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5,888 | Tenho um cisto hemorrágico no ovário direito que mede cm. Será que será preciso fazer cirurgia? | Repita a ultrassonografia em meses para reavaliar o cisto. Caso ele não regrida ou aumente de tamanho, provavelmente será necessário fazer cirurgia. Nesses casos, a videolaparoscopia é um procedimento menos agressivo e proporciona melhor recuperação. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008). | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962). | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
---
passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
---
passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962).
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passage: Em indivíduos com hemoperitônio clini-camente estáveis, a laparoscopia não está con-traindicada. Assim, pacientes com gestações ectópicas rotas ou ruptura de cistos ovarianos podem ser tratadas com essa abordagem. Em-bora a instabilidade da paciente fosse ante-riormente considerada uma contraindicação para cirurgia laparoscópica, muitos cirurgiões habilidosos consideram que conseguem acesso laparoscópico rápido e seguro ao abdome.
A obstrução intestinal concomitante e a distensão abdominal associada aumentam os riscos de lesão intestinal no acesso à cavidade abdominal. Nessas situações, o acesso via in-cisão abdominal é a melhor opção (p. 1.113). Ademais, é importante a descompressão gás-trica. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962).
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passage: Em indivíduos com hemoperitônio clini-camente estáveis, a laparoscopia não está con-traindicada. Assim, pacientes com gestações ectópicas rotas ou ruptura de cistos ovarianos podem ser tratadas com essa abordagem. Em-bora a instabilidade da paciente fosse ante-riormente considerada uma contraindicação para cirurgia laparoscópica, muitos cirurgiões habilidosos consideram que conseguem acesso laparoscópico rápido e seguro ao abdome.
A obstrução intestinal concomitante e a distensão abdominal associada aumentam os riscos de lesão intestinal no acesso à cavidade abdominal. Nessas situações, o acesso via in-cisão abdominal é a melhor opção (p. 1.113). Ademais, é importante a descompressão gás-trica.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais da laparoto-mia, o principal risco da cistectomia é sangra-mento extenso ou lesão do ovário que impli-que sua remoção. Ademais, é possível que haja perda de grau variável de reserva ovariana com a cistectomia. Se houver suspeita de câncer de ovário antes da cirurgia, as pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de esta-diamento cirúrgico, incluindo a necessidade de histerectomia, omentectomia ou retirada de ambos os ovários (Cap. 35, p. 868).
Muitas pacientes submetidas à cistecto-mia por patologia ovariana apresentam dor associada. Embora em muitos casos a cistec-tomia possa ser curativa, em outras ocasiões é possível que a dor persista a despeito do procedimento. Isso ocorre especialmente na-quelas com endometriose concomitante. As-sim, as pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de a cirurgia não resolver a dor crônica.
■ Preparação da pacienteNormalmente não há necessidade de antibio-ticoterapia pré-operatória. Se o estadiamento ovariano indicar a necessidade de histerecto-mia, pode-se administrar antibioticoterapia intraoperatória. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: • Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
• Nos casos de ATO, a indicação cirúrgica para drenagem e remo-ção de áreas desvitalizadas ocorre em cerca de 20% do total de 19Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018fator prognóstico da indicação cirúrgica. Observou-se entre 80 casos de ATO que, quando esse diâmetro é maior que 10 cm, a chance da necessidade de drenagem cirúrgica é de 80%, enquanto que, quando menor que 5 cm, foi próximo a zero.(23) Nos casos de rotura do ATO, a indicação cirúrgica é obrigatória.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962).
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passage: Em indivíduos com hemoperitônio clini-camente estáveis, a laparoscopia não está con-traindicada. Assim, pacientes com gestações ectópicas rotas ou ruptura de cistos ovarianos podem ser tratadas com essa abordagem. Em-bora a instabilidade da paciente fosse ante-riormente considerada uma contraindicação para cirurgia laparoscópica, muitos cirurgiões habilidosos consideram que conseguem acesso laparoscópico rápido e seguro ao abdome.
A obstrução intestinal concomitante e a distensão abdominal associada aumentam os riscos de lesão intestinal no acesso à cavidade abdominal. Nessas situações, o acesso via in-cisão abdominal é a melhor opção (p. 1.113). Ademais, é importante a descompressão gás-trica.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoAlém dos riscos cirúrgicos gerais da laparoto-mia, o principal risco da cistectomia é sangra-mento extenso ou lesão do ovário que impli-que sua remoção. Ademais, é possível que haja perda de grau variável de reserva ovariana com a cistectomia. Se houver suspeita de câncer de ovário antes da cirurgia, as pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de esta-diamento cirúrgico, incluindo a necessidade de histerectomia, omentectomia ou retirada de ambos os ovários (Cap. 35, p. 868).
Muitas pacientes submetidas à cistecto-mia por patologia ovariana apresentam dor associada. Embora em muitos casos a cistec-tomia possa ser curativa, em outras ocasiões é possível que a dor persista a despeito do procedimento. Isso ocorre especialmente na-quelas com endometriose concomitante. As-sim, as pacientes devem ser informadas sobre a possibilidade de a cirurgia não resolver a dor crônica.
■ Preparação da pacienteNormalmente não há necessidade de antibio-ticoterapia pré-operatória. Se o estadiamento ovariano indicar a necessidade de histerecto-mia, pode-se administrar antibioticoterapia intraoperatória.
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passage: É importante observar que as pacientes submetidas à ex-cisão de endometrioma podem apresentar redução da reserva ovariana (Almog, 2010; Ragni, 2006; Simigliana, 2003). Essa redução da reserva ovariana talvez seja problemática para fer-tilidade futura. Consequentemente, nas mulheres assintomáti-cas, com cistos pequenos e achados clássicos de endometrioma, a conduta expectante com acompanhamento vigilante é uma opção. Após o diagnóstico inicial, recomenda-se nova UTV em 6 a 12 semanas para excluir a possibilidade de cisto he-morrágico. Nas pacientes assintomáticas, os endometriomas poderão então ser acompanhados via ultrassonografia anual-mente, ou com intervalos menores a critério médico (Ameri-can College os Obstetricians and Gynecologists, 2007; Levine, 2010). Se houver indicação cirúrgica, a fim de reduzir a perda de função ovariana, os endometriomas devem ser removidos com o mínimo possível de tecido ovariano normal. Além disso, uma técnica que visa a reduzir dano ovariano é o uso limitado de eletrocoagulação. | Olá! Entendo sua preocupação com o cisto hemorrágico no ovário direito. É natural ficar um pouco ansiosa quando recebemos esse tipo de diagnóstico. Vamos conversar um pouco para entender melhor a situação e o que podemos esperar.
Pelo que você me diz, o cisto é hemorrágico, o que significa que houve algum sangramento dentro dele. Isso é relativamente comum e, na maioria das vezes, não representa um problema grave. A boa notícia é que cistos ovarianos simples e pequenos, como aparentemente é o seu caso, tendem a desaparecer sozinhos em alguns meses.
A conduta inicial, como a base teórica nos orienta, é o acompanhamento com exames de ultrassonografia seriados. Isso significa que vamos monitorar o cisto ao longo de um período, geralmente de 1 a 4 meses, para ver se ele diminui ou desaparece. Muitos cistos com menos de 5 cm somem nesse período.
A cirurgia é considerada apenas em casos específicos, como quando o cisto persiste por muito tempo, continua crescendo, ou apresenta características suspeitas na ultrassonografia, como septações ou ecos internos. A base teórica também reforça que, se a cirurgia for necessária, a laparoscopia é o método preferível, pois permite a remoção do cisto (cistectomia ovariana) preservando o tecido ovariano saudável, o que é muito importante para a sua saúde reprodutiva futura.
Portanto, neste momento, o mais provável é que não seja necessário fazer cirurgia. Vamos acompanhar o cisto com ultrassonografias regulares e, dependendo da evolução, decidiremos juntos o melhor caminho a seguir. Se durante esse período você sentir alguma dor forte, febre, náuseas ou vômitos, entre em contato imediatamente, pois esses podem ser sinais de complicação.
Lembre-se que estou aqui para te dar todo o suporte necessário e esclarecer qualquer dúvida que você possa ter ao longo desse processo. O acompanhamento regular é fundamental para garantir que você receba o melhor tratamento possível. Fique tranquila, vamos monitorar tudo de perto e tomar as decisões certas para a sua saúde. |
1,672 | Qual especialista devo procurar para tratar a neuralgia do pudendo? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O seu médico ginecologista pode ajudar no diagnóstico, solicitar os exames necessários e iniciar o tratamento. A fisioterapia pode ser benéfica no tratamento. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas; agende sua consulta. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A). | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Hoffman_25.indd 671 03/10/13 17:[email protected] teste de estimulação. Desses indivíduos, 83 e 85% obtive-ram sucesso terapêutico, respectivamente, aos 12 e 24 meses de seguimento (Wexner, 2010). Definiu-se como sucesso terapêu-tico redução igual ou superior a 50% no número de episódios semanais de incontinência na linha de base, após 12 meses.
Estimulação do nervo pudendo e do nervo tibial. O nervo ti-bial posterior contém fibras dos nervos sacros. A estimulação de suas fibras periféricas que chegam ao tornozelo é transmitida aos nervos sacros e reflexivamente fazem modulação neuroló-gica dos esfincteres retal e anal (Shafik, 2003).
O nervo pudendo inerva os músculos do soalho pélvico e os esfincteres uretral e anal.
Em ambas as modalidades, com a estimulação de cada nervo, pretende-se melhorar as funções pélvicas alteradas, in-cluindo IF (Spinelli, 2005). Entretanto, há poucos dados acer-ca de indicações clínicas, segurança e eficácia dessas modalida-des para IF . | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Hoffman_25.indd 671 03/10/13 17:[email protected] teste de estimulação. Desses indivíduos, 83 e 85% obtive-ram sucesso terapêutico, respectivamente, aos 12 e 24 meses de seguimento (Wexner, 2010). Definiu-se como sucesso terapêu-tico redução igual ou superior a 50% no número de episódios semanais de incontinência na linha de base, após 12 meses.
Estimulação do nervo pudendo e do nervo tibial. O nervo ti-bial posterior contém fibras dos nervos sacros. A estimulação de suas fibras periféricas que chegam ao tornozelo é transmitida aos nervos sacros e reflexivamente fazem modulação neuroló-gica dos esfincteres retal e anal (Shafik, 2003).
O nervo pudendo inerva os músculos do soalho pélvico e os esfincteres uretral e anal.
Em ambas as modalidades, com a estimulação de cada nervo, pretende-se melhorar as funções pélvicas alteradas, in-cluindo IF (Spinelli, 2005). Entretanto, há poucos dados acer-ca de indicações clínicas, segurança e eficácia dessas modalida-des para IF .
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Hoffman_25.indd 671 03/10/13 17:[email protected] teste de estimulação. Desses indivíduos, 83 e 85% obtive-ram sucesso terapêutico, respectivamente, aos 12 e 24 meses de seguimento (Wexner, 2010). Definiu-se como sucesso terapêu-tico redução igual ou superior a 50% no número de episódios semanais de incontinência na linha de base, após 12 meses.
Estimulação do nervo pudendo e do nervo tibial. O nervo ti-bial posterior contém fibras dos nervos sacros. A estimulação de suas fibras periféricas que chegam ao tornozelo é transmitida aos nervos sacros e reflexivamente fazem modulação neuroló-gica dos esfincteres retal e anal (Shafik, 2003).
O nervo pudendo inerva os músculos do soalho pélvico e os esfincteres uretral e anal.
Em ambas as modalidades, com a estimulação de cada nervo, pretende-se melhorar as funções pélvicas alteradas, in-cluindo IF (Spinelli, 2005). Entretanto, há poucos dados acer-ca de indicações clínicas, segurança e eficácia dessas modalida-des para IF .
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: Além da distribuição sensitiva extensa, o nervo pudendo é responsável pela inervação motora do músculo do esfincter anal externo e por boa parte do diafragma pélvico, incluin-do o levantador do ânus (Stav, 2009). Os problemas no nervo pudendo podem causar perda de função motora no esfincter anal externo e, consequentemente, incontinência fecal. Em um trabalho com pacientes investigados por incontinência fecal, 56% apresentaram neuropatia do pudendo. Em 67% desses pacientes, a neuropatia era unilateral (Gooneratne, 2007). A incontinência fecal será discutida em detalhes no Capítulo 25 (p. 659).
Diagnóstico e tratamentoO diagnóstico de neuralgia do pudendo é clínico, e não há exame isolado, ou combinação de exames, que seja patogno-mônico para o quadro. Isto posto, a suspeita clínica pode ser corroborada por exames objetivos. Esses exames neurofisiológi-cos, como latência motora e eletromiografia (EMG) do nervo pudendo, são descritos no Capítulo 25 (p. 668). Raramente, TC ou RM serão esclarecedoras, embora possam ser solicitadas para excluir outra patologia.
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passage: ■ Neuralgia do pudendoFisiopatologiaDefine-se neuralgia como dor aguda, intensa e lancinante que acompanha o curso do nervo afetado. A compressão do nervo pudendo pode causar esse tipo de dor na região do períneo. A neuralgia do pudendo é rara, geralmente ocorre após os 30 anos de idade, e é caracterizada por dor na distribuição sensiti-va do nervo pudendo. Os três ramos desse nervo são os nervos perineais, anais inferiores e dorsal do clitóris (Fig. 38-28, p. 944). Assim, a dor envolve vagina, vulva, monte púbico, cli-tóris, grandes lábios, períneo, nádegas, face interna da coxa ou região anorretal e frequentemente é unilateral. Nos indivíduos afetados, a alodinia e a hiperestesia podem chegar a ser inca-pacitantes. A dor frequentemente se agrava ao sentar e alivia ETIOLOGIAS NEUROLÓGICASBandafibrosaTecido deancoragemNervoBainha posterior do retoBainha anterior do retoCamada de gorduraPressão intra-abdominalMúsculo retoMembrana fibrosaFIGURA 11-14 Representação esquemática da compressão de ramos cutâneos anteriores dos nervos intercostais. O nervo é comprimido en-quanto cruza o músculo reto abdominal dentro de uma bainha fibrosa. (Redesenhada a partir de Greenbaum, 1994, com permissão.)Hoffman_11.indd 327 03/10/13 16:[email protected] pé ou sentada no vaso sanitário e pode aumentar ao longo do dia.
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passage: O tratamento pode ser feito com fisioterapia; terapias comportamentais; medicamentos como gabapentina ou anti-depressivos tricíclicos; bloqueio do nervo pudendo, com ou sem corticosteroide associado; e descompressão cirúrgica do nervo. Finalmente, demonstrou-se que a estimulação do nervo pudendo produz efeitos benéficos em casos com disfunção e dor no soalho pélvico (Carmel, 2010; Spinelli, 2005). Contu-do, há poucos dados acerca desta modalidade de tratamento.
■ Síndrome do piriformeFisiopatologiaA compressão do nervo isquiático pelo músculo piriforme pode causar dor nas regiões lombar inferior ou da nádega, na distri-buição do nervo isquiático (Broadhurst, 2004; Fishman, 2002). T rata-se da síndrome do piriforme. Nos mecanismos propostos para explicar a compressão constam contratura ou espasmo do músculo piriforme causada por trauma, uso excessivo com hi-pertrofia e variações congênitas nas quais o nervo isquiático ou seus ramos passam por meio deste músculo (Hopayian, 2010).
Apesar de ter sido descrita há mais de 60 anos, ainda há controvérsia quanto a sua existência como uma verdadeira entidade clínica. Isto posto, Fishman e colaboradores (2002) estimaram que a síndrome do piriforme seja responsável por 6 a 8% dos casos de lombalgia inferior e dor ciática anualmente nos EUA.
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passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Hoffman_25.indd 671 03/10/13 17:[email protected] teste de estimulação. Desses indivíduos, 83 e 85% obtive-ram sucesso terapêutico, respectivamente, aos 12 e 24 meses de seguimento (Wexner, 2010). Definiu-se como sucesso terapêu-tico redução igual ou superior a 50% no número de episódios semanais de incontinência na linha de base, após 12 meses.
Estimulação do nervo pudendo e do nervo tibial. O nervo ti-bial posterior contém fibras dos nervos sacros. A estimulação de suas fibras periféricas que chegam ao tornozelo é transmitida aos nervos sacros e reflexivamente fazem modulação neuroló-gica dos esfincteres retal e anal (Shafik, 2003).
O nervo pudendo inerva os músculos do soalho pélvico e os esfincteres uretral e anal.
Em ambas as modalidades, com a estimulação de cada nervo, pretende-se melhorar as funções pélvicas alteradas, in-cluindo IF (Spinelli, 2005). Entretanto, há poucos dados acer-ca de indicações clínicas, segurança e eficácia dessas modalida-des para IF .
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Correlação clínica. A coleta de amostras dos linfonodos ingui-nais superficiais e, algumas vezes, dos profundos faz parte da vulvectomia radical (Seção 44-29, p. 1.343). É essencial que o cirurgião tenha familiaridade com a anatomia circundante.
InervaçãoInervação somática. Ramos do nervo pudendo – nervos anal inferior, perineal e dorsal do clitóris – fornecem a inervação sensitiva e motora para o períneo (Fig. 38-28). O nervo pu-dendo é ramo do plexo sacral, sendo formado pelos ramos anteriores da segunda à quarta raiz nervosa sacral (Fig. 38-6). Seu curso e distribuição são similares aos da artéria pudenda interna.
Correlação clínica. O bloqueio do nervo pudendo pode ser realizado por via transvaginal ou por via transglútea, com in-filtração de anestésico local em posição imediatamente medial e inferior à espinha isquiática. É importante ressaltar que a inje-ção inadvertida de anestésico local nos vasos pudendos internos pode levar a convulsão e outras complicações (Cap. 40, p. 981). | Olá! Entendo sua preocupação em relação à neuralgia do pudendo. É uma condição que pode ser bastante incômoda e impactar significativamente a qualidade de vida. Para tratar a neuralgia do pudendo, o ideal é procurar um especialista com experiência em dor pélvica crônica e disfunções do assoalho pélvico.
Dependendo da sua região e da disponibilidade de profissionais, algumas opções de especialistas podem ser adequadas:
* **Ginecologista com especialização em dor pélvica:** Alguns ginecologistas possuem um interesse e treinamento aprofundado em dor pélvica crônica, incluindo a neuralgia do pudendo. Eles podem ajudar a descartar outras causas ginecológicas para a dor e podem ter experiência no manejo da neuralgia.
* **Urologista com especialização em dor pélvica:** Assim como os ginecologistas, alguns urologistas também se especializam em dor pélvica crônica, tanto em homens quanto em mulheres. Eles podem avaliar e tratar problemas relacionados à bexiga e ao trato urinário que podem estar associados à neuralgia do pudendo.
* **Coloproctologista:** Considerando que o nervo pudendo também inerva o esfíncter anal externo e que a disfunção desse nervo pode levar à incontinência fecal (como mencionado no texto que você me forneceu), um coloproctologista pode ser útil, especialmente se você estiver experimentando problemas intestinais associados à dor.
* **Fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico:** A fisioterapia especializada no assoalho pélvico é fundamental no tratamento da neuralgia do pudendo. Um fisioterapeuta especializado pode ajudar a relaxar os músculos do assoalho pélvico, melhorar a função nervosa e aliviar a dor.
* **Neurologista:** Embora a neuralgia do pudendo não seja primariamente uma condição neurológica, um neurologista pode ser consultado para ajudar no diagnóstico diferencial e para descartar outras causas neurológicas para a dor. Ele também pode auxiliar no manejo da dor neuropática.
* **Especialista em dor:** Médicos especializados em dor, como algologistas ou anestesiologistas com experiência em dor crônica, também podem ser uma opção. Eles podem oferecer opções de tratamento para a dor, como bloqueios nervosos ou medicamentos para dor neuropática.
É importante ressaltar que o diagnóstico da neuralgia do pudendo é clínico, ou seja, é baseado na sua história e nos seus sintomas. Exames como a eletromiografia podem ajudar a confirmar o diagnóstico, mas não são definitivos.
Minha recomendação é que você procure um especialista com experiência em dor pélvica crônica e que tenha uma abordagem multidisciplinar, ou seja, que trabalhe em conjunto com outros profissionais, |
26,961 | Tive hoje um sangramento e estou com semanas de gravidez. Isso é normal? | Não é normal. Você deve ir ao pronto-socorro obstétrico para ser avaliada. Pode ser o início da dilatação, mas também pode ser algo grave, como o descolamento prematuro da placenta, por exemplo. | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora. | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida. | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: . 6. É possível ter menstruação durante a gravidez? A menstruação no início da gravidez é muito comum e pode acontecer nos três primeiros meses. Também é chamada de sangramento de escape, pois os hormônios femininos estão habituados a trabalhar para que ocorra a menstruação, e mesmo estando grávida, por vezes acontece o sangramento, fazendo com que a mulher só descubra mais tarde a gravidez. Outras causas que podem causar sangramento na gravidez são: Adesão do óvulo fertilizado à parede do útero; Relações sexuais mais intensas; Realização de ultrassom transvaginal ou exame de toque; Em casos de reprodução assistida; Uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina ou a aspirina; Presença de miomas ou pólipos; Infecção na vagina ou no colo do útero; Início do trabalho de parto se a gravidez tiver mais que 37 semanas. Se o sangramento acontecer por uma destas causas, é possível que o médico recomende repouso por alguns dias e que a mulher evite ter relações sexuais até o sangramento passar. Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7 | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: . 6. É possível ter menstruação durante a gravidez? A menstruação no início da gravidez é muito comum e pode acontecer nos três primeiros meses. Também é chamada de sangramento de escape, pois os hormônios femininos estão habituados a trabalhar para que ocorra a menstruação, e mesmo estando grávida, por vezes acontece o sangramento, fazendo com que a mulher só descubra mais tarde a gravidez. Outras causas que podem causar sangramento na gravidez são: Adesão do óvulo fertilizado à parede do útero; Relações sexuais mais intensas; Realização de ultrassom transvaginal ou exame de toque; Em casos de reprodução assistida; Uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina ou a aspirina; Presença de miomas ou pólipos; Infecção na vagina ou no colo do útero; Início do trabalho de parto se a gravidez tiver mais que 37 semanas. Se o sangramento acontecer por uma destas causas, é possível que o médico recomende repouso por alguns dias e que a mulher evite ter relações sexuais até o sangramento passar. Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: . 6. É possível ter menstruação durante a gravidez? A menstruação no início da gravidez é muito comum e pode acontecer nos três primeiros meses. Também é chamada de sangramento de escape, pois os hormônios femininos estão habituados a trabalhar para que ocorra a menstruação, e mesmo estando grávida, por vezes acontece o sangramento, fazendo com que a mulher só descubra mais tarde a gravidez. Outras causas que podem causar sangramento na gravidez são: Adesão do óvulo fertilizado à parede do útero; Relações sexuais mais intensas; Realização de ultrassom transvaginal ou exame de toque; Em casos de reprodução assistida; Uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina ou a aspirina; Presença de miomas ou pólipos; Infecção na vagina ou no colo do útero; Início do trabalho de parto se a gravidez tiver mais que 37 semanas. Se o sangramento acontecer por uma destas causas, é possível que o médico recomende repouso por alguns dias e que a mulher evite ter relações sexuais até o sangramento passar. Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Isso porque cerca de 10 a 14 dias após a fecundação, o embrião se implanta no útero, e por isso pode ocorrer a saída de um pequeno sangramento de nidação ou corrimento rosado que desaparece em até 3 dias. Entenda o que é sangramento de nidação. Caso a mulher esteja grávida e tenha sangramento intenso semelhante à menstruação, pode ser sinal de complicações como descolamento ovular ou da placenta, gravidez ectópica ou abortamento espontâneo. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: . 6. É possível ter menstruação durante a gravidez? A menstruação no início da gravidez é muito comum e pode acontecer nos três primeiros meses. Também é chamada de sangramento de escape, pois os hormônios femininos estão habituados a trabalhar para que ocorra a menstruação, e mesmo estando grávida, por vezes acontece o sangramento, fazendo com que a mulher só descubra mais tarde a gravidez. Outras causas que podem causar sangramento na gravidez são: Adesão do óvulo fertilizado à parede do útero; Relações sexuais mais intensas; Realização de ultrassom transvaginal ou exame de toque; Em casos de reprodução assistida; Uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina ou a aspirina; Presença de miomas ou pólipos; Infecção na vagina ou no colo do útero; Início do trabalho de parto se a gravidez tiver mais que 37 semanas. Se o sangramento acontecer por uma destas causas, é possível que o médico recomende repouso por alguns dias e que a mulher evite ter relações sexuais até o sangramento passar. Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Isso porque cerca de 10 a 14 dias após a fecundação, o embrião se implanta no útero, e por isso pode ocorrer a saída de um pequeno sangramento de nidação ou corrimento rosado que desaparece em até 3 dias. Entenda o que é sangramento de nidação. Caso a mulher esteja grávida e tenha sangramento intenso semelhante à menstruação, pode ser sinal de complicações como descolamento ovular ou da placenta, gravidez ectópica ou abortamento espontâneo. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Na maior parte das vezes um pequeno sangramento que acontece esporadicamente em qualquer fase da gravidez não é grave e não coloca a vida da mãe e do bebê em risco, no entanto deve-se ir imediatamente ao hospital quando houver: Sangramento frequente, sendo preciso utilizar mais que um protetor diário de calcinha por dia; Perda de sangue vermelho vivo em qualquer fase da gravidez; Sangramento com ou sem coágulos e forte dor abdominal; Sangramento, perda de líquido e febre. Nos últimos 3 meses de gravidez, é frequente que a mulher apresente sangramento após o contato íntimo, uma vez que o canal de parto se torna mais sensível, sangrando com facilidade. Neste caso a mulher só deve ir ao hospital se o sangramento continuar por mais de 1 hora.
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passage: Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? “Tomei a pílula do dia seguinte e tive sangramento uma semana depois. Isso é normal? Por que ocorre?” Algumas mulheres podem ter pequenos sangramentos e/ou irregularidade menstrual após tomar a pílula do dia seguinte e isso acontece porque a pílula contém hormônios em doses altas, que podem afetar a descamação do endométrio. O sangramento pode acontecer dentro do primeiro mês após o uso da pílula do dia seguinte e pode ser considerado normal em alguns casos. No entanto, este sangramento não exclui a possibilidade de uma gravidez, sendo esperado que a menstruação venha próximo do período correto ou com até uma semana de atraso. O sangramento após o uso da pílula normalmente melhora em menos de uma semana. No entanto, caso você apresente sangramento persistente ou intenso após o uso da pílula do dia seguinte, o ideal é consultar um ginecologista para uma avaliação. Sangramento após o uso da pílula do dia seguinte aumenta a sua eficácia? A eficácia da pílula do dia seguinte independe da presença ou ausência de sangramento. No entanto, se sua menstruação atrasar por mais de uma semana da data esperada após tomar a pílula, o ideal é consultar um médico, que pode indicar exames para confirmar se está grávida.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: . 6. É possível ter menstruação durante a gravidez? A menstruação no início da gravidez é muito comum e pode acontecer nos três primeiros meses. Também é chamada de sangramento de escape, pois os hormônios femininos estão habituados a trabalhar para que ocorra a menstruação, e mesmo estando grávida, por vezes acontece o sangramento, fazendo com que a mulher só descubra mais tarde a gravidez. Outras causas que podem causar sangramento na gravidez são: Adesão do óvulo fertilizado à parede do útero; Relações sexuais mais intensas; Realização de ultrassom transvaginal ou exame de toque; Em casos de reprodução assistida; Uso de medicamentos anticoagulantes, como a heparina ou a aspirina; Presença de miomas ou pólipos; Infecção na vagina ou no colo do útero; Início do trabalho de parto se a gravidez tiver mais que 37 semanas. Se o sangramento acontecer por uma destas causas, é possível que o médico recomende repouso por alguns dias e que a mulher evite ter relações sexuais até o sangramento passar. Em algumas mulheres, principalmente quando o volume de sangue é muito grande ou acompanhado de cólicas, pode-se tratar de um aborto espontâneo, devendo ser tratado com urgência. Saiba como identificar quando o sangramento na gravidez é grave. 7
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Isso porque cerca de 10 a 14 dias após a fecundação, o embrião se implanta no útero, e por isso pode ocorrer a saída de um pequeno sangramento de nidação ou corrimento rosado que desaparece em até 3 dias. Entenda o que é sangramento de nidação. Caso a mulher esteja grávida e tenha sangramento intenso semelhante à menstruação, pode ser sinal de complicações como descolamento ovular ou da placenta, gravidez ectópica ou abortamento espontâneo. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape? “Falta quase uma semana para a menstruação vir e hoje cedo tive um pequeno sangramento. Estou preocupada se posso estar grávida. Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape?” Não é possível diferenciar com certeza o sangramento da nidação e do escape. Embora o sangramento da nidação seja caracteristicamente pequeno ou conhecido como “spotting”, o sangramento de escape pode ser semelhante em alguns casos. Qualquer sangramento vaginal fora do período menstrual pode ser chamado de escape, inclusive o sangramento da nidação, que é específico do começo da gravidez. Este sangramento corresponde à implantação do óvulo fecundado e, na maioria dos casos, é pequeno. Entenda melhor como é o sangramento de nidação. Além da nidação, o sangramento de escape pode ser causado por: Uso de contraceptivos hormonais; Adenomiose; Miomas ou pólipos uterinos; Inflamação no colo do útero; Infecções sexualmente transmissíveis; Câncer de colo uterino ou endométrio, embora raro. Por isso, para saber a causa do seu sangramento, o ideal é consultar um ginecologista. Especialmente se você notar um atraso menstrual maior que 7 dias, o médico pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | Olá! Entendo sua preocupação com o sangramento durante a gravidez. É compreensível que você esteja um pouco assustada, mas vamos conversar sobre isso para entender melhor o que pode estar acontecendo e o que devemos fazer.
Primeiramente, é importante ter em mente que sangramentos na gravidez, em qualquer fase, não são considerados normais. Embora muitas vezes não indiquem um problema grave, é fundamental que você procure atendimento médico o mais rápido possível para investigar a causa desse sangramento.
Existem diversas razões para um sangramento no início da gravidez. Algumas delas podem ser relativamente benignas, como o sangramento de implantação, que acontece quando o embrião se fixa na parede do útero. No entanto, sangramentos também podem ser sinais de condições que necessitam de atenção, como ameaça de aborto, gravidez ectópica (quando o embrião se desenvolve fora do útero) ou outras complicações.
Considerando que você está grávida e teve um sangramento, a prioridade agora é descartar qualquer risco para você e para o bebê. Por isso, o ideal é que você entre em contato com seu obstetra ou procure um serviço de emergência o quanto antes.
Enquanto espera para ser atendida, procure repousar e evitar qualquer tipo de esforço físico. Isso pode ajudar a diminuir o sangramento e evitar complicações. Anote a cor, a quantidade e a presença de cólicas ou outros sintomas que você esteja sentindo, pois essas informações serão importantes para o médico.
Na consulta, o médico irá te examinar, provavelmente solicitará um ultrassom para verificar a vitalidade do bebê e descartar outras causas para o sangramento. Dependendo do resultado, ele poderá te orientar sobre o tratamento mais adequado e os cuidados que você deverá tomar.
Lembre-se que, na maioria das vezes, sangramentos no início da gravidez não significam que algo grave está acontecendo, mas é fundamental investigar a causa para garantir a sua saúde e a do seu bebê. Não hesite em procurar ajuda médica e siga as orientações do seu obstetra. Estou aqui para te apoiar e tirar qualquer dúvida que você possa ter ao longo desse processo. |
7,368 | Tenho anos. É normal ter HPV no pênis mesmo sendo virgem? Também notei que no corpo do pênis existem pequenas bolinhas, e algumas delas estão começando a ter pelos. Isso é normal? | Bom dia! A chance de ocorrer lesões causadas pelo HPV na genitália de pessoas virgens é extremamente baixa. Provavelmente se trata de outro tipo de lesão, e as bolinhas descritas com pelos devem ser folículos pilosos. Um diagnóstico preciso, todavia, só pode ser feito após um exame físico adequado pelo seu urologista. Um abraço! | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992). | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993). | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
---
passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital. | passage: Início pré-puberalVolume testicular < 5 cm3MicropênisCriptorquidismoAnosmia (síndrome de Kallmann)Escroto hipopigmentadoAusência de rugas escrotaisGinecomastiaProporções eunucoidesDiminuição da pilificação corporalVoz agudaDiminuição de libido e disfunção erétil••••••••••••••Diminuição da massa óssea e da massa muscularDefeitos nos campos visuais (em casos de massas selares)Próstata pequenaInício pós-puberal*Diminuição de libido e disfunção erétilDiminuição das ereções espontâneasDiminuição do volume testicularGinecomastiaFogachosDiminuição da massa óssea e da massa muscularPerda de altura ou fratura aos mínimos traumatismos (devido à osteoporose)Diminuição da pilificação axilar e pubianaDiminuição da frequência de barbear-seGalactorreia (se houver um prolactinoma; rara)Defeitos nos campos visuais (se houver um tumor grande na região selar)Diminuição da massa muscularDiminuição da energia e da motivação*Nestes pacientes são normais as proporções esqueléticas, o tamanho do pênis, a voz e o volume prostático. Adaptado deBasaria, 2014.2Figura 47.1 Fácies hipogonádica clássica, com escassez de pelos e rugas finas nos cantos da boca e dos olhos.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida | Olá! Entendo sua preocupação e é muito bom que você esteja atento à sua saúde. Vamos conversar sobre suas dúvidas com calma.
Primeiramente, sobre o HPV, é importante esclarecer que a transmissão não acontece exclusivamente por meio da relação sexual com penetração. O HPV, ou Papilomavírus Humano, é transmitido principalmente pelo contato pele a pele. Isso significa que mesmo sem ter tido relações sexuais com penetração, é possível contrair o vírus através de outras formas de contato íntimo. Em alguns casos raros, a transmissão pode ocorrer por meio de fômites, como toalhas ou roupas íntimas contaminadas, mas essa forma é menos comum. Portanto, mesmo sendo virgem, a possibilidade de ter HPV não está totalmente descartada.
Agora, sobre as pequenas bolinhas no corpo do pênis com pelos, o mais provável é que sejam glândulas sebáceas. Essas glândulas são responsáveis por produzir sebo, uma substância oleosa que ajuda a manter a pele hidratada e protegida. É comum que elas se tornem mais evidentes durante a puberdade e na vida adulta, e a presença de pelos próximos a elas é normal, já que os folículos pilosos também estão associados a glândulas sebáceas.
No entanto, como médico, não posso dar um diagnóstico definitivo sem te examinar pessoalmente. As lesões causadas pelo HPV, por exemplo, podem variar em aparência, e existem outras condições que podem se manifestar como bolinhas ou lesões na região genital.
Portanto, minha recomendação é que você procure um médico urologista ou dermatologista para uma avaliação completa. Eles poderão examinar as lesões de perto, identificar a causa precisa e indicar o tratamento mais adequado, caso seja necessário. Não se preocupe, muitas vezes essas lesões são benignas e não representam nenhum risco à saúde.
É importante lembrar que a prevenção é fundamental. O uso de preservativo em todas as relações sexuais (mesmo as sem penetração) ajuda a reduzir o risco de transmissão do HPV e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, a vacinação contra o HPV é uma forma eficaz de prevenção, especialmente para jovens e adolescentes. Converse com seu médico sobre a possibilidade de se vacinar.
Fique tranquilo, agende uma consulta e siga as orientações do especialista. Cuidar da sua saúde é um ato de responsabilidade e amor próprio. |
18,750 | Realizo o beta hCG todos os meses e meu resultado é inferior. Tomo anticoncepcional e tive relação durante a menstruação. Meu exame mensal, dias após a relação, foi negativo. É possível que eu esteja grávida? | Não entendo por que fazer exames mensalmente, considerando que você diz utilizar corretamente o anticoncepcional. Você não deve estar grávida, não é mesmo? | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. | passage: Resultado de Beta-hCG inferior a 2,0 é positivo? “O meu resultado de beta hCG deu inferior a 2,0. Gostaria de saber se é um resultado positivo e se posso estar grávida. Obrigada!” Resultados de beta hCG inferiores a 2,0 mlU/ml indicam que o exame deu negativo e, por isso, é muito provável que não esteja grávida. Porém, é importante lembrar que os valores de referência podem variar de laboratório para laboratório, e de acordo com fatores individuais. Em geral, valores de beta hCG entre 0 e 25 mlU/ml indicam resultado negativo. Porém, mulheres que estão na 1º ou 2º semana de gestação podem apresentar valores menores que 25. Por isso, se o exame deu negativo, é indicado aguardar mais 10 a 15 dias. Se a menstruação continuar atrasada, recomenda-se repetir o exame.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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passage: . 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos. Além disso, algumas condições também podem levar ao resultado do beta hCG positivo, como câncer de ovário, testículo ou bexiga, gravidez ectópica, aborto espontâneo e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Teste de gravidez falso positivo: 5 causas (e como evitar) tuasaude.com/teste-de-gravidez-pode-dar-falso-positivo | Olá! Entendo sua preocupação e vou te explicar com calma. Se você toma anticoncepcional corretamente todos os dias e o resultado do seu beta hCG é consistentemente inferior a 2,0 mUI/mL, mesmo após ter relação durante a menstruação, a probabilidade de você estar grávida é extremamente baixa.
O anticoncepcional, quando usado corretamente, é um método contraceptivo muito eficaz, justamente porque ele impede a ovulação e dificulta a implantação do óvulo, caso ocorra a fecundação. O beta hCG é um hormônio produzido pelo corpo da mulher quando há uma gravidez em desenvolvimento. Níveis inferiores a 2,0 mUI/mL geralmente indicam que não há gravidez, como a própria explicação do exame aponta.
É importante considerar que, apesar da eficácia do anticoncepcional, nenhum método é 100% infalível. No entanto, com o uso correto e resultados negativos consistentes no beta hCG, a chance de gravidez é mínima. Relações sexuais durante a menstruação também reduzem as chances de gravidez, embora não as eliminem completamente.
Se você está tomando o anticoncepcional de forma correta, sem esquecimentos, e o resultado do exame foi negativo dias após a relação, é muito improvável que esteja grávida. A consistência dos resultados negativos mensais reforça essa conclusão.
Mesmo assim, para sua tranquilidade, sugiro que continue tomando o anticoncepcional conforme a prescrição médica. Caso sinta sintomas diferentes ou tenha alguma alteração no ciclo menstrual, como atraso significativo mesmo com o uso contínuo da pílula, procure seu ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Ele poderá te examinar e solicitar outros exames, se necessário, para descartar qualquer outra possibilidade e te deixar mais segura. O mais importante é que você se sinta confiante e bem informada sobre sua saúde. |
11,519 | Quantos dias poderei fazer sexo após o tratamento e cura da gonorreia? | Olá, a gonorreia pode vir acompanhada da clamídia. O ideal é tratar essas duas infecções com dois tipos diferentes de antibióticos. A gonorreia e a clamídia são infecções sexualmente transmissíveis. Lembre-se de tratar seus parceiros sexuais. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Proteja-se e use preservativos sempre que for exposto. Com a gonorreia e a clamídia, você poderá contrair mais infecções. Essas infecções estão associadas a sequelas como infertilidade, dor, aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico e artrite. Faça o tratamento correto e converse com o seu médico. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: Outra questão a ser abordada já na internação hospitalar é a retomada da atividade sexual. Embora não hajaorientações cientificamente embasadas sobre o tema, é senso comum que, após 2 semanas pós-parto, pode-sereassumir a atividade sexual conforme o desejo e o conforto do casal. De qualquer maneira, a mulher deve serorientada sobre eventuais dificuldades no ato sexual. Além de sensações dolorosas relacionadas ao processo decicatrização da episiotomia ou de eventuais lacerações de trajeto, o estado de hipoestrogenismo característico dopós-parto está associado a um epitélio vaginal fino e à lubrificação vaginal reduzida.
Diferentemente de alguns países como os EUA, onde uma lei federal estabelece aproximadamente 48 h deinternação para mulheres com parto vaginal não complicado e 96 h pós-cesariana, não há regulamentaçãosemelhante no Brasil. A OMS recomenda que a puérpera e seu bebê devam permanecer internados por pelomenos 24 h. De qualquer maneira, esses prazos mostram-se razoáveis e servem de orientação para a maioriados casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72 h de pós-parto em nosso meio. Períodosmaiores ou menores de internação podem ser adotados em situações específicas. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: Outra questão a ser abordada já na internação hospitalar é a retomada da atividade sexual. Embora não hajaorientações cientificamente embasadas sobre o tema, é senso comum que, após 2 semanas pós-parto, pode-sereassumir a atividade sexual conforme o desejo e o conforto do casal. De qualquer maneira, a mulher deve serorientada sobre eventuais dificuldades no ato sexual. Além de sensações dolorosas relacionadas ao processo decicatrização da episiotomia ou de eventuais lacerações de trajeto, o estado de hipoestrogenismo característico dopós-parto está associado a um epitélio vaginal fino e à lubrificação vaginal reduzida.
Diferentemente de alguns países como os EUA, onde uma lei federal estabelece aproximadamente 48 h deinternação para mulheres com parto vaginal não complicado e 96 h pós-cesariana, não há regulamentaçãosemelhante no Brasil. A OMS recomenda que a puérpera e seu bebê devam permanecer internados por pelomenos 24 h. De qualquer maneira, esses prazos mostram-se razoáveis e servem de orientação para a maioriados casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72 h de pós-parto em nosso meio. Períodosmaiores ou menores de internação podem ser adotados em situações específicas.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: Outra questão a ser abordada já na internação hospitalar é a retomada da atividade sexual. Embora não hajaorientações cientificamente embasadas sobre o tema, é senso comum que, após 2 semanas pós-parto, pode-sereassumir a atividade sexual conforme o desejo e o conforto do casal. De qualquer maneira, a mulher deve serorientada sobre eventuais dificuldades no ato sexual. Além de sensações dolorosas relacionadas ao processo decicatrização da episiotomia ou de eventuais lacerações de trajeto, o estado de hipoestrogenismo característico dopós-parto está associado a um epitélio vaginal fino e à lubrificação vaginal reduzida.
Diferentemente de alguns países como os EUA, onde uma lei federal estabelece aproximadamente 48 h deinternação para mulheres com parto vaginal não complicado e 96 h pós-cesariana, não há regulamentaçãosemelhante no Brasil. A OMS recomenda que a puérpera e seu bebê devam permanecer internados por pelomenos 24 h. De qualquer maneira, esses prazos mostram-se razoáveis e servem de orientação para a maioriados casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72 h de pós-parto em nosso meio. Períodosmaiores ou menores de internação podem ser adotados em situações específicas.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
---
passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
---
passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
---
passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
---
passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
---
passage: Outra questão a ser abordada já na internação hospitalar é a retomada da atividade sexual. Embora não hajaorientações cientificamente embasadas sobre o tema, é senso comum que, após 2 semanas pós-parto, pode-sereassumir a atividade sexual conforme o desejo e o conforto do casal. De qualquer maneira, a mulher deve serorientada sobre eventuais dificuldades no ato sexual. Além de sensações dolorosas relacionadas ao processo decicatrização da episiotomia ou de eventuais lacerações de trajeto, o estado de hipoestrogenismo característico dopós-parto está associado a um epitélio vaginal fino e à lubrificação vaginal reduzida.
Diferentemente de alguns países como os EUA, onde uma lei federal estabelece aproximadamente 48 h deinternação para mulheres com parto vaginal não complicado e 96 h pós-cesariana, não há regulamentaçãosemelhante no Brasil. A OMS recomenda que a puérpera e seu bebê devam permanecer internados por pelomenos 24 h. De qualquer maneira, esses prazos mostram-se razoáveis e servem de orientação para a maioriados casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72 h de pós-parto em nosso meio. Períodosmaiores ou menores de internação podem ser adotados em situações específicas.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional. | passage: Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha.
FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha.
FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita.
FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita.
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passage: Quando se pode retornar à atividade sexual? Este é um questionamento frequente por parte dos pacientes que não querem usar preservativos, e os pro/f_i ssionais de saúde tendem a só “liberar” o retorno das atividades sexuais após a negativação ou a redução em quatro títulos da sorologia, valores que podem demorar meses para ser alcançados. Na prática clínica, sabe-se da impraticabilidade dessa orientação. Considera-se que o retorno à atividade sexual só deva ocorrer após a regressão das lesões cutaneomucosas, o que,por expe-riência, dá-se, na maioria dos casos, de duas a três semanas depois de completado o tratamento. Todavia deve-se enfatizar e orientar o uso do preservativo masculino ou feminino, em todas as relações sexuais, mesmo após a regressão dos sinais clínicos.
Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAs atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-operatório. Contu-do, as relações sexuais devem ser evitadas no mínimo durante 1 mês, ou até que a incisão vaginal tenha cicatrizado.
Para reduzir o trauma na região reparada, procuramos postergar a evacuação por alguns dias. As pacientes ficam em dieta zero no pri-meiro dia e, a seguir, recebem apenas líquidos leves por 3 a 4 dias. Ao iniciar a dieta com sólidos, deve-se prescrever um amolecedor de fezes a ser mantido no mínimo por 6 semanas. Deve-se tentar evitar constipação. Os cuida-dos locais incluem banhos de assento duas vezes ao dia e higiene perineal com água após micção e evacuação.
PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-27.2 Mobilização da mucosa vaginal circundante.
FIGURA 43-27.3 Excisão do trajeto fistuloso.
FIGURA 43-27.4 Fechamento da parede do reto.
FIGURA 43-27.5 Fechamento da camada fibromuscular.
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passage: Outra questão a ser abordada já na internação hospitalar é a retomada da atividade sexual. Embora não hajaorientações cientificamente embasadas sobre o tema, é senso comum que, após 2 semanas pós-parto, pode-sereassumir a atividade sexual conforme o desejo e o conforto do casal. De qualquer maneira, a mulher deve serorientada sobre eventuais dificuldades no ato sexual. Além de sensações dolorosas relacionadas ao processo decicatrização da episiotomia ou de eventuais lacerações de trajeto, o estado de hipoestrogenismo característico dopós-parto está associado a um epitélio vaginal fino e à lubrificação vaginal reduzida.
Diferentemente de alguns países como os EUA, onde uma lei federal estabelece aproximadamente 48 h deinternação para mulheres com parto vaginal não complicado e 96 h pós-cesariana, não há regulamentaçãosemelhante no Brasil. A OMS recomenda que a puérpera e seu bebê devam permanecer internados por pelomenos 24 h. De qualquer maneira, esses prazos mostram-se razoáveis e servem de orientação para a maioriados casos, ainda que a alta após a cesárea, em geral, não exceda 72 h de pós-parto em nosso meio. Períodosmaiores ou menores de internação podem ser adotados em situações específicas.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional.
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. | Olá! Entendo sua preocupação em relação a retomar a vida sexual após o tratamento da gonorreia. No entanto, a base teórica que você me forneceu trata especificamente de histerectomia, que é um procedimento cirúrgico diferente do tratamento para gonorreia.
A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e o tempo para retomar as relações sexuais após o tratamento depende de alguns fatores. O mais importante é **seguir rigorosamente as orientações do seu médico**, pois ele é quem poderá te dar a resposta mais precisa, considerando seu caso específico.
Geralmente, a recomendação é **aguardar pelo menos 7 dias após o término do tratamento com antibióticos** para a gonorreia, para garantir que a infecção tenha sido completamente erradicada. Além disso, é fundamental que você **não tenha mais nenhum sintoma** como corrimento, dor ou ardência ao urinar.
Após esse período, o ideal é **retornar ao médico para realizar exames de controle** e confirmar a cura da infecção. Apenas com a confirmação da cura, você poderá retomar as relações sexuais com segurança.
Lembre-se que a gonorreia pode ser assintomática em algumas pessoas, o que significa que mesmo sem sintomas, você ainda pode estar transmitindo a infecção. Por isso, é crucial seguir as orientações médicas e realizar os exames de controle.
Além disso, é importante que seu(s) parceiro(s) sexual(is) também sejam tratados, mesmo que não apresentem sintomas, para evitar a reinfecção.
**Em resumo, o tempo para retomar as relações sexuais após o tratamento da gonorreia é de pelo menos 7 dias após o término do tratamento com antibióticos, desde que não haja mais sintomas e a cura seja confirmada por exames.**
Se você tiver mais dúvidas, não hesite em perguntar! Estou aqui para te ajudar. E, por favor, siga as orientações do seu médico, pois ele é a pessoa mais indicada para te orientar em seu caso específico. |
2,839 | Qual é a chance de uma mulher virgem ter câncer do colo do útero? Essa doença se desenvolve apenas pelo HPV? | A infecção pelo HPV é o principal fator responsável pelo câncer de colo do útero. Embora a principal via de transmissão desse vírus seja pelo contato sexual, existem outras formas de transmissão, como a transmissão vertical, onde a mãe pode transmitir o vírus à filha durante o parto. O mais importante é que o câncer de colo do útero tem uma alta taxa de cura quando diagnosticado precocemente, daí a importância do exame preventivo Papanicolau. Se o câncer já tiver ocorrido, é fundamental consultar um especialista, pois a escolha correta entre as modalidades terapêuticas — cirurgia, radioterapia, braquiterapia e quimioterapia — é necessária para um tratamento adequado e com maior eficácia. Atenciosamente, Dr. Antonio Felipe Santa Maria, cirurgião oncológico. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
---
passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008). | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006). | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006).
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passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino.
INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006).
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passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino.
INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou.
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passage: Em contrapartida, a infecção persistente por HPV de alto risco é exigência para o desenvolvimento de câncer do colo uterino. Os HPV de alto risco, incluindo os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 45 e 58, assim como outros menos comuns, res-pondem por aproximadamente 95% dos casos de câncer de colo uterino no mundo (Bosch, 2002; Lorincz, 1992; Muñoz, 2003). O HPV 16 é o mais carcinogênico, provavelmente em razão de sua maior tendência à persistência em comparação com outros tipos (Schiffman, 2005). Ele é responsável pela maior porcentagem de lesões NIC 3 (45%) e de cânceres do colo uterino (55%) em todo o mundo, e por cânceres relacio-nados com HPV e localizados fora do trato anogenital e na orofaringe (Schiffman, 2010; Smith, 2007). A prevalência do HPV 18 é bem menor que a do HPV 16 na população geral. Contudo, ele é encontrado em 13% dos carcinomas de células escamosas e em proporção ainda maior dos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos do colo uterino (37%) (Smith, 2007). Juntos, os HPVs 16 e 18 respondem por aproximada-mente 70% dos cânceres de colo uterino. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006).
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passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino.
INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou.
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passage: Em contrapartida, a infecção persistente por HPV de alto risco é exigência para o desenvolvimento de câncer do colo uterino. Os HPV de alto risco, incluindo os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 45 e 58, assim como outros menos comuns, res-pondem por aproximadamente 95% dos casos de câncer de colo uterino no mundo (Bosch, 2002; Lorincz, 1992; Muñoz, 2003). O HPV 16 é o mais carcinogênico, provavelmente em razão de sua maior tendência à persistência em comparação com outros tipos (Schiffman, 2005). Ele é responsável pela maior porcentagem de lesões NIC 3 (45%) e de cânceres do colo uterino (55%) em todo o mundo, e por cânceres relacio-nados com HPV e localizados fora do trato anogenital e na orofaringe (Schiffman, 2010; Smith, 2007). A prevalência do HPV 18 é bem menor que a do HPV 16 na população geral. Contudo, ele é encontrado em 13% dos carcinomas de células escamosas e em proporção ainda maior dos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos do colo uterino (37%) (Smith, 2007). Juntos, os HPVs 16 e 18 respondem por aproximada-mente 70% dos cânceres de colo uterino.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006).
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passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino.
INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou.
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passage: Em contrapartida, a infecção persistente por HPV de alto risco é exigência para o desenvolvimento de câncer do colo uterino. Os HPV de alto risco, incluindo os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 45 e 58, assim como outros menos comuns, res-pondem por aproximadamente 95% dos casos de câncer de colo uterino no mundo (Bosch, 2002; Lorincz, 1992; Muñoz, 2003). O HPV 16 é o mais carcinogênico, provavelmente em razão de sua maior tendência à persistência em comparação com outros tipos (Schiffman, 2005). Ele é responsável pela maior porcentagem de lesões NIC 3 (45%) e de cânceres do colo uterino (55%) em todo o mundo, e por cânceres relacio-nados com HPV e localizados fora do trato anogenital e na orofaringe (Schiffman, 2010; Smith, 2007). A prevalência do HPV 18 é bem menor que a do HPV 16 na população geral. Contudo, ele é encontrado em 13% dos carcinomas de células escamosas e em proporção ainda maior dos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos do colo uterino (37%) (Smith, 2007). Juntos, os HPVs 16 e 18 respondem por aproximada-mente 70% dos cânceres de colo uterino.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. | passage: apresença do vírus HPV (human papillomavirus) com seus subtipos oncogênicos. Mais que 97% dos tumores de colo uterino contêm DNA do HPV. Embora muitos tipos de HPV tenham sido associados com neoplasias anogenitais, os tipos 16, 18, 31, 35, 39, 45, 51, 52, 56 e 58 causam a maioria dos tumores invasivos.(1) Outros fatores associados com o desenvolvimento do câncer de colo uterino incluem início precoce de atividade sexual (< 16 anos), um alto número de parceiros sexuais ao longo da vida e história de verrugas genitais.(2) Pacientes imunossuprimidas usando drogas imunossupressoras tam-bém apresentam risco aumentado desta neoplasia. Por fim, um dos fatores de risco mais importantes é o tabagismo ou mesmo exposição ao ambiente do tabaco, pois agentes carcinogênicos específicos do tabaco, presentes no muco e epitélio cervical, podem da-nificar o DNA das células do colo uterino, propiciando o processo neoplásico.(3-6)Referências1. Bosch FX, Manos MM, Muñoz N, Sherman M, Jansen AM, Peto J,et al. Prevalence of human papillomavirus in cervical cancer: a worldwide perspective. International biological study on cervicalcancer (IBSCC) Study Group. J Natl Cancer Inst. 1995;87(11):796-802.
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passage: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS ■ RiscosO câncer de células escamosas surge do epitélio estratificado não queratinizado (Fig. 32-1). Assim como outros cânceres do trato reprodutivo inferior, o papilomavírus humano (HPV) está diretamente associado ao câncer de vagina de células escamosas. Por exemplo, Daling e colaboradores (2002) analisaram os re-sultados de um estudo de caso-controle com 156 mulheres com carcinoma de células escamosas in situ ou carcinoma vaginal invasivo. O DNA do HPV foi encontrado em 82% das lesões in situ e em 64% dos tumores invasivos. Especificamente, anti-corpos contra os sorotipos 16 e 18 do HPV foram identificados em mais de 50% das pacientes. Em razão dessa associação com infecção por HPV , o carcinoma vaginal in situ e o carcinoma vaginal invasivo de células escamosas compartilham fatores de risco semelhantes aos do câncer de colo uterino. Alguns desses fatores são cinco ou mais parceiros sexuais durante a vida, idade precoce na primeira relação sexual e tabagismo atual. As mulhe-res com história de câncer de vulva ou de colo uterino também têm risco aumentado. Esta última associação talvez tenha ori-gem no efeito de campo do HPV afetando múltiplos epitélios do trato genital ou resulte de extensão direta do tumor.
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passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: ■ Fatores de riscoA história natural da NIVa é menos conhecida que a da NIC, embora seus fatores de risco sejam semelhantes àqueles da NIC, sugerindo uma etiologia similar (ver Tabela 29-2). As-sim, a vacinação profilática contra os tipos 16 e 18 do HPV potencialmente previne cerca de 50% dos cânceres vaginais (Smith, 2009). Conforme assinalado, o câncer de vagina é encontrado principalmente em mulheres pós-menopáusicas (Hoffman, 1992a). Contudo, com o aumento recente na in-fecção do TGI por HPV na população mais jovem, a NIVa também vem sendo diagnosticada em mulheres mais jovens. A neoplasia de colo uterino ou de vulva aumenta o risco de NIVa e de câncer escamoso vaginal. Além disso, em um ensaio retrospectivo recente sugeriu-se que a histerectomia não seria o tratamento definitivo para neoplasia de alto grau, uma vez que os pesquisadores encontraram uma alta taxa de recorrência de NIVa acima de 7% (Schockaert, 2008).
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passage: RISCOSAlém dos demográficos, os riscos comportamentais foram rela-cionados com o câncer de colo uterino. A maioria dos cânceres de colo uterino origina-se de células infectadas pelo HPV , que é transmitido sexualmente. Assim como ocorre na neoplasia intraepitelial do colo uterino, sexarca precoce, multiplicidade de parceiros sexuais e paridade elevada estão associadas à in-cidência consideravelmente maior de câncer de colo uterino (Tabela 29-2, p. 739). As fumantes também apresentam risco maior, embora o mecanismo subjacente não seja conhecido.
O maior fator de risco para câncer de colo uterino é ausência de rastreamento periódico por exame de Papanicolaou. A maio-ria das comunidades que adotaram esse tipo de rastreamento comprovou redução da incidência desse câncer (Jemal, 2006).
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passage: A prevenção consiste principalmente na identificação e no tratamento de mulheres com displasia de alto grau. Por essa razão, o College of Obstetricians and Gynecologists (2009) e a U.S. Preventive Services Task Force (2003) recomendam exa-me preventivo periódico com esfregaço de Papanicolaou (Cap. 29, p. 742). Espera-se que as vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) se mostrem efetivas na redução da incidência do câncer de colo uterino.
INCIDÊNCIAO câncer de colo uterino é comum no mundo todo e ocupa o terceiro lugar entre todas as doenças malignas que acometem as mulheres (Ferlay, 2010). Estimou-se que, em 2008, tenham sido identificados 529.000 novos casos em todo o mundo, tendo sido registrados 275.000 óbitos. Em geral, as maiores incidências são encontradas nos países em desenvolvimento, que contribuem com 83% dos casos notificados anualmente. Os países com melhores indicadores econômicos apresentam taxas menores de câncer de colo uterino e contribuem com apenas 3,6% dos novos casos de câncer. Essa discrepância na incidência destaca o sucesso alcançado com os programas de rastreamento do câncer de colo uterino, que preconizam a rea-lização regular do exame de Papanicolaou.
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passage: Em contrapartida, a infecção persistente por HPV de alto risco é exigência para o desenvolvimento de câncer do colo uterino. Os HPV de alto risco, incluindo os tipos 16, 18, 31, 33, 35, 45 e 58, assim como outros menos comuns, res-pondem por aproximadamente 95% dos casos de câncer de colo uterino no mundo (Bosch, 2002; Lorincz, 1992; Muñoz, 2003). O HPV 16 é o mais carcinogênico, provavelmente em razão de sua maior tendência à persistência em comparação com outros tipos (Schiffman, 2005). Ele é responsável pela maior porcentagem de lesões NIC 3 (45%) e de cânceres do colo uterino (55%) em todo o mundo, e por cânceres relacio-nados com HPV e localizados fora do trato anogenital e na orofaringe (Schiffman, 2010; Smith, 2007). A prevalência do HPV 18 é bem menor que a do HPV 16 na população geral. Contudo, ele é encontrado em 13% dos carcinomas de células escamosas e em proporção ainda maior dos adenocarcinomas e carcinomas adenoescamosos do colo uterino (37%) (Smith, 2007). Juntos, os HPVs 16 e 18 respondem por aproximada-mente 70% dos cânceres de colo uterino.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006). | Olá! Entendo sua preocupação sobre o câncer de colo do útero, especialmente em relação à possibilidade de desenvolvimento em mulheres virgens. Essa é uma dúvida comum e importante.
Primeiramente, é fundamental esclarecer que o câncer de colo do útero está fortemente associado à infecção persistente pelo HPV (Papilomavírus Humano), especialmente os tipos de alto risco, como o 16 e o 18. Na verdade, a grande maioria dos casos de câncer de colo do útero (mais de 97%) apresenta DNA do HPV.
Agora, respondendo diretamente à sua pergunta: a chance de uma mulher virgem desenvolver câncer de colo do útero é extremamente baixa, mas não é absolutamente nula. Isso porque a principal forma de transmissão do HPV é através do contato sexual, mesmo que não haja penetração. Mas, embora rara, a transmissão do HPV pode ocorrer por outras vias, como contato pele a pele na região genital, compartilhamento de objetos íntimos (como roupas íntimas, por exemplo) ou, em casos muito raros, da mãe para o bebê durante o parto.
Portanto, mesmo que a chance seja muito pequena, não podemos afirmar que é impossível uma mulher virgem desenvolver câncer de colo do útero.
Quanto à sua outra pergunta, o HPV é o principal fator de risco para o câncer de colo do útero, mas não é o único. Outros fatores, como tabagismo (ativo ou passivo), sistema imunológico enfraquecido (por uso de medicamentos imunossupressores ou outras condições), histórico familiar e alguns fatores genéticos também podem aumentar o risco, embora em menor proporção.
É importante ressaltar que a melhor forma de prevenção é a vacinação contra o HPV, que protege contra os principais tipos de vírus responsáveis pelo câncer, e a realização regular do exame preventivo (Papanicolau) para detectar precocemente qualquer alteração nas células do colo do útero. Se você tiver alguma outra dúvida ou preocupação, não hesite em perguntar. Estou aqui para te ajudar a cuidar da sua saúde da melhor forma possível. |
20,241 | Olá, tive um aborto, mas fiz o teste e ainda deu positivo. Estou sem entender. Podem me orientar? | Olá, sempre siga as orientações pós-operatórias do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Verifique a biópsia do aborto. Não corra o risco de ter uma gravidez indesejada; discuta a sua anticoncepção. Você poderá ovular e engravidar dias após o aborto. Converse com o seu médico sobre a liberação para uma nova gravidez, a liberação para relações sexuais, a liberação para atividades físicas e a liberação para as atividades de vida habitual. Para saber se tudo está bem com você, a avaliação clínica pelo seu médico é importante. A presença de fortes dores, sangramento excessivo, febre e corrimento com odor fétido exigem avaliação médica. O exame de bhcg pode demorar mais para negativar após um aborto; não há necessidade de seguir o bhcg após um aborto. Se você estiver com restos ovulares dentro do útero, o bhcg pode vir positivo. Se você engravidar novamente após o aborto, o bhcg também virá positivo. O seu caso precisa ser revisto. Converse com o seu médico e faça os seus exames periódicos e de rotina. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes
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passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
Adaptada do ACOG (2015).
ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015).
Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada.
Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico.
▶ Ultrassonografia. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes
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passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
Adaptada do ACOG (2015).
ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015).
Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada.
Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico.
▶ Ultrassonografia.
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passage: . Geralmente, após 10 minutos, o resultado pode ser alterado por fatores externos, por isso, não se deve levar em consideração caso o resultado altere após esse tempo. Como saber se o teste está funcionando O teste está funcionando corretamente sempre que surge pelo menos um risco em até 10 minutos depois de iniciado o teste. Esse risco aparece na janela de "controle", que fica do lado da janela de resultado e que pode estar identificada com a letra "C". No caso dos testes digitais, a janela de controle não está visível e, por isso, o aparelho indicará caso o teste não esteja funcionando, podendo mostrar um erro na tela ou mantendo a tela em branco. Sempre que o teste não estiver funcionado corretamente, indiferente do tipo, é recomendado repetir o processo, utilizando um novo teste. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Resultado falso negativo O teste de gravidez pode dar um resultado "falso negativo" quando o teste é feito muito cedo e ainda não existe quantidade de beta hCG suficiente na urina | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes
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passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
Adaptada do ACOG (2015).
ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015).
Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada.
Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico.
▶ Ultrassonografia.
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passage: . Geralmente, após 10 minutos, o resultado pode ser alterado por fatores externos, por isso, não se deve levar em consideração caso o resultado altere após esse tempo. Como saber se o teste está funcionando O teste está funcionando corretamente sempre que surge pelo menos um risco em até 10 minutos depois de iniciado o teste. Esse risco aparece na janela de "controle", que fica do lado da janela de resultado e que pode estar identificada com a letra "C". No caso dos testes digitais, a janela de controle não está visível e, por isso, o aparelho indicará caso o teste não esteja funcionando, podendo mostrar um erro na tela ou mantendo a tela em branco. Sempre que o teste não estiver funcionado corretamente, indiferente do tipo, é recomendado repetir o processo, utilizando um novo teste. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Resultado falso negativo O teste de gravidez pode dar um resultado "falso negativo" quando o teste é feito muito cedo e ainda não existe quantidade de beta hCG suficiente na urina
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passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes
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passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
Adaptada do ACOG (2015).
ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015).
Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada.
Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico.
▶ Ultrassonografia.
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passage: . Geralmente, após 10 minutos, o resultado pode ser alterado por fatores externos, por isso, não se deve levar em consideração caso o resultado altere após esse tempo. Como saber se o teste está funcionando O teste está funcionando corretamente sempre que surge pelo menos um risco em até 10 minutos depois de iniciado o teste. Esse risco aparece na janela de "controle", que fica do lado da janela de resultado e que pode estar identificada com a letra "C". No caso dos testes digitais, a janela de controle não está visível e, por isso, o aparelho indicará caso o teste não esteja funcionando, podendo mostrar um erro na tela ou mantendo a tela em branco. Sempre que o teste não estiver funcionado corretamente, indiferente do tipo, é recomendado repetir o processo, utilizando um novo teste. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Resultado falso negativo O teste de gravidez pode dar um resultado "falso negativo" quando o teste é feito muito cedo e ainda não existe quantidade de beta hCG suficiente na urina
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passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade
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passage: . Para isso, o sistema imune materno tem que se adaptar para não rejeitar o embrião. No entanto, em alguns casos, isto não acontece, levando à ocorrência de abortos ou à dificuldade para engravidar. Existe um exame chamado de cross-match, que pesquisa a presença de anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Para realizar este exame, retiram-se amostras de sangue do pai e da mãe e, em laboratório, realiza-se uma prova cruzada entre os dois, para identificar a presença de anticorpos. Além disso, o consumo de álcool e tabaco também poderão estar associados ao aborto de repetição, uma vez que influenciam negativamente a gravidez Embora na maior parte dos casos se possam determinar as causas do aborto de repetição, existem situações que permanecem sem explicação. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Nestes casos, a corpo começa a produzir o hormônio hCG e, por isso pode ser detectado no teste de urina ou de sangue, porém, como o embrião não ficou no útero, é eliminado e acontece um aborto espontâneo com sangramento, que pode ser confundido com menstruação atrasada. 4. Uso de alguns medicamentos Alguns medicamentos utilizados no tratamento de problemas de infertilidade contêm elevada quantidade de hCG, o hormônio que é avaliado nos testes de gravidez e, que por isso, pode levar ao falso positivo pouco tempo após o tratamento. Além disso, outros medicamentos mais comuns como alguns anticonvulsivantes, diuréticos ou tranquilizantes também podem causar alterações no resultado. Dessa forma, é importante ler a bula dos medicamentos ou fazer o teste de sangue no hospital, informando o médico sobre os remédios utilizados. 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher se alimente 30 a 60 minutos antes do exame, pois isso favorece a reação do feto e, assim, é possível avaliar melhor a saúde do bebê. Como entender o resultado Cada parâmetro avaliado recebe a pontuação de 0 a 2, e o resultado total de todos os parâmetros é dado com as seguintes notas: Pontuação Resultado 8 ou 10 indica exame normal, com fetos saudáveis e com baixo risco de asfixia; 6 indica teste suspeito, com possível sofrimento (asfixia) fetal devendo-se repetir o teste dentro de 24 horas ou indicar indução do parto se a gravidez estiver a termo; 0, 2 ou 4 indica alto risco de sofrimento (asfixia) fetal, podendo ser indicado indução do parto ou cesariana. No caso da pontuação 0, a cesariana de emergência deve ser feita em um hospital com UTI neonatal. A partir da interpretação destes resultados, o médico poderá identificar de forma precoce alterações que podem colocar em risco à vida do bebê, podendo-se realizar o tratamento de forma mais breve, o que pode incluir a necessidade de parto prematuro.
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passage: . Na presença de um teste de gravidez positivo é recomendado realizar outro teste de farmácia, para confirmar o resultado, e consultar o obstetra. O obstetra irá fazer uma avaliação do estado geral de saúde da mulher e recomendar o exame de sangue de gravidez, que corresponde à dosagem do hormônio beta-HCG circulante no sangue, é que é considerado o teste de gravidez mais fiável. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. É possível o resultado ser um falso positivo? O resultado falso positivo é muito raro, no entanto pode acontecer quando o teste não é utilizado da forma correta ou está fora do prazo. Para garantir que o resultado é o mais correto possível deve-se seguir todas as instruções do fabricante, que vêm explicadas no folheto do teste. Entenda melhor quando suspeitar de um teste de gravidez falso positivo. Como confirmar a gravidez Caso o resultado positivo tenha sido dado através de um teste de farmácia, pode ser interessante repetir o teste para que se tenha confirmação da gravidez ou realizar o exame de sangue para fazer uma dosagem mais precisa dos níveis de beta-HCG circulantes
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passage: Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
Se o misoprostol falhar, a paciente poderá optar pelo tratamento expectante ou pelo cirúrgico.
Adaptada do ACOG (2015).
ChecapeNão há nenhuma investigação proposta até que ocorra a segunda interrupção, o que caracterizaria oabortamento habitual (ACOG, 2015).
Abortamento tardio (após 12 semanas)O ovo está muito desenvolvido, e a cavidade uterina, volumosa. Por serem suas paredes finas e moles, oesvaziamento instrumental torna-se perigoso. A expulsão é acelerada pela administração de ocitocina em grandesdoses: perfusão venosa de solução de 10 unidades em 500 mℓ de Ringer com lactato ou misoprostol, por viavaginal, 400 mg a cada 4 h. Eliminado o ovo, e se a expulsão não foi completa, o remanescente é extraído compinça adequada.
Abortamento completoÉ frequente até 8 semanas de gestação. Considera-se abortamento completo quando, após a expulsão doovo (Figura 27.4), as cólicas cessam e o sangramento reduz-se a perdas muito discretas. Só a evolução do casoconfirma o diagnóstico.
▶ Ultrassonografia.
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passage: . Geralmente, após 10 minutos, o resultado pode ser alterado por fatores externos, por isso, não se deve levar em consideração caso o resultado altere após esse tempo. Como saber se o teste está funcionando O teste está funcionando corretamente sempre que surge pelo menos um risco em até 10 minutos depois de iniciado o teste. Esse risco aparece na janela de "controle", que fica do lado da janela de resultado e que pode estar identificada com a letra "C". No caso dos testes digitais, a janela de controle não está visível e, por isso, o aparelho indicará caso o teste não esteja funcionando, podendo mostrar um erro na tela ou mantendo a tela em branco. Sempre que o teste não estiver funcionado corretamente, indiferente do tipo, é recomendado repetir o processo, utilizando um novo teste. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Resultado falso negativo O teste de gravidez pode dar um resultado "falso negativo" quando o teste é feito muito cedo e ainda não existe quantidade de beta hCG suficiente na urina
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passage: . Aborto Os coágulos de sangue na menstruação podem indicar um aborto espontâneo no 1º trimestre de gestação, especialmente se a cor é ligeiramente amarelada ou acinzentada. Veja que outros sintomas podem ajudar a identificar um aborto. O que fazer: para confirmar se ocorreu um aborto é muito importante ir no ginecologista para que seja solicitada a realização do exame beta hcg. Porém se o sangramento for muito abundante deve-se ir rapidamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado e impedir a perda de muito sangue. Na maioria dos casos, o aborto acontece nas primeiras semanas de gravidez e o sangramento dura apenas entre 2 a 3 dias. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Endometriose A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido do endométrio fora do útero, que pode provocar menstruação abundante, dor intensa e formação de coágulos. Esta doença, apesar de ser mais frequente em mulheres entre os 30 e os 40 anos, pode surgir em qualquer idade
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passage: . Para isso, o sistema imune materno tem que se adaptar para não rejeitar o embrião. No entanto, em alguns casos, isto não acontece, levando à ocorrência de abortos ou à dificuldade para engravidar. Existe um exame chamado de cross-match, que pesquisa a presença de anticorpos contra linfócitos paternos no sangue da mãe. Para realizar este exame, retiram-se amostras de sangue do pai e da mãe e, em laboratório, realiza-se uma prova cruzada entre os dois, para identificar a presença de anticorpos. Além disso, o consumo de álcool e tabaco também poderão estar associados ao aborto de repetição, uma vez que influenciam negativamente a gravidez Embora na maior parte dos casos se possam determinar as causas do aborto de repetição, existem situações que permanecem sem explicação.
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passage: 22. Morris JL, Winikoff B, Dabash R, Weeks A, Faundes A, Gemzell-Danielsson K, et al. FIGO’s updated recommendations for misoprostol used alone in gynecology and obstetrics. Int J Gynaecol Obstet. 2017;138(3):363-6.
23. Trinder J, Brocklehurst P , Porter R, Read M, Vyas S, Smith L. Management of miscarriage: expectant, medical, or surgical? Results of randomised controlled trial (miscarriage treatment (MIST) trial). BMJ. 2006;332(7552):1235–40.
24. Organização Mundial da Saúde (OMS). Abortamento seguro: orientação técnica e de politicas para sistemas de saúde. 2a ed. Ginebra: OMS; 2013.
25. Blum J, Winikoff B, Gemzell-Danielsson K, Ho PC, Schiavon R, Weeks A. Treatment of incomplete abortion and miscarriage with misoprostol. Int J Gynaecol Obstet. 2007;99 Suppl 2: S186–9.
26. ACOG. ACOG practice bulletin. Clinical management guidelines of obstetrician-gynecologists. Number 67, October 2005. Medical management of abortion. Obstet Gynecol. 2005;106(4):871-82.
27. Jatlaoui TC, Ewing A, Mandel MG, Simmons KB, Suchdev DB, Jamieson DJ, et al. Abortion Surveillance - United States, 2013. MMWR Surveill Summ. 2016;65(12):1–44.
17Moras Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº21 | 20182011;83(4):295–309. | Olá! Sinto muito pela sua perda recente. Passar por um aborto é uma experiência muito difícil, e é completamente compreensível que você esteja confusa e preocupada com o resultado positivo no teste de gravidez. Vou te explicar o que pode estar acontecendo e o que podemos fazer.
O que acontece é que, após um aborto, mesmo que o embrião não esteja mais se desenvolvendo, o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), que é o hormônio detectado pelos testes de gravidez, pode permanecer no seu organismo por um tempo. Isso ocorre porque o hCG é produzido pela placenta, e leva algum tempo para que o corpo elimine completamente esse hormônio após a interrupção da gravidez.
A duração da presença do hCG varia de mulher para mulher e depende de vários fatores, como o tempo de gestação que você tinha antes do aborto e a sua taxa metabólica individual. Em geral, pode levar de algumas semanas até um ou dois meses para que o hCG volte a níveis não detectáveis nos testes de gravidez.
O fato do teste ainda dar positivo não significa necessariamente que você ainda está grávida ou que há algum problema. É muito provável que seja apenas o hCG remanescente do aborto. No entanto, existem outras possibilidades que precisam ser consideradas e investigadas para descartar quaisquer complicações.
Uma das possibilidades, embora menos comum, é a presença de restos placentários no útero. Se houver tecido placentário remanescente, ele pode continuar a produzir hCG. Outra possibilidade rara é uma gravidez ectópica, onde o embrião se implanta fora do útero, como nas trompas de falópio. E, em casos ainda mais raros, pode haver a possibilidade de doença trofoblástica gestacional.
Para ter certeza do que está acontecendo e descartar qualquer uma dessas complicações, o ideal é que você procure seu médico ou um serviço de saúde o mais rápido possível. Ele ou ela poderá solicitar alguns exames, como um exame de sangue para dosar o hCG e um ultrassom transvaginal para avaliar o útero e verificar se há restos placentários ou outras alterações.
Com base nos resultados dos exames, o médico poderá determinar a causa do teste positivo e indicar o tratamento adequado. Se houver restos placentários, por exemplo, pode ser necessário um procedimento para removê-los. Em alguns casos, o médico pode simplesmente optar por monitorar seus níveis de hCG ao longo do tempo para garantir que eles estejam diminuindo progressivamente.
É importante lembrar que cada caso é único, e o tratamento dependerá da sua situação específica. Não hesite em conversar abertamente com seu médico sobre suas dúvidas e preocupações. Ele ou ela poderá te dar o suporte e as informações que você precisa para passar por esse momento delicado.
Estou aqui para te ajudar no |
27,978 | Quero fazer uma laqueadura, mas tenho um mioma pequeno. A realização da laqueadura prejudica alguma coisa? | Olá, o mioma é um tumor benigno do útero que está presente em muitas mulheres, com um risco de malignidade muito baixo. Apenas algumas mulheres com miomas apresentam sintomas e necessitam de tratamento, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais, dor pélvica, dor durante a relação sexual e infertilidade. Ter miomas não é o mesmo que necessitar de cirurgia, pois não se opera miomas apenas pelo tamanho. Os miomas podem ser classificados em submucosos, que estão dentro da cavidade uterina; intramurais, que estão dentro do músculo do útero; e subserosos, que se localizam para fora da cavidade uterina. Os miomas submucosos são os que mais geram sintomas, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais e infertilidade. Medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser utilizadas para controlar sangramentos e cólicas menstruais, mas não farão com que o mioma regresse, cresça ou desapareça. Na falha do tratamento medicamentoso, a cirurgia deverá ser considerada; isso pode incluir desde a retirada do mioma até a retirada do útero. A embolização de artérias uterinas pode ser uma alternativa ao tratamento cirúrgico. O mioma pode ser responsável pelo aumento do volume menstrual, e a laqueadura pode aumentar o volume menstrual em algumas mulheres. Combinando o mioma e a laqueadura, o volume menstrual pode mudar bastante. Algumas mulheres optam por voltar aos anticoncepcionais para o controle da menstruação. Não seria melhor utilizar um método anticoncepcional de longa duração, como o DIU hormonal ou o implante, em vez de realizar a laqueadura? No entanto, o mioma não impede a realização da laqueadura. Converse com seu médico, agende sua consulta e esclareça suas dúvidas. | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro. | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia
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passage: Decidir se há ou não necessidade de sutura das lacerações menores depende do julgamento clínico e dapreferência da mulher depois de informada que pode ter um maior tempo de cicatrização, porém, provavelmente,maior sensação de bem-estar se deixada sem sutura perineal (Elharmeel et al.
, 2011). Há de se recordar que ofio de sutura é um corpo estranho e que a sutura pode acarretar isquemia e dano tecidual, sendo princípiosbásicos: menos suturas, menos fios de sutura, menos tensão.
Figura 20.18 Manobra de somersault.
Pequenas lacerações cervicais não sangrantes também não demandam sutura, devendo ser corrigidas(traquelorrafia) as de maior monta ou sangrantes, eventualmente encontradas nos casos de hemorragia ou partooperatório. No parto espontâneo, não há necessidade de revisão rotineira (instrumental) do colo uterino.
▶ Correção das lacerações espontâneas ou episiorrafia (reparo da episiotomia).
O usual é corrigir aslacerações após secundamento, para evitar que os pontos sejam rompidos durante o parto da placenta. Duasrevisões sistemáticas da Cochrane abordando a técnica (Kettle et al.
, 2012) e os fios de sutura (Kettle et al. | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia
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passage: Decidir se há ou não necessidade de sutura das lacerações menores depende do julgamento clínico e dapreferência da mulher depois de informada que pode ter um maior tempo de cicatrização, porém, provavelmente,maior sensação de bem-estar se deixada sem sutura perineal (Elharmeel et al.
, 2011). Há de se recordar que ofio de sutura é um corpo estranho e que a sutura pode acarretar isquemia e dano tecidual, sendo princípiosbásicos: menos suturas, menos fios de sutura, menos tensão.
Figura 20.18 Manobra de somersault.
Pequenas lacerações cervicais não sangrantes também não demandam sutura, devendo ser corrigidas(traquelorrafia) as de maior monta ou sangrantes, eventualmente encontradas nos casos de hemorragia ou partooperatório. No parto espontâneo, não há necessidade de revisão rotineira (instrumental) do colo uterino.
▶ Correção das lacerações espontâneas ou episiorrafia (reparo da episiotomia).
O usual é corrigir aslacerações após secundamento, para evitar que os pontos sejam rompidos durante o parto da placenta. Duasrevisões sistemáticas da Cochrane abordando a técnica (Kettle et al.
, 2012) e os fios de sutura (Kettle et al.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia. | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia
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passage: Decidir se há ou não necessidade de sutura das lacerações menores depende do julgamento clínico e dapreferência da mulher depois de informada que pode ter um maior tempo de cicatrização, porém, provavelmente,maior sensação de bem-estar se deixada sem sutura perineal (Elharmeel et al.
, 2011). Há de se recordar que ofio de sutura é um corpo estranho e que a sutura pode acarretar isquemia e dano tecidual, sendo princípiosbásicos: menos suturas, menos fios de sutura, menos tensão.
Figura 20.18 Manobra de somersault.
Pequenas lacerações cervicais não sangrantes também não demandam sutura, devendo ser corrigidas(traquelorrafia) as de maior monta ou sangrantes, eventualmente encontradas nos casos de hemorragia ou partooperatório. No parto espontâneo, não há necessidade de revisão rotineira (instrumental) do colo uterino.
▶ Correção das lacerações espontâneas ou episiorrafia (reparo da episiotomia).
O usual é corrigir aslacerações após secundamento, para evitar que os pontos sejam rompidos durante o parto da placenta. Duasrevisões sistemáticas da Cochrane abordando a técnica (Kettle et al.
, 2012) e os fios de sutura (Kettle et al.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco. | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia
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passage: Decidir se há ou não necessidade de sutura das lacerações menores depende do julgamento clínico e dapreferência da mulher depois de informada que pode ter um maior tempo de cicatrização, porém, provavelmente,maior sensação de bem-estar se deixada sem sutura perineal (Elharmeel et al.
, 2011). Há de se recordar que ofio de sutura é um corpo estranho e que a sutura pode acarretar isquemia e dano tecidual, sendo princípiosbásicos: menos suturas, menos fios de sutura, menos tensão.
Figura 20.18 Manobra de somersault.
Pequenas lacerações cervicais não sangrantes também não demandam sutura, devendo ser corrigidas(traquelorrafia) as de maior monta ou sangrantes, eventualmente encontradas nos casos de hemorragia ou partooperatório. No parto espontâneo, não há necessidade de revisão rotineira (instrumental) do colo uterino.
▶ Correção das lacerações espontâneas ou episiorrafia (reparo da episiotomia).
O usual é corrigir aslacerações após secundamento, para evitar que os pontos sejam rompidos durante o parto da placenta. Duasrevisões sistemáticas da Cochrane abordando a técnica (Kettle et al.
, 2012) e os fios de sutura (Kettle et al.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103). | passage: . Vantagens e desvantagens da laqueadura A laqueadura das trompas possui algumas vantagens e desvantagens, sendo as principais: Vantagens Desvantagens Método contraceptivo permanente e eficaz, não sendo necessário usar outros métodos contraceptivos, evitando esquecimento ou falhas Método difícil de reverter Previne a gravidez imediatamente após sua realização Possibilidade de arrependimento após a cirurgia, especialmente no caso da mulher desejar ter filho novamente Rápida recuperação Possibilidade de falha da cirurgia Não existem efeitos colaterais a longo prazo Aumento do risco de gravidez tubária ou ectópica Não interfere no ciclo menstrual Risco de hemorragias, ou danos do intestino, bexiga ou vasos sanguíneos durante a cirurgia Não afeta a produção hormonal Risco de cólicas intensas ou dor pélvica durante a menstruação Não interfere na libido Risco de efeitos colaterais da anestesia Não interfere na amamentação, quando é realizada após o parto Não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (IST's), como gonorreia, clamídia, sífilis ou HIV Reduz o risco de câncer de ovário É possível engravidar após a laqueadura
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passage: Laqueadura: o que é, vantagens, desvantagens e recuperação Laqueadura é uma cirurgia de esterilização feminina em que é feito um corte, amarração ou colocação de um anel nas trompas de Falópio, interrompendo a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A laqueadura, também chamada de ligadura de trompas, é indicada para mulheres com mais de 21 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos, além de poder ser indicada nos casos em que uma gravidez pode colocar a mulher em risco. A laqueadura é realizada pelo ginecologista, sendo disponibilizada pelo SUS como forma de planejamento familiar, e o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptivas. Conheça mais sobre os métodos contraceptivos
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passage: . A laqueadura tem como objetivo evitar o contato do óvulo com o espermatozoide, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez
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passage: . No caso de realização da laqueadura após o parto, o tempo mínimo normalmente recomendado é de 4 semanas. É importante fazer a consulta de retorno após a cirurgia para avaliar o estado de saúde e ser liberada para a relação sexual. A cirurgia de laqueadura evita uma gravidez indesejada, no entanto, não previne contra infecções sexualmente transmissíveis, sendo importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Confira as principais IST´s. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. Laqueadura é reversível? A laqueadura pode ser reversível dependendo do tipo de técnica realizada na cirurgia e da habilidade do cirurgião para reverter a laqueadura, podendo haver uma pequena chance de engravidar novamente. Quando as tubas uterinas são retiradas, a laqueadura não é reversível, sendo nesse caso recomendada a fertilização in vitro caso a mulher deseje engravidar novamente. Saiba como é feita a fertilização in vitro.
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passage: . Conheça mais sobre os métodos contraceptivos. Quem pode fazer De acordo com a lei de planejamento familiar [1,2,3], a laqueadura pode ser indicada para: Mulheres com mais de 21 anos que possuem ou não filhos; Mulheres que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais; Situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave, especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo; Mulheres que realizaram duas ou mais cesáreas, ou que apresentam algum risco à vida se engravidar novamente, podendo nesses casos, ser feita durante o parto cesáreo. Em todos os casos em que a mulher deseja fazer a laqueadura, deve-se esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade de realizar laqueadura e fazer a cirurgia. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia
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passage: Decidir se há ou não necessidade de sutura das lacerações menores depende do julgamento clínico e dapreferência da mulher depois de informada que pode ter um maior tempo de cicatrização, porém, provavelmente,maior sensação de bem-estar se deixada sem sutura perineal (Elharmeel et al.
, 2011). Há de se recordar que ofio de sutura é um corpo estranho e que a sutura pode acarretar isquemia e dano tecidual, sendo princípiosbásicos: menos suturas, menos fios de sutura, menos tensão.
Figura 20.18 Manobra de somersault.
Pequenas lacerações cervicais não sangrantes também não demandam sutura, devendo ser corrigidas(traquelorrafia) as de maior monta ou sangrantes, eventualmente encontradas nos casos de hemorragia ou partooperatório. No parto espontâneo, não há necessidade de revisão rotineira (instrumental) do colo uterino.
▶ Correção das lacerações espontâneas ou episiorrafia (reparo da episiotomia).
O usual é corrigir aslacerações após secundamento, para evitar que os pontos sejam rompidos durante o parto da placenta. Duasrevisões sistemáticas da Cochrane abordando a técnica (Kettle et al.
, 2012) e os fios de sutura (Kettle et al.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: ■ ConsentimentoO risco de complicações para miomectomia por via vaginal é baixo. É possível haver res-secção da parede uterina com possibilidade de lesão concomitante de órgão intra-abdominal. Sangramento incontrolável e insucesso no procedimento são outros riscos potenciais. A possibilidade de histerectomia e suas conse-quências devem ser antecipadamente discuti-das com a paciente. A recorrência de prolapso de leiomioma é incomum, mas pode ocorrer se houver ou ocorrerem outros leiomiomas submucosos.
■ Preparo da pacienteEm pacientes sem outras patologias, não há necessidade de grande preparação para o pro-cedimento. Contudo, na eventualidade de anemia moderada a grave, devem ser inicia-dos procedimentos para melhora no estado hemodinâmico se a paciente estiver sintomá-tica, instável e/ou sendo transportada para o centro cirúrgico. A anemia pode ser corrigida por transfusão sanguínea, terapia com ferro, ou ambas. O tratamento para reposição varia a cada paciente de acordo com o quadro clí-nico e foi discutido detalhadamente no Capí-tulo 40 (p. 1.006). Se houver febre e suspeita de infecção do leiomioma em prolapso ou do trato genital inferior, deve-se iniciar antibioti-coterapia de amplo espectro antes da miomec-tomia por via vaginal. As opções adequadas são encontradas na Tabela 3-31 (p. 103).
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passage: Embora controversa, alguns autores encontraram uma associação entre leiomiomatose e trabalho de partodisfuncional (Coronado et al., 2000). Teoricamente, a presença dos fibroides pode impedir a disseminaçãoMiomas submucosos podem prolapsar para dentro da vagina. Em geral, se desaconselha a remoção domioma prolapsado, pois os riscos sobrepõem-se aos benefícios, a menos que se trate de tumor pedunculadocom base delgada e de fácil acesso; sangramento e dor excessivos, retenção urinária e infecção são indicaçõesrelativas ao procedimento, a serem consideradas mesmo durante a gravidez.
Com relação a repercussões para o feto, pode haver um efeito mínimo sobre o crescimento fetal, aumentandoa frequência de neonatos pequenos para a idade gestacional (especialmente nos casos de miomas maiores que200 mℓ). Anomalias fetais como redução de membros, torcicolo congênito e deformidades da cabeça,provavelmente relacionadas com a limitação espacial ao crescimento do concepto, foram relatadas em gestaçõescomplicadas por grandes miomas submucosos. Com relação à associação a morte fetal intrauterina, a literatura écontroversa, com pelo menos um estudo retrospectivo apontando aumento significativo no risco de perda fetal(odds ratio: 2,7) nas gestações com menos de 32 semanas (Lai et al., 2012; Coronado et al., 2000; Ouyang &Norowitz, 2015). | Olá! Entendo seu interesse em realizar a laqueadura e sua preocupação em relação ao mioma. É ótimo que você esteja pensando em todos os aspectos antes de tomar essa decisão.
Em geral, a presença de um mioma pequeno não costuma ser uma contraindicação absoluta para a laqueadura. A laqueadura é um procedimento que fecha as trompas de Falópio, impedindo que o óvulo encontre o espermatozoide, e não envolve diretamente o útero, onde os miomas se desenvolvem. Portanto, a laqueadura em si não deve prejudicar o mioma, nem o mioma deve impedir a realização da laqueadura.
No entanto, é importante considerar alguns pontos. Primeiro, o tamanho e a localização do mioma podem influenciar na escolha da técnica cirúrgica da laqueadura. Se o mioma estiver localizado perto das trompas ou for grande o suficiente para alterar a anatomia da região, a cirurgia pode ser um pouco mais complexa. Nesses casos, a videolaparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) pode ser mais desafiadora, e o médico precisará avaliar cuidadosamente a melhor abordagem.
Além disso, é fundamental discutir com seu ginecologista sobre o mioma em si. É importante monitorar o mioma regularmente para verificar se ele está crescendo ou causando sintomas. Dependendo do tamanho, localização e dos sintomas que ele causa (como sangramento intenso ou dor), pode ser necessário considerar outras opções de tratamento para o mioma antes ou depois da laqueadura.
Outra consideração importante é que a laqueadura não interfere no ciclo menstrual. Então, se o seu mioma está causando sangramento intenso, a laqueadura não vai resolver esse problema. Nesse caso, é fundamental discutir opções de tratamento para o mioma que possam aliviar seus sintomas.
É importante ressaltar que cada caso é único, e a decisão final sobre a laqueadura deve ser tomada em conjunto com seu médico, levando em consideração todos os seus fatores individuais, incluindo o tamanho, localização e sintomas do mioma, suas expectativas e seus desejos reprodutivos.
Portanto, agende uma consulta com seu ginecologista para que ele possa te examinar, avaliar seu histórico médico e responder a todas as suas perguntas. Juntos, vocês poderão decidir qual é a melhor opção para você. Não hesite em perguntar tudo o que você precisa saber para se sentir segura e informada sobre sua decisão. |
21,199 | É normal que o beta ainda dê positivo quantitativo após dias de aborto em uma gravidez anembrionária de semanas? | Olá, em uma gestação em curso, o nível de beta-hCG sobe gradativamente. Por outro lado, no abortamento, ocorre o oposto. Tornam-se interessantes o controle seriado do beta-hCG e a avaliação criteriosa do ginecologista para uma análise personalizada. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40 | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96). | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Assim, a melhor forma de diagnosticar a gravidez anembrionária é durante o ultrassom feito nos primeiros 3 meses de gravidez. Nesse exame, o médico irá observar a bolsa amniótica, mas não conseguirá identificar um embrião, nem conseguirá escutar os batimentos cardíacos do feto. O que fazer e quando voltar a engravidar A gravidez anembrionária geralmente só acontece uma vez na vida da mulher, porém, é recomendado esperar até ao surgimento da primeira menstruação após o aborto, o que acontece cerca de 6 semanas depois, para voltar a tentar engravidar. Este tempo deve ser respeitado para permitir que o corpo consiga eliminar todos os resíduos do interior do útero e se recuperar corretamente para uma nova gravidez. Além disso, a mulher deve sentir-se emocionalmente recuperada do aborto, antes de tentar uma nova gravidez, pois, mesmo não sendo sua culpa, pode causar sentimentos de culpa e de perda que precisam ser ultrapassados. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Assim, a melhor forma de diagnosticar a gravidez anembrionária é durante o ultrassom feito nos primeiros 3 meses de gravidez. Nesse exame, o médico irá observar a bolsa amniótica, mas não conseguirá identificar um embrião, nem conseguirá escutar os batimentos cardíacos do feto. O que fazer e quando voltar a engravidar A gravidez anembrionária geralmente só acontece uma vez na vida da mulher, porém, é recomendado esperar até ao surgimento da primeira menstruação após o aborto, o que acontece cerca de 6 semanas depois, para voltar a tentar engravidar. Este tempo deve ser respeitado para permitir que o corpo consiga eliminar todos os resíduos do interior do útero e se recuperar corretamente para uma nova gravidez. Além disso, a mulher deve sentir-se emocionalmente recuperada do aborto, antes de tentar uma nova gravidez, pois, mesmo não sendo sua culpa, pode causar sentimentos de culpa e de perda que precisam ser ultrapassados.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Assim, a melhor forma de diagnosticar a gravidez anembrionária é durante o ultrassom feito nos primeiros 3 meses de gravidez. Nesse exame, o médico irá observar a bolsa amniótica, mas não conseguirá identificar um embrião, nem conseguirá escutar os batimentos cardíacos do feto. O que fazer e quando voltar a engravidar A gravidez anembrionária geralmente só acontece uma vez na vida da mulher, porém, é recomendado esperar até ao surgimento da primeira menstruação após o aborto, o que acontece cerca de 6 semanas depois, para voltar a tentar engravidar. Este tempo deve ser respeitado para permitir que o corpo consiga eliminar todos os resíduos do interior do útero e se recuperar corretamente para uma nova gravidez. Além disso, a mulher deve sentir-se emocionalmente recuperada do aborto, antes de tentar uma nova gravidez, pois, mesmo não sendo sua culpa, pode causar sentimentos de culpa e de perda que precisam ser ultrapassados.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias.
■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez. | passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: Abortamento retidoQuadro clínicoNo abortamento retido, o útero retém o ovo morto por dias ou semanas (Figura 27.7). Após a morte fetal,pode ou não haver sangramento vaginal. O útero mantém-se estacionário e pode até diminuir. A ultrassonografianão exibe BCF após o embrião ter atingido ≥ 7 mm ou o SG for ≥ 25 mm e embrião estiver ausente.
Nas retenções prolongadas do ovo morto (> 4 semanas), os distúrbios da hemocoagulação constituem acomplicação mais temida.
Chama-se ovo anembrionado o tipo de abortamento retido no qual a ultrassonografia não identifica o embrião,estando o SG ≥ 25 mm (Doubilet et al.
, 2013; American College of Radiology [ACR], 2013) (Figura 27.8).
O diagnóstico definitivo de abortamento retido deve ser sempre confirmado por duas ultrassonografiasespaçadas de 7 a 10 dias.
TratamentoA despeito da conduta expectante e médica (misoprostol) para o abortamento retido no 1o trimestre, aintervenção cirúrgica ainda representa 90% dos desfechos no Reino Unido (Capítulo 96).
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passage: . Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Diferença entre beta hCG qualitativo e quantitativo No beta hCG qualitativo, o resultado pode ser apenas positivo ou negativo, porque apenas indica a presença ou não do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) no sangue. Já o exame beta hCG quantitativo, além da presença, também mede a quantidade do hormônio no sangue. A partir dessa quantidade, o ginecologista consegue identificar a semana de gravidez e perceber se a gravidez pode ser de gêmeos. O que fazer em caso de resultado positivo Em casos de resultado positivo no exame de beta hCG qualitativo na mulher, é importante marcar consulta com um obstetra, para iniciar o pré-natal, que é o acompanhamento médico que tem como objetivo avaliar a saúde da mulher e do bebê durante a gravidez. Leia também: Pré-natal: o que é, quando começar, consultas e exames tuasaude.com/pre-natal
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Assim, a melhor forma de diagnosticar a gravidez anembrionária é durante o ultrassom feito nos primeiros 3 meses de gravidez. Nesse exame, o médico irá observar a bolsa amniótica, mas não conseguirá identificar um embrião, nem conseguirá escutar os batimentos cardíacos do feto. O que fazer e quando voltar a engravidar A gravidez anembrionária geralmente só acontece uma vez na vida da mulher, porém, é recomendado esperar até ao surgimento da primeira menstruação após o aborto, o que acontece cerca de 6 semanas depois, para voltar a tentar engravidar. Este tempo deve ser respeitado para permitir que o corpo consiga eliminar todos os resíduos do interior do útero e se recuperar corretamente para uma nova gravidez. Além disso, a mulher deve sentir-se emocionalmente recuperada do aborto, antes de tentar uma nova gravidez, pois, mesmo não sendo sua culpa, pode causar sentimentos de culpa e de perda que precisam ser ultrapassados.
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passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOAssim como ocorre na maioria das cirurgias laparoscópicas, as pacientes podem retornar à dieta e às atividades físicas de acordo com sua vontade, normalmente em alguns dias.
■ Após gravidez ectópicaSe a salpingectomia tiver sido realizada para gravidez ectópica, as pacientes Rh negativas devem receber 50 a 300 μ g (1.500 UI) de imunoglobulina anti-Rh 0 (D) por via intra-muscular no prazo de 72 horas (Cap. 6, p. 176). Para identificar as pacientes com persis-tência de tecido trofoblástico, deve-se manter monitoramento dos níves séricos de b-hCG até que estejam indetectáveis (Seifer, 1997). Spandorfer e colaboradores (1997) compara-ram os níveis séricos de b -hCG no primeiro dia de pós-operatório com aqueles dosados antes da cirurgia. Os autores observaram per-centagem significativamente menor de per-sistência de tecido trofoblástico nos casos em que o nível de b-hCG caiu mais de 50% e ne-nhum caso quando o nível declinou mais de 77%. Até que os níveis sejam indetectáveis, a paciente deve usar método contraceptivo efi-caz a fim de evitar confusão entre persistência de tecido trofoblástico e nova gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos | Olá! Entendo sua preocupação e é totalmente normal ter dúvidas sobre os resultados do beta hCG após um aborto, especialmente em uma gravidez anembrionária. Vamos conversar um pouco sobre isso para te tranquilizar e esclarecer o que está acontecendo.
Primeiramente, sinto muito pela sua perda. Sei que é um momento difícil e confuso.
Quanto ao seu beta hCG positivo após o aborto, a resposta é: sim, é normal que ainda esteja positivo por um tempo. O hormônio beta hCG é produzido pela placenta em desenvolvimento. Mesmo em uma gravidez anembrionária, onde o embrião não se desenvolve, a placenta pode ter começado a se formar e, consequentemente, produzir o hormônio.
Após a interrupção da gravidez, seja espontânea (aborto) ou induzida, o corpo leva um tempo para eliminar completamente esse hormônio da corrente sanguínea. A velocidade com que o beta hCG diminui varia de mulher para mulher e depende de alguns fatores, como:
* **Nível inicial do beta hCG:** Quanto mais alto o nível no momento do aborto, mais tempo levará para zerar.
* **Tempo de gestação:** Gravidezes mais avançadas geralmente têm níveis mais altos de beta hCG.
* **Características individuais do organismo:** Cada corpo reage de forma diferente e metaboliza o hormônio em velocidades distintas.
Em geral, espera-se que o beta hCG diminua gradualmente ao longo de algumas semanas. Pode levar de alguns dias até várias semanas para que ele volte a níveis não detectáveis (geralmente abaixo de 5 mUI/mL). O acompanhamento com exames de beta hCG seriados é importante para garantir que os níveis estão diminuindo adequadamente e para descartar a possibilidade de retenção de tecido placentário (que pode manter a produção do hormônio).
É crucial que você siga as orientações do seu médico, que provavelmente recomendará esses exames de acompanhamento. Se os níveis de beta hCG não estiverem diminuindo como esperado, ou se você apresentar outros sintomas como sangramento intenso, dor abdominal ou febre, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
Em resumo, ter um beta hCG positivo após um aborto é esperado e faz parte do processo natural de eliminação do hormônio pelo corpo. O acompanhamento médico é fundamental para garantir que tudo esteja progredindo conforme o esperado e para oferecer o suporte necessário durante esse período delicado.
Lembre-se de que você não está sozinha e que existem recursos e profissionais disponíveis para te ajudar a superar esse momento. Se tiver mais alguma dúvida ou precisar de algo mais, não hesite em perguntar. |
12,837 | Tenho anos, estou na menopausa e tomo Libian há mais ou menos um ano e meio. Na segunda-feira, começou um sangramento tipo menstruação. Minha ginecologista está de férias. O que faço? Devo parar de tomar o Libian e procurar um pronto-socorro, ou esse sangramento é passageiro? Obrigada. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma reposição hormonal sem a ajuda do seu médico, pois nem todas as mulheres podem fazer a reposição hormonal. Essa medicação pode estar associada a eventos graves, como trombose. Ao prescrever a reposição hormonal, o seu médico deverá avaliar sua história clínica, suas queixas, seus antecedentes pessoais e familiares, seus problemas de saúde, suas medicações em uso, seu exame físico, e seus exames laboratoriais e de imagem. Com isso, o seu médico saberá se você precisa de hormônios e se pode usar essas medicações. Todo sangramento na pós-menopausa precisa ser investigado; a sua avaliação clínica, através da sua história clínica, suas queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O ultrassom pode ser necessário para o diagnóstico. O sangramento pode ser devido ao uso do Libian. Existem medicações que podem ajudar a cessar ou reduzir o sangramento, como anti-inflamatórios e antifibrinolíticos. Em alguns casos, a interrupção da reposição hormonal pode ser necessária. Sua avaliação clínica é importante, então agende sua consulta, converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta sua reposição hormonal. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018 | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo
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passage: 24. Lethaby A, Hussain M, Rishworth JR, Rees MC. Progesterone or progestogen-releasing intrauterine systems for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(4):CD002126.
25. Maybin JA, Critchley HO. Medical management of heavy menstrual bleeding. Womens Health (Lond). 2016;12(1):27-34.
19Yela DA, Benetti-Pinto CLProtocolos Febrasgo | Nº42 | 201827. Lethaby A, Duckitt K, Farquhar C. Non-steroidal anti-in/f_l ammatory drugs for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000400.
28. Ray S, Ray A. Non-surgical interventions for treating heavy menstrual bleeding (menorrhagia) in women with bleeding disorders. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(11):CD010338.
29. Fergusson RJ, Lethaby A, Shepperd S, Farquhar C. Endometrial resection and ablation versus hysterectomy for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(11):CD000329.
30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo
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passage: 24. Lethaby A, Hussain M, Rishworth JR, Rees MC. Progesterone or progestogen-releasing intrauterine systems for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(4):CD002126.
25. Maybin JA, Critchley HO. Medical management of heavy menstrual bleeding. Womens Health (Lond). 2016;12(1):27-34.
19Yela DA, Benetti-Pinto CLProtocolos Febrasgo | Nº42 | 201827. Lethaby A, Duckitt K, Farquhar C. Non-steroidal anti-in/f_l ammatory drugs for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000400.
28. Ray S, Ray A. Non-surgical interventions for treating heavy menstrual bleeding (menorrhagia) in women with bleeding disorders. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(11):CD010338.
29. Fergusson RJ, Lethaby A, Shepperd S, Farquhar C. Endometrial resection and ablation versus hysterectomy for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(11):CD000329.
30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo
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passage: 24. Lethaby A, Hussain M, Rishworth JR, Rees MC. Progesterone or progestogen-releasing intrauterine systems for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(4):CD002126.
25. Maybin JA, Critchley HO. Medical management of heavy menstrual bleeding. Womens Health (Lond). 2016;12(1):27-34.
19Yela DA, Benetti-Pinto CLProtocolos Febrasgo | Nº42 | 201827. Lethaby A, Duckitt K, Farquhar C. Non-steroidal anti-in/f_l ammatory drugs for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000400.
28. Ray S, Ray A. Non-surgical interventions for treating heavy menstrual bleeding (menorrhagia) in women with bleeding disorders. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(11):CD010338.
29. Fergusson RJ, Lethaby A, Shepperd S, Farquhar C. Endometrial resection and ablation versus hysterectomy for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(11):CD000329.
30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41.
IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo
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passage: 24. Lethaby A, Hussain M, Rishworth JR, Rees MC. Progesterone or progestogen-releasing intrauterine systems for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(4):CD002126.
25. Maybin JA, Critchley HO. Medical management of heavy menstrual bleeding. Womens Health (Lond). 2016;12(1):27-34.
19Yela DA, Benetti-Pinto CLProtocolos Febrasgo | Nº42 | 201827. Lethaby A, Duckitt K, Farquhar C. Non-steroidal anti-in/f_l ammatory drugs for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000400.
28. Ray S, Ray A. Non-surgical interventions for treating heavy menstrual bleeding (menorrhagia) in women with bleeding disorders. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(11):CD010338.
29. Fergusson RJ, Lethaby A, Shepperd S, Farquhar C. Endometrial resection and ablation versus hysterectomy for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(11):CD000329.
30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41.
IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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passage: . Além disso, também deve-se consultar o ginecologista caso a menstruação marrom seja acompanhada de menstruação irregular, sangramento fora do período menstrual ou após o contato íntimo. Leia também: Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico) tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual Nestes casos, o médico irá fazer o diagnóstico da causa da menstruação marrom e indicar o tratamento mais adequado, se necessário. | passage: . Esse pequeno sangramento também pode ocorrer caso a mulher tenha esquecido de tomar a pílula anticoncepcional, uma ou mais vezes. Nessa situação a proteção contra gravidez pode ter sido prejudicada e o risco de uma gestação é maior. Portanto, recomenda-se usar preservativo nos dias seguintes e eventualmente consultar um ginecologista caso exista dúvida de uma possível gravidez. Caso tenha mais dúvidas sobre sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte um ginecologista.
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passage: De modo geral, deve-se evitar biópsia quando a pacien-te estiver tomando progestogênio, uma vez que esse hormônio confunde o diagnóstico patológico modificando a morfologia do endométrio. O descolamento do endométrio no sangramento de privação também é um componente do processo de ablação me-dicamentosa e deve estar concluído antes de se avaliar a persistên-cia do quadro. Aguardar entre 2 a 6 semanas após a suspensão do hormônio sem reiniciar a administração de progestogênio antes de realizar a biópsia resolve esses problemas. Naquelas pacientes com DIU liberador de levonorgestrel, a biópsia de endométrio pode ser realizada sem retirada do dispositivo.
Mulheres pós-menopáusicas. As mulheres pós-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica também podem ser tratadas com dosagem baixa e cíclica de MPA, ou com um esquema contínuo de 2,5 mg diários. No entanto, é muito im-portante que, no caso de mulheres de idade mais avançada, seja coletada uma amostra representativa para excluir atipia citoló-gica. Em algumas circunstâncias pode-se indicar D&C, quan-do, por exemplo, o volume de tecido coletado com o trocarte de Pipelle for escasso ou os sintomas de sangramento forem mais pronunciados do que o esperado.
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passage: 30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
31. Munro MG; Southern California Permanente Medical Group’s Abnormal Uterine Bleeding Working Group. Acute uterine bleeding unrelated to pregnancy: a Southern California Permanente Medical Group practice guideline. Perm J. 2013;17(3):43-56.
32. Abu Hashim H. Medical treatment of idiopathic heavy menstrual bleeding. What is new? An evidence based approach. Arch Gynecol Obstet. 2013;287(2):251-60.
33. Naoulou B, Tsai MC. Effi cacy of tranexamic acid in the treatment of idiopathic and non-functional heavy menstrual bleeding: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2012;91(5):529-37.
34. James AH, Kouides PA, Abdul-Kadir R, Dietrich JE, Edlund M, Federici AB, et al. Evaluation and management of acute menorrhagia in women with and without underlying bleeding disorders: consensus from an international expert panel. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;158(2):124-34.
35. Haamid F, Sass AE, Dietrich JE. Heavy Menstrual Bleeding in Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol. 2017;30(3):335-40.
20Sangramento uterino anormalProtocolos Febrasgo | Nº42 | 2018
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passage: . Como não há variação dos níveis hormonais, não acontece desequilíbrio dos neurotransmissores, prevenindo os sintomas da TPM. Além disso, alguns estudos indicam que o uso contínuo do anticoncepcional diminui, a longo prazo, o risco de câncer de ovário e de endométrio. Apesar de ter algumas vantagens, é importante que o ginecologista seja consultado, isso porque alguns anticoncepcionais foram desenvolvidos para que existisse uma pausa entre as cartelas, de forma a evitar níveis constantes de hormônios, o que poderia aumentar o risco de complicações. Assim, é fundamental que o ginecologista seja consultado para que seja indicado o melhor anticoncepcional para esse objetivo. Por que fazer a pausa do anticoncepcional? A pausa da pílula anticoncepcional deve ser respeitada para permitir a limpeza do útero, pois, embora os ovários não estejam amadurecendo óvulos, o útero continua se preparando, todos os meses, para uma possível gravidez, tornando-se mais espesso devido ao endométrio. Assim, o sangramento que acontece durante a pausa não é uma verdadeira menstruação, pois não contém nenhum óvulo, e só existe para permitir a limpeza do útero e para imitar o ciclo natural da mulher, facilitando identificar possíveis casos de gravidez, quando a menstruação não desce, por exemplo
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passage: . Além disso, a mulher pode apresentar cansaço excessivo, fadiga ou tontura, pois o sangramento excessivo pode resultar em anemia. Saiba identificar os sintomas de anemia. Na presença de sintomas de menorragia, é importante consultar o ginecologista, para identificar a causa e iniciar o tratamento mais adequado. O que é considerado menorragia? É considerado menorragia quando a perda de sangue menstrual é de 80 mL ou mais, enquanto em uma menstruação normal, a quantidade é de 35 a 40 mL. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da menorragia é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, obstétrico, sexual e de cirurgias ginecológicas, além de uso de medicamentos. Marque uma consulta com um ginecologista na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, o médico deve fazer o exame ginecológico e solicitar exames de sangue, como hemograma completo, painel de coagulação sanguínea, teste de gravidez, hormônios da tireoide e avaliação dos níveis de ferro e ferritina. Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo
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passage: 24. Lethaby A, Hussain M, Rishworth JR, Rees MC. Progesterone or progestogen-releasing intrauterine systems for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(4):CD002126.
25. Maybin JA, Critchley HO. Medical management of heavy menstrual bleeding. Womens Health (Lond). 2016;12(1):27-34.
19Yela DA, Benetti-Pinto CLProtocolos Febrasgo | Nº42 | 201827. Lethaby A, Duckitt K, Farquhar C. Non-steroidal anti-in/f_l ammatory drugs for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(1):CD000400.
28. Ray S, Ray A. Non-surgical interventions for treating heavy menstrual bleeding (menorrhagia) in women with bleeding disorders. Cochrane Database Syst Rev. 2016;(11):CD010338.
29. Fergusson RJ, Lethaby A, Shepperd S, Farquhar C. Endometrial resection and ablation versus hysterectomy for heavy menstrual bleeding. Cochrane Database Syst Rev. 2013;(11):CD000329.
30. Sangramento uterino anormal. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); 2017. 39p. (Série Orientações e Recomendações Febrasgo, no. 7/Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: Ainuddin JA, Kazi S, Aftab S et al. Metformin for preventing gestational diabetes in women with polycystic ovariansyndrome. J Coll Physicians Surg Pak. 2015; 25:237-41.
IntroduçãoA menstruação é um fenômeno cíclico que requer a integridade do eixo gonadotrófico (sistema nervoso central, hipotálamo,hipófise e ovários). O fluxo menstrual implica a existência de endométrio responsivo e aparelho genital permeável. Emcondições fisiológicas, não havendo fecundação e nidação, a menstruação ocorre em torno de 14 dias após a ovulação, em razãoda queda dos níveis circulantes de esteroides sexuais. É possível também haver sangramento em casos de anovulação, a partirdas flutuações dos níveis de estrogênios circulantes. Essas hemorragias de “privação” caracterizam-se por um padrão irregular eanárquico, às vezes seguido de amenorreia.
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passage: . Além disso, também deve-se consultar o ginecologista caso a menstruação marrom seja acompanhada de menstruação irregular, sangramento fora do período menstrual ou após o contato íntimo. Leia também: Sangramento de escape: o que pode ser (e quando ir ao médico) tuasaude.com/o-que-pode-ser-o-sangramento-fora-do-periodo-menstrual Nestes casos, o médico irá fazer o diagnóstico da causa da menstruação marrom e indicar o tratamento mais adequado, se necessário.
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passage: ou 10 mg/kg via intravenosa (com dose máxima de 600 mg/dose, de 8/8 horas por 5 dias (em casos de sangramento sem lesão estrutural).
Contraceptivos orais combinadosProgestagênio OralSistema intra-uterino de levonorgestrelAcetato de medroxiprogesterona de depósitoAnálogo de GnRHAnti-inflamatório não esteroidalÁcido tranexâmicoAltaAltaAltaBaixa/ ModeradoAltaModeradoAltaFonte: Bradley LD, Gueye NA. The medical management of abnormal uterine bleeding in reproductive-aged women. Am J Obstet Gynecol. 2016; 214(1):31-44.(26); Karakus S, Kiran G, Ciralik H. Efficacy of micronised vaginal progesterone versus oral dydrogeste-trone in the treatment of irregular dysfunctional uterine bleeding: A pilot randomised controleed trial. Aust N Z J Obstet Gynae-col. 2009; 49(6):685-8.(29); American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion no. 557: Management of acute abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-aged women. Obstet Gynecol. 2013; 121(4):891-6.(57)1. Liu Z, Doan QV, Blumenthal P , Dubois RW. A systematic review evaluating health--related quality of life, work impairment, and health-care costs and utilization in abnormal uterine bleeding. Value Health. 2007; 10(3):183-94. | Olá! Entendo sua preocupação com esse sangramento inesperado, ainda mais com sua ginecologista de férias. É compreensível que você esteja buscando orientação.
Primeiramente, é importante lembrar que o Libian (Tibolona) é uma medicação de reposição hormonal utilizada para aliviar os sintomas da menopausa. Um dos efeitos colaterais possíveis, especialmente no início do uso, é o sangramento vaginal. No entanto, como você já utiliza o medicamento há um ano e meio, um sangramento agora merece uma atenção especial.
Embora possa ser algo passageiro e relacionado ao próprio medicamento, como um desequilíbrio hormonal temporário, é fundamental descartar outras causas. Sangramentos na pós-menopausa sempre exigem investigação para excluir condições como pólipos uterinos, hiperplasia endometrial (espessamento do endométrio) ou, em casos raros, até mesmo alterações mais sérias.
Considerando que sua ginecologista está ausente, a melhor conduta é procurar um pronto-socorro ginecológico ou um ginecologista plantonista o mais breve possível. Eles poderão te examinar, avaliar seu histórico, e, se necessário, realizar exames como ultrassonografia transvaginal para identificar a causa do sangramento.
Não suspenda o Libian por conta própria antes de ser avaliada por um médico. A interrupção abrupta da medicação pode causar outros desconfortos e não necessariamente interromperá o sangramento. Além disso, parar o medicamento sem orientação pode dificultar o diagnóstico preciso da causa do sangramento.
No pronto-socorro, explique detalhadamente seu histórico, incluindo o tempo de uso do Libian, a frequência do sangramento, e qualquer outro sintoma que esteja sentindo. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado.
Entendo que essa situação pode gerar ansiedade, mas lembre-se que a maioria das causas de sangramento na pós-menopausa são tratáveis. O importante é buscar atendimento médico para uma avaliação completa e ficar tranquila. Espero que tudo se resolva da melhor forma e que você se sinta mais confortável em breve. |
28,332 | Tenho um mioma localizado na região cornual esquerda, subseroso, medindo x cm. Estou fazendo tratamento com desogestrel. Será que consigo engravidar após o tratamento? Tive um aborto há pouco mais de um ano. | Conseguir engravidar não está alterando a cavidade uterina. É necessário verificar se o mioma não está comprimindo a trompa do lado esquerdo, o que pode dificultar a gravidez; porém, do lado direito não há problema. Converse com seu médico. Estou à disposição. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Gravidez subsequenteNão há diretrizes definidas sobre a melhor oportunidade para tentativa de gravidez após miomectomia. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia. A partir de indicadores do miométrio, os autores con-cluíram que a cicatrização da ferida operatória geralmente está finalizada em 3 meses. Não há ensaios clínicos abordando a questão da rup-tura uterina e, portanto, da via indicada para o parto em gestações que ocorram após mio-mectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008a). O manejo desses casos requer discernimento clínico criterioso e atenção individualizada.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Gravidez subsequenteNão há diretrizes definidas sobre a melhor oportunidade para tentativa de gravidez após miomectomia. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia. A partir de indicadores do miométrio, os autores con-cluíram que a cicatrização da ferida operatória geralmente está finalizada em 3 meses. Não há ensaios clínicos abordando a questão da rup-tura uterina e, portanto, da via indicada para o parto em gestações que ocorram após mio-mectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008a). O manejo desses casos requer discernimento clínico criterioso e atenção individualizada.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico.
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passage: A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
Massas anexiaisA incidência de massas anexiais na gravidez varia entre 1 e 4% dos nascidos vivos. Grande parte dessasmassas é < 5 cm e representa o corpo lúteo ou outros cistos funcionais (cisto folicular, cisto hemorrágico), queregridem espontaneamente no 2o trimestre. A taxa de malignidade das massas anexiais é pequena,aproximadamente 5%. O câncer de ovário é o 5o tumor maligno mais frequente na gravidez (Horowitz, 2011). | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Gravidez subsequenteNão há diretrizes definidas sobre a melhor oportunidade para tentativa de gravidez após miomectomia. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia. A partir de indicadores do miométrio, os autores con-cluíram que a cicatrização da ferida operatória geralmente está finalizada em 3 meses. Não há ensaios clínicos abordando a questão da rup-tura uterina e, portanto, da via indicada para o parto em gestações que ocorram após mio-mectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008a). O manejo desses casos requer discernimento clínico criterioso e atenção individualizada.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico.
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passage: A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
Massas anexiaisA incidência de massas anexiais na gravidez varia entre 1 e 4% dos nascidos vivos. Grande parte dessasmassas é < 5 cm e representa o corpo lúteo ou outros cistos funcionais (cisto folicular, cisto hemorrágico), queregridem espontaneamente no 2o trimestre. A taxa de malignidade das massas anexiais é pequena,aproximadamente 5%. O câncer de ovário é o 5o tumor maligno mais frequente na gravidez (Horowitz, 2011).
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passage: O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
Tratamento expectante. Reservado ao 1o trimestre da gestação. Com o tempo adequado (até 8 semanas), otratamento expectante é exitoso em conseguir a expulsão completa em aproximadamente 80% das mulheres.
As pacientes habitualmente se queixam de sangramento moderado/grave e cólicas. Critério comumenteutilizado para atestar a expulsão completa é a ausência de SG e a espessura do endométrio < 30 mm. Aintervenção cirúrgica não é necessária em mulheres assintomáticas com o endométrio espessado após otratamento do abortamento precoce. Assim, o exame sonográfico sob qualquer proposta diagnóstica que nãoseja documentar a ausência do SG não é recomendadoTratamento médico. Para pacientes que querem encurtar o tempo da expulsão, mas preferem evitar oesvaziamento cirúrgico, o tratamento com o misoprostol, um análogo da prostaglandina E1, está indicado. | passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Gravidez subsequenteNão há diretrizes definidas sobre a melhor oportunidade para tentativa de gravidez após miomectomia. Darwish e colaboradores (2005) realizaram exames ultrassonográficos em 169 pacientes após miomectomia. A partir de indicadores do miométrio, os autores con-cluíram que a cicatrização da ferida operatória geralmente está finalizada em 3 meses. Não há ensaios clínicos abordando a questão da rup-tura uterina e, portanto, da via indicada para o parto em gestações que ocorram após mio-mectomia (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008a). O manejo desses casos requer discernimento clínico criterioso e atenção individualizada.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1042 03/10/13 17:[email protected] vaginal em caso de prolapso de leiomiomaO prolapso de leiomioma submucoso pe-diculado é uma ocorrência incomum, mas certamente não rara. A miomectomia por via vaginal geralmente é um procedimento rela-tivamente simples e frequentemente curativo. Em alguns casos, pode ser suficiente apenas girar o leiomioma sobre seu pedículo. O diâ-metro do pedículo e o desconforto da paciente determinam se a remoção pode ser feita com segurança e conforto em regime ambulatorial ou no centro cirúrgico.
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passage: A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado.
Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida.
Massas anexiaisA incidência de massas anexiais na gravidez varia entre 1 e 4% dos nascidos vivos. Grande parte dessasmassas é < 5 cm e representa o corpo lúteo ou outros cistos funcionais (cisto folicular, cisto hemorrágico), queregridem espontaneamente no 2o trimestre. A taxa de malignidade das massas anexiais é pequena,aproximadamente 5%. O câncer de ovário é o 5o tumor maligno mais frequente na gravidez (Horowitz, 2011).
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passage: O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
Tratamento expectante. Reservado ao 1o trimestre da gestação. Com o tempo adequado (até 8 semanas), otratamento expectante é exitoso em conseguir a expulsão completa em aproximadamente 80% das mulheres.
As pacientes habitualmente se queixam de sangramento moderado/grave e cólicas. Critério comumenteutilizado para atestar a expulsão completa é a ausência de SG e a espessura do endométrio < 30 mm. Aintervenção cirúrgica não é necessária em mulheres assintomáticas com o endométrio espessado após otratamento do abortamento precoce. Assim, o exame sonográfico sob qualquer proposta diagnóstica que nãoseja documentar a ausência do SG não é recomendadoTratamento médico. Para pacientes que querem encurtar o tempo da expulsão, mas preferem evitar oesvaziamento cirúrgico, o tratamento com o misoprostol, um análogo da prostaglandina E1, está indicado.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. | Olá! Entendo sua preocupação em relação à sua fertilidade após o tratamento com desogestrel e com o mioma cornual subseroso que você possui. É ótimo que você esteja buscando informações para tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva.
Primeiramente, vamos entender alguns pontos importantes. O desogestrel é um progestágeno que pode ser usado para controlar o crescimento de miomas e reduzir sintomas como sangramento intenso. No entanto, ele não elimina o mioma. A localização do seu mioma, na região cornual esquerda, é relevante, pois é uma área próxima às trompas, onde o óvulo fertilizado precisa passar para chegar ao útero. Sendo subseroso, significa que ele está localizado na parte externa do útero, o que geralmente tem menos impacto na cavidade uterina, onde o bebê se desenvolve.
O tamanho do mioma (o "x cm" que você mencionou) é crucial para determinar as próximas etapas e suas chances de gravidez. Miomas pequenos, mesmo nessa localização, podem não afetar a fertilidade. No entanto, miomas maiores podem distorcer a anatomia uterina, dificultando a implantação do embrião ou aumentando o risco de aborto.
Considerando seu histórico de aborto há pouco mais de um ano, é ainda mais importante avaliar cuidadosamente a influência do mioma na sua capacidade de levar uma gravidez a termo.
Após o tratamento com desogestrel, a conduta ideal depende do tamanho do mioma. Se o mioma for pequeno e não estiver distorcendo significativamente a cavidade uterina, você pode tentar engravidar logo após interromper o uso do desogestrel. A base teórica que você me forneceu menciona que a concepção pode ser tentada no ciclo seguinte à ressecção, o que, no seu caso, seria após a interrupção do desogestrel, já que ele apenas controla o mioma, não o remove.
No entanto, se o mioma for maior ou se você tiver dificuldades para engravidar após alguns meses de tentativas, ou se tiver sangramentos anormais persistentes, seria importante considerar uma miomectomia, que é a remoção cirúrgica do mioma. A via de acesso (histeroscópica, laparoscópica ou abdominal) dependerá do tamanho, localização e tipo do mioma.
Se a miomectomia for necessária, e dependendo do tamanho e localização do mioma (principalmente se tiver um componente intramural significativo ou base ampla), o ideal é aguardar alguns ciclos menstruais (geralmente 3) antes de tentar engravidar, utilizando métodos contraceptivos de barreira nesse período, como preservativos. Isso permite que o útero cicatrize adequadamente.
Além disso, após a miomectomia, e se você não conseguir engrav |
15,065 | Descobri que meu marido, meu filho e eu estávamos com escabiose no dia em que ganhei minha bebê. Fui a uma dermatologista e iniciamos o tratamento com Keltrina e Ivermectina, mas ela disse que minha bebê, que tinha apenas alguns dias, não poderia passar ou tomar nada. Fizemos tudo como foi orientado, com as roupas e tudo mais que ela mandou. Até o momento, minha bebê, de dias, não teve nenhuma lesão, e nós já estamos melhorando. Mas como garantir que ela não está contaminada e que logo não terá lesões também, já que ela foi a única que não tomou nada? E se tiver, qual o procedimento? Pois a dermatologista disse desconhecer medicamentos para a idade dela. Aguardo. Obrigada. | A manifestação da escabiose é coceira, principalmente noturna, e escarificações na pele, geralmente causadas pela coceira. Se ela não estiver agitada, chorando muito e não tiver lesões na pele, não há o que se preocupar. Se ela chorar muito à noite, ficar agitada, ou se você notar algo diferente na pele do bebê, leve-a ao pediatra. De resto, fique tranquila, vocês vão se curar. Não tem como passar para ela. Mara Diegoli, sempre que ficar na dúvida, leve a bebê ao pediatra. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013). | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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passage: 23Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018algumas peculiaridades na interpretação dos testes sorológicos. Recém-nascidos não infectados podem apresentar anticorpos não treponêmicos maternos transferidos através da placenta, e estes se mantêm reagentes até o sexto mês de vida ou mais. O mesmo acontecendo com a fração IgG do FTA-Abs. A fração IgM do FTA-Abs apresenta baixa sensibilidade (64%). Poderia se utilizar o teste FTA-abs/IgM-19S,(16) pois como essa fração, devido ao seu tama-nho, não ultrapassa a barreira placentária, seu encontro no sangue da criança de/f_i niria a sua infecção, mas ainda não é comercializado no Brasil.
Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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passage: 23Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018algumas peculiaridades na interpretação dos testes sorológicos. Recém-nascidos não infectados podem apresentar anticorpos não treponêmicos maternos transferidos através da placenta, e estes se mantêm reagentes até o sexto mês de vida ou mais. O mesmo acontecendo com a fração IgG do FTA-Abs. A fração IgM do FTA-Abs apresenta baixa sensibilidade (64%). Poderia se utilizar o teste FTA-abs/IgM-19S,(16) pois como essa fração, devido ao seu tama-nho, não ultrapassa a barreira placentária, seu encontro no sangue da criança de/f_i niria a sua infecção, mas ainda não é comercializado no Brasil.
Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005). | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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passage: 23Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018algumas peculiaridades na interpretação dos testes sorológicos. Recém-nascidos não infectados podem apresentar anticorpos não treponêmicos maternos transferidos através da placenta, e estes se mantêm reagentes até o sexto mês de vida ou mais. O mesmo acontecendo com a fração IgG do FTA-Abs. A fração IgM do FTA-Abs apresenta baixa sensibilidade (64%). Poderia se utilizar o teste FTA-abs/IgM-19S,(16) pois como essa fração, devido ao seu tama-nho, não ultrapassa a barreira placentária, seu encontro no sangue da criança de/f_i niria a sua infecção, mas ainda não é comercializado no Brasil.
Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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passage: Di s t ú r bi o s de qu e r a t in i z a ç ã oIctiose é o termo geral que é aplicado a um grupo de distúrbios da pele resultantes de uma excessivaqueratinização da pele (Fig. 19-5B). A pele é caracterizada por ressecamento e descamação, que podemenvolver toda a superfície do corpo.
FIGURA 19-5A, Criança com hipertricose congênita e hiperpigmentação. Note a pilosidadeexcessiva nos ombros e nas costas. B, Criança com severa queratinização da pele (ictiose) nomomento do nascimento.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
6 de 25 29/04/2016 12:46 resulta de um distúrbio raro de queratinização que é transmitido como traçoautossômico recessivo com a mutação no gene ABCA12. A pele é acentuadamente espessada, rachada equebradiça. Neonatos afetados precisam de cuidado intensivo e, mesmo assim, mais de 50% têm uma morteprecoce.
Um bebê colódio é recoberto por uma membrana espessa e esticada que parece um colódio (um filmeprotetor) ou pergaminho. A pele membranosa se quebra com os primeiros esforços respiratórios e começa acair em grandes lâminas. A deficiência de transglutaminase 1 (TGM1) é a causa mais comum. A descamaçãocompleta pode demorar diversas semanas, levando ocasionalmente a uma pele de aparência normal. | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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passage: 23Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018algumas peculiaridades na interpretação dos testes sorológicos. Recém-nascidos não infectados podem apresentar anticorpos não treponêmicos maternos transferidos através da placenta, e estes se mantêm reagentes até o sexto mês de vida ou mais. O mesmo acontecendo com a fração IgG do FTA-Abs. A fração IgM do FTA-Abs apresenta baixa sensibilidade (64%). Poderia se utilizar o teste FTA-abs/IgM-19S,(16) pois como essa fração, devido ao seu tama-nho, não ultrapassa a barreira placentária, seu encontro no sangue da criança de/f_i niria a sua infecção, mas ainda não é comercializado no Brasil.
Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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passage: Di s t ú r bi o s de qu e r a t in i z a ç ã oIctiose é o termo geral que é aplicado a um grupo de distúrbios da pele resultantes de uma excessivaqueratinização da pele (Fig. 19-5B). A pele é caracterizada por ressecamento e descamação, que podemenvolver toda a superfície do corpo.
FIGURA 19-5A, Criança com hipertricose congênita e hiperpigmentação. Note a pilosidadeexcessiva nos ombros e nas costas. B, Criança com severa queratinização da pele (ictiose) nomomento do nascimento.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
6 de 25 29/04/2016 12:46 resulta de um distúrbio raro de queratinização que é transmitido como traçoautossômico recessivo com a mutação no gene ABCA12. A pele é acentuadamente espessada, rachada equebradiça. Neonatos afetados precisam de cuidado intensivo e, mesmo assim, mais de 50% têm uma morteprecoce.
Um bebê colódio é recoberto por uma membrana espessa e esticada que parece um colódio (um filmeprotetor) ou pergaminho. A pele membranosa se quebra com os primeiros esforços respiratórios e começa acair em grandes lâminas. A deficiência de transglutaminase 1 (TGM1) é a causa mais comum. A descamaçãocompleta pode demorar diversas semanas, levando ocasionalmente a uma pele de aparência normal.
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passage: ▶ Diagnóstico.
O elemento de maior valor, afora a clínica e a cronologia em relação à gravidez, é o achado depadrão linear bem nítido de C3 na membrana basal; o achado do fator sérico HG na prática não é pesquisado.
▶ Diagnóstico diferencial.
Outras doenças vesicobolhosas e dermatoses da gravidez devem ser consideradas,principalmente a dermatose denominada pápulas e placas urticariformes e pruriginosas da gravidez, quecaracteristicamente surge ao redor do umbigo e sobre as estrias abdominais, em geral, no terceiro trimestre, edesaparece após o parto; não tem deposição de imunoglobulinas na junção dermoepidérmica, além de patologiaque lembra eczema com eosinófilos. Por vezes, o penfigoide gestacional se assemelha ao eritema polimorfo.
▶ Evolução, prognóstico e tratamento.
Em geral, em um período de 3 meses pós-parto, ocorre melhora clínicaacentuada ou até cura. No entanto, podem surgir exacerbações no período menstrual ou após o uso de pílulaanticoncepcional que contenha progesterona. O risco de abortamento e de parto pré-termo é cinco vezes maiorque na população em geral. O tratamento, nos casos mais brandos, é feito com anti-histamínicos e corticoidestópicos. Nos casos mais graves, doses de 20 a 40 mg/dia de prednisona estão indicadas.
▶ Erupção polimórfica da gravidez (Figura 61.5). | passage: 5. As camadas superficiais da epiderme de crianças com ictiose lamelar, resultante da queratinização excessiva,consistem de escamas semelhantes a de peixes castanho-acinzentados aderidas no centro e levantadas nasbordas. Felizmente, a condição é rara; ela é herdada de forma autossômica recessiva.
Capítulo 201. Entre 7% e 10% dos defeitos congênitos são causados por fármacos, químicos ambientais e infecções. É difícilpara os clínicos atribuir defeitos específicos para fármacos específicos por várias razões:• O fármaco pode ser administrado como terapia para uma doença que, por si só, já poderia causar o defeito.
• O defeito fetal pode causar sintomas maternos que são tratados com um fármaco.
• O fármaco pode impedir o aborto espontâneo de um feto que já estava malformado.
• O fármaco pode ser utilizado com uma droga que causa o defeito congênito.
As mulheres devem entender que várias drogas (p. ex., álcool, cocaína) causam defeitos graves se tomadasdurante o início da gestação (Figs. 20-17 e 20-15) e que essas drogas devem ser evitadas.
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passage: Até o momento parece que a conduta mais acertada é realizar o RT-PCR até 7/14 dias do início dos sintomas,e prosseguir com o teste rápido após essa primeira semana, se o RT-PCR for negativo ou não for realizado.
•••••••••TratamentoAté o momento não há tratamento específico para esta arbovirose (Meaney-Delman et al.
, 2016b). A terapiarecomendada é de suporte, sintomática, com hidratação e repouso. Os casos suspeitos devem ser tratadoscomo dengue, devido à gravidade já conhecida, principalmente no grupo de gestantes. Logo, não se recomenda ouso de ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não esteroides, em função do risco aumentado decomplicações hemorrágicas.
No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
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passage: Diagnóstico da infecção no recém-nascidoÉ feito por meio da dosagem do IgM que não atravessa a placenta.
gravidade da infecção congênita.
Em 1974, Desmonts & Couvier, na França, utilizaram a espiramicina nos casos de infecção materna aguda eobservaram redução de aproximadamente 60% na taxa de transmissão vertical. O tratamento deve ser realizadoimediatamente após a soroconversão com a espiramicina (3 g/dia), a fim de reduzir a transmissão fetal (profilaxiasecundária) (Figura 71.3). Estima-se que, para alcançar esse objetivo, o tratamento tenha que ser iniciado dentrode 3 semanas da soroconversão (janela da espiramicina), motivo pelo qual a sorologia nas mulheres negativasserá mensal a nosso ver como quer a escola francesa, e não trimestral como aconselha o Ministério da Saúde.
Caso seja confirmada a infecção fetal pelo PCR-LA ou pela ultrassonografia, é iniciado o tratamento com apirimetamina/sulfadiazina – pirimetamina, 50 mg/dia; sulfadiazina, 3 g/dia; e ácido folínico, 15 mg/dia.
A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
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passage: Curiosamente, só poucas substâncias pertencem à categoria A: vitaminas (como o ácido fólico, a vitamina D),tireoxina e cloreto de potássio. Observa-se, portanto, que não existem estudos controlados com grávidas notocante à terapêutica dermatológica. Dessa maneira, muitas condições podem ser tratadas com substâncias dacategoria B ou C, obedecendo à relação risco/benefício de cada caso (especialmente para as da classe C, quedevem ser encaradas com maior cautela). Vale também destacar que, embora seja largamente empregada,existem críticas a respeito da classificação preconizada pela FDA, especialmente porque os estudos nos modelosanimais podem não ser diretamente aplicáveis a seres humanos. Como regra, devemos tentar evitar, se possível,o uso de medicações no 1o trimestre, devido ao período de organogênese, compreendido entre a 4a e a 8asemana de gestação.
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passage: Observações gerais: é frequente o aparecimento de novos remédios. Tanto quanto possível, devemos evitá-los na gravidez, bem como os já conhecidos, ou só usá-los quando os prováveis benefícios justificarem os riscos.
Bibliografia suplementarAhmadi S, Powel FC. Pruritic urticarial papules and plaques of pregnancy: current status. Australas J Dermatol2005; 46:53.
Alves GF, Nogueira LSC, Varella TCN. Dermatologia e gestação. An Bras Dermatol 2005; 80:179.
Ambros-Rudolph CM, Mulleger RR, Vaughan-Jones SA, Kerl H, Black MM. The specific dermatoses of pregnancyrevisited and reclassified: results of a retrospective two-center study on 505 pregnant patients. J Am AcadDermatol 2006; 54:395.
Aragon-Ching JB, Li H, Gardner ER, Figg WD. Thalidomide analogues as anticancer drugs. Recent PatentsAnticancer Drug Discov 2007; 2:167.
Aronson IK, Bond S, Fiedler VC, Vomvoras S, Gruber D, Ruiz C. Pruritic urticarial papules and plaques ofpregnancy: clinical and immunopathologic observations in 57 patients. J Am Acad Dermatol 1998; 39:933.
Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Doença de Fox-Fordyce, dermatose neutrofílica febril aguda, síndromeanticorpo antifosfolipídio. In Azulay RD. Dermatologia, 6a ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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passage: 23Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018algumas peculiaridades na interpretação dos testes sorológicos. Recém-nascidos não infectados podem apresentar anticorpos não treponêmicos maternos transferidos através da placenta, e estes se mantêm reagentes até o sexto mês de vida ou mais. O mesmo acontecendo com a fração IgG do FTA-Abs. A fração IgM do FTA-Abs apresenta baixa sensibilidade (64%). Poderia se utilizar o teste FTA-abs/IgM-19S,(16) pois como essa fração, devido ao seu tama-nho, não ultrapassa a barreira placentária, seu encontro no sangue da criança de/f_i niria a sua infecção, mas ainda não é comercializado no Brasil.
Portanto, para o diagnóstico da sí/f_i lis congênita, deve-se levar em conta a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico do bebê e os resultados dos testes laboratoriais e achados radiológicos.
A pesquisa do Treponema pallidum em campo escuro, em ma-terial coletado de lesão cutaneomucosa e de secreção nasal, é útil para diagnosticar a infecção, embora não seja a prática dos serviços que atendem recém-nascidos solicitar esse exame. Essa pesquisa em campo escuro só pode ser feita quando se tem possibilidade de a bactéria estar viva, em amostra de biópsia e necropsia o trepone-ma está morto.
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passage: Quanto aos corticoides tópicos, dá-se preferência aos não fluorados que são caracteristicamente de baixapotência, como a hidrocortisona a 1%, sempre com o cuidado de evitar tratamentos longos e a aplicação emáreas extensas. Destacamos ainda alguns exemplos de agentes tópicos de relevância.
O enxofre, muito utilizado como antisseborreico e esfoliante, é considerado seguro na gravidez por não possuirabsorção percutânea, sendo uma alternativa válida no tratamento da escabiose sob a forma de pasta d’água a 5a 10%. O ácido salicílico, por sua vez, é contraindicado, especialmente no período final da gestação (emdecorrência da toxicidade potencial). A violeta de genciana pode ter propriedades carcinogênicas, sendo tambémo seu uso não recomendado, assim como o emprego rotineiro de iodo (devido ao risco de intoxicação ealterações tireoidianas). Dessa maneira, recomenda-se a clorexidina como antisséptico de escolha na gravidez.
Apesar de não serem categorizados pela FDA, os protetores solares são considerados seguros para uso nagestação. Os hidratantes, em sua maioria, também são liberados, embora parecer emitido pela câmara técnicade cosméticos da Anvisa tenha recomendado a proibição do uso da ureia durante a gestação (Parecer técnico No7, 21 de outubro de 2005).
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passage: Di s t ú r bi o s de qu e r a t in i z a ç ã oIctiose é o termo geral que é aplicado a um grupo de distúrbios da pele resultantes de uma excessivaqueratinização da pele (Fig. 19-5B). A pele é caracterizada por ressecamento e descamação, que podemenvolver toda a superfície do corpo.
FIGURA 19-5A, Criança com hipertricose congênita e hiperpigmentação. Note a pilosidadeexcessiva nos ombros e nas costas. B, Criança com severa queratinização da pele (ictiose) nomomento do nascimento.
Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
6 de 25 29/04/2016 12:46 resulta de um distúrbio raro de queratinização que é transmitido como traçoautossômico recessivo com a mutação no gene ABCA12. A pele é acentuadamente espessada, rachada equebradiça. Neonatos afetados precisam de cuidado intensivo e, mesmo assim, mais de 50% têm uma morteprecoce.
Um bebê colódio é recoberto por uma membrana espessa e esticada que parece um colódio (um filmeprotetor) ou pergaminho. A pele membranosa se quebra com os primeiros esforços respiratórios e começa acair em grandes lâminas. A deficiência de transglutaminase 1 (TGM1) é a causa mais comum. A descamaçãocompleta pode demorar diversas semanas, levando ocasionalmente a uma pele de aparência normal.
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passage: ▶ Diagnóstico.
O elemento de maior valor, afora a clínica e a cronologia em relação à gravidez, é o achado depadrão linear bem nítido de C3 na membrana basal; o achado do fator sérico HG na prática não é pesquisado.
▶ Diagnóstico diferencial.
Outras doenças vesicobolhosas e dermatoses da gravidez devem ser consideradas,principalmente a dermatose denominada pápulas e placas urticariformes e pruriginosas da gravidez, quecaracteristicamente surge ao redor do umbigo e sobre as estrias abdominais, em geral, no terceiro trimestre, edesaparece após o parto; não tem deposição de imunoglobulinas na junção dermoepidérmica, além de patologiaque lembra eczema com eosinófilos. Por vezes, o penfigoide gestacional se assemelha ao eritema polimorfo.
▶ Evolução, prognóstico e tratamento.
Em geral, em um período de 3 meses pós-parto, ocorre melhora clínicaacentuada ou até cura. No entanto, podem surgir exacerbações no período menstrual ou após o uso de pílulaanticoncepcional que contenha progesterona. O risco de abortamento e de parto pré-termo é cinco vezes maiorque na população em geral. O tratamento, nos casos mais brandos, é feito com anti-histamínicos e corticoidestópicos. Nos casos mais graves, doses de 20 a 40 mg/dia de prednisona estão indicadas.
▶ Erupção polimórfica da gravidez (Figura 61.5).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados. | Olá! Entendo sua preocupação em relação à escabiose e ao tratamento da sua bebê recém-nascida. É compreensível que você se sinta ansiosa, ainda mais com a dermatologista mencionando a falta de opções medicamentosas para essa idade.
Primeiramente, é importante ressaltar que a dermatologista agiu corretamente ao evitar o uso de ivermectina ou permetrina (Keltrina) em um bebê tão pequeno. Esses medicamentos, apesar de eficazes para adultos e crianças maiores, exigem cautela redobrada em recém-nascidos devido à sua absorção e metabolismo ainda imaturos.
Sobre a sua bebê não apresentar lesões até o momento, isso é um bom sinal. A escabiose, ou sarna, tem um período de incubação que pode variar de 2 a 6 semanas. Isso significa que mesmo que ela tenha sido exposta aos ácaros, pode levar algum tempo para que as lesões características apareçam.
Quanto a garantir que ela não está contaminada, o mais importante agora é a observação atenta. Observe a pele dela diariamente, procurando por pequenas bolhas avermelhadas, coceira (principalmente à noite), ou pequenas linhas sinuosas, que são os túneis escavados pelos ácaros. Preste atenção principalmente nas áreas mais comuns de infestação em bebês: mãos, pés, axilas, virilha e couro cabeludo.
Se você notar qualquer sinal suspeito, o ideal é procurar um pediatra o mais rápido possível. Existem outras opções de tratamento para escabiose em recém-nascidos, embora sejam mais limitadas e exijam acompanhamento médico rigoroso. Algumas alternativas que podem ser consideradas, sob orientação pediátrica, incluem:
* **Permetrina tópica em baixas concentrações:** Em alguns casos, o pediatra pode prescrever permetrina tópica em uma concentração muito baixa (menor que a utilizada em adultos) e com aplicação cuidadosa, evitando o contato com a boca e olhos do bebê.
* **Vaselina ou óleo mineral:** Em casos leves, apenas o uso de vaselina ou óleo mineral na pele pode ajudar a sufocar os ácaros e aliviar a coceira.
* **Tratamento dos contactantes:** Manter o tratamento de todos os membros da família, incluindo você e seu marido, é crucial para evitar a reinfestação da bebê. Certifique-se de seguir as orientações da dermatologista quanto à higiene das roupas, lençóis e toalhas, lavando-os em água quente e secando-os em alta temperatura.
É fundamental que você tenha uma comunicação aberta com o pediatra da sua filha. Explique suas preocupações e relate o tratamento que você e sua família estão fazendo. Ele poderá avaliar a bebê, acompanhar a evolução do quadro |
1,382 | O sangramento anal no período menstrual pode ser indicativo de endometriose? | Pode ser um dos diagnósticos, mas deverá ser investigado por um colega especialista. Várias causas podem ser analisadas, assim como o colega fará uma propedêutica. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7 | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004). | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003). | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas. | passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7
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passage: ■ Sítios anatômicosA endometriose pode se desenvolver em qualquer sítio dentro da pelve e em outras superfícies peritoneais extrapélvicas. O mais comum é encontrar a endometriose nas áreas dependen-tes da pelve. Ovário, peritônio pélvico, fundo de saco anterior e posterior e ligamentos uterossacrais costumam estar com-prometidos (Fig. 10-3). Além disso, septo retovaginal, ureter e, raramente, bexiga, pericárdio, cicatrizes cirúrgicas e pleura podem ser afetados. Em uma revisão patológica revelou-se que a endometriose foi identificada em todos os órgãos, exceto o baço (Markham, 1989). Os sítios raros de endometriose po-dem apresentar sintomas cíclicos atípicos. Por exemplo, mu-lheres com endometriose no trato urinário podem descrever sintomas cíclicos de irritação ao urinar e hematúria; aquelas com envolvimento retossigmoide podem relatar sangramento retal cíclico, e lesões pleurais foram associadas a pneumotó-rax menstrual e hemoptise (Price, 1996; Roberts, 2003; Ryu, 2007; Sciume, 2004).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: Distúrbios menstruaisSangramento uterino anormal é comum durante a fase de tran-sição menopáusica. T reloar e colaboradores (1981) observaram menstruação irregular em mais de 50% das mulheres estudadas durante a fase de transição menopáusica. Como o período ao redor da menopausa é caracterizado por níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona, as mulheres na transição menopáusica têm risco aumentado de desenvolvimento de hiperplasia ou car-cinoma endometriais. Contudo, em todas as mulheres, qual-quer que seja o estado menopáusico, é necessário determinar a etiologia de sangramentos anormais, conforme descrito no Capítulo 8, p. 223). A anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição, embora seja im-portante considerar hiperplasia e carcinoma endometrial, neo-plasias sensíveis ao estrogênio, como pólipos endometriais e leiomiomas uterinos, e episódios relacionados com gravidez.
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passage: O câncer endometrial é uma possibilidade em qualquer mulher com sangramento uterino anormal na transição me-nopáusica. A incidência total de câncer endometrial é de apro-ximadamente 0,1% das mulheres nesse grupo, embora o risco aumente para 10% em mulheres com sangramento uterino anormal (Lidor, 1986). Os precursores malignos de câncer endometrial, como hiperplasia endometrial complexa, são mais comuns durante a transição menopáusica. Hiperplasia e neoplasia do endométrio são tradicionalmente diagnosticados a partir de investigações histológicas de amostras obtidas por biópsia. Assim, a obtenção de amostras do endométrio é uma parte importante da investigação de sangramento anormal.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: . O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7. Pós-parto Uma outra situação em que a menstruação escura ou preta é normal, é no período pós-parto em que o útero demora cerca de 45 dias, para voltar ao tamanho normal, havendo sangramento durante todo esse período. Nessa fase esse sangramento, não é exatamente a menstruação, mas a coloração é escura e pode confundir muitas mulheres, mas esta é uma situação normal e esperada. Leia também: Menstruação pós-parto: quando volta e alterações comuns tuasaude.com/menstruacao-pos-gravidez O que fazer: caso o sangramento seja persistente e seja verificado o aparecimento de outros sintomas, é importante consultar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e, assim, ser possível saber se é normal ou se é necessário realizar tratamento. 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero | Olá! Entendo sua preocupação com o sangramento anal durante o período menstrual e a possibilidade de ser endometriose. É importante esclarecer que o sangramento anal durante a menstruação não é um sintoma comum de endometriose, mas em algumas situações específicas, pode estar relacionado sim.
A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento do útero (endométrio) cresce fora dele. Embora mais frequentemente afete os ovários, trompas de falópio e a área pélvica, em alguns casos raros, pode afetar o intestino, incluindo o reto e o ânus.
Se o tecido endometrial se implantar no intestino e sangrar durante a menstruação, pode haver sangramento anal. No entanto, é mais comum que a endometriose intestinal cause outros sintomas, como dor abdominal intensa, dor ao evacuar (especialmente durante a menstruação), alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação) e inchaço.
Existem outras causas mais comuns para o sangramento anal durante a menstruação, como hemorroidas, fissuras anais ou até mesmo sangramento gastrointestinal não relacionado ao ciclo menstrual.
Portanto, o sangramento anal precisa ser investigado para identificar a causa exata. Para isso, é fundamental que você procure um ginecologista e um proctologista (especialista em doenças do intestino, reto e ânus). Eles poderão te examinar, solicitar exames complementares, como colonoscopia (para avaliar o intestino) e ressonância magnética da pelve (para verificar a presença de endometriose), e assim chegar a um diagnóstico preciso.
É importante não se desesperar, mas também não negligenciar o sintoma. Agende uma consulta para que possamos investigar o que está acontecendo e te oferecer o tratamento mais adequado para o seu caso. Se precisar de mais alguma informação ou tiver outras dúvidas, pode me perguntar. Estou aqui para te ajudar. |
2,134 | No caso do câncer de mama, quando o tratamento indicado é a quimioterapia, isso significa que o câncer estava avançado? | Olá, o tratamento de quimioterapia para câncer de mama pode ser indicado em duas situações: antes ou depois da cirurgia. A quimioterapia realizada antes da cirurgia é chamada de quimioterapia neoadjuvante e é indicada para tumores maiores, com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor, de modo que ele possa ser retirado em uma cirurgia menos extensiva. Já quando a quimioterapia é realizada após a cirurgia, é denominada quimioterapia adjuvante e visa tratar células tumorais remanescentes. O mais importante é que cada caso deve ser individualizado para que possamos definir qual a melhor estratégia para o tratamento, se haverá necessidade de quimioterapia e se será antes ou depois da cirurgia. Espero ter ajudado! | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692). | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
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Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
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passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005). | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
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passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005).
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passage: Embora a mastite ou mesmo a insuficiência cardíaca con-gestiva possam produzir um quadro clínico similar, a possi-bilidade de câncer de mama inflamatório deve ser excluída definitivamente. A investigação deve sempre incluir mamogra-fia diagnóstica e biópsia por punção da pele, mas pode haver necessidade de biópsias múltiplas e exames adicionais de ima-gem, como RM ou rastreamento com sestamibi. O tratamento inicial inclui quimioterapia de indução, seguida de mastecto-mia radical modificada (mastectomia total e dissecção axilar) seguidas por radioterapia pós-operatória na parede do tórax com ou sem quimioterapia adicional (Cariati, 2005). A taxa de sobrevivência em cinco anos é de 30 a 55%, significativamente pior do que para câncer de mama primário avançado sem tra-tamento (Brenner, 2002; Harris, 2003). | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
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passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005).
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passage: Embora a mastite ou mesmo a insuficiência cardíaca con-gestiva possam produzir um quadro clínico similar, a possi-bilidade de câncer de mama inflamatório deve ser excluída definitivamente. A investigação deve sempre incluir mamogra-fia diagnóstica e biópsia por punção da pele, mas pode haver necessidade de biópsias múltiplas e exames adicionais de ima-gem, como RM ou rastreamento com sestamibi. O tratamento inicial inclui quimioterapia de indução, seguida de mastecto-mia radical modificada (mastectomia total e dissecção axilar) seguidas por radioterapia pós-operatória na parede do tórax com ou sem quimioterapia adicional (Cariati, 2005). A taxa de sobrevivência em cinco anos é de 30 a 55%, significativamente pior do que para câncer de mama primário avançado sem tra-tamento (Brenner, 2002; Harris, 2003).
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passage: O câncer de mama, sobretudo quando em seus estágios iniciais, não interfere no curso da gravidez, porém,nos estágios avançados, pode levar à caquexia que determina crescimento intrauterino restrito e parto pré-termo.
O tratamento do CMAG deve considerar a idade da gestação e o estágio da doença. Em linhas gerais, otratamento segue a mesma orientação dos casos fora do ciclo gestacional, pois não há evidências de que oCMAG seja biologicamente diferente daquele que acomete não grávidas. A interrupção da gravidez não melhora asobrevida e, no Brasil, só encontra amparo médico-legal nos casos de risco à vida materna comprovado. Ospossíveis riscos teratogênicos da terapêutica, isoladamente, não justificam a interrupção. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
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passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005).
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passage: Embora a mastite ou mesmo a insuficiência cardíaca con-gestiva possam produzir um quadro clínico similar, a possi-bilidade de câncer de mama inflamatório deve ser excluída definitivamente. A investigação deve sempre incluir mamogra-fia diagnóstica e biópsia por punção da pele, mas pode haver necessidade de biópsias múltiplas e exames adicionais de ima-gem, como RM ou rastreamento com sestamibi. O tratamento inicial inclui quimioterapia de indução, seguida de mastecto-mia radical modificada (mastectomia total e dissecção axilar) seguidas por radioterapia pós-operatória na parede do tórax com ou sem quimioterapia adicional (Cariati, 2005). A taxa de sobrevivência em cinco anos é de 30 a 55%, significativamente pior do que para câncer de mama primário avançado sem tra-tamento (Brenner, 2002; Harris, 2003).
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passage: O câncer de mama, sobretudo quando em seus estágios iniciais, não interfere no curso da gravidez, porém,nos estágios avançados, pode levar à caquexia que determina crescimento intrauterino restrito e parto pré-termo.
O tratamento do CMAG deve considerar a idade da gestação e o estágio da doença. Em linhas gerais, otratamento segue a mesma orientação dos casos fora do ciclo gestacional, pois não há evidências de que oCMAG seja biologicamente diferente daquele que acomete não grávidas. A interrupção da gravidez não melhora asobrevida e, no Brasil, só encontra amparo médico-legal nos casos de risco à vida materna comprovado. Ospossíveis riscos teratogênicos da terapêutica, isoladamente, não justificam a interrupção.
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passage: Quando os tumores estão na fase exponencial do cresci-mento gompertziano, estão mais sensíveis à quimioterapia, uma vez que um percentual maior de células se encontra na fase ativa do ciclo celular. Por esse motivo, metástases devem BIOLOGIA DO CRESCIMENTO DO CÂNCERHoffman_27.indd 692 03/10/13 17:10693ser mais sensíveis à quimioterapia do que o tumor primário. Para tirar proveito desse benefício potencial, o câncer de ovário em estádio avançado normalmente é tratado com cirurgia para remoção do tumor primário e redução de volume das massas muito grandes, deixando apenas a doença microscópica resi-dual para a quimioterapia adjuvante. Além disso, quando uma massa tumoral é reduzida em resposta ao tratamento, presu-me-se que um grande número de células entre na fase ativa do ciclo celular para acelerar o crescimento. Essa porcentagem maior de células replicantes também deve aumentar a sensibi-lidade do tumor à quimioterapia.
■ Tempo de duplicaçãoO tempo necessário para que um tumor dobre de tamanho é comumente denominado tempo de duplicação. Enquanto o ci-clo celular geralmente se refere à atividade de células tumorais individuais, o tempo de duplicação refere-se ao crescimento de toda uma massa tumoral heterogênea. Nos humanos, o tempo de duplicação de tumores específicos varia consideravelmente. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
---
passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
---
passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005).
---
passage: Embora a mastite ou mesmo a insuficiência cardíaca con-gestiva possam produzir um quadro clínico similar, a possi-bilidade de câncer de mama inflamatório deve ser excluída definitivamente. A investigação deve sempre incluir mamogra-fia diagnóstica e biópsia por punção da pele, mas pode haver necessidade de biópsias múltiplas e exames adicionais de ima-gem, como RM ou rastreamento com sestamibi. O tratamento inicial inclui quimioterapia de indução, seguida de mastecto-mia radical modificada (mastectomia total e dissecção axilar) seguidas por radioterapia pós-operatória na parede do tórax com ou sem quimioterapia adicional (Cariati, 2005). A taxa de sobrevivência em cinco anos é de 30 a 55%, significativamente pior do que para câncer de mama primário avançado sem tra-tamento (Brenner, 2002; Harris, 2003).
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passage: O câncer de mama, sobretudo quando em seus estágios iniciais, não interfere no curso da gravidez, porém,nos estágios avançados, pode levar à caquexia que determina crescimento intrauterino restrito e parto pré-termo.
O tratamento do CMAG deve considerar a idade da gestação e o estágio da doença. Em linhas gerais, otratamento segue a mesma orientação dos casos fora do ciclo gestacional, pois não há evidências de que oCMAG seja biologicamente diferente daquele que acomete não grávidas. A interrupção da gravidez não melhora asobrevida e, no Brasil, só encontra amparo médico-legal nos casos de risco à vida materna comprovado. Ospossíveis riscos teratogênicos da terapêutica, isoladamente, não justificam a interrupção.
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passage: Quando os tumores estão na fase exponencial do cresci-mento gompertziano, estão mais sensíveis à quimioterapia, uma vez que um percentual maior de células se encontra na fase ativa do ciclo celular. Por esse motivo, metástases devem BIOLOGIA DO CRESCIMENTO DO CÂNCERHoffman_27.indd 692 03/10/13 17:10693ser mais sensíveis à quimioterapia do que o tumor primário. Para tirar proveito desse benefício potencial, o câncer de ovário em estádio avançado normalmente é tratado com cirurgia para remoção do tumor primário e redução de volume das massas muito grandes, deixando apenas a doença microscópica resi-dual para a quimioterapia adjuvante. Além disso, quando uma massa tumoral é reduzida em resposta ao tratamento, presu-me-se que um grande número de células entre na fase ativa do ciclo celular para acelerar o crescimento. Essa porcentagem maior de células replicantes também deve aumentar a sensibi-lidade do tumor à quimioterapia.
■ Tempo de duplicaçãoO tempo necessário para que um tumor dobre de tamanho é comumente denominado tempo de duplicação. Enquanto o ci-clo celular geralmente se refere à atividade de células tumorais individuais, o tempo de duplicação refere-se ao crescimento de toda uma massa tumoral heterogênea. Nos humanos, o tempo de duplicação de tumores específicos varia consideravelmente.
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passage: T odas as pacientes merecem uma abordagem positiva, oti-mista e honesta no tratamento da doença progressiva sem cura. Com frequência há expectativas irreais sobre os benefícios da quimioterapia paliativa, mas emocionalmente talvez seja pre-ferível à ideia de desistir (Doyle, 2001). Não há substitutos à confiança mútua na relação médico-paciente no momento das decisões com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de ovário em estádio terminal. | passage: Em face de suspeita clínica de tumor mamário durante a gravidez e a lactação, não se deve jamais postergarnecessidade de biopsia cirúrgica.
Uma vez diagnosticada a doença, seu estadiamento deve ser procedido com rapidez, sempre tendo em menteas dificuldades causadas pela gestação.
O tratamento frequentemente se depara com entraves de ordem clínica e ética. A idade gestacional influenciaas opções terapêuticas e constantemente modifica condutas e retarda procedimentos.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado em qualquer fase da gravidez. A quimioterapia talvez possa serefetuada no 2o ou 3o trimestres. A radioterapia é reservada para o período pós-parto (Tabela 75.1).
Tabela 75.1 Pontos-chave.
O câncer de mama é um dos tumores malignos mais comuns na gravidez e espera-se que sua incidência aumente, pois as mulheres têm optado por engravidar cadavez mais tarde.
O câncer de mama associado à gravidez (CMAG) é definido como o tumor diagnosticado durante a gestação ou no 1o ano do pós-parto.
O diagnóstico do CMAG está dificultado pelas alterações fisiológicas da gestação. Ele costuma se apresentar como massa palpável, e qualquer tumor com mais de 2semanas deve ser avaliado por exames de imagem e biopsia.
O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
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passage: QuimioterapiaNo passado, a quimioterapia auxiliar ficava reservada para pa-cientes com metástases nodais e, nesses casos, sempre era ad-ministrada após a cirurgia definitiva. Entretanto, estudos pros-pectivos randomizados demonstraram que a quimioterapia adjuvante também melhora a taxa de sobrevida para pacientes de alto risco com linfonodo negativo (Fisher, 2004; National Institutes of Health, 2000). Entretanto, cada vez mais a de-cisão de utilizar quimioterapia é influenciada por avaliações específicas da biologia tumoral.
Caso utilizada, a quimioterapia adjuvante em geral é ad-ministrada após a cirurgia primária, mas antes da radioterapia. A quimioterapia neoadjuvante é administrada antes da cirurgia definitiva e está ganhando popularidade. Ela permite a ava-liação da sensibilidade de um determinado tumor a agentes selecionados e a redução do tumor, sendo que os resultados costumam possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em geral, a quimioterapia moderna para câncer de mama inclui uma antraciclina, como a doxorrubicina, em conjunto com ciclofosfamida (T rudeau, 2005). Os taxanos podem subs-tituir as antraciclinas em um futuro próximo, uma vez que são menos tóxicos e estão associados a resultados equivalentes ou superiores (Nabholtz, 2005). Os agentes quimioterápicos serão detalhados no Capítulo 27 (p. 692).
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passage: A quimioterapia adjuvante está indicada em pacientes tratadas cirurgicamente e com maior risco dedesenvolver metástases. São fatores de mau prognóstico: linfonodos comprometidos, tumor maior que 2 cm,receptores hormonais negativos, tumores indiferenciados e aneuploides.
Na gravidez está indicada a quimioterapia com antraciclina e doxorrubicina/ciclofosfamida (regime AC) (Krishna& Lindsayz, 2013). Há estudos relatando que a administração semanal de doxorrubicina é capaz de promoverresultados satisfatórios sem riscos fetais adicionais de sofrimento ou malformações, quando usada no 2o e 3otrimestres (Bodner-Adler et al., 2007).
A administração de qualquer agente quimioterápico durante o 1o trimestre da gravidez deve ser desencorajadae seu uso no 2o e 3o trimestres provavelmente induz poucas anormalidades (Krishna & Lindsayz, 2013).
O metotrexato é contraindicado em todas as fases da gravidez, por seu efeito abortivo e teratogênico (White,1954).
HormonoterapiaA gravidez pode diminuir os níveis de receptores hormonais no citoplasma das células do câncer de mama,culminando em resultados falso-negativos, porque os altos teores de estrogênio circulante nas gestantes causamtranslocação dos receptores dentro do núcleo e ocupam todos os citoplasmáticos.
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passage: O tratamento do CMAG deve seguir as mesmas recomendações gerais feitas à mulher não grávida.
A cirurgia pode ser realizada com segurança em qualquer estágio da gravidez, com mínimas complicações. A quimioterapia com antraciclina deve ser realizada no 2oe no 3o trimestre e a radioterapia, adiada para o pós-parto.
A época do parto deve considerar o estado materno, a necessidade detratamento adicional e o prognóstico fetal. O parto pré-termo iatrogênico deve ser evitado.
De Krishna & Lindsay, 2013.
Bibliografia suplementarAmant F, Deckers S, van Calsteren K et al.
Breast cancer in pregnancy: recommendations of an internationalconsensus meeting. Eur J Cancer 2010; 46: 3158.
Amant F, Loibl S, Neven P et al. Breast cancer in pregnancy. Lancet 2012; 379: 570.
Andersson TM, Johansson AL, Hsieh CC et al.
Increasing incidence of pregnancy-associated breast cancer inSweden. Obstet Gynecol 2009; 114: 568.
Azim HA Jr, Bellettini G, Gelber S et al. Breast-feeding after breast cancer: if you wish, madam. Breast CancerRes Treat 2009; 114: 7.
Baker J, Ali A, Grock MW et al.
Bone scanning in patients with breast carcinoma. Cl Nucl Med 1987; 12: 519.
Barnavon Y, Wallack M. Management of the pregnant patient with carcinoma of the breast. Surg Gynecol Obstet1990; 171: 347.
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passage: ,2006), preferencialmente com radiotraçador.
A quimioterapia adjuvante pode ser administrada em pacientes com linfonodos comprometidos, mas após 20semanas e sem agentes antimetabólitos (metotrexato e 5-FU). Deve ser iniciada, preferencialmente, depois doparto.
Estádios III e IVSão tumores localmente avançados ou doença sistêmica. O tratamento inicial é clínico com quimioterapia e/ouhormonoterapia, podendo ser considerada a imunoterapia. A cirurgia indicada, mastectomia higiênica outumorectomia, depende da resposta ao tratamento clínico e radioterápico.
ResultadosUma revisão da literatura mais antiga demonstra que o CMAG apresenta pior prognóstico quando comparadocom mulheres não grávidas (Birks et al., 1973). Estudos posteriores evidenciaram que comparando grupos demesmo estadiamento os resultados foram semelhantes. O que difere é o fato de o diagnóstico do câncer demama em gestantes geralmente ser mais tardio e obtido em estádios mais avançados (Birks, 1985).
Considerando os diversos estágios, a sobrevivência no CMAG é de 50%.
enquanto, no período fetal, predominam deficiências de crescimento e desenvolvimento.
Metástases para o concepto são raras. Um estudo demonstrou nenhum caso de metástase de câncer demama para o feto, mas quatro para a placenta (Moran et al., 2005).
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passage: Embora a mastite ou mesmo a insuficiência cardíaca con-gestiva possam produzir um quadro clínico similar, a possi-bilidade de câncer de mama inflamatório deve ser excluída definitivamente. A investigação deve sempre incluir mamogra-fia diagnóstica e biópsia por punção da pele, mas pode haver necessidade de biópsias múltiplas e exames adicionais de ima-gem, como RM ou rastreamento com sestamibi. O tratamento inicial inclui quimioterapia de indução, seguida de mastecto-mia radical modificada (mastectomia total e dissecção axilar) seguidas por radioterapia pós-operatória na parede do tórax com ou sem quimioterapia adicional (Cariati, 2005). A taxa de sobrevivência em cinco anos é de 30 a 55%, significativamente pior do que para câncer de mama primário avançado sem tra-tamento (Brenner, 2002; Harris, 2003).
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passage: O câncer de mama, sobretudo quando em seus estágios iniciais, não interfere no curso da gravidez, porém,nos estágios avançados, pode levar à caquexia que determina crescimento intrauterino restrito e parto pré-termo.
O tratamento do CMAG deve considerar a idade da gestação e o estágio da doença. Em linhas gerais, otratamento segue a mesma orientação dos casos fora do ciclo gestacional, pois não há evidências de que oCMAG seja biologicamente diferente daquele que acomete não grávidas. A interrupção da gravidez não melhora asobrevida e, no Brasil, só encontra amparo médico-legal nos casos de risco à vida materna comprovado. Ospossíveis riscos teratogênicos da terapêutica, isoladamente, não justificam a interrupção.
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passage: Quando os tumores estão na fase exponencial do cresci-mento gompertziano, estão mais sensíveis à quimioterapia, uma vez que um percentual maior de células se encontra na fase ativa do ciclo celular. Por esse motivo, metástases devem BIOLOGIA DO CRESCIMENTO DO CÂNCERHoffman_27.indd 692 03/10/13 17:10693ser mais sensíveis à quimioterapia do que o tumor primário. Para tirar proveito desse benefício potencial, o câncer de ovário em estádio avançado normalmente é tratado com cirurgia para remoção do tumor primário e redução de volume das massas muito grandes, deixando apenas a doença microscópica resi-dual para a quimioterapia adjuvante. Além disso, quando uma massa tumoral é reduzida em resposta ao tratamento, presu-me-se que um grande número de células entre na fase ativa do ciclo celular para acelerar o crescimento. Essa porcentagem maior de células replicantes também deve aumentar a sensibi-lidade do tumor à quimioterapia.
■ Tempo de duplicaçãoO tempo necessário para que um tumor dobre de tamanho é comumente denominado tempo de duplicação. Enquanto o ci-clo celular geralmente se refere à atividade de células tumorais individuais, o tempo de duplicação refere-se ao crescimento de toda uma massa tumoral heterogênea. Nos humanos, o tempo de duplicação de tumores específicos varia consideravelmente.
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passage: T odas as pacientes merecem uma abordagem positiva, oti-mista e honesta no tratamento da doença progressiva sem cura. Com frequência há expectativas irreais sobre os benefícios da quimioterapia paliativa, mas emocionalmente talvez seja pre-ferível à ideia de desistir (Doyle, 2001). Não há substitutos à confiança mútua na relação médico-paciente no momento das decisões com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de ovário em estádio terminal.
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passage: USO CLÍNICO DA QUIMIOTERAPIA ■ Cenário clínicoA quimioterapia pode ser usada no mínimo de cinco formas diferentes (Tabela 27-1). O termo quimioterapia indutiva é de-finido como tratamento primário para pacientes com doença maligna avançada quando não há nenhuma possibilidade de tratamento alternativo. A quimioterapia adjuvante é adminis-trada para destruir células microscópicas remanescentes que podem estar presentes após a remoção cirúrgica do tumor pri-mário. A quimioterapia neoadjuvante refere-se ao tratamento pré-operatório de câncer em estádio avançado com fármacos a fim de reduzir a extensão ou a morbidade da ressecção cirúrgi-ca subsequente. A terapia de consolidação (ou manutenção) é a administrada após o desaparecimento do câncer com o trata-mento inicial a fim de prolongar a remissão clínica ou prevenir recorrência. A terapia aplicada à doença recorrente ou a um tumor refratário ao tratamento inicial é denominada quimio-terapia de resgate (ou paliativa). Nesses pacientes incuráveis, a intenção é reduzir ou estabilizar o tumor para manter a quali-dade de vida. | Olá! Entendo sua preocupação em relação ao tratamento com quimioterapia no contexto do câncer de mama. É natural que surjam dúvidas e receios, e estou aqui para esclarecer o que puder.
A indicação de quimioterapia para o câncer de mama não significa, necessariamente, que a doença esteja em um estágio avançado. Embora seja verdade que a quimioterapia é frequentemente utilizada em casos mais avançados, com metástase (quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo), ela também pode ser recomendada em situações onde o câncer está em estágios iniciais, mas apresenta características que aumentam o risco de recidiva (retorno da doença).
Em outras palavras, mesmo que o tumor seja pequeno e não tenha se espalhado para os linfonodos (ínguas) ou outros órgãos, a quimioterapia pode ser indicada se o tipo de câncer for agressivo, se tiver características genéticas específicas ou se a paciente for jovem. Nesses casos, a quimioterapia age como uma medida preventiva, buscando eliminar células cancerosas que possam ter se desprendido do tumor original e que poderiam levar a uma recidiva no futuro.
Especificamente no seu caso, se você está grávida, a decisão de indicar ou não quimioterapia, bem como o momento ideal para iniciá-la (se for o caso), é ainda mais complexa e depende de diversos fatores, como a idade gestacional e as características do tumor. Como a base teórica nos informa, a quimioterapia, em geral, pode ser considerada durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez, com precauções específicas para proteger o bebê.
É importante ressaltar que a decisão sobre o tratamento é sempre individualizada e tomada em conjunto pela equipe médica, levando em consideração todos os aspectos do seu caso, incluindo os riscos e benefícios de cada opção terapêutica tanto para você quanto para o bebê. Não hesite em conversar abertamente com seu oncologista e obstetra sobre suas dúvidas e preocupações. Eles são os profissionais mais indicados para fornecer informações precisas e personalizadas sobre o seu tratamento. |
8,798 | O HPV pode ser transmitido por sabonete ou toalha de banho, ou é um mito? | Olá, não há qualquer dúvida em relação a isso. O HPV é uma doença sexualmente transmissível, ou seja, é transmitido apenas através da relação sexual. Não é transmitido a partir de fômites como toalhas, sabonetes, piscinas, banheiras, vasos sanitários ou roupas íntimas. Se você tem HPV, o seu parceiro sexual deve procurar atendimento médico, pois ele pode ter as mesmas lesões que você. Solicite ao seu médico exames para avaliar outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, HIV, hepatite B e C. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o tratamento das lesões causadas pelo HPV. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
---
passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
---
passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual. | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37). | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). | passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | Olá! Entendo sua preocupação com a transmissão do HPV, especialmente em relação a objetos de uso diário como sabonetes e toalhas. É uma dúvida comum, e fico feliz em esclarecer isso para você.
A principal forma de transmissão do HPV (Papilomavírus Humano) é através do contato direto pele a pele, geralmente durante a relação sexual, seja ela vaginal, anal ou oral. A transmissão também pode ocorrer através do contato íntimo, mesmo sem penetração.
Agora, falando especificamente sobre sabonetes e toalhas: a transmissão do HPV por esses objetos é considerada muito improvável, embora não totalmente impossível. O vírus HPV não sobrevive por muito tempo fora do corpo humano. Assim, a chance de ele permanecer viável em um sabonete ou toalha por tempo suficiente para infectar outra pessoa é bem pequena.
Existe uma possibilidade teórica de transmissão por fômites (objetos que podem carregar o vírus), mas essa forma de transmissão não foi comprovada cientificamente em relação ao HPV genital. Sabemos que a transmissão por fômites ocorre com verrugas não genitais, o que levanta a possibilidade de que ela também possa ocorrer, embora raramente, com o HPV genital. Alguns estudos sugerem que mulheres virgens, que nunca tiveram relação sexual, podem ser infectadas por tipos de HPV de alto risco, mas esse é um evento raro.
Em resumo, a principal forma de transmissão é o contato sexual direto. A transmissão por objetos como sabonetes e toalhas é considerada rara e não comprovada, mas ainda é uma área que requer mais pesquisa.
Para sua tranquilidade, o mais importante é a prevenção. A vacinação contra o HPV é a melhor forma de se proteger contra os tipos mais comuns do vírus que causam câncer. Além disso, o uso de preservativo durante a relação sexual ajuda a reduzir o risco de transmissão.
Se você tiver mais dúvidas ou preocupações, não hesite em perguntar. É fundamental que você se sinta informada e segura em relação à sua saúde! |
16,688 | Minha médica me receitou Dostinex para eu tomar dois comprimidos de uma vez. Já faz um ano e alguns meses que não amamento e ainda tenho leite. Gostaria de saber se posso ter alguma reação por tomar os dois comprimidos de uma vez. | Se foi sua médica quem prescreveu, pergunte a ela o que é esperado. Ela é quem conhece seu corpo, mas presumivelmente, isso servirá apenas para corrigir o problema diagnosticado. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação.
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passage: . Saiba qual anticoncepcional tomar durante a amamentação. O que fazer se esquecer de tomar A ação do tamisa 30 pode ser diminuída quando existe esquecimento de um comprimido. Se o esquecimento ocorrer até 12 horas, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que possível. Se o esquecimento for por mais de 12 horas, deve-se tomar o comprimido assim que se lembrar, mesmo que seja necessário tomar dois comprimidos no mesmo dia. É ainda recomendado usar outro método contraceptivo por 7 dias. Embora o esquecimento por menos de 12 horas geralmente não afete a proteção do tamisa 30, é importante lembrar que mais de 1 esquecimento por ciclo pode aumentar o risco de gravidez. Saiba mais sobre o que fazer sempre que esquecer de tomar o anticoncepcional. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do Tamisa 30 são dor de cabeça, incluindo enxaqueca e enjoo | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação.
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passage: . Saiba qual anticoncepcional tomar durante a amamentação. O que fazer se esquecer de tomar A ação do tamisa 30 pode ser diminuída quando existe esquecimento de um comprimido. Se o esquecimento ocorrer até 12 horas, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que possível. Se o esquecimento for por mais de 12 horas, deve-se tomar o comprimido assim que se lembrar, mesmo que seja necessário tomar dois comprimidos no mesmo dia. É ainda recomendado usar outro método contraceptivo por 7 dias. Embora o esquecimento por menos de 12 horas geralmente não afete a proteção do tamisa 30, é importante lembrar que mais de 1 esquecimento por ciclo pode aumentar o risco de gravidez. Saiba mais sobre o que fazer sempre que esquecer de tomar o anticoncepcional. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do Tamisa 30 são dor de cabeça, incluindo enxaqueca e enjoo
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passage: F. FOCO NA ATONIA: Se atonia con/f_i rmada, associada ou enquanto se procura outro foco____Compressão Uterina Bimanual (iniciar imediatamente, enquanto se aguarda o efeito dos uterotônicos)____Ocitocina (5UI EV lento + SF0, 9% 500 ml com 20UI ocitócito (4 ampolas) a250ml\h. ____Metilergometrina (1 ampola, 0.2mg, intramuscular)____Misoprostol (800mcg, via retal)____Ácido Tranexâmico, 1 g, EV, lento, em 10 minutos, logo após o início do sangramento e dentro das primeiras 3 horas (concomitante aos uterotônicos). Continua... | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação.
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passage: . Saiba qual anticoncepcional tomar durante a amamentação. O que fazer se esquecer de tomar A ação do tamisa 30 pode ser diminuída quando existe esquecimento de um comprimido. Se o esquecimento ocorrer até 12 horas, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que possível. Se o esquecimento for por mais de 12 horas, deve-se tomar o comprimido assim que se lembrar, mesmo que seja necessário tomar dois comprimidos no mesmo dia. É ainda recomendado usar outro método contraceptivo por 7 dias. Embora o esquecimento por menos de 12 horas geralmente não afete a proteção do tamisa 30, é importante lembrar que mais de 1 esquecimento por ciclo pode aumentar o risco de gravidez. Saiba mais sobre o que fazer sempre que esquecer de tomar o anticoncepcional. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do Tamisa 30 são dor de cabeça, incluindo enxaqueca e enjoo
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passage: F. FOCO NA ATONIA: Se atonia con/f_i rmada, associada ou enquanto se procura outro foco____Compressão Uterina Bimanual (iniciar imediatamente, enquanto se aguarda o efeito dos uterotônicos)____Ocitocina (5UI EV lento + SF0, 9% 500 ml com 20UI ocitócito (4 ampolas) a250ml\h. ____Metilergometrina (1 ampola, 0.2mg, intramuscular)____Misoprostol (800mcg, via retal)____Ácido Tranexâmico, 1 g, EV, lento, em 10 minutos, logo após o início do sangramento e dentro das primeiras 3 horas (concomitante aos uterotônicos). Continua...
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação.
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passage: . Saiba qual anticoncepcional tomar durante a amamentação. O que fazer se esquecer de tomar A ação do tamisa 30 pode ser diminuída quando existe esquecimento de um comprimido. Se o esquecimento ocorrer até 12 horas, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que possível. Se o esquecimento for por mais de 12 horas, deve-se tomar o comprimido assim que se lembrar, mesmo que seja necessário tomar dois comprimidos no mesmo dia. É ainda recomendado usar outro método contraceptivo por 7 dias. Embora o esquecimento por menos de 12 horas geralmente não afete a proteção do tamisa 30, é importante lembrar que mais de 1 esquecimento por ciclo pode aumentar o risco de gravidez. Saiba mais sobre o que fazer sempre que esquecer de tomar o anticoncepcional. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do Tamisa 30 são dor de cabeça, incluindo enxaqueca e enjoo
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passage: F. FOCO NA ATONIA: Se atonia con/f_i rmada, associada ou enquanto se procura outro foco____Compressão Uterina Bimanual (iniciar imediatamente, enquanto se aguarda o efeito dos uterotônicos)____Ocitocina (5UI EV lento + SF0, 9% 500 ml com 20UI ocitócito (4 ampolas) a250ml\h. ____Metilergometrina (1 ampola, 0.2mg, intramuscular)____Misoprostol (800mcg, via retal)____Ácido Tranexâmico, 1 g, EV, lento, em 10 minutos, logo após o início do sangramento e dentro das primeiras 3 horas (concomitante aos uterotônicos). Continua...
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm.
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passage: Os comprimidos devem ser tomados em dose única diária e preferencialmente de manhã em jejum (uma horaantes ou duas horas após a alimentação). Nos casos de intolerância digestiva, como náuseas, por exemplo, omedicamento pode ser tomado junto com a refeição.
As gestantes estão sujeitas aos mesmos efeitos colaterais que os outros pacientes, sendo os seguintesfatores mais associados à ocorrência de efeitos colaterais “maiores”, que determinam alguma modificação notratamento:Idade (a partir da quarta década de vida)AlcoolismoDesnutriçãoDoença hepática préviaCoinfencção pelo vírus HIV.
Tabela 53.1 Esquema básico de tratamento para tuberculose em adultos.
MedicamentoFaixa de pesoDoseMesesRHZE150/75/400/275 mg20 a 35 kg2 comprimidos236 a 50 kg3 comprimidos•Dose fixa combinada> 50 kg4 comprimidosRH300/200 mgou 150/100 mg20 a 35 kg1 comprimido de 300/200 mg436 a 50 kg1 comprimido de 300/200 mg + 1 comprimido de150/100 mg> 50 kg2 comprimidos de 300/200 mgAdaptada de Ministério da Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília, DF, 2011.
No caso das gestantes é recomendado o uso de piridoxina (50 mg/dia) durante toda a gestação em função dorisco de toxicidade neurológica ao feto induzida pela isoniazida. | passage: Dentre as informações citadas em bula, ressaltamos que este medicamento é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Quanto às interações medicamentosas, a administração concomitante com indutores de enzimas microssomais, especificamente enzimas do citocromo P450, pode resultar em aumento da depuração de hormônios sexuais.
Nota: antes de prescrever o produto, recomendamos a leitura da Circularaos Médicos (bula) completa para informações detalhadas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
WOMN-1201005-0000 PRODUZIDO EM NOVEMBRO/2016 VÁLIDO POR 2 ANOS### APOIOFeDeração brasileira Das associações De ginecologia e obstetrícia
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passage: . Não dobrar a dose para compensar a dose esquecida. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do Climene são aumento ou diminuição do peso, dor de cabeça, náusea, dor abdominal ou sangramento vaginal. Além disso, o Climene pode causar coceira, urticária, rash cutâneo, tontura, depressão, ansiedade, dor ou sensibilidade nas mamas, inchaço, distúrbios visuais ou intolerância às lentes de contato. O Climene também pode causar reações alérgicas graves com sintomas como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto. Nesses casos, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica grave. Quem não deve usar O Climene não deve ser usado por crianças, adolescentes, homens, mulheres grávidas ou em amamentação. Esse remédio também não deve ser usado por mulheres com sangramento vaginal anormal não diagnosticado, alterações no útero, câncer de mama, de endométrio, de ovário ou outros cânceres dependentes de estrogênios e/ou progesterona. O Climene não deve ser usado por mulheres com doenças ou tumores no fígado, meningioma, triglicerídeos altos no sangue, histórico de coágulos no sangue, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, AVC, angina ou infarto
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: O uso combinado de IECA e BRA (duplo bloqueio) pode estar associado a aumento do risco de hipercalemia e insuficiênciarenal aguda.60,61 Por esse motivo, a segurança do duplo bloqueio ainda é controversa e, no presente momento, não se recomendaessa abordagem no tratamento da DRD. Existem outros fármacos que atuam no SRAA, como os antagonistas dos receptores daaldosterona (espironolactona) 62 e inibidores diretos da renina (alisquireno), cujo uso associado a BRA 63 pode levar à maiorredução da albuminúria em pacientes com DM. No entanto, a associação do alisquireno a bloqueadores do SRAA aumenta orisco de hipercalemia, hipotensão, além de aumentar o risco de parada cardíaca.64,65 Em resumo, não existe até o momentoqualquer indicação para o uso combinado de fármacos inibidores do SRAA visando à maior renoproteção em pacientes comDRD.
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passage: . 4. É possível engravidar amamentando e tomando anticoncepcional ao mesmo tempo? Sim. Desde que a mulher não tenha tomado o anticoncepcional corretamente existe o risco de engravidar enquanto amamenta. Basta esquecer de tomar a pílula no horário certo para diminuir a sua eficácia, e como as pílulas próprias para quem amamenta (Cerazette, Nactali) tem um tempo de tolerância menor, de apenas 3 horas, é comum que o esquecimento de tomar a pílula na hora certa possa levar a uma nova gestação. Outras situações que diminuem a eficácia da pílula aqui. 5. A amamentação prejudica o bebê que está se formando? Não. Durante a amamentação é liberada oxitocina na corrente sanguínea da mulher, o mesmo hormônio, que provoca contrações uterinas que dão origem ao parto. No entanto, quando a mulher amamenta a oxitocina liberada no sangue, não consegue atuar sobre o útero, e por isso ele não se contrai, não sendo prejudicial ao novo bebê que está se formando. 6. É possível amamentar 2 bebês com idades diferentes? Sim. Não existe uma contraindicação absoluta para que a mãe não amamente seus 2 filhos aos mesmo tempo, mas isso pode ser muito cansativo para a mãe. Assim, é recomendado desmamar o bebê mais velho, caso ele já tenha completado 2 anos. Confira algumas dicas que podem ajudar no fim da amamentação.
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passage: . Saiba qual anticoncepcional tomar durante a amamentação. O que fazer se esquecer de tomar A ação do tamisa 30 pode ser diminuída quando existe esquecimento de um comprimido. Se o esquecimento ocorrer até 12 horas, deve-se tomar o comprimido esquecido assim que possível. Se o esquecimento for por mais de 12 horas, deve-se tomar o comprimido assim que se lembrar, mesmo que seja necessário tomar dois comprimidos no mesmo dia. É ainda recomendado usar outro método contraceptivo por 7 dias. Embora o esquecimento por menos de 12 horas geralmente não afete a proteção do tamisa 30, é importante lembrar que mais de 1 esquecimento por ciclo pode aumentar o risco de gravidez. Saiba mais sobre o que fazer sempre que esquecer de tomar o anticoncepcional. Possíveis efeitos colaterais Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso do Tamisa 30 são dor de cabeça, incluindo enxaqueca e enjoo
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passage: F. FOCO NA ATONIA: Se atonia con/f_i rmada, associada ou enquanto se procura outro foco____Compressão Uterina Bimanual (iniciar imediatamente, enquanto se aguarda o efeito dos uterotônicos)____Ocitocina (5UI EV lento + SF0, 9% 500 ml com 20UI ocitócito (4 ampolas) a250ml\h. ____Metilergometrina (1 ampola, 0.2mg, intramuscular)____Misoprostol (800mcg, via retal)____Ácido Tranexâmico, 1 g, EV, lento, em 10 minutos, logo após o início do sangramento e dentro das primeiras 3 horas (concomitante aos uterotônicos). Continua...
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm.
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passage: Os comprimidos devem ser tomados em dose única diária e preferencialmente de manhã em jejum (uma horaantes ou duas horas após a alimentação). Nos casos de intolerância digestiva, como náuseas, por exemplo, omedicamento pode ser tomado junto com a refeição.
As gestantes estão sujeitas aos mesmos efeitos colaterais que os outros pacientes, sendo os seguintesfatores mais associados à ocorrência de efeitos colaterais “maiores”, que determinam alguma modificação notratamento:Idade (a partir da quarta década de vida)AlcoolismoDesnutriçãoDoença hepática préviaCoinfencção pelo vírus HIV.
Tabela 53.1 Esquema básico de tratamento para tuberculose em adultos.
MedicamentoFaixa de pesoDoseMesesRHZE150/75/400/275 mg20 a 35 kg2 comprimidos236 a 50 kg3 comprimidos•Dose fixa combinada> 50 kg4 comprimidosRH300/200 mgou 150/100 mg20 a 35 kg1 comprimido de 300/200 mg436 a 50 kg1 comprimido de 300/200 mg + 1 comprimido de150/100 mg> 50 kg2 comprimidos de 300/200 mgAdaptada de Ministério da Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília, DF, 2011.
No caso das gestantes é recomendado o uso de piridoxina (50 mg/dia) durante toda a gestação em função dorisco de toxicidade neurológica ao feto induzida pela isoniazida.
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passage: A domperidona é antagonista dopaminérgico que não atravessa a barreira hematencefálica e, portanto, nãoapresenta os efeitos indesejados da metoclopramida, à exceção de galactorreia e ginecomastia, que podemocorrer em alguns pacientes. Pequenos estudos que compararam a eficácia da domperidona com antagonistasH2 demonstraram eficácia semelhante no controle dos sintomas e cicatrização da esofagite, sem que houvessebenefício adicional na associação entre eles (Masci et al., 1985). A domperidona mostrouse segura em estudosanimais em doses de até 160 mg/kg/dia, não produzindo efeitos teratogênicos.
▶ Antagonistas dos receptores H2.
Considerados os fármacos de escolha do tratamento da DRGE antes doadvento dos inibidores da bomba de prótons (IBP), compreendem a cimetidina, a ranitidina, a nizatidina e afamotidina (ver Tabela 57.1). Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores de histamina-2 presentes namembrana basolateral da célula parietal, assim reduzindo a secreção ácida. São particularmente mais eficazes nainibição ácida durante o período noturno, quando apresentam maior duração antissecretora que no período diurno(Lowe & Wolfe, 2004). | Olá! Entendo sua preocupação em relação ao uso do Dostinex e a dosagem que sua médica prescreveu. É sempre importante esclarecer todas as dúvidas antes de iniciar qualquer tratamento.
Compreendo que você está tomando Dostinex porque ainda apresenta produção de leite, mesmo após um ano e alguns meses que parou de amamentar. A cabergolina, princípio ativo do Dostinex, ajuda a reduzir a produção de prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite.
Quanto à sua pergunta sobre tomar dois comprimidos de uma vez e possíveis reações, é fundamental que você siga rigorosamente a orientação da sua médica. Ela avaliou seu caso individualmente, considerando seu histórico de saúde, exames e a intensidade da sua produção de leite.
A dose e a forma de administração do Dostinex são definidas pelo médico, e podem variar de pessoa para pessoa. A bula do medicamento ressalta a importância da leitura completa antes do uso, e a sua médica, sem dúvida, considerou todas as informações relevantes para decidir a melhor estratégia de tratamento para você.
No entanto, é sempre bom estar atenta a possíveis efeitos colaterais. Algumas reações podem ocorrer, como náuseas, dor de cabeça, tonturas e fadiga. Se você sentir algum desses ou outros sintomas incomuns após tomar a medicação, entre em contato com sua médica imediatamente.
Além disso, a bula adverte que Dostinex é contraindicado para pacientes com distúrbio tromboembólico venoso ativo. Então, se você tem ou já teve algum problema de trombose, é essencial que sua médica esteja ciente. Também, a bula informa que alguns medicamentos podem interagir com Dostinex, diminuindo sua eficácia. Se você faz uso contínuo de alguma medicação, informe sua médica para que ela possa avaliar a segurança da combinação.
Lembre-se que esta conversa não substitui uma consulta médica. Se você ainda tiver dúvidas ou se sentir insegura em relação à dosagem, entre em contato com sua médica. Ela é a profissional mais indicada para te orientar e garantir que o tratamento seja seguro e eficaz para você. Não hesite em ligar e agendar um retorno para esclarecer todas as suas dúvidas e se sentir mais confiante. Sua saúde é a prioridade! |
8,219 | O que significa HPV de alto risco e resultado positivo para RLUCOM? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Qual foi o motivo da realização deste exame? Você teve alguma alteração no seu Papanicolau? Teve alguma alteração no seu exame físico? Este exame não deveria ser solicitado em mulheres assintomáticas, sem alterações no Papanicolau e sem alterações no exame físico. O seu exame é positivo para HPV de alto risco, grau B ou oncogênico. Geralmente, o HPV de baixo risco causa verrugas genitais e não infecta o colo do útero; já o HPV de alto risco costuma infectar o colo do útero, não gera verrugas e pode levar ao câncer do colo uterino. Entretanto, é possível que o HPV de alto risco provoque verrugas e o de baixo risco cause lesões no colo do útero. É possível também a infecção concomitante por HPV de alto risco e de baixo risco. É bom lembrar que a maioria das mulheres que possuem HPV nunca terão lesões no colo do útero e nunca desenvolverão câncer cervical. Faça o seu Papanicolau periodicamente; a infecção pelo HPV de alto grau não obriga a realização da colposcopia de rotina. Se você tem HPV, os seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico, pois eles podem ter HPV e lesões pelo vírus. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006).
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993). | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006).
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006).
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006).
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. | passage: Atualmente há uma estratégia alternativa disponível para manejo dos casos com citologia negativa, mas resultado posi-tivo para HPV de alto risco (HR). Realiza-se reflex test especi-ficamente para os HPVs 16 e 18. Se positivos, recomenda-se colposcopia imediata (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2009). Este protocolo tem como alvo as pacientes com o risco mais alto de doença significativa. Khan e colaboradores (2005) acompanharam durante 10 anos mulhe-res com resultados inicialmente negativos na citologia e con-cluíram que o risco de evoluir com NIC 3 ou câncer foi de 17% entre aquelas positivas para HPV 16 no início do acom-panhamento e de 14% para aquelas com HPV 18, mas foi de apenas 3% para aquelas infectadas com outros tipos de HPV HR. Essas evidências representam uma base sólida para essa estratégia.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV .
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a).
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: Testes de HPV para rastreamento de câncer de colo uterino primárioCitologia e teste para HPV. Em 2003, o FDA aprovou o uso do teste da captura híbrida 2 para HPV de alto risco em com-binação com exame citológico para o rastreamento de câncer primário de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais. Esta estratégia não está aprovada para mulheres com menos de 30 anos em razão da alta prevalência de HPV de alto risco, o que prejudica sua efetividade. Pode-se enviar uma amostra do colo uterino para teste de HPV em um dispositivo separado da amostra para citologia. Assim, é possível processar simultanea-mente os dois componentes. Alternativamente, pode-se reali-zar testagem para HPV a partir do restante da amostra para CBL após o preparo da lâmina. O teste é realizado apenas para os tipos de HPV de alto risco. Não há indicação para testes para HPV de baixo risco. A combinação do teste de DNA para HPV com o exame citológico aumenta a sensibilidade de um único exame de Papanicolaou para neoplasia de alto grau de 50 a 85% para quase 100% (American College of Obstetri-cians and Gynecologists, 2005). A sensibilidade insuficiente para adenocarcinoma do colo uterino observada com o teste citológicos tradicional corrobora o uso de teste para HPV no rastreamento primário (Castellsagué, 2006).
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. | Olá! Entendo sua preocupação com o resultado do seu exame. Vamos conversar um pouco sobre o que significa esse resultado de HPV de alto risco positivo, juntamente com o teste RLUCOM.
Primeiramente, o HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus muito comum, transmitido principalmente por contato sexual. Existem diversos tipos de HPV, e alguns deles são considerados de "alto risco" porque têm uma maior probabilidade de causar alterações nas células do colo do útero que, se não forem tratadas, podem levar ao câncer de colo do útero.
Quando o exame detecta a presença de um HPV de alto risco, isso significa que você está infectada com um desses tipos de vírus que merecem uma atenção maior.
Agora, sobre o teste RLUCOM, ele provavelmente se refere a um teste específico para identificar os tipos de HPV 16 e 18. Esses dois tipos são os mais perigosos e responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo do útero. A boa notícia é que, como você mencionou, a citologia (Papanicolau) deu negativa. Isso significa que, no momento, não foram encontradas alterações celulares significativas no seu colo do útero.
Diante desse cenário, a recomendação atual, baseada em estudos e diretrizes médicas, é realizar um teste reflexo específico para os HPVs 16 e 18. Se o resultado desse teste for positivo para um desses dois tipos, a recomendação é fazer uma colposcopia. A colposcopia é um exame que permite ao médico visualizar o colo do útero com uma lente de aumento, identificar áreas suspeitas e, se necessário, realizar uma biópsia para confirmar ou descartar a presença de lesões pré-cancerígenas.
É importante lembrar que a presença do HPV de alto risco não significa que você terá câncer. Significa que você precisa de um acompanhamento mais cuidadoso para monitorar a saúde do seu colo do útero e identificar precocemente qualquer alteração que possa surgir.
Fique tranquila, estamos aqui para te ajudar em cada etapa. Se você tiver mais alguma dúvida ou precisar de mais esclarecimentos, não hesite em perguntar. O importante é que você se sinta informada e segura durante todo o processo. |
8,446 | Gostaria de saber se uma verruga causada pelo HPV na bolsa escrotal que cresceu ao longo do ano pode piorar com a aplicação de podofilina. | Não piora; pode inclusive tratá-la. No entanto, é preciso confirmar o diagnóstico com um especialista e receber orientações quanto à aplicação, pois, se não for realizada corretamente, pode causar uma queimadura séria. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005). | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A). | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: 6HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018co. Caso seja aplicada em quantidade excessiva, o excesso pode ser removido polvilhando talco, bicarbonato de sódio ou lavan-do com sabão neutro. Em geral, a aplicação é repetida semanal-mente, com variação do número de aplicações necessárias para remover os condilomas. É seguro para o uso em qualquer fase da gestação, mas recomenda-se o tratamento até a 34ª-36ª se-mana de gravidez para evitar áreas cruentas na vulva no perí -odo periparto. • Lesões queratinizadas e de grande volume/extensão: não de -vem ser tratadas com ATA, pois, nesses casos, o tratamento poderá ser mutilador, alterando de forma irreversível o trato genital inferior. Para tanto, recomenda-se aguardar o término da gestação, pois a regra é que ocorra importante regressão das lesões no puerpério. Outra possibilidade é aplicar ATA 80%-90% em pequenas áreas fracionando a região de aplicação des-te agente químico.
Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: 6HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018co. Caso seja aplicada em quantidade excessiva, o excesso pode ser removido polvilhando talco, bicarbonato de sódio ou lavan-do com sabão neutro. Em geral, a aplicação é repetida semanal-mente, com variação do número de aplicações necessárias para remover os condilomas. É seguro para o uso em qualquer fase da gestação, mas recomenda-se o tratamento até a 34ª-36ª se-mana de gravidez para evitar áreas cruentas na vulva no perí -odo periparto. • Lesões queratinizadas e de grande volume/extensão: não de -vem ser tratadas com ATA, pois, nesses casos, o tratamento poderá ser mutilador, alterando de forma irreversível o trato genital inferior. Para tanto, recomenda-se aguardar o término da gestação, pois a regra é que ocorra importante regressão das lesões no puerpério. Outra possibilidade é aplicar ATA 80%-90% em pequenas áreas fracionando a região de aplicação des-te agente químico.
Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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passage: Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
b. Métodos físicos: podem ser realizados em ambulatório com bons resultados em lesões vulvares queratinizadas que, muitas vezes, não respondem a agentes químicos. Importante desta -car que o tratamento destrutivo ou excisional das lesões vulva-res e vaginais sempre deve ser precedido de anestesia (local ou regional). Quando necessária mais de uma sessão terapêutica, deve-se respeitar o intervalo mínimo de duas semanas. Dentre esses métodos, destacam-se:7Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018lesões vulvares queratinizadas. - b2) Vaporização com LASER de CO 2: devido à pequena di -fusão térmica, o tratamento com LASER de CO2 gera pouca fibrose com excelente resultado estético em região vulvar, sendo ideal para tratamento de lesões uretrais, vaginais e anais. A necessidade de treinamento especial do médico e o alto custo do equipamento limitam o seu uso. | passage: Ambas as vacinas mostraram eficácia próxima de 100% para prevenção de infecção incidente e de neoplasia de colo uterino de alto grau produzidas pelos tipos 16 e 18 do HPV (Future II Study Group, 2007; Paavonen, 2009). O debate sobre a superioridade de uma das vacinas está centrado nas se-guintes questões: (1) abrangência das infecções e lesões clíni-cas prevenidas, (2) proteção cruzada contra tipos de HPV não cobertos pela vacina e (3) intensidade e duração da resposta imune induzida (Bornstein, 2009).
Primeiro, a Gardasil confere proteção adicional contra os HPVs 6 e 11, que causam praticamente todas as verrugas geni-tais, assim como uma porcentagem significativa das anormalida-des citológicas de baixo grau que necessitam investigação. Garda-sil é aprovada para prevenção de verrugas genitais em homens e mulheres. A Gardasil está aprovada para prevenção de neoplasia vaginal, vulvar e anal (Centers for Disease Control and Preven-tion, 2010a). A Cervarix não previne verrugas genitais e ainda não foi aprovada para prevenção de doença extracervical do TGI.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: 2. Na dúvida diagnóstica, utilizar o pad-test e/ou o estudo urodi-nâmico (C).
3. Não há necessidade de avaliação prévia pelo estudo urodinâmi-co se o tratamento inicial for conservador (C).
13Castro RA, Arruda RM, Souza RCProtocolos Febrasgo | Nº4 | 20185. A terapia comportamental associada à fisioterapia constitui-se na primeira linha de tratamento (A). 6. O exercício perineal é a técnica fisioterápica com maior evidên-cia científica no seu tratamento (A).
7. O estrogênio tópico não deve ser utilizado de forma isolada no tratamento dessa afecção. Está especialmente indicado quando os sintomas se iniciam com o advento do hipoestro -genismo e em associação com as medidas comportamentais e a fisioterapia (C).
8. A duloxetina é uma opção de tratamento medicamentoso e é especialmente indicada quando a paciente não responde às medidas comportamentais e à fisioterapia, bem como naque -las que não desejam o procedimento cirúrgico. Apresenta altas taxas de abandono em função dos seus efeitos colaterais (B). 9. Os slings de uretra média por via retropúbica ou transobtura -tória são as técnicas cirúrgicas com maior evidência científica e são a primeira escolha (A).
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passage: 6HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018co. Caso seja aplicada em quantidade excessiva, o excesso pode ser removido polvilhando talco, bicarbonato de sódio ou lavan-do com sabão neutro. Em geral, a aplicação é repetida semanal-mente, com variação do número de aplicações necessárias para remover os condilomas. É seguro para o uso em qualquer fase da gestação, mas recomenda-se o tratamento até a 34ª-36ª se-mana de gravidez para evitar áreas cruentas na vulva no perí -odo periparto. • Lesões queratinizadas e de grande volume/extensão: não de -vem ser tratadas com ATA, pois, nesses casos, o tratamento poderá ser mutilador, alterando de forma irreversível o trato genital inferior. Para tanto, recomenda-se aguardar o término da gestação, pois a regra é que ocorra importante regressão das lesões no puerpério. Outra possibilidade é aplicar ATA 80%-90% em pequenas áreas fracionando a região de aplicação des-te agente químico.
Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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passage: Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
b. Métodos físicos: podem ser realizados em ambulatório com bons resultados em lesões vulvares queratinizadas que, muitas vezes, não respondem a agentes químicos. Importante desta -car que o tratamento destrutivo ou excisional das lesões vulva-res e vaginais sempre deve ser precedido de anestesia (local ou regional). Quando necessária mais de uma sessão terapêutica, deve-se respeitar o intervalo mínimo de duas semanas. Dentre esses métodos, destacam-se:7Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018lesões vulvares queratinizadas. - b2) Vaporização com LASER de CO 2: devido à pequena di -fusão térmica, o tratamento com LASER de CO2 gera pouca fibrose com excelente resultado estético em região vulvar, sendo ideal para tratamento de lesões uretrais, vaginais e anais. A necessidade de treinamento especial do médico e o alto custo do equipamento limitam o seu uso.
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passage: Seu melhor desempenho tem sido observado em mulheres com mais de 30 anos, quando a maioria dasinfecções transitórias pelo HPV já se resolveram e os testes podem detectar as infecções persistentes, quando émais provável a presença de uma lesão precursora (Cuzick et al.
, 2012). Nessa faixa etária, a maior sensibilidadedos testes não se dá à custa de menor especificidade e, quando positivos, devem ser seguidos de um examecitopatológico como triagem para colposcopia, sendo encaminhadas para esse exame apenas aquelas em que,além de presentes HPV oncogênicos, apresentam alguma atipia citológica. Assim, os maiores estudos conduzidospara verificar a efetividade desses testes no rastreamento do câncer do colo do útero têm sido realizados emmulheres nessa faixa etária e utilizando a citologia como triagem para colposcopia.
Outra vantagem desses testes é a possibilidade de autocoleta, possivelmente implicando aumento dacobertura por poder incluir mulheres resistentes à coleta por um profissional de saúde (Cuzick et al.
, 2012).
Alguns países já adotaram algum teste de HPV como estratégia de rastreamento em nível nacional ou emparte do território para futura comparação de resultados a longo prazo. | Entendo sua preocupação com a verruga na bolsa escrotal e o receio de que a podofilina possa piorar a situação. É importante termos uma conversa detalhada para esclarecer tudo.
Primeiramente, é fundamental confirmar que essa lesão é realmente uma verruga causada pelo HPV. Embora a descrição sugira isso, um exame clínico detalhado e, em alguns casos, até mesmo uma biópsia, podem ser necessários para um diagnóstico preciso. Existem outras condições que podem se manifestar de forma semelhante, e o tratamento adequado depende da causa exata.
Quanto à podofilina, ela é um medicamento tópico utilizado no tratamento de verrugas genitais. Funciona inibindo a divisão celular, o que leva à destruição da verruga. No entanto, a podofilina é uma substância potente e requer aplicação cuidadosa. O uso inadequado pode causar irritação local, inflamação e até mesmo ulcerações na pele.
Em relação à sua pergunta específica sobre a piora da verruga com a podofilina, a resposta é: depende. Se aplicada corretamente e sob supervisão médica, a podofilina pode ser eficaz na eliminação da verruga. No entanto, se utilizada de forma incorreta ou em uma verruga que não seja sensível à podofilina, pode sim levar a irritação, inflamação e, consequentemente, à impressão de que a verruga piorou.
Além disso, é crucial lembrar que a podofilina não elimina o vírus HPV do organismo. Ela apenas trata a manifestação visível, que é a verruga. O vírus permanece latente e pode causar novas verrugas no futuro.
Considerando que a verruga está crescendo há um ano e a região da bolsa escrotal é bastante sensível, minha recomendação é que você procure um médico, de preferência um urologista ou dermatologista com experiência em HPV, para uma avaliação completa. O profissional poderá confirmar o diagnóstico, avaliar o tamanho e a localização da verruga, e discutir as opções de tratamento mais adequadas para o seu caso.
Existem outras opções de tratamento além da podofilina, como crioterapia (congelamento com nitrogênio líquido), eletrocauterização (queima com corrente elétrica) e excisão cirúrgica. A escolha do tratamento dependerá das características da verruga e das suas preferências, sempre levando em consideração a orientação médica.
Em resumo, a podofilina pode ser uma opção viável, mas o uso deve ser sempre acompanhado por um profissional. Não hesite em procurar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O tratamento precoce e correto é fundamental para evitar complicações e melhorar sua qualidade de vida. |
21,113 | Existe algum tipo de exame que possa identificar se você esteve grávida e perdeu a gravidez após algumas semanas de suspeita? Estou tendo sangramentos há semanas e ainda não fui ao médico, mas o sangramento não é precoce; ele ocorre diariamente. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Existem diversas causas para a irregularidade menstrual, como miomas, pólipos, adenomiose, infecções, alterações endometriais e uso de anticoncepcionais, além de disfunções hormonais. Mas o primeiro passo é descartar uma gravidez através do exame de β-hCG. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas, agende sua consulta e discuta seu diagnóstico e tratamento adequados. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . No entanto, existem situações em que pode demorar algumas semanas até que seja expelido completamente. Além disso, algumas vezes o saco gestacional pode não sair completamente ou mesmo acabar não saindo, como acontece em caso de aborto incompleto ou retido. Por isso, em caso de suspeita de aborto é indicado consultar um obstetra, preferencialmente em uma emergência obstétrica, para uma avaliação. Pode ser expelido na menstruação? O saco gestacional geralmente não é expelido na menstruação. Embora possa causar um sangramento vaginal parecido, isso não significa que a menstruação voltou. Como confirmar se o saco foi expelido Para se saber se o saco gestacional foi expelido é importante consultar um obstetra. Normalmente são indicados exames como o ultrassom e a dosagem de beta-hCG no sangue para confirmar se o saco gestacional foi expelido. O saco gestacional normalmente é avaliado por meio do ultrassom durante a gestação e as suas características podem indicar se a gravidez está evoluindo como deveria. Confira o que é o saco gestacional e o seu tamanho na gravidez. | passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Caso suspeite da saída do saco gestacional, é indicado consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação. Para confirmar a sua saída, podem ser indicados exames como o ultrassom e dosagem de beta-hCG no sangue. Entenda melhor como identificar o saco gestacional expelido e o que fazer. Quando ir ao médico É importante ir ao médico se surgirem sintomas de cólica intensa ou sangramento, neste caso deve-se procurar imediatamente a maternidade ou pronto-atendimento e entrar em contato com o médico que faz o acompanhamento da gestação. O diagnóstico de problemas no saco gestacional somente é feito pelo médico por ultrassom, por isso, é importante iniciar o pré-natal logo se saiba da gravidez.
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passage: . Assim, uma mulher que esteja grávida de 2 semanas, mas que ainda não fez o teste de gravidez, pode achar que está menstruando, quando na verdade já está grávida. Veja quais são os primeiros sintomas de gravidez e como confirmar a gravidez. É possível menstruar com fluxo intenso e estar gravida? Não é possível menstruar com fluxo intenso e estar grávida, no entanto, podem ocorrer sangramentos que podem ser confundidos com menstruação. Nesses casos, deve-se procurar atendimento com o obstetra imediatamente, para avaliar a causa do sangramento e iniciar o tratamento mais adequado. O que fazer em caso de sangramento Em caso de sangramento na gravidez, em qualquer fase da gestação, deve-se ficar de repouso evitando qualquer tipo de esforço e ir ao médico o quanto antes para que ele possa examinar e se preciso, realizar exames como o ultrassom para identificar a causa do sangramento
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passage: . Como confirmar a gravidez Para detectar a gravidez, pode-se primeiro fazer o teste de farmácia e, em caso de resultado positivo, a gravidez pode ser confirmada através do exame de sangue beta-HCG, que pode ser feito logo que a menstruação atrasar. Veja como funcionam os testes de gravidez. Além disso, outra forma de detectar a gravidez é através de um exame de ultrassom, que consegue identificar a presença do embrião no útero e os batimentos cardíacos do bebê. Também é importante lembrar que após a confirmação da gestação, deve-se procurar o ginecologista e iniciar o acompanhamento de pré-natal.
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passage: . Sintomas menos comuns no início da gravidez Algumas mulheres podem apresentar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólica leve ou um pequeno sangramento, que normalmente acontece após cerca de 1 a 2 semanas do início da gravidez devido à implantação do óvulo fecundado no útero. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar um atraso na menstruação maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não.
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passage: Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG.
Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . No entanto, existem situações em que pode demorar algumas semanas até que seja expelido completamente. Além disso, algumas vezes o saco gestacional pode não sair completamente ou mesmo acabar não saindo, como acontece em caso de aborto incompleto ou retido. Por isso, em caso de suspeita de aborto é indicado consultar um obstetra, preferencialmente em uma emergência obstétrica, para uma avaliação. Pode ser expelido na menstruação? O saco gestacional geralmente não é expelido na menstruação. Embora possa causar um sangramento vaginal parecido, isso não significa que a menstruação voltou. Como confirmar se o saco foi expelido Para se saber se o saco gestacional foi expelido é importante consultar um obstetra. Normalmente são indicados exames como o ultrassom e a dosagem de beta-hCG no sangue para confirmar se o saco gestacional foi expelido. O saco gestacional normalmente é avaliado por meio do ultrassom durante a gestação e as suas características podem indicar se a gravidez está evoluindo como deveria. Confira o que é o saco gestacional e o seu tamanho na gravidez.
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passage: . 8. Gravidez A presença de um pequeno sangramento rosa, marrom ou vermelho escuro é considerado normal nas primeiras semanas de gravidez, sendo normalmente indicativo de que o embrião foi implantado na parede do útero. No entanto, quando a "menstruação" preta ou escura acontece nas fases finais da gravidez ou é acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, do no ombro, tontura ou cansaço excessivo, pode ser indicativo de gravidez ectópica ou aborto. O que fazer: caso a menstruação escura acontece mais para o fim da gestação, é importante que o médico seja consultado imediatamente para que sejam feitos exames que permitam avaliar o desenvolvimento da gravidez e possa ser identificada a causa dos sintomas. Leia também: Menstruação na gravidez: principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-na-gravidez | Entendo sua preocupação e é importante que você procure um médico o mais rápido possível para investigar esses sangramentos. A resposta para sua pergunta é um pouco complexa, mas vou tentar explicar da forma mais clara possível.
Diretamente, não existe um exame único que, retrospectivamente, confirme com 100% de certeza que você *esteve* grávida e perdeu a gestação, especialmente se já se passaram algumas semanas desde a possível perda e você está tendo sangramento contínuo. Isso porque, com o tempo, os níveis hormonais associados à gravidez diminuem e os tecidos relacionados à gestação são eliminados pelo corpo.
No entanto, existem algumas pistas que um médico pode investigar para tentar determinar se houve uma gravidez recente:
* **Beta HCG:** Como mencionado, o exame de beta HCG é o principal indicador de gravidez. Se você fizer o exame agora e o resultado for positivo, mesmo que baixo, isso pode sugerir que houve uma gravidez que não evoluiu. No entanto, um resultado negativo não descarta completamente essa possibilidade, principalmente se a perda gestacional ocorreu há algum tempo. É importante repetir o exame após alguns dias para ver se os níveis estão diminuindo, o que pode indicar um aborto.
* **Ultrassonografia Transvaginal:** Mesmo que a gravidez não esteja mais viável, um ultrassom pode, em alguns casos, mostrar sinais de uma gravidez anterior, como restos ovulares no útero ou alterações no endométrio. No entanto, após algumas semanas de sangramento, esses sinais podem ser difíceis de identificar.
* **Histopatológico do Endométrio (Biópsia):** Se for necessário realizar uma curetagem ou histeroscopia para investigar os sangramentos, o material retirado pode ser enviado para análise. O exame histopatológico pode revelar sinais de gravidez, como vilosidades coriônicas (parte da placenta). No entanto, nem sempre essa análise é conclusiva.
* **Histórico e Exame Físico:** O seu relato sobre a suspeita de gravidez, juntamente com um exame físico completo, incluindo o toque vaginal, pode fornecer informações valiosas para o médico.
É crucial que você procure um médico para avaliar seu caso individualmente. Os sangramentos que você está relatando podem ter diversas causas, incluindo alterações hormonais, infecções, pólipos, miomas ou até mesmo complicações de uma gravidez ectópica (fora do útero).
O médico poderá solicitar os exames necessários para identificar a causa dos sangramentos e indicar o tratamento adequado. Não hesite em buscar ajuda, pois quanto antes o problema for diagnosticado, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de preservar sua saúde. |
12,099 | Gostaria de saber se a infecção urinária causa impotência sexual. | Olá, não, a infecção urinária não é causa de disfunção erétil. Consulte um urologista para uma melhor avaliação. Espero ter ajudado. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5 | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989). | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: Causas iatrogênicas: a IOP pode ser decorrente de dano ovaria-no causado por radioterapia, quimioterapia ou cirurgias, além de al-guns agentes ambientais como o fumo.(11,12) Os quimioterápicos utili-zados no tratamento do câncer ou de doenças autoimunes são gonado tóxicos, a depender do tipo de droga, da dose, duração do tratamento e idade em que são utilizados. Os efeitos adversos da radiação ionizante sobre a função gonadal dependem da dose, área de irradiação e idade. Cirurgias pélvicas podem comprometer a reserva ovariana a partir do comprometimento do suprimento sanguíneo ou como sequela de processos in/f_l amatórios ou, ainda, por remoção do tecido ovariano. Mais recentemente, a embolização da artéria uterina para tratamento dos leiomiomas tem sido associada à diminuição da fertilidade, com diminuição da função ovariana e IOP em até 14% dos procedimentos. Causas infecciosas: parotidite, rubéola, varicela, herpes-zos-ter, citomegalovírus, tuberculose, malária e shigella. Como a relação de causa e efeito é difícil de ser identi/f_i cada, não se indica investigar causas infecciosas na etiologia da IOP .(13) Cerca de 60% das IOP per-manecem como de causa idiopática, apesar da investigação etiológica. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: Causas iatrogênicas: a IOP pode ser decorrente de dano ovaria-no causado por radioterapia, quimioterapia ou cirurgias, além de al-guns agentes ambientais como o fumo.(11,12) Os quimioterápicos utili-zados no tratamento do câncer ou de doenças autoimunes são gonado tóxicos, a depender do tipo de droga, da dose, duração do tratamento e idade em que são utilizados. Os efeitos adversos da radiação ionizante sobre a função gonadal dependem da dose, área de irradiação e idade. Cirurgias pélvicas podem comprometer a reserva ovariana a partir do comprometimento do suprimento sanguíneo ou como sequela de processos in/f_l amatórios ou, ainda, por remoção do tecido ovariano. Mais recentemente, a embolização da artéria uterina para tratamento dos leiomiomas tem sido associada à diminuição da fertilidade, com diminuição da função ovariana e IOP em até 14% dos procedimentos. Causas infecciosas: parotidite, rubéola, varicela, herpes-zos-ter, citomegalovírus, tuberculose, malária e shigella. Como a relação de causa e efeito é difícil de ser identi/f_i cada, não se indica investigar causas infecciosas na etiologia da IOP .(13) Cerca de 60% das IOP per-manecem como de causa idiopática, apesar da investigação etiológica.
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passage: . Além disso, pode aumentar o risco da mulher desenvolver candidíase ou cistite, por exemplo, de forma mais frequente. Leia também: Candidíase vaginal: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/candidiase-vaginal 8. Diminuição do desejo sexual A diminuição do desejo sexual pode ocorrer por vários motivos na vida da mulher como estresse ou cansaço, mas também é um sintoma que pode indicar que pode estar entrando na menopausa. Isso porque as alterações hormonais dessa fase da vida da mulher, podem reduzir o interesse pelo contato íntimo. Leia também: Falta de libido: 11 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/libido 9. Incontinência urinária A incontinência urinária pode ocorrer na menopausa, pois a redução de estrógeno também afeta o revestimento da uretra, que é o canal por onde a urina é eliminada, tornando-a mais fina, menos flexível e menos elástica, o que pode ocasionar perda persistente e involuntária de urina. Além disso, devido às alterações da uretra, a mulher pode ter infecções urinárias com mais frequência na menopausa, sendo importante consultar o ginecologista caso tenha sintomas de dor ou ardor ao urinar, ou febre baixa constante. Confira todos os sintomas de infecção urinária. 10 | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: Causas iatrogênicas: a IOP pode ser decorrente de dano ovaria-no causado por radioterapia, quimioterapia ou cirurgias, além de al-guns agentes ambientais como o fumo.(11,12) Os quimioterápicos utili-zados no tratamento do câncer ou de doenças autoimunes são gonado tóxicos, a depender do tipo de droga, da dose, duração do tratamento e idade em que são utilizados. Os efeitos adversos da radiação ionizante sobre a função gonadal dependem da dose, área de irradiação e idade. Cirurgias pélvicas podem comprometer a reserva ovariana a partir do comprometimento do suprimento sanguíneo ou como sequela de processos in/f_l amatórios ou, ainda, por remoção do tecido ovariano. Mais recentemente, a embolização da artéria uterina para tratamento dos leiomiomas tem sido associada à diminuição da fertilidade, com diminuição da função ovariana e IOP em até 14% dos procedimentos. Causas infecciosas: parotidite, rubéola, varicela, herpes-zos-ter, citomegalovírus, tuberculose, malária e shigella. Como a relação de causa e efeito é difícil de ser identi/f_i cada, não se indica investigar causas infecciosas na etiologia da IOP .(13) Cerca de 60% das IOP per-manecem como de causa idiopática, apesar da investigação etiológica.
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passage: . Além disso, pode aumentar o risco da mulher desenvolver candidíase ou cistite, por exemplo, de forma mais frequente. Leia também: Candidíase vaginal: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/candidiase-vaginal 8. Diminuição do desejo sexual A diminuição do desejo sexual pode ocorrer por vários motivos na vida da mulher como estresse ou cansaço, mas também é um sintoma que pode indicar que pode estar entrando na menopausa. Isso porque as alterações hormonais dessa fase da vida da mulher, podem reduzir o interesse pelo contato íntimo. Leia também: Falta de libido: 11 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/libido 9. Incontinência urinária A incontinência urinária pode ocorrer na menopausa, pois a redução de estrógeno também afeta o revestimento da uretra, que é o canal por onde a urina é eliminada, tornando-a mais fina, menos flexível e menos elástica, o que pode ocasionar perda persistente e involuntária de urina. Além disso, devido às alterações da uretra, a mulher pode ter infecções urinárias com mais frequência na menopausa, sendo importante consultar o ginecologista caso tenha sintomas de dor ou ardor ao urinar, ou febre baixa constante. Confira todos os sintomas de infecção urinária. 10
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passage: , 2005). O tratamento é empírico, de acordo coma Tabela 51.3 e a Figura 51.1, com preferência por nitrofurantoína e fosfomicina.
Nas pacientes que tiveram bacteriúria assintomática e foram tratadas, aproximadamente 1/3 apresentarãorecorrência da infecção. Caso não se opte pelo início da antibioticoprofilaxia, é necessária a realização deurocultura de modo periódico. Caso se opte pela profilaxia, é recomendado o uso de 50 a 100 mg denitrofurantoína/dia. Outra profilaxia a ser considerada é a tomada do antibiótico pós-coito (Glaser & Schaeffer,2015), devendo-se lembrar da orientação para que a paciente urine após o coito. Em estudo recente foi visto queas pacientes que não urinavam pós-coito apresentavam uma chance 8,6 vezes maior de infecção urinária do queas que urinavam (Badran et al., 2015).
Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: Causas iatrogênicas: a IOP pode ser decorrente de dano ovaria-no causado por radioterapia, quimioterapia ou cirurgias, além de al-guns agentes ambientais como o fumo.(11,12) Os quimioterápicos utili-zados no tratamento do câncer ou de doenças autoimunes são gonado tóxicos, a depender do tipo de droga, da dose, duração do tratamento e idade em que são utilizados. Os efeitos adversos da radiação ionizante sobre a função gonadal dependem da dose, área de irradiação e idade. Cirurgias pélvicas podem comprometer a reserva ovariana a partir do comprometimento do suprimento sanguíneo ou como sequela de processos in/f_l amatórios ou, ainda, por remoção do tecido ovariano. Mais recentemente, a embolização da artéria uterina para tratamento dos leiomiomas tem sido associada à diminuição da fertilidade, com diminuição da função ovariana e IOP em até 14% dos procedimentos. Causas infecciosas: parotidite, rubéola, varicela, herpes-zos-ter, citomegalovírus, tuberculose, malária e shigella. Como a relação de causa e efeito é difícil de ser identi/f_i cada, não se indica investigar causas infecciosas na etiologia da IOP .(13) Cerca de 60% das IOP per-manecem como de causa idiopática, apesar da investigação etiológica.
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passage: . Além disso, pode aumentar o risco da mulher desenvolver candidíase ou cistite, por exemplo, de forma mais frequente. Leia também: Candidíase vaginal: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/candidiase-vaginal 8. Diminuição do desejo sexual A diminuição do desejo sexual pode ocorrer por vários motivos na vida da mulher como estresse ou cansaço, mas também é um sintoma que pode indicar que pode estar entrando na menopausa. Isso porque as alterações hormonais dessa fase da vida da mulher, podem reduzir o interesse pelo contato íntimo. Leia também: Falta de libido: 11 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/libido 9. Incontinência urinária A incontinência urinária pode ocorrer na menopausa, pois a redução de estrógeno também afeta o revestimento da uretra, que é o canal por onde a urina é eliminada, tornando-a mais fina, menos flexível e menos elástica, o que pode ocasionar perda persistente e involuntária de urina. Além disso, devido às alterações da uretra, a mulher pode ter infecções urinárias com mais frequência na menopausa, sendo importante consultar o ginecologista caso tenha sintomas de dor ou ardor ao urinar, ou febre baixa constante. Confira todos os sintomas de infecção urinária. 10
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passage: , 2005). O tratamento é empírico, de acordo coma Tabela 51.3 e a Figura 51.1, com preferência por nitrofurantoína e fosfomicina.
Nas pacientes que tiveram bacteriúria assintomática e foram tratadas, aproximadamente 1/3 apresentarãorecorrência da infecção. Caso não se opte pelo início da antibioticoprofilaxia, é necessária a realização deurocultura de modo periódico. Caso se opte pela profilaxia, é recomendado o uso de 50 a 100 mg denitrofurantoína/dia. Outra profilaxia a ser considerada é a tomada do antibiótico pós-coito (Glaser & Schaeffer,2015), devendo-se lembrar da orientação para que a paciente urine após o coito. Em estudo recente foi visto queas pacientes que não urinavam pós-coito apresentavam uma chance 8,6 vezes maior de infecção urinária do queas que urinavam (Badran et al., 2015).
Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
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passage: Em pacientes com incontinência urinária de esforço (real ou potencial), há indicação para operação anti-incontinência concomitan-te. No ensaio CARE ( Colpopexy After Reduc-tion Efforts) concluiu-se que as pacientes sem sintomas de incontinência urinária submetidas à sacrocolpopexia para tratamento de prolapso de parede vaginal anterior até 1 cm do hímen tenham evoluído com incontinência em 24% dos casos. Somente 6% dos que foram subme-tidos a Burch concomitantemente desenvolve-ram incontinência (Brubaker, 2006).
■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer reparo de prolapso, o risco mais importante a longo prazo é a recorrência. O cirurgião deve estar ciente das taxas de recorrência citadas na lite-ratura entre 10 e 15%, assim como do índi-ce de recorrência nos seus registros pessoais. Embora a recorrência de prolapso da cúpula seja rara, é comum haver prolapso de parede anterior ou posterior. A erosão da tela é outra complicação que ocorre em 2 a 5% dos ca-sos e que pode surgir imediatamente após a cirurgia ou anos mais tarde. A erosão da tela geralmente é encontrada na cúpula e é mais comum quando a sacrocolpopexia é realizada concomitantemente a histerectomia. | passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: Hoffman_23.indd 617 03/10/13 17:[email protected] urgência, as perdas involuntárias de urina em geral têm maior volume e, com frequência, envolvem perda de todo o volume vesical. Em contraste, mulheres com IUE em geral descrevem perda de volumes menores. Além disso, essas mulheres com frequência são capazes de contrair os músculos levantadores do ânus para interromper temporariamente seu fluxo urinário.
O gotejamento pós-miccional está classicamente asso-ciado a divertículo uretral, e pode ser erroneamente interpre-tadocomo incontinência urinária (Capítulo 26, p. 683). A hematúria, embora seja um sinal comum de ITU, também pode indicar processo maligno subjacente e causar sintomas de irritação urinária.
O início dos sintomas também pode fornecer informação adicional sobre a etiologia e o tratamento. Por exemplo, o iní-cio dos sintomas com a menopausa pode sugerir hipoestroge-nismo como etiologia. Essas pacientes podem ser beneficiadas com tratamento vaginal tópico com estrogênio. Em contraste, sintomas que se instalam após histerectomia ou parto podem refletir alterações no tecido conectivo de sustentação ou na inervação.
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passage: Outros quadros clínicos, como artrite, lombalgia, dor sa-croilíaca, ou fibromialgia, podem contribuir para a ocorrência de dor vaginal ou pélvica durante relação sexual, discutida em detalhes no Capítulo 11 (p. 309), e para a disfunção sexual.
■ Alterações urogenitaisComo afirmado, há receptores de estrogênio e de progesterona na maior parte dos músculos e dos ligamentos pélvicos. Em ra-zão da baixa produção estrogênica na fase final da menopausa ou após ooforectomia, a atrofia geniturinária pode resultar em uma grande variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida. Os sintomas urinários incluem disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário (Notelovitz, 1989).
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: Causas iatrogênicas: a IOP pode ser decorrente de dano ovaria-no causado por radioterapia, quimioterapia ou cirurgias, além de al-guns agentes ambientais como o fumo.(11,12) Os quimioterápicos utili-zados no tratamento do câncer ou de doenças autoimunes são gonado tóxicos, a depender do tipo de droga, da dose, duração do tratamento e idade em que são utilizados. Os efeitos adversos da radiação ionizante sobre a função gonadal dependem da dose, área de irradiação e idade. Cirurgias pélvicas podem comprometer a reserva ovariana a partir do comprometimento do suprimento sanguíneo ou como sequela de processos in/f_l amatórios ou, ainda, por remoção do tecido ovariano. Mais recentemente, a embolização da artéria uterina para tratamento dos leiomiomas tem sido associada à diminuição da fertilidade, com diminuição da função ovariana e IOP em até 14% dos procedimentos. Causas infecciosas: parotidite, rubéola, varicela, herpes-zos-ter, citomegalovírus, tuberculose, malária e shigella. Como a relação de causa e efeito é difícil de ser identi/f_i cada, não se indica investigar causas infecciosas na etiologia da IOP .(13) Cerca de 60% das IOP per-manecem como de causa idiopática, apesar da investigação etiológica.
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passage: . Além disso, pode aumentar o risco da mulher desenvolver candidíase ou cistite, por exemplo, de forma mais frequente. Leia também: Candidíase vaginal: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/candidiase-vaginal 8. Diminuição do desejo sexual A diminuição do desejo sexual pode ocorrer por vários motivos na vida da mulher como estresse ou cansaço, mas também é um sintoma que pode indicar que pode estar entrando na menopausa. Isso porque as alterações hormonais dessa fase da vida da mulher, podem reduzir o interesse pelo contato íntimo. Leia também: Falta de libido: 11 principais causas (e o que fazer) tuasaude.com/libido 9. Incontinência urinária A incontinência urinária pode ocorrer na menopausa, pois a redução de estrógeno também afeta o revestimento da uretra, que é o canal por onde a urina é eliminada, tornando-a mais fina, menos flexível e menos elástica, o que pode ocasionar perda persistente e involuntária de urina. Além disso, devido às alterações da uretra, a mulher pode ter infecções urinárias com mais frequência na menopausa, sendo importante consultar o ginecologista caso tenha sintomas de dor ou ardor ao urinar, ou febre baixa constante. Confira todos os sintomas de infecção urinária. 10
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passage: , 2005). O tratamento é empírico, de acordo coma Tabela 51.3 e a Figura 51.1, com preferência por nitrofurantoína e fosfomicina.
Nas pacientes que tiveram bacteriúria assintomática e foram tratadas, aproximadamente 1/3 apresentarãorecorrência da infecção. Caso não se opte pelo início da antibioticoprofilaxia, é necessária a realização deurocultura de modo periódico. Caso se opte pela profilaxia, é recomendado o uso de 50 a 100 mg denitrofurantoína/dia. Outra profilaxia a ser considerada é a tomada do antibiótico pós-coito (Glaser & Schaeffer,2015), devendo-se lembrar da orientação para que a paciente urine após o coito. Em estudo recente foi visto queas pacientes que não urinavam pós-coito apresentavam uma chance 8,6 vezes maior de infecção urinária do queas que urinavam (Badran et al., 2015).
Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
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passage: Em pacientes com incontinência urinária de esforço (real ou potencial), há indicação para operação anti-incontinência concomitan-te. No ensaio CARE ( Colpopexy After Reduc-tion Efforts) concluiu-se que as pacientes sem sintomas de incontinência urinária submetidas à sacrocolpopexia para tratamento de prolapso de parede vaginal anterior até 1 cm do hímen tenham evoluído com incontinência em 24% dos casos. Somente 6% dos que foram subme-tidos a Burch concomitantemente desenvolve-ram incontinência (Brubaker, 2006).
■ ConsentimentoAssim como ocorre com qualquer reparo de prolapso, o risco mais importante a longo prazo é a recorrência. O cirurgião deve estar ciente das taxas de recorrência citadas na lite-ratura entre 10 e 15%, assim como do índi-ce de recorrência nos seus registros pessoais. Embora a recorrência de prolapso da cúpula seja rara, é comum haver prolapso de parede anterior ou posterior. A erosão da tela é outra complicação que ocorre em 2 a 5% dos ca-sos e que pode surgir imediatamente após a cirurgia ou anos mais tarde. A erosão da tela geralmente é encontrada na cúpula e é mais comum quando a sacrocolpopexia é realizada concomitantemente a histerectomia.
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passage: O estudo PEACH, também, revelou maior chance de recorrên-cia em jovens. Adolescentes participantes do estudo desenvolve-ram recorrência em um tempo menor que mulheres adultas, bem como apresentaram risco cinco vezes maior de relatar dor pélvica crônica em 7 anos após serem diagnosticadas com DIP .(7)Outro fator de risco conhecido para DIP é história passada ou atual de IST. Pessoas com infecção por clamídia, micoplasmas e/ou gonococo na cérvice uterina têm maior chance de desenvolver essa infecção no trato genital superior.(8) A infecção por Chlamydia trachomatis promove a possibilidade de desenvolver infecção do trato genital superior a partir de cervicite em até 30% dos casos. Pacientes com salpingite prévia têm uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso.(9)Também como fator importante, o uso de dispositivos intrau-terinos (DIU) pode representar um risco três a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP , se a paciente for portadora de cer-vicite, mas desde que não apresente tal situação, foi demonstrado que tal risco não se justi/f_i ca.(10)Com relação aos agentes etiológicos, a maioria dos casos é po-limicrobiano, fato importante na decisão do manejo terapêutico. | Olá! Entendo sua preocupação em relação à infecção urinária e sua possível relação com a impotência sexual, que, em termos médicos, chamamos de disfunção erétil. É importante esclarecer alguns pontos para que você compreenda melhor a situação.
A infecção urinária, por si só, geralmente não causa disfunção erétil diretamente. No entanto, a infecção urinária pode causar um desconforto significativo, como dor ao urinar, sensação de urgência para urinar e dor pélvica. Esses sintomas podem levar a um certo estresse e ansiedade, que, por sua vez, podem afetar o desempenho sexual. A dor e o desconforto podem diminuir o desejo sexual e dificultar a obtenção ou manutenção de uma ereção.
Além disso, algumas infecções urinárias, se não tratadas adequadamente, podem se tornar mais graves e atingir os testículos. Em casos raros, essa complicação pode afetar a produção de espermatozoides, como vimos no material que você mencionou, mas não necessariamente causar impotência.
A disfunção erétil é uma condição multifatorial, ou seja, pode ter diversas causas, incluindo fatores físicos (como problemas vasculares, hormonais ou neurológicos), psicológicos (como estresse, ansiedade, depressão) e comportamentais (como tabagismo, sedentarismo, má alimentação).
Se você está sofrendo de disfunção erétil, é fundamental procurar um médico para identificar a causa subjacente e receber o tratamento adequado. O urologista é o especialista mais indicado para avaliar a saúde sexual masculina e pode solicitar exames para investigar possíveis causas físicas e psicológicas.
O tratamento para disfunção erétil pode incluir medicamentos, terapia sexual, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia. É importante seguir as orientações médicas e adotar hábitos saudáveis para melhorar a sua saúde sexual e geral.
Lembre-se de que a saúde sexual é uma parte importante da saúde geral e do bem-estar. Não hesite em procurar ajuda médica se estiver enfrentando dificuldades nessa área. |
9,269 | O HPV é transmissível? | Sim, certamente. O HPV, ou papilomavírus humano, é transmitido sexualmente por contato pele a pele ou mucosa com mucosa, através de uma pessoa infectada para outra, geralmente durante o ato sexual sem proteção, ou seja, sem o uso de preservativo. Portanto, é importante usar proteção em todos os tipos de prática sexual, seja sexo oral, vaginal ou anal. Proteja-se e converse com seu médico. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997). | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas. | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992). | passage: Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia.
■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
Pouco se sabe sobre a infectividade do HPV subclínico, mas presume-se que seja alta, especialmente na presença de car-ga viral elevada. Em geral, aceita-se que o HPV tenha acesso a camada de células basais e à membrana basal por meio de micro-abrasões do epitélio genital durante o contato sexual. Uma vez infectadas, as células basais tornam-se um reservatório do vírus.
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passage: Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: A infecção genital por HPV é multifocal, acometendo mais de um local do trato reprodutivo inferior na maioria dos casos (Bauer, 1991; Spitzer, 1989). Portanto, a neoplasia em um sítio genital aumenta o risco de neoplasia em outros locais do TGI, embora o colo uterino pareça ser o local mais vulnerá-vel. Além disso, é comum haver infecção sequencial e simultâ-nea por diversos tipos de HPV (Schiffman, 2010).
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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passage: As estimativas de risco de progressão em curto prazo de infecção incidente por HPV para neoplasia de alto grau, em mulheres jovens, variam entre 3 e 31% (Moscicki, 2004; Wright, 2005). O risco de progressão para neoplasia de alto grau aumenta com a idade, uma vez que a infecção por HPV em mulheres de mais idade tem maior probabilidade de ser persistente (Hildesheim, 1999).
Prevalência de HPVO HPV genital é o tipo de infecção sexualmente transmissível mais comum. O Centers for Disease Control and Prevention (2002) estima que o risco de uma mulher ter HPV genital até os 50 anos é maior que 80%. A maior parte das infecções incidentes por HPV ocorre em mulheres com menos de 25 anos. A prevalência pontual nos indivíduos do sexo feminino nos EUA com idade entre 14 e 59 anos a partir de um único teste para HPV genital é 27%. A prevalência pontual é máxi-ma na faixa etária entre 20 e 24 anos (45%) e vai reduzindo com o aumento da idade (Dunne, 2007). Comparativamente, a prevalência de verrugas genitais é aproximadamente 1%, e de anormalidades citológicas é inferior a 10%. Esses dados in-dicam que a infecção subclínica é muito mais comum que as infecções clinicamente evidentes (Koutsky, 1997).
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passage: As transmissões oral-genital e manual-genital são possí-veis, mas parecem ser bem menos comuns que a genital-ge-nital, em particular o contato pênis-vagina com penetração (Winer, 2003). Mulheres que fazem sexo com outras mulheres em geral relatam experiências sexuais anteriores com homens. Esse subgrupo de mulheres apresenta taxas de positividade para HPV de alto risco, achados citológicos anormais e neo-plasia cervical de alto grau semelhantes àqueles observados em mulheres heterossexuais, mas fazem exame de rastreamento de câncer de colo uterino com menor frequência (Marrazzo, 2000). Aquelas mulheres que nunca fizeram sexo com homens parecem apresentar risco semelhante, sugerindo que o contato digital, oral e com objetos as coloca em risco de infecção por HPV . Portanto, todas as mulheres sexualmente ativas devem realizar exame de rastreamento para câncer de colo uterino de acordo com as recomendações atuais, independentemente de sua opção sexual.
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passage: Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente.
Vacinas anti-HPVO desenvolvimento recente e consistente de vacinas é muito promissor para a prevenção de infecção por HPV e talvez para limitar ou reverter suas sequelas naquelas já infectadas.
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passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV .
Infecção latente por HPVDiz-se que há infecção latente quando as células estão infecta-das, mas o HPV permanece quiescente. O genoma viral per-manece na forma epissomal, ou seja, intacto e sem integrar-se ao genoma da célula hospedeira. Não há efeito detectável nos tecidos, já que não há reprodução viral. Pouco se sabe sobre incidência, história natural ou significância da infecção la-tente por HPV , uma vez que o vírus está presente em níveis indetectáveis. Não se sabe se a depuração do HPV detectada clinicamente ou pelos métodos de testagem atuais representa erradicação real do vírus dos tecidos previamente infectados ou reflete apenas o retorno à latência. | Olá! Essa é uma pergunta muito importante e comum, e fico feliz em poder te explicar. Sim, o HPV é absolutamente transmissível. A principal forma de transmissão é através do contato direto, geralmente durante a atividade sexual, seja ela vaginal, anal ou oral. Mesmo que não haja penetração, o contato pele a pele na região genital é suficiente para a transmissão.
É importante saber que a transmissão pode acontecer mesmo que a pessoa infectada não apresente sintomas visíveis, como verrugas. Muitas vezes, a infecção por HPV é subclínica, ou seja, a pessoa está infectada, mas não tem nenhum sinal aparente. Isso não impede que ela transmita o vírus para outras pessoas.
Pensa que o HPV precisa de uma "brecha" para infectar. Durante o contato sexual, pequenas lesões ou microabrasões que acontecem naturalmente na pele ou mucosa da região genital servem como porta de entrada para o vírus. Uma vez dentro do organismo, o HPV se instala nas células basais, que são como um "depósito" do vírus.
Embora ainda não se saiba exatamente o quão "infectante" é o HPV quando não há sintomas visíveis, presume-se que a chance de transmissão seja maior quando a quantidade de vírus (carga viral) é alta.
A boa notícia é que, na maioria das vezes, o próprio organismo consegue combater o vírus HPV e a infecção desaparece sozinha. No entanto, em alguns casos, especialmente quando se trata de tipos de HPV de alto risco, como os tipos 16, 18, 45 e 31 (que são os mais associados ao câncer de colo do útero), a infecção pode persistir e, ao longo de muitos anos, levar ao desenvolvimento de lesões que podem evoluir para o câncer.
Por isso, é fundamental fazer os exames preventivos regularmente, como o Papanicolau, e seguir as orientações do seu médico. Além disso, a vacina contra o HPV é uma excelente forma de proteção, prevenindo a infecção pelos tipos de HPV mais perigosos.
Lembre-se que o uso de preservativo durante as relações sexuais ajuda a reduzir o risco de transmissão do HPV, mas não elimina completamente, já que o contato pele a pele em áreas não cobertas pelo preservativo ainda pode ocorrer.
Se você tiver mais alguma dúvida, não hesite em perguntar. Estamos aqui para te ajudar a cuidar da sua saúde da melhor forma possível! |
21,982 | Olá, meu nome é Gabriele. Estou realizando um tratamento para engravidar com Indux e já estou no segundo ciclo. Desde então, minha menstruação não vem desde o dia de junho. É normal o atraso ou isso pode indicar gravidez? | Olá, Gabriele. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico e evite a automedicação. Sua avaliação clínica, baseada em sua história médica, queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com seu médico e esclareça suas dúvidas, agendando sua consulta. O efeito do Indux (Clomid) irá depender do esquema de uso e da dose a ser utilizada. Essa medicação deve ser usada por mulheres com síndrome anovulatória, como a síndrome dos ovários policísticos. Se você já ovula, o Indux (Clomid) não terá qualquer efeito. O principal sinal de ovulação são ciclos menstruais regulares. Para saber se a medicação foi efetiva, o controle ultrassonográfico e a dosagem da progesterona são importantes. Se a menstruação não veio após o uso do Clomid, a medicação pode não ter funcionado ou a dose pode ter sido insuficiente. A menstruação não veio após o uso do Clomid; será que você está grávida? | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa. | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta. | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual. | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: . A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: . A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Na maior parte das vezes esse atraso está relacionado com pequenas alterações no equilíbrio hormonal, que acabam se resolvendo naturalmente em poucos dias. No entanto, se o atraso acontecer por mais de 1 semana ou se for acompanhado de cólica ou dor abdominal muito intensa, o ideal é consultar um ginecologista para identificar a possível causa.
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passage: . 3. A menstruação descer 2 vezes no mesmo mês pode ser sinal de gravidez? No início da gravidez, é comum que seja identificado um pequeno sangramento de cor rosa ou marrom que pode ser confundido com menstruação, no entanto é consequência da fecundação do óvulo. No entanto, apresentar o sangramento vaginal mais de uma vez por mês não indica necessariamente uma gravidez, já que algumas situações hormonais, doenças renais ou hepáticas, endometriose ou cistos de ovário, por exemplo, podem causar um ciclo menstrual com menos de 21 dias, resultando em mais de um sangramento menstrual por mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado. 4. O que pode ser a menstruação atrasada? A menstruação atrasada em mulheres com vida sexual ativa, normalmente, é logo associada a gravidez, mas isso nem sempre é verdade. Fatores como cistos nos ovários, doenças no útero, anemias, alterações psicológicas, como depressão e ansiedade, alterações na rotina, maus hábitos alimentares, dietas desequilibradas ou até mesmo o próprio estresse de estar pensando que pode ser uma gravidez, podem ser responsáveis pelo atraso na menstruação. Caso isso aconteça regularmente, durante muitos meses, deve-se procurar um ginecologista para avaliar melhor a possível causa do atraso
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passage: Menstruei mês passado e esse mês não veio, o que pode ser? “Menstruei normal mês passado, mas esse mês minha menstruação não veio, o que pode ter acontecido?” A ausência de menstruação ou o atraso menstrual podem acontecer por diferentes motivos. Um dos principais motivos para a menstruação não vir em pessoas que são sexualmente ativas é a gravidez. Esta é uma das primeiras hipóteses a ser considerada e, por isso, a possibilidade deve ser avaliada através de um teste de gravidez. Para além da gravidez, outras condições que podem levar ao atraso ou falta da menstruação são: Atividade física intensa; Estresse excessivo; Perda ou ganho de peso acentuado; Primeiros ciclos menstruais, logo após a primeira menstruação; Proximidade da menopausa. É importante lembrar que o uso de anticoncepcionais hormonais, como a pílula, injeções, implante, adesivos ou DIU também podem afetar o ciclo menstrual. Nesses casos, a menstruação pode não vir conforme o esperado. Algumas doenças também podem atrasar a menstruação, como: Síndrome dos Ovários policísticos; Distúrbios da tireoide; Tumores da hipófise; Distúrbios hormonais. Caso a sua menstruação não tenha vindo, consulte um ginecologista para ajudar a descobrir a causa correta.
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passage: . Apesar da ovulação tardia ser frequentemente associada a situações psicológicas ou hormonais, o atraso na ovulação pode ser considerado normal nos casos em que o ciclo menstrual tem mais de 28 dias, não sendo necessário iniciar tratamento. Ovulação tardia dificulta a gravidez? Se a ovulação ocorre mais tarde que o normal, isso não significa que comprometa a fertilidade. No entanto, em pessoas com ciclo menstrual irregular, será mais difícil de prever quando é o período fértil ou quando ocorre a ovulação. Nestes casos, a mulher pode recorrer a testes de ovulação para identificar o período fértil. Saiba como calcular o período fértil. O que fazer É importante que se saiba a duração do ciclo menstrual, isso porque nos ciclos muito longos é comum que a ovulação ocorra mais tardiamente, quando comparado ao ciclo de 28 dias, o que é considerado normal. No entanto, quando a ovulação tardia é constante, é possível que seja devido a outras situações, sendo importante que o ginecologista seja consultado para que seja identificada a causa e, assim, indicado o tratamento mais adequado para regular a ovulação, o que pode ser feito com o uso de medicamentos hormonais. No caso em que a causa não é identificada mas a mulher quer engravidar, o médico pode receitar medicamentos que ajudem a regular o ciclo menstrual.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: . A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
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passage: . 3. Menstruação atrasada é sempre sinal de gravidez? As alterações na data de surgimento da menstruação geralmente são causadas por alterações nos níveis hormonais da mulher. Por isso, o atraso da menstruação nem sempre é sinal de gravidez, podendo indicar outras situações como excesso de estresse, consumo excessivo de café ou alterações em órgãos produtores de hormônios, como a hipófise, hipotálamo ou ovários. Em caso de atraso menstrual superior a 10 dias, deve-se fazer o teste de gravidez ou ir ao ginecologista. 4. Mulheres que convivem de forma muito próxima menstruam na mesma época? Como a produção hormonal depende de fatores da rotina como alimentação e estresse, mulheres que passam muito tempo juntas tendem a passar pelos mesmos fatores externos que influenciam o ciclo menstrual, o que acaba fazendo com que a produção hormonal e a época da menstruação sejam semelhantes entre elas. 5. Todas as mulheres têm TPM? A TPM, ou Tensão Pré-Menstrual é um conjunto de sintomas que surge na mulher cerca de 1 a 2 semanas antes da menstruação. Embora seja muito comum, a TPM só acontece em cerca de 80% das mulheres e, por isso, não afeta todas as mulheres que menstruam. 6 | Olá, Gabriele! Entendo sua preocupação com o atraso menstrual, especialmente durante um tratamento para engravidar como o Indux. É compreensível que você esteja ansiosa para saber se isso pode ser um sinal de gravidez.
Primeiramente, é importante lembrar que o Indux, ou Clomifeno, é um medicamento que estimula a ovulação. Justamente por mexer com seus hormônios, ele pode, sim, causar algumas irregularidades no ciclo menstrual, incluindo atrasos. Essas alterações hormonais podem confundir um pouco os sinais do seu corpo.
Agora, considerando que você está no segundo ciclo de tratamento e sua menstruação está atrasada desde junho, o ideal é que você faça um teste de gravidez o mais rápido possível. Existem testes de farmácia bastante confiáveis que podem te dar uma resposta inicial. Se o resultado for positivo, parabéns! Agende uma consulta comigo ou com outro ginecologista para iniciarmos o acompanhamento pré-natal.
Se o teste de gravidez der negativo, não se desespere! Atrasos menstruais significativos como esse, principalmente durante o uso de indutores de ovulação, precisam ser investigados. Precisamos descartar outras causas para esse atraso, como alterações hormonais mais persistentes, cistos ovarianos (que podem surgir com o uso do Indux) ou outras condições ginecológicas.
Nesse caso, agende uma consulta comigo para que eu possa te examinar, avaliar seu histórico clínico, solicitar exames complementares, como dosagens hormonais e ultrassonografia transvaginal, e assim identificar a causa do atraso. Podemos precisar ajustar a dose do Indux ou até mesmo investigar outras causas que não estejam relacionadas ao tratamento.
Lembre-se que a ansiedade também pode influenciar o ciclo menstrual. Tente manter a calma e confiar no processo. Estou aqui para te dar todo o suporte necessário durante essa jornada. Não hesite em me procurar para qualquer dúvida ou preocupação. Vamos juntas descobrir o que está acontecendo e seguir o melhor caminho para você. |
20,514 | Bom dia, tive um aborto espontâneo há dez dias. Fiz uma ultrassonografia e meu útero já se encontrava normal, mas está apresentando um fluxo semelhante a uma borra. Isso é normal? | Boa noite. Como descrito acima, você apresentou um aborto espontâneo há dias, e foi realizado um ultrassom que confirmou que esse aborto ocorreu de forma completa, ou seja, sem necessidade de intervenção cirúrgica ou medicamentosa para eliminar os restos ovulares que poderiam estar dentro do seu útero. No caso de um aborto espontâneo tipo completo, onde saiu tudo sozinha, geralmente o sangramento pode persistir por cerca de duas semanas. Se a gestação era inicial, de meses, abortamentos mais tardios, a partir do terceiro mês em diante, tendem a sangrar por mais tempo. Então, fique tranquila, pois tudo está se encaminhando para a normalidade. Espero ter esclarecido sua dúvida. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico
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passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico
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passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto
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passage: . Isso acontece porque como o fluxo é leve ou pouco, o sangue ao sair pelo canal vaginal tem mais tempo de exposição ao oxigênio, provocando sua oxidação, o que dá a cor marrom à menstruação. O que fazer: o fluxo menstrual leve ou pouco não é motivo de preocupação, surgindo, na maior parte das vezes, temporariamente, especialmente durante períodos de muito estresse ou de prática muito intensa de exercício físico. No entanto, quando o fluxo menstrual leve se mantém por muito tempo pode indicar alguma hormonal, devendo-se consultar o ginecologista para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado, se necessário. Leia também: 10 principais alterações da menstruação tuasaude.com/alteracoes-comuns-da-menstruacao 4. Início da gravidez A "menstruação" marrom pode ser sinal do início da gravidez, principalmente nas primeiras 12 semanas da gestação. Esse tipo de "menstruação" é leve, como um corrimento marrom claro ou rosado, causado pela implantação do embrião no útero. O que fazer: deve-se fazer um teste para confirmar a gravidez e consultar o obstetra para iniciar o pré-natal. Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo) tuasaude | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico
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passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto
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passage: . Isso acontece porque como o fluxo é leve ou pouco, o sangue ao sair pelo canal vaginal tem mais tempo de exposição ao oxigênio, provocando sua oxidação, o que dá a cor marrom à menstruação. O que fazer: o fluxo menstrual leve ou pouco não é motivo de preocupação, surgindo, na maior parte das vezes, temporariamente, especialmente durante períodos de muito estresse ou de prática muito intensa de exercício físico. No entanto, quando o fluxo menstrual leve se mantém por muito tempo pode indicar alguma hormonal, devendo-se consultar o ginecologista para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado, se necessário. Leia também: 10 principais alterações da menstruação tuasaude.com/alteracoes-comuns-da-menstruacao 4. Início da gravidez A "menstruação" marrom pode ser sinal do início da gravidez, principalmente nas primeiras 12 semanas da gestação. Esse tipo de "menstruação" é leve, como um corrimento marrom claro ou rosado, causado pela implantação do embrião no útero. O que fazer: deve-se fazer um teste para confirmar a gravidez e consultar o obstetra para iniciar o pré-natal. Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo) tuasaude
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico
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passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto
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passage: . Isso acontece porque como o fluxo é leve ou pouco, o sangue ao sair pelo canal vaginal tem mais tempo de exposição ao oxigênio, provocando sua oxidação, o que dá a cor marrom à menstruação. O que fazer: o fluxo menstrual leve ou pouco não é motivo de preocupação, surgindo, na maior parte das vezes, temporariamente, especialmente durante períodos de muito estresse ou de prática muito intensa de exercício físico. No entanto, quando o fluxo menstrual leve se mantém por muito tempo pode indicar alguma hormonal, devendo-se consultar o ginecologista para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado, se necessário. Leia também: 10 principais alterações da menstruação tuasaude.com/alteracoes-comuns-da-menstruacao 4. Início da gravidez A "menstruação" marrom pode ser sinal do início da gravidez, principalmente nas primeiras 12 semanas da gestação. Esse tipo de "menstruação" é leve, como um corrimento marrom claro ou rosado, causado pela implantação do embrião no útero. O que fazer: deve-se fazer um teste para confirmar a gravidez e consultar o obstetra para iniciar o pré-natal. Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo) tuasaude
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: ▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
Ultrassonografia e abortamentoFluxo interviloso na gravidez normalNo início da gravidez não ocorre fluxo sanguíneo interviloso até aproximadamente 10 semanas de gestação,particularmente nas áreas centrais da placenta, uma vez que nas áreas periféricas há fluxo a partir de 8 a 9semanas. Esse impedimento ao fluxo sanguíneo placentário está intimamente relacionado com a migração dotrofoblasto extravilositário, pois no início da gravidez agregados dessas células efetivamente formam tampões(plugs) nas saídas das artérias espiraladas, criando um verdadeiro manto trofoblástico entre as extremidadesdesses vasos e o espaço interviloso (Figura 27.2 A) (Jauniaux et al., 2005). Por volta de 10 semanas, os tampõescomeçam a se dissipar, estabelecendo comunicação livre entre as artérias espiraladas e a placenta. Dessemodo, se esses tampões evitam o fluxo contínuo de sangue materno para o espaço interviloso na gravidez inicialde 1o trimestre, a placenta humana não pode ser considerada verdadeiramente hemocorial. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quadro clínicoAchados ultrassonográficosRisco de abortamentoFluxo interviloso ao Doppler colorido antes de 10 semanasHematoma subcoriônicoÁrea anecoica entre a membrana coriônica e o úteroAmeaça de abortamentoQualquerAbortamento completoEco endometrial central (espessura < 8 a 10 mm)Abortamento incompletoQualquer espessura endometrial; tecido heterogêneo distorcendo o eco médioendometrialAbortamento infectadoAbscesso pélvicoOvo anembrionadoSG > 20 mm sem embriãoAbortamento retidoCCN > 5 mm sem atividade cardíacaSG, saco gestacional; CCN, comprimento cabeça-nádega.
Ameaça de abortamentoQuadro clínicoConsiste, fundamentalmente, em hemorragia, que traduz anomalia decidual e/ou descolamento do ovo, e dor,sinal de contração uterina.
▶ Hemorragia.
É o elemento mais comum e costuma ser o 1o a revelar distúrbios na evolução da gravidez (Figura27.1). De modo geral, o fluxo sanguíneo na fase de ameaça é menor do que na interrupção inevitável. Ossangramentos precoces, de longa duração, escuros e do tipo “borra de café” são considerados mais sérios.
Aproximadamente 30% das gestações apresentam sangramento no 1o trimestre, e metade delas resultam emaborto.
▶ Dores.
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passage: Abortamento inevitávelQuadro clínicoNas amenorreias de curta duração em que o ovo é pequeno, o processo pode ser confundido commenstruação, diferenciando-se dela pela maior quantidade de sangue; pela presença de embrião e decídua aoexame do material eliminado.
Esse mecanismo é raro após 8 semanas. O cório frondoso bem desenvolvido fixa o ovo à decídua.
A partir de 8 semanas, o processo de abortamento adquire, progressivamente, as características do trabalhode parto.
••••O diagnóstico não oferece dificuldades. O episódio é, quase sempre, precedido por período de ameaça deabortamento; excepcionalmente, pode manifestar-se pela primeira vez no estágio de iminente expulsão.
As hemorragias tendem a ser mais abundantes que as da fase de ameaça, e o sangue apresenta cor viva.
O volume do útero corresponde à data da amenorreia, exceto quando a morte do ovo é antiga. O colo mostra-se permeável, notando-se as membranas herniadas pelo orifício externo na cavidade uterina.
O quadro clínico inconfundível dispensa exames complementares.
TratamentoA conduta depende da idade da gravidez.
Abortamento precoce (até 12 semanas)Seguimos as recomendações do ACOG (2015) que divide as opções do tratamento em: expectante, médicoou cirúrgico.
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passage: . Leia também: Terapia de reposição hormonal: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/reposicao-hormonal 7. Gravidez ectópica A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero, sendo mais comum nas trompas de Falópio, também chamadas de tubas uterinas. Essa condição pode causar sangramento marrom, semelhante à menstruação, além de sintomas, como dor no ovário, cólica intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento. O que fazer: deve-se procurar o pronto socorro mais próximo imediatamente para que sejam feitos exames, confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. 8. Aborto espontâneo O aborto espontâneo pode causar sangramento rosado ou marrom, semelhante à menstruação, podendo evoluir para sangramento intenso ou saída de coágulos de sangue ou tecidos pela vagina. Outros sintomas do aborto espontâneo são cólica intensa no pé da barriga, dor na região lombar e/ou na pelve,dor de cabeça intensa ou constante, ou mal estar generalizado. Leia também: 8 principais sintomas de aborto tuasaude.com/sintomas-do-aborto O que fazer: deve-se procurar o pronto-socorro imediatamente, para realizar exames como ultrassom e avaliação dos batimentos cardíacos do feto, e assim ter o diagnóstico
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passage: . O que fazer: É recomendado ir ao médico para que seja feito um exame de urina para confirmar a infecção urinária e iniciar o tratamento com antibióticos, repouso e ingestão de líquidos. Gravidez ectópica A gravidez ectópica acontece devido ao crescimento do feto fora do útero, sendo mais comum nas trompas e, por isso, pode surgir até às 10 semanas de gestação. A gravidez ectópica normalmente é acompanhada de outros sintomas, como dor abdominal intensa em apenas um lado da barriga e que piora com o movimento, sangramento vaginal, dor durante o contato íntimo, tonturas, náuseas ou vômitos. O que fazer: Em caso de suspeita de gravidez ectópica deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, que geralmente é feito a partir de uma cirurgia para retirada do embrião. Entenda mais sobre como deve ser feito o tratamento para gravidez ectópica. Aborto espontâneo O aborto é uma situação de emergência e que acontece com mais frequência antes das 20 semanas e pode ser percebido por meio da dor abdominal no pé da barriga, sangramento vaginal ou perda de líquidos pela vagina, saída de coágulos ou tecidos, e dor de cabeça. Veja lista completa dos sintomas de aborto
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passage: . Isso acontece porque como o fluxo é leve ou pouco, o sangue ao sair pelo canal vaginal tem mais tempo de exposição ao oxigênio, provocando sua oxidação, o que dá a cor marrom à menstruação. O que fazer: o fluxo menstrual leve ou pouco não é motivo de preocupação, surgindo, na maior parte das vezes, temporariamente, especialmente durante períodos de muito estresse ou de prática muito intensa de exercício físico. No entanto, quando o fluxo menstrual leve se mantém por muito tempo pode indicar alguma hormonal, devendo-se consultar o ginecologista para identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado, se necessário. Leia também: 10 principais alterações da menstruação tuasaude.com/alteracoes-comuns-da-menstruacao 4. Início da gravidez A "menstruação" marrom pode ser sinal do início da gravidez, principalmente nas primeiras 12 semanas da gestação. Esse tipo de "menstruação" é leve, como um corrimento marrom claro ou rosado, causado pela implantação do embrião no útero. O que fazer: deve-se fazer um teste para confirmar a gravidez e consultar o obstetra para iniciar o pré-natal. Leia também: Teste de Gravidez: quando, como fazer (e resultado positivo e negativo) tuasaude
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passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: ▶ Exame físico.
Confirma, exceto nas primeiras semanas, o útero aumentado, cujo volume é proporcional à datada amenorreia. O toque não é esclarecedor, pois não existem modificações cervicais. O exame especular podeFigura 27.1 Ameaça de abortamento.
Ultrassonografia e abortamentoFluxo interviloso na gravidez normalNo início da gravidez não ocorre fluxo sanguíneo interviloso até aproximadamente 10 semanas de gestação,particularmente nas áreas centrais da placenta, uma vez que nas áreas periféricas há fluxo a partir de 8 a 9semanas. Esse impedimento ao fluxo sanguíneo placentário está intimamente relacionado com a migração dotrofoblasto extravilositário, pois no início da gravidez agregados dessas células efetivamente formam tampões(plugs) nas saídas das artérias espiraladas, criando um verdadeiro manto trofoblástico entre as extremidadesdesses vasos e o espaço interviloso (Figura 27.2 A) (Jauniaux et al., 2005). Por volta de 10 semanas, os tampõescomeçam a se dissipar, estabelecendo comunicação livre entre as artérias espiraladas e a placenta. Dessemodo, se esses tampões evitam o fluxo contínuo de sangue materno para o espaço interviloso na gravidez inicialde 1o trimestre, a placenta humana não pode ser considerada verdadeiramente hemocorial.
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passage: da gravidez é excessivo. Pelo menos parte do seu ganho de peso parece ser o resultadode um volume maior do que o normal de fluido amniótico. A paciente mora em uma árearural remota, longe de um centro de imagens. A amniocentese é realizada, e o relatóriodo laboratório indica a presença de um nível elevado de α-fetoproteína no fluidoamniótico. O obstetra está preocupado que esta gravidez não resulte em um parto úniconormal.
De que condições o obstetra suspeita e por quê?A Atresia de esôfagoB Agenesia renalC TrigêmeosD AnencefaliaE Placenta préviaAs membranas extraembrionárias consistem em córion (a combinação do trofoblastocom o mesoderme extraembrionário subjacente), âmnio, saco vitelino e alantoide.
O âmnio, uma membrana fina revestida com mesoderme, cresce para delimitar oembrião como um balão. Este é preenchido com um fluido transparente, que é geradoa partir de diversas fontes, tal como a pele fetal, o próprio âmnio, os rins fetais epossivelmente os vasos fetais. A termo, o volume de líquido amniótico se aproxima de1 L. O líquido amniótico é removido por troca através da membrana amniótica e pordeglutição pelo feto. | Bom dia! Sinto muito pela sua perda recente. Sei que passar por um aborto espontâneo é um momento muito difícil e delicado, e é natural que você tenha muitas dúvidas e preocupações.
Entendo que você teve o aborto há dez dias, fez uma ultrassonografia que indicou que seu útero já está normal, mas está apresentando um fluxo semelhante a uma borra. Sim, essa situação pode ser considerada normal dentro do processo de recuperação após um aborto espontâneo, mas é importante avaliarmos alguns pontos para garantir que tudo esteja evoluindo da maneira esperada.
O sangramento tipo "borra de café" geralmente indica a presença de sangue coagulado e mais antigo, o que significa que o sangramento está diminuindo e o útero está se limpando. Após um aborto, o corpo precisa eliminar os tecidos remanescentes da gravidez, e esse processo pode levar algumas semanas. Esse tipo de sangramento geralmente diminui gradativamente com o tempo.
No entanto, é importante estar atenta a alguns sinais de alerta. Se o sangramento aumentar em quantidade e intensidade, apresentar odor forte e desagradável, ou se você sentir febre, calafrios ou dores abdominais intensas, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem indicar uma possível infecção ou retenção de restos ovulares, que necessitam de tratamento.
Embora a ultrassonografia tenha mostrado um útero normal, é sempre bom manter o acompanhamento com seu médico. Ele poderá avaliar seu quadro clínico, verificar se o sangramento está dentro do esperado e descartar qualquer complicação. Ele também poderá te dar orientações sobre cuidados gerais, como repouso, alimentação saudável e evitar relações sexuais até que o sangramento cesse completamente.
Além dos cuidados físicos, é fundamental cuidar da sua saúde emocional nesse momento. Permita-se sentir as emoções, buscar apoio de familiares, amigos ou profissionais de saúde mental, se necessário. O luto após uma perda gestacional é um processo individual e cada mulher o vivencia de maneira diferente.
Lembre-se que estou aqui para te ajudar e responder suas dúvidas. Não hesite em me procurar se precisar de algo mais. Agende uma consulta para que eu possa te examinar e acompanhar de perto sua recuperação. Desejo que você se recupere bem e que em breve possa realizar seus sonhos de ser mãe. |
4,713 | Sinto dores no lado esquerdo do abdômen, acompanhado de diarreia, que pioram perto e durante a menstruação. Sinto muita dor no reto durante a menstruação, a ponto de chorar devido à dor. Isso pode ser endometriose? O exame de ressonância magnética deu normal. | Boa tarde. Esses são sintomas muito característicos de endometriose. Para uma melhor confirmação, você poderia repetir a ressonância magnética logo após a menstruação? | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007). | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015). | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A palpação e mobilização dolorosas do útero são os achados mais comuns no exame físico de mulheres com endometrite crô-nica relacionada à doença in/f_l amatória pélvica, embora mulhe-res acometidas possam revelar um exame físico completamente normal. Sintomas que podem estar presentes nestas pacientes incluem sangramento uterino anormal, metrorragia, spotting, si-nusiorragia e, ainda, amenorreia associada à dor pélvica baixa e/ou inespecí/f_i ca.
A síndrome de congestão pélvica não está associada a sinto-mas especí/f_i cos, e o principal achado no exame físico é o amole-cimento do ovário durante compressão suave. Pode haver ainda 23Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018nifesta em locais diversos em diferentes momentos, dispareunia profunda, dor pélvica após o ato sexual e exacerbação da dor após permanecer em posição ortostática por longo período.(28)A presença de neuropatia caracteristicamente cursa com dor em queimação, sensação de choque e parestesia. Mononeuropatias envolvendo nervos com origem em T10 a L4 podem apresentar-se como DPC. Em particular, a síndrome de aprisionamento nervoso do nervo ilioinguinal (após incisões abdominais transversas) pode ocasionar dor pélvica e a neuralgia do nervo pudendo, com isso, podendo apresentar-se como dor pélvica e vulvar. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A palpação e mobilização dolorosas do útero são os achados mais comuns no exame físico de mulheres com endometrite crô-nica relacionada à doença in/f_l amatória pélvica, embora mulhe-res acometidas possam revelar um exame físico completamente normal. Sintomas que podem estar presentes nestas pacientes incluem sangramento uterino anormal, metrorragia, spotting, si-nusiorragia e, ainda, amenorreia associada à dor pélvica baixa e/ou inespecí/f_i ca.
A síndrome de congestão pélvica não está associada a sinto-mas especí/f_i cos, e o principal achado no exame físico é o amole-cimento do ovário durante compressão suave. Pode haver ainda 23Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018nifesta em locais diversos em diferentes momentos, dispareunia profunda, dor pélvica após o ato sexual e exacerbação da dor após permanecer em posição ortostática por longo período.(28)A presença de neuropatia caracteristicamente cursa com dor em queimação, sensação de choque e parestesia. Mononeuropatias envolvendo nervos com origem em T10 a L4 podem apresentar-se como DPC. Em particular, a síndrome de aprisionamento nervoso do nervo ilioinguinal (após incisões abdominais transversas) pode ocasionar dor pélvica e a neuralgia do nervo pudendo, com isso, podendo apresentar-se como dor pélvica e vulvar.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
11Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Exame físico No exame físico, o ginecologista deve atentar-se, principalmente, para os seguintes tópicos:• Veri/f_i cação da temperatura corporal em várias aferições. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A palpação e mobilização dolorosas do útero são os achados mais comuns no exame físico de mulheres com endometrite crô-nica relacionada à doença in/f_l amatória pélvica, embora mulhe-res acometidas possam revelar um exame físico completamente normal. Sintomas que podem estar presentes nestas pacientes incluem sangramento uterino anormal, metrorragia, spotting, si-nusiorragia e, ainda, amenorreia associada à dor pélvica baixa e/ou inespecí/f_i ca.
A síndrome de congestão pélvica não está associada a sinto-mas especí/f_i cos, e o principal achado no exame físico é o amole-cimento do ovário durante compressão suave. Pode haver ainda 23Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018nifesta em locais diversos em diferentes momentos, dispareunia profunda, dor pélvica após o ato sexual e exacerbação da dor após permanecer em posição ortostática por longo período.(28)A presença de neuropatia caracteristicamente cursa com dor em queimação, sensação de choque e parestesia. Mononeuropatias envolvendo nervos com origem em T10 a L4 podem apresentar-se como DPC. Em particular, a síndrome de aprisionamento nervoso do nervo ilioinguinal (após incisões abdominais transversas) pode ocasionar dor pélvica e a neuralgia do nervo pudendo, com isso, podendo apresentar-se como dor pélvica e vulvar.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
11Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Exame físico No exame físico, o ginecologista deve atentar-se, principalmente, para os seguintes tópicos:• Veri/f_i cação da temperatura corporal em várias aferições.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A palpação e mobilização dolorosas do útero são os achados mais comuns no exame físico de mulheres com endometrite crô-nica relacionada à doença in/f_l amatória pélvica, embora mulhe-res acometidas possam revelar um exame físico completamente normal. Sintomas que podem estar presentes nestas pacientes incluem sangramento uterino anormal, metrorragia, spotting, si-nusiorragia e, ainda, amenorreia associada à dor pélvica baixa e/ou inespecí/f_i ca.
A síndrome de congestão pélvica não está associada a sinto-mas especí/f_i cos, e o principal achado no exame físico é o amole-cimento do ovário durante compressão suave. Pode haver ainda 23Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018nifesta em locais diversos em diferentes momentos, dispareunia profunda, dor pélvica após o ato sexual e exacerbação da dor após permanecer em posição ortostática por longo período.(28)A presença de neuropatia caracteristicamente cursa com dor em queimação, sensação de choque e parestesia. Mononeuropatias envolvendo nervos com origem em T10 a L4 podem apresentar-se como DPC. Em particular, a síndrome de aprisionamento nervoso do nervo ilioinguinal (após incisões abdominais transversas) pode ocasionar dor pélvica e a neuralgia do nervo pudendo, com isso, podendo apresentar-se como dor pélvica e vulvar.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
11Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Exame físico No exame físico, o ginecologista deve atentar-se, principalmente, para os seguintes tópicos:• Veri/f_i cação da temperatura corporal em várias aferições.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
Comparada com a dismenorreia secundária, a dismenor-reia primária, em regra, inicia-se logo após a menarca. Entre-tanto, é raro que as características da dor sejam diferenciadas entre os dois tipos, sendo que a dismenorreia primária geral-mente é diagnosticada após terem-se excluído as causas conhe-cidas associadas ao sintoma. | passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado.
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passage: . Porém, nos casos em que a menstruação retrógrada causa endometriose podem surgir sintomas como: Menstruação mais curta; Sangramento sem sinais normais de menstruação como cólica, irritabilidade ou inchaço; Intensa cólica menstrual; Dor no pé da barriga durante a menstruação; Infertilidade. O diagnóstico da menstruação retrógrada é feito pelo ginecologista através da observação dos sintomas e exames como ultrassonografia endovaginal e o exame de sangue CA-125, que é normalmente indicado com o objetivo de avaliar o risco da pessoa desenvolver, endometriose, cisto ou câncer no ovário, por exemplo. Como é feito o tratamento O tratamento para menstruação retrógrada deve ser indicado pelo ginecologista de acordo com os sinais e sintomas apresentados pela mulher e risco de endometriose. Assim, na maioria dos casos pode ser indicado o uso de medicamentos inibidores da ovulação ou uso de pílula anticoncepcional. Por outro lado, quando a menstruação retrógrada está relacionada com a endometriose, o tratamento pode indicar o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas da doença. Em alguns casos, pode ser necessário induzir a menopausa para controlar a endometriose ou realizar uma cirurgia para corrigir problemas nas trompas de Falópio impedindo o refluxo de sangue menstrual para a região abdominal.
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passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A palpação e mobilização dolorosas do útero são os achados mais comuns no exame físico de mulheres com endometrite crô-nica relacionada à doença in/f_l amatória pélvica, embora mulhe-res acometidas possam revelar um exame físico completamente normal. Sintomas que podem estar presentes nestas pacientes incluem sangramento uterino anormal, metrorragia, spotting, si-nusiorragia e, ainda, amenorreia associada à dor pélvica baixa e/ou inespecí/f_i ca.
A síndrome de congestão pélvica não está associada a sinto-mas especí/f_i cos, e o principal achado no exame físico é o amole-cimento do ovário durante compressão suave. Pode haver ainda 23Ribeiro PA, Abdalla-Ribeiro HS, Eras AProtocolos Febrasgo | Nº17 | 2018nifesta em locais diversos em diferentes momentos, dispareunia profunda, dor pélvica após o ato sexual e exacerbação da dor após permanecer em posição ortostática por longo período.(28)A presença de neuropatia caracteristicamente cursa com dor em queimação, sensação de choque e parestesia. Mononeuropatias envolvendo nervos com origem em T10 a L4 podem apresentar-se como DPC. Em particular, a síndrome de aprisionamento nervoso do nervo ilioinguinal (após incisões abdominais transversas) pode ocasionar dor pélvica e a neuralgia do nervo pudendo, com isso, podendo apresentar-se como dor pélvica e vulvar.
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passage: Alguns pontos são importantes para se questionar na anamnese:• Duração, curso e localização da dor. • Relação da dor com o ciclo menstrual com tendência de iniciar durante ou logo após a menstruação ou mesmo cursando com perda de sangue intermenstrual. • Inserção recente (<1 mês) de DIU ou curetagem ou parto, lem-brando que infecção após parto ou cesariana ou pós-aborta-mento, devido à sua diferente /f_i siopatologia e morbimortali-dade, não é inclusa como sendo DIP .
• História prévia de apendicectomia, cálculo urinário ou endometriose. • História prévia de episódio de DIP ou de gravidez ectópica, pois quem apresenta tais situação tem maior chance de repetir tanto a DIP quanto a gravidez ectópica.
• Risco de IST: sobretudo, jovens abaixo de 21 anos tendo con-tato sexual com múltiplos parceiros (ou parceiro com contatos múltiplos), sem parceiro de/f_i nido, parceiro recente há menos de 3 meses, parceiro com sintomas de uretrite ou de uma ITS.
11Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018Exame físico No exame físico, o ginecologista deve atentar-se, principalmente, para os seguintes tópicos:• Veri/f_i cação da temperatura corporal em várias aferições.
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: ■ DismenorreiaA dor cíclica com a menstruação é comum e acompanha a maioria das menstruações (Balbi, 2000; Weissman, 2004). Essa dor é classicamente descrita como em cólica e, em geral, é acompanhada por dor lombar, náusea e vômitos, cefaleia ou diarreia.
O termo dismenorreia primária descreve a dor menstrual cíclica sem patologia associada identificada, e o termo disme-norreia secundária em geral relaciona-se com endometriose, leiomiomas, DIP , adenomiose, pólipos endometriais e obstru-ção do fluxo menstrual. Por essa razão, a dismenorreia secundá-ria pode estar associada a outros sintomas ginecológicos, como dispareunia, disúria, sangramento anormal ou infertilidade.
Comparada com a dismenorreia secundária, a dismenor-reia primária, em regra, inicia-se logo após a menarca. Entre-tanto, é raro que as características da dor sejam diferenciadas entre os dois tipos, sendo que a dismenorreia primária geral-mente é diagnosticada após terem-se excluído as causas conhe-cidas associadas ao sintoma.
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passage: ■ AnatomiaMacroscopicamente, os anexos com torção estão aumentados e frequentemente têm aspecto hemorrágico ( Fig. 9-22). Com a superfície seccionada, microscopicamente, o tecido ovariano pode estar edemaciado, hemorrágico ou necrótico.
■ Sintomas e sinais físicosClassicamente a paciente com torção anexial queixa-se de dor aguda no baixo ventre, de instalação súbita, que piora de for-ma intermitente ao longo de várias horas. Em geral, a dor está localizada no lado comprometido, com irradiação para flanco, região inguinal ou coxa. Febre baixa sugere necrose anexial. Náusea e vômitos frequentemente acompanham a dor. | Compreendo sua preocupação e o desconforto que você está sentindo. Pelos sintomas que você descreveu, principalmente a dor no lado esquerdo do abdômen, a diarreia que piora no período menstrual e a dor intensa no reto durante a menstruação, a endometriose é, sim, uma possibilidade que precisamos investigar com atenção. A dor defecatória intensa, como a que você descreve, é um sintoma que pode estar associado à presença de implantes de endometriose no retossigmóide, que é a parte do intestino grosso mais próxima do reto.
É importante notar que, embora a ressonância magnética seja um exame útil, ela nem sempre detecta todos os focos de endometriose, especialmente os menores ou os mais superficiais. Um resultado normal na ressonância não descarta completamente a endometriose.
Diante desse quadro, o próximo passo é uma avaliação ginecológica completa, que pode incluir um exame físico detalhado e uma conversa aprofundada sobre seu histórico menstrual e sintomas. Dependendo da avaliação inicial, podemos considerar outras opções diagnósticas, como um ultrassom transvaginal com preparo intestinal, que pode ajudar a visualizar melhor a região do reto e do intestino, ou até mesmo a videolaparoscopia, que é considerada o padrão ouro para o diagnóstico da endometriose, pois permite a visualização direta dos órgãos pélvicos e a coleta de biópsias para confirmar o diagnóstico.
É fundamental que você saiba que a endometriose pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, mas existem diversas opções de tratamento disponíveis, desde medicamentos para aliviar a dor até cirurgias para remover os focos da doença. O tratamento mais adequado para você dependerá da extensão da endometriose, da gravidade dos seus sintomas e do seu desejo de ter filhos no futuro.
Acredito que, com uma investigação cuidadosa e um plano de tratamento individualizado, podemos te ajudar a aliviar a dor e melhorar sua qualidade de vida. Não hesite em me contar mais detalhes sobre seus sintomas e tirar todas as suas dúvidas. Estou aqui para te ajudar em cada etapa desse processo. |
28,615 | Existem suplementos que podem reduzir o tamanho e o sangramento dos miomas? | Olá, há alguns medicamentos hormonais que podem controlar o sangramento, mas sem necessariamente diminuir o tamanho dos miomas. É importante consultar o seu ginecologista para saber qual é a melhor forma de tratamento para o seu tipo de mioma, levando em consideração os sintomas, o tamanho e a localização, entre outros fatores. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: PREPARO DA PACIENTE ■ Estado hematológico e tamanho do tumorNas etapas preparatórias para miomectomia devem-se abordar eventual anemia da pacien-te, perda de sangue intraoperatória esperada e tamanho do tumor. Primeiro, muitas mu-lheres com indicação para essa cirurgia en-contram-se anêmicas em razão da menorragia associada. A correção antes da cirurgia pode incluir terapia oral com ferro, administração de agonista do hormônio liberador de gona-dotrofina (GnRH), ou ambos. Antecipando--se à perda sanguínea, deve-se solicitar hemo-grama, tipo sanguíneo e prova cruzada para concentrado de hemácias. Doação de sangue homólogo ou dispositivos para recuperação de células podem ser considerados quando se espera grande perda de sangue. Além dis-so, pode-se proceder à embolização da artéria uterina na manhã da cirurgia, quando o úte-ro for volumoso para reduzir o sangramento. Entretanto, esse procedimento é usado mais frequentemente para laparotomia nos casos com útero muito volumoso. | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: PREPARO DA PACIENTE ■ Estado hematológico e tamanho do tumorNas etapas preparatórias para miomectomia devem-se abordar eventual anemia da pacien-te, perda de sangue intraoperatória esperada e tamanho do tumor. Primeiro, muitas mu-lheres com indicação para essa cirurgia en-contram-se anêmicas em razão da menorragia associada. A correção antes da cirurgia pode incluir terapia oral com ferro, administração de agonista do hormônio liberador de gona-dotrofina (GnRH), ou ambos. Antecipando--se à perda sanguínea, deve-se solicitar hemo-grama, tipo sanguíneo e prova cruzada para concentrado de hemácias. Doação de sangue homólogo ou dispositivos para recuperação de células podem ser considerados quando se espera grande perda de sangue. Além dis-so, pode-se proceder à embolização da artéria uterina na manhã da cirurgia, quando o úte-ro for volumoso para reduzir o sangramento. Entretanto, esse procedimento é usado mais frequentemente para laparotomia nos casos com útero muito volumoso.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: PREPARO DA PACIENTE ■ Estado hematológico e tamanho do tumorNas etapas preparatórias para miomectomia devem-se abordar eventual anemia da pacien-te, perda de sangue intraoperatória esperada e tamanho do tumor. Primeiro, muitas mu-lheres com indicação para essa cirurgia en-contram-se anêmicas em razão da menorragia associada. A correção antes da cirurgia pode incluir terapia oral com ferro, administração de agonista do hormônio liberador de gona-dotrofina (GnRH), ou ambos. Antecipando--se à perda sanguínea, deve-se solicitar hemo-grama, tipo sanguíneo e prova cruzada para concentrado de hemácias. Doação de sangue homólogo ou dispositivos para recuperação de células podem ser considerados quando se espera grande perda de sangue. Além dis-so, pode-se proceder à embolização da artéria uterina na manhã da cirurgia, quando o úte-ro for volumoso para reduzir o sangramento. Entretanto, esse procedimento é usado mais frequentemente para laparotomia nos casos com útero muito volumoso.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Uso de vasopressina. A pitressina (8-argi-nina vasopressina) é uma solução aquosa esté-ril de vasopressina sintética. A solução é eficaz para reduzir o sangramento uterino durante miomectomia em razão de sua capacidade de produzir espasmo vascular e contração da mus-culatura uterina. Comparada com placebo, a injeção de vasopressina mostrou-se capaz de reduzir significativamente a perda de sangue durante miomectomia (Frederick, 1994). | passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: Agonistas do GnRH. Além do controle pré-operatório do sangramento uterino anormal, esses agentes se mostraram capazes de reduzir significativamente o volume do útero após vários meses de uso (Benagiano, 1996; Frie-dman, 1991). Consequentemente, a redução no tamanho do útero permite que o proce-dimento cirúrgico seja menos invasivo. Por exemplo, a miomectomia pode ser realizada através de incisão menor de laparotomia ou por laparoscopia ou histeroscopia (Crosigna-ni, 1997; Lethaby, 2005; Mencaglia, 1993; Stovall, 1994). Esses agentes também reduzi-ram a vascularização de leiomiomas e o fluxo sanguíneo uterino (Matta, 1988; Reinsch, 1994). Um último benefício talvez seja a pre-venção de aderências. Imai e colaboradores (2003) observaram taxas menores de forma-ção de aderências em laparoscopia de revisão em mulheres submetidas a miomectomia que haviam sido tratadas com agonista de GnRH.
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passage: Sangramento. Ocorre hemorragia du-rante miomectomia principalmente na fase de enucleação do tumor, e há correlação direta com tamanho do útero antes da cirurgia, peso total dos leiomiomas removidos e duração da cirurgia. Aproximadamente duas a quatro arté-rias principais nutrem cada leiomioma e pene-tram no tumor em locais imprevisíveis. Por essa razão, os cirurgiões devem estar atentos a esses vasos; quando possível, coagulá-los antes de proceder à transecção; e estar preparados para a fulguração dos vasos remanescentes que este-jam sangrando (Fig. 42-9.4). Para evitar danos ao miométrio, o cirurgião deve aplicar energia eletrocirúrgica apenas quando necessário.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: PREPARO DA PACIENTE ■ Estado hematológico e tamanho do tumorNas etapas preparatórias para miomectomia devem-se abordar eventual anemia da pacien-te, perda de sangue intraoperatória esperada e tamanho do tumor. Primeiro, muitas mu-lheres com indicação para essa cirurgia en-contram-se anêmicas em razão da menorragia associada. A correção antes da cirurgia pode incluir terapia oral com ferro, administração de agonista do hormônio liberador de gona-dotrofina (GnRH), ou ambos. Antecipando--se à perda sanguínea, deve-se solicitar hemo-grama, tipo sanguíneo e prova cruzada para concentrado de hemácias. Doação de sangue homólogo ou dispositivos para recuperação de células podem ser considerados quando se espera grande perda de sangue. Além dis-so, pode-se proceder à embolização da artéria uterina na manhã da cirurgia, quando o úte-ro for volumoso para reduzir o sangramento. Entretanto, esse procedimento é usado mais frequentemente para laparotomia nos casos com útero muito volumoso.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Uso de vasopressina. A pitressina (8-argi-nina vasopressina) é uma solução aquosa esté-ril de vasopressina sintética. A solução é eficaz para reduzir o sangramento uterino durante miomectomia em razão de sua capacidade de produzir espasmo vascular e contração da mus-culatura uterina. Comparada com placebo, a injeção de vasopressina mostrou-se capaz de reduzir significativamente a perda de sangue durante miomectomia (Frederick, 1994).
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passage: • Em casos de miomas intramurais, na vigência de sangramento uterino aumenta do, a primeira opção terapêutica é farmacológica, podendo em alguns casos haver melhora do quadro de sangramento, evitando-se submeter a paciente a procedimento cirúrgico desnecessário. Não havendo resposta ao tratamento clínico, deve ser indicado o tratamento cirúrgico; a via de acesso e o tipo de cirurgia dependerão do número, da localização e do tamanho do mioma, além do desejo de concepção da paciente. • Na presença de sangramento uterino anormal de causa não estrutural, o trata- mento clínico deve ser sempre a primeira opção. As principais opções terapêuticas possíveis estão descritas na Tabela 2. 29 clínico, há também opções terapêuticas cirúrgicas, tais como ablação endometrial (por balão térmico ou histeroscopia) ou mesmo a histerectomia. • As várias opções terapêuticas disponíveis no tratamento do SUA devem ser usadas de forma racional para permitir seu controle, reservando os procedi mentos cirúrgicos para as situações específicas, evitando procedimentos cirúr- gicos desnecessários. | Olá! Entendo sua preocupação com o tamanho e o sangramento dos miomas. É uma queixa comum e existem diversas opções para lidar com isso. Quanto à sua pergunta sobre suplementos, a resposta não é tão direta como gostaríamos.
A literatura médica atual não possui evidências científicas robustas que comprovem que suplementos específicos reduzam significativamente o tamanho dos miomas ou diminuam o sangramento de forma consistente. Existem alguns estudos preliminares explorando o potencial de certos compostos naturais, como o chá verde (devido aos seus polifenóis), a vitamina D, ou até mesmo suplementos derivados de plantas, mas os resultados são inconclusivos e precisam de mais investigação.
O que esses estudos geralmente mostram é um potencial efeito anti-inflamatório ou antioxidante, que teoricamente poderia influenciar o crescimento dos miomas a longo prazo. No entanto, a magnitude desse efeito, se existir, parece ser pequena e muito variável de pessoa para pessoa.
Além disso, é crucial lembrar que suplementos não são regulamentados da mesma forma que medicamentos. A qualidade, a dosagem e a segurança podem variar consideravelmente entre diferentes marcas e produtos. A automedicação com suplementos, especialmente em relação a uma condição como miomas, pode ser arriscada e interagir com outros medicamentos que você possa estar tomando.
Portanto, minha recomendação é que você seja cautelosa com alegações exageradas sobre suplementos e, antes de iniciar qualquer tratamento, natural ou não, converse abertamente comigo ou com outro profissional de saúde de sua confiança.
O tratamento dos miomas é individualizado e depende de diversos fatores, como o tamanho e a localização dos miomas, a intensidade do sangramento, seus sintomas, sua idade e seus planos para ter filhos. Existem opções medicamentosas hormonais e não hormonais para controlar o sangramento e o crescimento dos miomas, além de procedimentos minimamente invasivos, como a miomectomia histeroscópica (mencionada no texto que você me forneceu) para remover miomas submucosos (aqueles localizados dentro da cavidade uterina) que causam sangramento excessivo. Em casos mais complexos, a histerectomia (remoção do útero) pode ser considerada.
Minha sugestão é que agendemos uma consulta para avaliarmos seu caso individualmente. Poderemos conversar sobre suas opções de tratamento, incluindo mudanças no estilo de vida, opções medicamentosas e, se for o caso, procedimentos cirúrgicos. Juntos, podemos criar um plano de tratamento que seja seguro, eficaz e alinhado com seus objetivos e necessidades. Lembre-se que estou aqui para te ajudar a tomar a melhor decisão para sua saúde! |
13,740 | Minha filha tem um ano. Ela pode contrair sífilis? Qual exame posso fazer para saber se ela tem ou não? Já faz meses que ela apresenta vermelhidão e bolinhas na região vaginal. O médico disse que é fungos, mas está difícil de tratar. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave. Faça o tratamento correto. Para ser considerada devidamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose apropriada do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar o seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito nos meses posteriores ao final do tratamento com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O seguimento deve ser feito com exames após meses do tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que houver exposição à sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com o seu médico. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2 | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM). | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: InfecçãoAlguns organismos infecciosos comuns, que podem causar vul-vite pré-puberal, são estreptococos b-hemolítico do grupo A, espécies de Candida e oxiúros. A infecção por estreptococos b-hemolíticos do grupo A pode causar hiperemia de cor viva e brilhante em vulva e introito vaginal. A menina pode apre-sentar sintomas como disúria, dor vulvar, prurido ou sangra-mento. Na maioria dos casos, a cultura vulvovaginal e o qua-dro clínico levam ao diagnóstico. A infecção por estreptococos FIGURA 14-8 Dermatite exantemática de fralda com candidíase se-cundária em uma menina submetida à antibioticoterapia. (Retirada de Wolff, 2005, com permissão.)Hoffman_14.indd 387 03/10/13 17:[email protected]ítico do grupo A pode ser tratada por via oral com penicilina ou cefalosporina de primeira geração, ou outro anti-biótico apropriado durante 2 a 4 semanas. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: InfecçãoAlguns organismos infecciosos comuns, que podem causar vul-vite pré-puberal, são estreptococos b-hemolítico do grupo A, espécies de Candida e oxiúros. A infecção por estreptococos b-hemolíticos do grupo A pode causar hiperemia de cor viva e brilhante em vulva e introito vaginal. A menina pode apre-sentar sintomas como disúria, dor vulvar, prurido ou sangra-mento. Na maioria dos casos, a cultura vulvovaginal e o qua-dro clínico levam ao diagnóstico. A infecção por estreptococos FIGURA 14-8 Dermatite exantemática de fralda com candidíase se-cundária em uma menina submetida à antibioticoterapia. (Retirada de Wolff, 2005, com permissão.)Hoffman_14.indd 387 03/10/13 17:[email protected]ítico do grupo A pode ser tratada por via oral com penicilina ou cefalosporina de primeira geração, ou outro anti-biótico apropriado durante 2 a 4 semanas.
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passage: Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: Pro/f_i laxia(24,40)O diagnóstico e tratamento de todo paciente portador de sí/f_i lis re-cente, em particular aqueles com lesões abertas infectantes, con-siste na primeira e mais importante ação pro/f_i lática.
38Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Treponema pallidum ainda se encontra em fase de estudo. Para a prevenção da sí/f_i lis na população geral, assim como das outras DST, deve-se enfatizar o uso regular do preservativo mas-culino ou feminino, a realização dos testes sorológicos (VDRL, an-ti-HIV e para hepatites virais), a ser aplicado em todas as pessoas sexualmente ativas, em especial, aquelas que desejam engravidar. A pro/f_i laxia da sí/f_i lis congênita terá êxito máximo diagnos-ticando e tratando correta e o mais precocemente possível todas as gestantes infectadas pelo Treponema pallidum . Para tanto, o Ministério da Saúde preconiza a realização de três exames VDRL, sendo dois durante o pré-natal (na primeira consulta e na transição entre o 2o e 3o trimestres gestacionais) e um no momento do parto.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: Lesões extragenitais são raras.
•••Figura 62.21 Quadro de estiomene (elefantíase, fístulas e retrações) na vulva. Representa a fase genitorretalcrônica do linfogranuloma venéreo.
Diagnóstico laboratorialO diagnóstico é feito em bases clínicas, mas a comprovação pode ser com exame direto por coloração deGiemsa ou Papanicolaou, detecção de C. trachomatis por ELISA, imunofluorescência, biologia molecular (PCR,captura híbrida) de materiais coletados das lesões ou do bubão (Tabela 62.7). A sorologia terá importância se otítulo for maior ou igual a 1:32.
Tratamento e controle de curaO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.8.
ComplicaçõesO tratamento inadequado facilita as manifestações tardias, estiomene, ulceração vulvar, retite estenosante,elefantíase da vulva, pênis, escroto e períneo.
Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
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passage: InfecçãoAlguns organismos infecciosos comuns, que podem causar vul-vite pré-puberal, são estreptococos b-hemolítico do grupo A, espécies de Candida e oxiúros. A infecção por estreptococos b-hemolíticos do grupo A pode causar hiperemia de cor viva e brilhante em vulva e introito vaginal. A menina pode apre-sentar sintomas como disúria, dor vulvar, prurido ou sangra-mento. Na maioria dos casos, a cultura vulvovaginal e o qua-dro clínico levam ao diagnóstico. A infecção por estreptococos FIGURA 14-8 Dermatite exantemática de fralda com candidíase se-cundária em uma menina submetida à antibioticoterapia. (Retirada de Wolff, 2005, com permissão.)Hoffman_14.indd 387 03/10/13 17:[email protected]ítico do grupo A pode ser tratada por via oral com penicilina ou cefalosporina de primeira geração, ou outro anti-biótico apropriado durante 2 a 4 semanas.
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passage: Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio.
▶ Tardia.
Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção.
Sífilis congênita▶ Recente.
Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança.
▶ Tardia.
Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança.
Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro.
Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro.
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado.
•••Figura 62.7 A.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B.
Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica.
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passage: . O médico poderá solicitar exames como exame de sangue e ultrassom transvaginal, por exemplo, para identificar a causa e assim iniciar o tratamento. A mulher deve levar um acompanhante e pode ser mais tranquilo deixar o bebê em casa com a babá ou com outra pessoa que possa cuidar dele até que ela possa voltar para casa para poder cuidar dele. | Olá! Entendo sua preocupação em relação à vermelhidão e bolinhas na região vaginal da sua filha, principalmente por persistirem por tanto tempo e pela dificuldade em tratar como fungos. Vamos conversar um pouco sobre isso.
Primeiramente, é importante dizer que a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), e a transmissão em bebês geralmente ocorre da mãe para o filho durante a gravidez (sífilis congênita). É muito incomum uma criança de um ano contrair sífilis por outras vias, a não ser em casos raríssimos de abuso sexual, que precisam ser investigados se houver suspeita.
Considerando a idade da sua filha e o histórico de vermelhidão e bolinhas, é mais provável que a causa seja outra. Pelo que você descreveu, o médico já levantou a hipótese de fungos. De fato, candidíase (infecção por fungos, geralmente Candida) pode acontecer em bebês, especialmente após o uso de antibióticos, em crianças com diabetes juvenil ou com alguma condição que afete o sistema imunológico. No entanto, como você mencionou, está difícil de tratar.
É crucial investigar a fundo para ter certeza do diagnóstico. A descrição de "vermelhidão e bolinhas" pode corresponder a outras condições além de candidíase, como dermatite de contato (irritação por fraldas, lenços umedecidos, sabonetes), outras infecções bacterianas ou até mesmo outras causas menos comuns.
Sobre a sífilis, se você fez o pré-natal adequadamente e realizou os exames para detectar sífilis durante a gestação, e o resultado foi negativo, a chance da sua filha ter sífilis é muito baixa. No entanto, para total tranquilidade, você pode conversar com o médico dela sobre a possibilidade de realizar um exame de sangue para sífilis. Existem testes rápidos e outros mais específicos que podem confirmar ou descartar a infecção. Se houver qualquer suspeita de abuso, o exame é imprescindível, e a notificação às autoridades competentes também.
No entanto, antes de pensar em sífilis, o mais importante agora é tentar identificar a causa real da vermelhidão e bolinhas. Se o tratamento para fungos não está funcionando, sugiro conversar com o médico da sua filha sobre:
* **Revisão do diagnóstico:** Será que realmente é candidíase? Existem outras possibilidades?
* **Exames complementares:** Um exame da secreção vaginal, como o exame com hidróxido de potássio (KOH), pode ajudar a identificar fungos com mais precisão. Outros exames podem ser necessários para descartar outras infecções.
* **Avaliação de alergias ou irritantes:** Mudanças de fralda, sabonete ou outros produtos de higiene podem estar causando a |
22,157 | Dias de atraso menstrual com um ciclo irregular e beta-hCG negativo: é necessário repetir o exame ou ele é confiável? | Caso haja dúvida ou presença de outros sinais e sintomas, seria interessante aguardar uma semana. Se a menstruação não ocorrer, repita o exame. Converse com seu ginecologista para avaliação e orientação adequada ao seu caso. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG. | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: .com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: .com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: .com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 | passage: . É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão. Ciclos menstruais irregulares: mulheres que apresentam ciclos menstruais irregulares podem não conseguir identificar adequadamente o atraso menstrual e realizar o teste prematuramente, o que pode dificultar a detecção dos níveis de beta-HCG. Urina diluída: algumas situações podem fazer com que a urina fique diluída e apresente uma menor concentração do hormônio beta-HCG, dificultando a avaliação do hormônio pelo teste. Erros de leitura: ver o resultado do teste muito cedo ou muito rapidamente também pode fazer com que se entenda que o teste é negativo enquanto, na verdade, não foi esperado o tempo suficiente. Deve-se proceder à leitura do resultado, de acordo com a s orientações do fabricante. Teste com validade vencida: testes fora do prazo ou armazenados em condições inapropriadas podem perder a sua capacidade de avaliação e sensibilidade. Confira sempre a validade do teste e repita com outro kit se necessário. Gravidez ectópica: a gravidez ectópica apresenta menores índices de beta-HCG, podendo levar a um falso-negativo. A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se implanta fora do útero e é diagnosticada através da realização de uma ultrassonografia.
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: . Quando isso acontece, o reagente utilizado para identificar a presença do hormônio bHCG pode estar funcionando de forma errada, dando um resultado falso negativo. Dessa forma, é muito importante verificar a data de validade na embalagem do teste antes de usar. Além disso, alguns testes podem ter sido mal armazenados e, mesmo estando dentro do prazo, podem funcionar de forma errada. Por estes motivos, sempre que existir suspeita de que o teste não está dando um resultado correto, deve-se comprar outro na farmácia e repetir o teste. O que pode causar atraso da menstruação A menstruação atrasada nem sempre é sinal de gravidez, principalmente quando a mulher tem um ciclo menstrual irregular. Além disso, a menstruação pode atrasar devido a alguns fatores como excesso de estresse e ansiedade, prática de atividade física intensa por muito tempo, alterações na tireoide e dietas muito restritivas. Leia também: Menstruação atrasada: 11 principais causas e o que fazer tuasaude.com/menstruacao-atrasada Assim, se a menstruação está atrasada e não existe um teste de gravidez positivo, o melhor é consultar o ginecologista para identificar se existe alguma outra causa que possa estar causando esse atraso, iniciando o tratamento adequado.
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . 5. Problemas de saúde Embora seja mais raro, o falso positivo também pode surgir em casos de doença, especialmente em casos de tumores produtores de hormônios, como acontece no câncer de mama ou ovário, por exemplo. Como evitar o falso positivo Para evitar ter um resultado falso positivo é muito importante seguir todas as instruções da caixa do teste de farmácia e, após fazer o teste, ter o cuidado de: Repetir o teste 3 a 5 dias depois; Não voltar a confirmar o teste após o tempo indicado; Marcar uma consulta no ginecologista após 4 a 5 semanas. No entanto, a forma mais fiável de evitar alterações de resultado é fazer o teste de sangue com avaliação de beta hCG, pois nestes casos existem menos chances de alterações do resultado. Além disso, antes do exame, o médico faz uma avaliação para identificar se existem medicamentos ou outras situações que possam provocar um falso positivo. Conheça mais sobre o exame de beta hCG.
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passage: Porque meu beta-hcg é negativo mesmo estando grávida? “Fiz o teste de beta-hcg de urina pela segunda vez e deu negativo, mas a médica já confirmou que estou grávida antes. Porque isso aconteceu?” Quando o exame de beta hCG (de urina) dá negativo, mas a mulher sabe que está grávida, isso muito provavelmente significa que é um resultado falso-negativo. Porém, caso não se tenha a certeza sobre a gravidez, é recomendado repetir o teste em 7 dias. É valido lembrar que o atraso menstrual pode ser causado por outras condições, portanto, caso tenha dúvidas sobre uma possível gravidez ou o resultado do teste, consulte um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. Existem diferentes razões para um resultado beta hCG falso-negativo: Teste feito muito cedo: os testes de gravidez de urina são os mais suscetíveis a apresentarem resultados falsamente negativos, principalmente quando são realizados antes do período indicado, pois os níveis de beta-HCG podem estar muito baixos, dificultando a sua identificação. É recomendado que a mulher aguarde o atraso menstrual para realizar o teste com maior precisão
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passage: .com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: . Além disso, a velocidade de oxidação varia de acordo com outros fatores que não apenas o contato com a urina, como a temperatura do ambiente, desgaste da agulha ou a exposição à luz solar, por exemplo, que não são contabilizados neste teste caseiro de gravidez. Qual o melhor teste de gravidez? De todos os testes de gravidez que se pode fazer em casa, o mais fidedigno é o teste de gravidez que se compra na farmácia, pois ele mede a presença do hormônio beta HCG na urina da mulher, hormônio que só é produzido em casos de gravidez. Mas apesar de ser um teste de confiança, o teste da farmácia pode não detectar a gravidez quando é realizado cedo demais ou quando é feito de forma errada. O momento ideal para fazer o teste de gravidez da farmácia é quando o atraso da menstruação é de 7 dias ou mais. No entanto, ele já pode dar um resultado positivo a partir do 1º dia do atraso menstrual. Veja como fazer o teste de gravidez de farmácia e obter um resultado correto. Para saber se estão grávidas antes do atraso menstrual, as mulheres podem fazer o exame de sangue que identifica a quantidade do hormônio HCG e que pode ser feito de 8 a 11 dias após a relação. Entenda melhor como funciona este exame de sangue e quando fazer. | Olá! Entendo a sua preocupação e é ótimo que você esteja buscando esclarecimentos. É frustrante ter um atraso menstrual, ainda mais quando o ciclo é irregular, e receber um resultado negativo no teste de gravidez. Vamos conversar um pouco sobre isso para entender melhor a situação.
Primeiramente, o fato de você ter ciclos irregulares é um ponto importante. Em ciclos regulares, sabemos que o ideal é esperar o atraso para fazer o teste, pois assim a chance de o hormônio beta-HCG, produzido durante a gravidez, estar em níveis detectáveis é maior. No seu caso, com ciclos irregulares, fica mais difícil determinar exatamente quando esperar para fazer o teste.
O teste de gravidez de farmácia mede a presença do hormônio beta-HCG na urina. Se o teste deu negativo, pode ser por alguns motivos:
* **Teste feito muito cedo:** Mesmo com o atraso, se você fez o teste logo no início, pode ser que a quantidade de beta-HCG ainda seja muito baixa para ser detectada, principalmente considerando a irregularidade do ciclo.
* **Urina diluída:** Se você bebeu muita água antes de fazer o teste, a urina pode estar diluída e, consequentemente, a concentração do hormônio também.
* **Teste com problema:** Embora raro, pode haver falhas no teste, seja por validade vencida ou armazenamento inadequado.
**Diante desse cenário, minha recomendação é que você repita o teste.** Mas, para aumentar a chance de um resultado mais preciso, espere pelo menos mais uma semana e, de preferência, faça o teste com a primeira urina da manhã, que tende a ser mais concentrada.
É importante lembrar que, embora seja menos comum, existe a possibilidade de uma gravidez ectópica, onde o embrião se implanta fora do útero, geralmente nas trompas. Nesses casos, os níveis de beta-HCG podem ser mais baixos, levando a um falso negativo no teste de farmácia.
Se o segundo teste também der negativo e você continuar com o atraso menstrual, é fundamental que você procure um ginecologista para uma avaliação mais completa. Podemos solicitar um exame de sangue para dosar o beta-HCG, que é mais sensível que o teste de urina, e realizar um ultrassom transvaginal para verificar se há sinais de gravidez ou outras possíveis causas para o atraso menstrual.
Não se preocupe, vamos investigar a fundo para entender o que está acontecendo e te dar o suporte necessário. Marque uma consulta para que possamos conversar e te examinar com calma. |
18,169 | Tenho anos e nunca usei anticoncepcional. Perdi a virgindade com anos e, desde então, uso camisinha. Vi na televisão que anticoncepcional preserva a fertilidade feminina. Devo começar a tomar para quando quiser engravidar não ter problemas? | Olá! Não é verdade que há preservação da fertilidade com o uso de qualquer um dos métodos contraceptivos existentes. Se você tem a intenção de preservar sua fertilidade, recomendo procurar um médico que atue na área de reprodução assistida, para que ele possa orientá-la de forma personalizada. Cabe destacar que a preservação de óvulos é a técnica habitualmente indicada. | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2 | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7 | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional. | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula
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passage: Se tomar anticoncepcional antes do horário, posso engravidar? “Se eu tomar anticoncepcional adiantado, posso engravidar?” Dificilmente. Não há um aumento no risco de engravidar se tomar o anticoncepcional antes do horário normal. Geralmente a perda de eficácia do anticoncepcional só ocorre quando se toma atrasado (depois do horário). Tomar anticoncepcional adiantando, geralmente,não tem problema. De qualquer forma, se tem dúvidas, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar o seu caso específico e receber as orientações mais adequadas. O que fazer se tomar anticoncepcional adiantado Continue a tomar a pílula normalmente, um comprimido ao dia, e faça a pausa no fim da cartela conforme o previsto. O risco de gravidez é mínimo. Veja o que deve ser feito: Tomei adiantado algumas horas: caso tenha tomado adiantado algumas horas, não há com o que se preocupar, no dia a seguir tome a pílula no horário habitual e siga o uso, sem mudanças. Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula
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passage: Se tomar anticoncepcional antes do horário, posso engravidar? “Se eu tomar anticoncepcional adiantado, posso engravidar?” Dificilmente. Não há um aumento no risco de engravidar se tomar o anticoncepcional antes do horário normal. Geralmente a perda de eficácia do anticoncepcional só ocorre quando se toma atrasado (depois do horário). Tomar anticoncepcional adiantando, geralmente,não tem problema. De qualquer forma, se tem dúvidas, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar o seu caso específico e receber as orientações mais adequadas. O que fazer se tomar anticoncepcional adiantado Continue a tomar a pílula normalmente, um comprimido ao dia, e faça a pausa no fim da cartela conforme o previsto. O risco de gravidez é mínimo. Veja o que deve ser feito: Tomei adiantado algumas horas: caso tenha tomado adiantado algumas horas, não há com o que se preocupar, no dia a seguir tome a pílula no horário habitual e siga o uso, sem mudanças. Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente
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passage: . Lembrando que ao iniciar um anticoncepcional oral pela primeira vez a primeira pílula anticoncepcional deve ser tomada no 1º dia da menstruação. Se for uma cartela de 21 comprimidos, a mulher deve fazer uma pausa de 7 dias e retomar a seguir. Se a cartela for de 24 pílulas, a pausa é de 4 dias. Durante essa pausa entre uma cartela e outra não há risco de engravidar, mesmo que a mulher troque de anticoncepcional. | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula
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passage: Se tomar anticoncepcional antes do horário, posso engravidar? “Se eu tomar anticoncepcional adiantado, posso engravidar?” Dificilmente. Não há um aumento no risco de engravidar se tomar o anticoncepcional antes do horário normal. Geralmente a perda de eficácia do anticoncepcional só ocorre quando se toma atrasado (depois do horário). Tomar anticoncepcional adiantando, geralmente,não tem problema. De qualquer forma, se tem dúvidas, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar o seu caso específico e receber as orientações mais adequadas. O que fazer se tomar anticoncepcional adiantado Continue a tomar a pílula normalmente, um comprimido ao dia, e faça a pausa no fim da cartela conforme o previsto. O risco de gravidez é mínimo. Veja o que deve ser feito: Tomei adiantado algumas horas: caso tenha tomado adiantado algumas horas, não há com o que se preocupar, no dia a seguir tome a pílula no horário habitual e siga o uso, sem mudanças. Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente
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passage: . Lembrando que ao iniciar um anticoncepcional oral pela primeira vez a primeira pílula anticoncepcional deve ser tomada no 1º dia da menstruação. Se for uma cartela de 21 comprimidos, a mulher deve fazer uma pausa de 7 dias e retomar a seguir. Se a cartela for de 24 pílulas, a pausa é de 4 dias. Durante essa pausa entre uma cartela e outra não há risco de engravidar, mesmo que a mulher troque de anticoncepcional.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la. | passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: . Nesse caso, o efeito contraceptivo da pílula fica reduzido, sendo recomendado usar outro método contraceptivo, como preservativo, durante os próximos 7 dias. A proteção contraceptiva da pílula de uso contínuo pode ser diminuída se houver um intervalo maior de 36 horas entre dois comprimidos, sendo que há maior chance de engravidar se o esquecimento ocorrer na primeira semana do uso. Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou mais dias É preciso seguir algumas recomendações do que fazer de acordo com a quantidade de pílulas da cartela, como por exemplo: 1. Se esquecer de tomar a 1 pílula da cartela Quando é preciso começar uma nova cartela, tem até 24 horas para iniciar a cartela sem ter que se preocupar. Não precisa usar camisinha nos próximos dias, mas há risco de engravidar caso tenha tido relação sexual na semana anterior. Caso só se lembre de começar a cartela com 48 horas de atraso, existe o risco de engravidar, por isso deve usar camisinha nos próximos 7 dias. Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2
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passage: . Por isso, é importante consultar o ginecologista para avaliar os possíveis riscos e o estado de saúde, antes de tomar qualquer tipo de pílula anticoncepcional. Dúvidas comuns sobre a pílula Algumas das dúvidas mais comuns sobre a pílula são: 1. A pílula engorda? Algumas pílulas anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. 2. A pílula é abortiva? A pílula anticoncepcional não é abortiva, mas quando ela é tomada durante a gravidez pode trazer prejuízos ao bebê. 3. Como tomar a pílula pela primeira vez? Para tomar a pílula pela primeira vez, deve-se tomar o primeiro comprimido no primeiro dia da menstruação. Saiba ainda como trocar de anticoncepcional sem correr o risco de engravidar. 4. Posso ter relações no período de pausa? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante todo o mês anterior. 5. É necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando para "descansar"? Não é necessário parar de tomar o anticoncepcional de vez em quando. 6. O homem pode tomar a pílula? Não, a pílula anticoncepcional é indicada somente para mulheres, não tendo nenhum efeito contraceptivo nos homens. Veja quais são os anticoncepcionais que podem ser usados pelo homem. 7
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: . Confira quais são os remédios que cortam o efeito do anticoncepcional. 10. Quando a pílula começa a fazer efeito? A pílula anticoncepcional começa a fazer efeito logo no primeiro dia de sua toma, no entanto, é melhor esperar terminar uma cartela para ter relações. 11. A pílula protege contra doenças? Existem alguns estudos que indicam que ela pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer, no entanto, ela não protege contra doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, além de tomar a pílula, deve-se também usar preservativo em todas as relações sexuais. 12. Tenho que tomar a pílula sempre no mesmo horário? Sim, de preferência, a pílula deve ser tomada sempre no mesmo horário, mas pode haver uma pequena tolerância no horário, de até 12 horas, mas isso não deve se tornar rotina. Se houver dificuldade em tomá-la sempre no mesmo horário, talvez seja mais seguro optar por outro método anticoncepcional.
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passage: Depois de quanto tempo tomando anticoncepcional estou protegida? “Tomei anticoncepcional pela primeira vez no dia 13 de março. Quando estarei protegida contra uma possível gravidez?” No caso da pílula anticoncepcional, a proteção começa: No 1º dia da menstruação: se você começar a tomar a primeira cartela da pílula no 1º dia do ciclo (no dia em que a menstruação começa); No 8º dia após o início da menstruação: caso inicie a primeira cartela entre o 2º e o 7º dia a partir do início da menstruação. Neste caso, o recomendado é que use um método de barreira (como o preservativo) nos primeiros 7 dias. Isso é o que está indicado na bula dos medicamentos. Entretanto, alguns médicos podem recomendar que use preservativo em todas as relações durante o uso da primeira cartela do anticoncepcional, como uma medida extra para evitar a gravidez. Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula
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passage: Se tomar anticoncepcional antes do horário, posso engravidar? “Se eu tomar anticoncepcional adiantado, posso engravidar?” Dificilmente. Não há um aumento no risco de engravidar se tomar o anticoncepcional antes do horário normal. Geralmente a perda de eficácia do anticoncepcional só ocorre quando se toma atrasado (depois do horário). Tomar anticoncepcional adiantando, geralmente,não tem problema. De qualquer forma, se tem dúvidas, o ideal é que consulte um ginecologista para analisar o seu caso específico e receber as orientações mais adequadas. O que fazer se tomar anticoncepcional adiantado Continue a tomar a pílula normalmente, um comprimido ao dia, e faça a pausa no fim da cartela conforme o previsto. O risco de gravidez é mínimo. Veja o que deve ser feito: Tomei adiantado algumas horas: caso tenha tomado adiantado algumas horas, não há com o que se preocupar, no dia a seguir tome a pílula no horário habitual e siga o uso, sem mudanças. Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente
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passage: . Lembrando que ao iniciar um anticoncepcional oral pela primeira vez a primeira pílula anticoncepcional deve ser tomada no 1º dia da menstruação. Se for uma cartela de 21 comprimidos, a mulher deve fazer uma pausa de 7 dias e retomar a seguir. Se a cartela for de 24 pílulas, a pausa é de 4 dias. Durante essa pausa entre uma cartela e outra não há risco de engravidar, mesmo que a mulher troque de anticoncepcional.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Além disso, caso a pílula não seja tomada corretamente ou a mulher use medicamentos como alguns antibióticos e anticonvulsivantes, por exemplo, seu efeito pode ser prejudicado. Veja quais os antibióticos que cortam o efeito do anticoncepcional. Qual a chance de engravidar tomando anticoncepcional? Quando tomado corretamente, a chance de engravidar tomando anticoncepcional é menor do que 1% no primeiro ano. Isso significa que menos de 1 mulher em cada 100 tem um risco reduzido de engravidar no primeiro ano após começar a tomar o anticoncepcional. Já quando utilizado incorretamente, este risco pode aumentar para 9 mulheres em cada 100. | Olá! Entendo sua preocupação e é ótimo que você esteja pensando no futuro da sua fertilidade. A informação que você viu na televisão sobre o anticoncepcional preservar a fertilidade feminina pode gerar alguma confusão, então vamos esclarecer isso juntas.
Na verdade, o anticoncepcional não "preserva" a fertilidade no sentido de aumentá-la ou melhorá-la. O que acontece é que, ao impedir a ovulação, ele pode proteger os ovários de certos problemas que podem prejudicar a fertilidade com o tempo, como a endometriose ou a formação de cistos ovarianos em alguns casos específicos. Mas, é importante frisar, essa não é a principal função do anticoncepcional, e nem sempre ele terá esse efeito protetor.
O ponto crucial é que o uso do anticoncepcional é uma escolha individual, que deve ser feita com base nas suas necessidades e objetivos atuais. Como você já usa camisinha e se sente segura com esse método, não há necessidade de começar a tomar pílula só pensando em uma futura gravidez. A camisinha, além de prevenir a gravidez, te protege contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), o que é muito importante.
Se você está pensando em começar a tomar anticoncepcional por outros motivos, como regular o ciclo menstrual, diminuir cólicas ou acne, ou por preferir um método contraceptivo mais eficaz do que a camisinha, aí sim podemos conversar sobre as opções disponíveis. Existem diversos tipos de pílulas, adesivos, anéis vaginais, DIUs hormonais e não hormonais, e o implante contraceptivo. Cada um tem suas vantagens e desvantagens, e o ideal é encontrar aquele que melhor se adapta ao seu estilo de vida e às suas necessidades.
Quanto à sua fertilidade futura, o mais importante é manter hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, e realizar consultas ginecológicas regulares para monitorar sua saúde reprodutiva.
Se você tiver qualquer outra dúvida sobre anticoncepcionais, ou se decidir que quer explorar essa opção, agende uma consulta para que possamos conversar com mais detalhes, avaliar seu histórico de saúde e te ajudar a tomar a melhor decisão para você. O importante é que você se sinta informada e segura com sua escolha. |
25,284 | Olá, tenho [insira a idade] anos e tenho menopausa precoce. Desde [insira o ano] até [insira o ano], tomo o Angelic. Agora, um outro médico quer trocar para o Estreva e estou com dúvidas. O que me recomendam? | Olá, ambos os medicamentos são muito bons. A escolha depende de muitos fatores. Com o diagnóstico de menopausa precoce, a reposição de estrogênio está recomendada, seja com Estreva, Angelic ou outros. Porém, caso você tenha útero, o ideal é o uso de progesterona associado ao Estreva durante algum período, como dias no mês ou meses. Converse com seu médico para que ele possa esclarecer tudo, inclusive o motivo da troca. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
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Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
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Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas.
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passage: Série Orientações e recomendações FEBRASGO. n. 9, 2017.
1.Anticoncepção. 2.Adolescente. 3.Aconselhamento. 4.Estrogênios. 5.Progestinas 6.Dispositivos intrauterinos. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas.
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passage: Série Orientações e recomendações FEBRASGO. n. 9, 2017.
1.Anticoncepção. 2.Adolescente. 3.Aconselhamento. 4.Estrogênios. 5.Progestinas 6.Dispositivos intrauterinos.
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas.
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passage: Série Orientações e recomendações FEBRASGO. n. 9, 2017.
1.Anticoncepção. 2.Adolescente. 3.Aconselhamento. 4.Estrogênios. 5.Progestinas 6.Dispositivos intrauterinos.
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
---
passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas.
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passage: Série Orientações e recomendações FEBRASGO. n. 9, 2017.
1.Anticoncepção. 2.Adolescente. 3.Aconselhamento. 4.Estrogênios. 5.Progestinas 6.Dispositivos intrauterinos.
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. | passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: . Caso estes sintomas sejam intensos ou persistentes, deve-se conversar com o ginecologista para avaliar a possibilidade de ajustes ou mudança do medicamento. Quem não deve usar O Aixa, assim como outros anticoncepcionais hormonais, devem ser evitados em casos de história de trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, que tenham história de enxaqueca com aura, idade maior que 35 anos, que sejam tabagistas ou que tenham qualquer doença que aumente o risco de trombose, como diabetes ou hipertensão arterial graves, já que o risco pode se tornar ainda maior. Nestes casos ou sempre que houver dúvidas, é importante conversar com o ginecologista para maiores esclarecimentos.
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Recomendações do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2003)A esterilização tubária pode ser recomendada como procedimento seguro e eficiente para mulheres quedesejam a contracepção permanente. As mulheres devem ser informadas de que a ligadura tubária não temintenção de ser reversível e aquelas que não querem a anticoncepção permanente devem procurar outrosmétodos temporáriosAs pacientes devem ser informadas de que nem a esterilização tubária nem a vasectomia protegem contra asdoenças de transmissão sexual, incluindo a infecção pelo HIVAs pacientes devem ser informadas de que a morbidade e a mortalidade da ligadura tubária, embora baixas,são maiores do que as da vasectomia, e a eficácia de ambos os procedimentos é similarAs pacientes devem ser informadas de que a esterilização tubária é mais efetiva do que os procedimentosreversíveis de pequena duraçãoAs pacientes devem ser informadas de que as taxas de falha da esterilização tubária são comparáveis às dodispositivo intrauterino (DIU)Se a paciente apresentar teste positivo para a gravidez após ligadura tubária, a gravidez ectópica deve serafastadaAs indicações de histerectomia em mulheres com esterilização tubária prévia são as mesmas daquelas emmulheres não esterilizadas.
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passage: Série Orientações e recomendações FEBRASGO. n. 9, 2017.
1.Anticoncepção. 2.Adolescente. 3.Aconselhamento. 4.Estrogênios. 5.Progestinas 6.Dispositivos intrauterinos.
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passage: Aconselhamento e contracepçãoAo orientar a paciente fértil com LES sobre gravidez, o mais importante é deixar claro que a melhor estratégiaé se programar com antecedência e o método anticoncepcional a ser usado deve ser escolhido com base nosriscos e na preferência da paciente. Por muito tempo se questionou se os estrógenos usados em contraceptivosseriam fatores de agravamento da atividade do LES, até que o estudo SELENA (The Safety of Estrogen in LupusErythematosus: National Assessment) foi delineado para esclarecer essa controvérsia. Mulheres antes damenopausa com LES quiescente ou com atividade estável foram randomizadas para receber contraceptivo oralcom baixa dose de estrógeno ou placebo por 1 ano. Pacientes com anticorpos antifosfolipídios (anticardiolipina oulúpus anticoagulante) foram excluídas. Para surpresa dos autores, não houve aumento de atividade de LES nogrupo exposto aos estrógenos e o grupo placebo apresentou maior número de atividade renal da doença.
Portanto, a prática atual recomenda evitar contraceptivos contendo estrógenos apenas nas mulheres com LESque tenham risco trombótico elevado (como portadoras de anticorpos antifosfolipídios), com doença renal ouhistória de trombose.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva.
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passage: Referências1. Baber RJ, Panay N, Fenton A; IMS Writing Group. 2016 IMS Recommendations on women’s midlife health and menopause hormone therapy. Climacteric. 2016;19(2):109–50.
2. de Villiers TJ, Hall JE, Pinkerton JV, Pérez SC, Rees M, Yang C, et al. Revised global consensus statement on menopausal hormone therapy. Maturitas. 2016; 91:153–5.
3. The NAMS 2017 Hormone Therapy Position Statement Advisory Panel. The 2017 hormone therapy position statement of The North American Menopause Society. Menopause. 2017;24(7):728–53.
4. Wender MC, Pompei LM, Fernandes CE, Associação Brasileira de Climatério (SOBRAC). Consenso brasileiro de terapêutica hormonal da menopausa. São Paulo: Leitura Médica; 2014.
5. Rossouw JE, Prentice RL, Manson JE, Wu L, Barad D, Barnabei VM, et al. Postmenopausal hormone therapy and risk of cardiovascular disease by age and years since menopause. JAMA. 2007;297(13):1465–77.
6. Maclennan AH, Broadbent JL, Lester S, Moore V. Oral oestrogen and combined oestrogen/progestogen therapy versus placebo for hot flushes. Cochrane Database Syst Rev. 2004 Oct 18;(4):CD002978. Review.
7. Nappi RE, Kokot-Kierepa M. Vaginal Health: Insights, Views & Attitudes (VIVA) - results from an international survey. Climacteric. 2012;15(1):36–44. | Olá! Entendo sua preocupação com a mudança na sua terapia hormonal, especialmente com a menopausa precoce e o uso do Angelic por um período. É natural ter dúvidas quando um médico sugere uma troca, e estou aqui para te ajudar a entender melhor essa situação.
Primeiramente, é importante ressaltar que a escolha do tratamento hormonal é individualizada e depende de vários fatores, como seus sintomas, histórico médico, preferências e resultados de exames. O Angelic é um medicamento que contém estradiol (um tipo de estrogênio) e drospirenona (um tipo de progestagênio), enquanto o Estreva é um gel que contém apenas estradiol.
A decisão do seu médico de considerar o Estreva pode ser motivada por diferentes razões. Talvez ele queira simplificar sua terapia hormonal, usando apenas estrogênio, já que o progestagênio (presente no Angelic) é geralmente utilizado para proteger o útero em mulheres que ainda o possuem e estão em terapia de reposição hormonal com estrogênio. Se você tiver passado por histerectomia (remoção do útero), a necessidade do progestagênio diminui, e o Estreva pode ser uma opção mais adequada.
Outra possibilidade é que o seu médico esteja considerando o perfil dos seus sintomas. O estradiol presente no Estreva pode ser suficiente para aliviar seus sintomas de menopausa, como ondas de calor, suores noturnos e secura vaginal. Além disso, o Estreva, por ser aplicado topicamente, pode ter uma absorção mais estável e evitar alguns efeitos colaterais associados aos comprimidos orais.
No entanto, é fundamental que você converse abertamente com seu médico sobre as razões específicas para essa mudança. Pergunte sobre os benefícios e riscos do Estreva em comparação com o Angelic, e compartilhe suas preocupações e expectativas em relação ao tratamento.
Lembre-se que a terapia hormonal é uma ferramenta importante para melhorar a qualidade de vida durante a menopausa, mas ela deve ser utilizada com cautela e sob supervisão médica. Acompanhamento regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar a dose, se necessário.
Espero que esta explicação tenha te ajudado a entender melhor a situação. Não hesite em me perguntar se tiver mais dúvidas. O mais importante é que você se sinta confortável e confiante com o tratamento escolhido. |
16,895 | Bom dia, fiz a retirada do meu útero, mas ficou o colo. Há cinco anos, hoje, após ter relações sexuais, sinto dores no ventre. Isso é normal? | Você deve ser avaliada. A situação depende da sua idade, do trofismo, da influência dos hormônios na vagina e das condições do colo do útero, se está bem, etc. Ok? | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
---
passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
---
passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
---
passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: . Além disso, pode ocorrer dor durante o contato íntimo nos meses seguintes após o parto. Para evitar o desenvolvimento de alguns destes problemas, a mulher pode realizar exercícios de Kegel durante a recuperação, conforme orientação do obstetra. Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente. | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: . Além disso, pode ocorrer dor durante o contato íntimo nos meses seguintes após o parto. Para evitar o desenvolvimento de alguns destes problemas, a mulher pode realizar exercícios de Kegel durante a recuperação, conforme orientação do obstetra. Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente.
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passage: . Como é a relação sexual no pós-parto Durante as primeiras 3 semanas após o parto ou até a mulher se sentir confortável, não é recomendado ter relações sexuais, pois a região íntima precisa recuperar e cicatrizar, especialmente após um parto normal. Poderá levar até 40 dias para que o colo do útero regresse ao seu formato original. Manter relações sexuais antes deste período aumenta o risco de infecção pós-parto. Passado esse tempo de recuperação, com autorização do médico é possível retomar a vida sexual, porém esse pode ser um período estressante e de grandes inseguranças, isso porque os hormônios envolvidos na amamentação podem afetar a libido. No entanto, vale ressaltar que a dinâmica do casal é o fator mais importante para o reaparecimento do desejo sexual. Além disso, o recém-nascido exige muito tempo e atenção, o que deixa os pais exaustos, podendo contribuir para uma diminuição natural do desejo sexual nos primeiros meses. Além disso, após o parto os músculos do assoalho pélvico da mulher podem encontrar-se mais enfraquecidos devido ao peso da barriga ao longo dos meses de gestação, o que pode causar desconforto e até apreensão | passage: . Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo.
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passage: É normal ter cólica depois da relação sexual? “Sempre sinto cólica quando tenho relação com meu marido. É normal ter cólica depois da relação sexual?” Ter cólica depois da relação sexual pode ser normal em algumas mulheres, especialmente em caso de falta de lubrificação do canal vaginal ou penetração muito profunda durante o contato íntimo. No entanto, a cólica depois da relação também pode indicar problemas como disfunção da musculatura da pelve, endometriose, infecções sexualmente transmissíveis, doença inflamatória pélvica, cicatrizes no útero ou, embora raro, câncer de colo uterino. Por isso, especialmente caso existam outros sintomas ou seja frequente você ter cólicas após as relações sexuais, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para verificar se existe algum problema de saúde que necessite de tratamento.
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passage: . Além disso, deve-se consultar o ginecologista caso a mulher apresente sintomas como irritabilidade, depressão, alucinações, ansiedade, pensamentos de prejudicar o bebê e si mesma ou pensamentos sobre suicídio. É também importante consultar o ginecologista quando após iniciar o contato íntimo, a relação continua a ser dolorosa por muito tempo, pois pode ser um sinal de vaginismo, uma condição que precisa de acompanhamento médico individualizado. Veja o que é o vaginismo e como tratar. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero.
Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: . Além disso, pode ocorrer dor durante o contato íntimo nos meses seguintes após o parto. Para evitar o desenvolvimento de alguns destes problemas, a mulher pode realizar exercícios de Kegel durante a recuperação, conforme orientação do obstetra. Veja como fazer este tipo de exercício corretamente. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como, febre, calafrios, sangramento ou pus na cicatriz, ou corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente.
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passage: . Como é a relação sexual no pós-parto Durante as primeiras 3 semanas após o parto ou até a mulher se sentir confortável, não é recomendado ter relações sexuais, pois a região íntima precisa recuperar e cicatrizar, especialmente após um parto normal. Poderá levar até 40 dias para que o colo do útero regresse ao seu formato original. Manter relações sexuais antes deste período aumenta o risco de infecção pós-parto. Passado esse tempo de recuperação, com autorização do médico é possível retomar a vida sexual, porém esse pode ser um período estressante e de grandes inseguranças, isso porque os hormônios envolvidos na amamentação podem afetar a libido. No entanto, vale ressaltar que a dinâmica do casal é o fator mais importante para o reaparecimento do desejo sexual. Além disso, o recém-nascido exige muito tempo e atenção, o que deixa os pais exaustos, podendo contribuir para uma diminuição natural do desejo sexual nos primeiros meses. Além disso, após o parto os músculos do assoalho pélvico da mulher podem encontrar-se mais enfraquecidos devido ao peso da barriga ao longo dos meses de gestação, o que pode causar desconforto e até apreensão
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. | Bom dia! Entendo sua preocupação e é importante conversarmos sobre essas dores que você sente após a relação sexual, mesmo após a retirada do útero, mas com a permanência do colo do útero.
Primeiramente, é fundamental ressaltar que, embora a histerectomia (retirada do útero) possa resolver muitos problemas, a persistência do colo do útero pode, em alguns casos, ser a fonte de desconforto. O fato de você sentir dores no ventre há cinco anos após a relação sexual não é considerado "normal" no sentido de ser esperado ou desejável, e merece uma investigação cuidadosa.
Existem algumas possíveis causas para essa dor. Como o colo do útero ainda está presente, ele ainda pode ser sensível à estimulação durante a relação sexual. Essa sensibilidade pode ser exacerbada por diversos fatores, como inflamação crônica (cervicite), pequenas lesões ou até mesmo alterações hormonais que afetam a lubrificação e elasticidade da região.
Outra possibilidade é que a dor não esteja diretamente relacionada ao colo do útero em si, mas sim a outras estruturas pélvicas. A cirurgia pode ter causado aderências, que são tecidos cicatriciais que se formam entre os órgãos pélvicos. Essas aderências podem ser puxadas ou esticadas durante a relação sexual, causando dor. Além disso, problemas nos ovários (se eles ainda estiverem presentes) ou até mesmo questões intestinais ou urinárias podem se manifestar como dor pélvica após o ato sexual.
Considerando que você já sente essas dores há cinco anos, o ideal é agendar uma consulta para que eu possa te examinar. Precisarei realizar um exame pélvico completo para avaliar o colo do útero, verificar se há sinais de inflamação, sensibilidade ou outras alterações. Dependendo do que encontrarmos no exame físico, podemos solicitar exames complementares, como ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética pélvica, para avaliar as estruturas pélvicas com mais detalhes e descartar outras causas de dor.
Com base no diagnóstico, poderemos discutir as opções de tratamento mais adequadas para você. O tratamento pode variar desde medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, até fisioterapia pélvica para ajudar a relaxar os músculos e liberar aderências, ou, em alguns casos, até mesmo uma intervenção cirúrgica para tratar problemas específicos.
Não deixe de procurar ajuda, pois existem diversas opções para aliviar sua dor e melhorar sua qualidade de vida. Marque uma consulta para que possamos investigar a fundo a causa da sua dor e encontrar a melhor solução para você. |
6,540 | Se uma pessoa fizer sexo oral em outra e contrair gonorreia e clamídia, como é feito o diagnóstico? Pode ser feito através da coleta de urina ou é necessário utilizar uma amostra da garganta para o diagnóstico? | O diagnóstico da gonorreia é realizado pelo aparecimento de secreção uretral alguns dias após a relação sexual anal ou vaginal suspeita. O mesmo tempo de incubação se aplica à transmissão oral. Lembrando que muitas mulheres que têm gonorreia não sabem disso, e o diagnóstico é muito fácil de fazer devido à intensa ardência na uretra, acompanhada de secreção amarelo-esverdeada que pode manchar a roupa íntima. A clamídia costuma acompanhar a blenorragia, devendo ser tratada simultaneamente. Não se esqueça de que o melhor tratamento ainda é a prevenção, por meio do uso de preservativos, que além de evitar a gonorreia, sífilis, HIV e várias outras DSTs tratáveis, também impede uma possível gravidez indesejada com uma parceira ocasional, criando um vínculo permanente entre vocês. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
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passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
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passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
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passage: Alternativamente, com algum planejamento prévio, o hi-drocloreto de fenazopiridina pode ser usado juntamente com o teste dos três swabs para determinar se há envolvimento ure-teral. Esse agente é administrado por via oral, excretado por via renal, atua como analgésico vesical tópico e, como efeito colateral, produz coloração alaranjada da urina. Mulheres com suspeita de envolvimento ureteral são instruídas a tomar uma dose de 200 mg algumas horas antes de sua consulta. Os chu-maços de gaze são introduzidos em série na vagina, como des-crito. Se a porção proximal (mais interna) dos chumaços ficar corada de laranja, suspeita-se de envolvimento ureteral. Caso se observem colorações laranja e azuis, o grau de suspeição para envolvimento de ambos ureter(es) e bexiga.
A uretrocistografia (UCGF) também pode demonstrar vazamento para a vagina e ajuda a confirmar a presença, a lo-calização e o número de tratos fistulosos ( Fig. 26-2). Outra Hoffman_26.indd 680 03/10/13 17:09681ferramenta radiográfica que pode ser usada para identificar fís-tula geniturinária é a ultrassonografia com Doppler colorido (Volkmer, 2000). A eficácia dessa técnica não foi comprovada, e alguns autores documentaram taxas de sensibilidade muito baixas para detecção de fístula (Adetiloye, 2000). | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
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passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
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passage: Alternativamente, com algum planejamento prévio, o hi-drocloreto de fenazopiridina pode ser usado juntamente com o teste dos três swabs para determinar se há envolvimento ure-teral. Esse agente é administrado por via oral, excretado por via renal, atua como analgésico vesical tópico e, como efeito colateral, produz coloração alaranjada da urina. Mulheres com suspeita de envolvimento ureteral são instruídas a tomar uma dose de 200 mg algumas horas antes de sua consulta. Os chu-maços de gaze são introduzidos em série na vagina, como des-crito. Se a porção proximal (mais interna) dos chumaços ficar corada de laranja, suspeita-se de envolvimento ureteral. Caso se observem colorações laranja e azuis, o grau de suspeição para envolvimento de ambos ureter(es) e bexiga.
A uretrocistografia (UCGF) também pode demonstrar vazamento para a vagina e ajuda a confirmar a presença, a lo-calização e o número de tratos fistulosos ( Fig. 26-2). Outra Hoffman_26.indd 680 03/10/13 17:09681ferramenta radiográfica que pode ser usada para identificar fís-tula geniturinária é a ultrassonografia com Doppler colorido (Volkmer, 2000). A eficácia dessa técnica não foi comprovada, e alguns autores documentaram taxas de sensibilidade muito baixas para detecção de fístula (Adetiloye, 2000).
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
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passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
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passage: Alternativamente, com algum planejamento prévio, o hi-drocloreto de fenazopiridina pode ser usado juntamente com o teste dos três swabs para determinar se há envolvimento ure-teral. Esse agente é administrado por via oral, excretado por via renal, atua como analgésico vesical tópico e, como efeito colateral, produz coloração alaranjada da urina. Mulheres com suspeita de envolvimento ureteral são instruídas a tomar uma dose de 200 mg algumas horas antes de sua consulta. Os chu-maços de gaze são introduzidos em série na vagina, como des-crito. Se a porção proximal (mais interna) dos chumaços ficar corada de laranja, suspeita-se de envolvimento ureteral. Caso se observem colorações laranja e azuis, o grau de suspeição para envolvimento de ambos ureter(es) e bexiga.
A uretrocistografia (UCGF) também pode demonstrar vazamento para a vagina e ajuda a confirmar a presença, a lo-calização e o número de tratos fistulosos ( Fig. 26-2). Outra Hoffman_26.indd 680 03/10/13 17:09681ferramenta radiográfica que pode ser usada para identificar fís-tula geniturinária é a ultrassonografia com Doppler colorido (Volkmer, 2000). A eficácia dessa técnica não foi comprovada, e alguns autores documentaram taxas de sensibilidade muito baixas para detecção de fístula (Adetiloye, 2000).
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
---
passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico.
• Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose). | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
---
passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
---
passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
---
passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
---
passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
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passage: Alternativamente, com algum planejamento prévio, o hi-drocloreto de fenazopiridina pode ser usado juntamente com o teste dos três swabs para determinar se há envolvimento ure-teral. Esse agente é administrado por via oral, excretado por via renal, atua como analgésico vesical tópico e, como efeito colateral, produz coloração alaranjada da urina. Mulheres com suspeita de envolvimento ureteral são instruídas a tomar uma dose de 200 mg algumas horas antes de sua consulta. Os chu-maços de gaze são introduzidos em série na vagina, como des-crito. Se a porção proximal (mais interna) dos chumaços ficar corada de laranja, suspeita-se de envolvimento ureteral. Caso se observem colorações laranja e azuis, o grau de suspeição para envolvimento de ambos ureter(es) e bexiga.
A uretrocistografia (UCGF) também pode demonstrar vazamento para a vagina e ajuda a confirmar a presença, a lo-calização e o número de tratos fistulosos ( Fig. 26-2). Outra Hoffman_26.indd 680 03/10/13 17:09681ferramenta radiográfica que pode ser usada para identificar fís-tula geniturinária é a ultrassonografia com Doppler colorido (Volkmer, 2000). A eficácia dessa técnica não foi comprovada, e alguns autores documentaram taxas de sensibilidade muito baixas para detecção de fístula (Adetiloye, 2000).
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico.
• Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose).
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passage: Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil. | passage: ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis.
Em mulheres, pesquisar em dois sítios simultaneamente, uretra e endocérvice, é uma boa conduta, poisaumentam as chances de resultados positivos em pessoas infectadas por gonococo. Outra possibilidade é acoleta em vestíbulo e mesmo a autocoleta.
Tabela 62.3 Avaliação dos métodos laboratoriais para gonorreia.
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passage: Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas.
No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
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passage: O diagnóstico é feito com a inspeção visual da vulva. Os grandes lábios parecem normais, e os pequenos lábios estão unidos por uma linha fina distinta de demarcação ou rafe entre eles (Fig. 14-7 ). Quando a aglutinação é extensa, é possível que haja apenas um canal ventral bem-pequeno entre os lábios. Localizada logo abaixo do clitóris, essa pequena abertura pode levar a gotejamento urinário à medida que ocorra acúmulo de urina atrás da sinéquia. Nesses casos, também é possível haver infecção do trato urinário ou uretrite.
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passage: Uma das mais acessíveis é a utilização de tubos plásticos com algodão específicos para a coleta de saliva (Salivette ®), os quaispossibilitam uma coleta fácil e limpa. O paciente é orientado a colocar o algodão sob a língua e aguardar 2 a 3 minutos. Sepreferir, ele pode mastigá-lo delicadamente durante 2 a 3 minutos para estimular o fluxo salivar. A amostra salivar é estável àtemperatura ambiente ou na geladeira por várias semanas e deve ser enviada na manhã seguinte ao laboratório de referência. Érecomendável que se façam duas coletas, com intervalos de 24 a 48 horas.
Interpretação. Uma análise crítica de vários estudos, em que o cortisol salivar foi dosado por RIA entre 23h e meia-noite,indica que níveis confiáveis para segregar estados de pseudo-Cushing da SC variaram de 130 a 415 ng/dℓ (média de 250 ±104).86 Portanto, na presença de níveis de cortisol salivar ao final da noite (LNSC > 350 ng/dℓ [> 12,7 nmol/ ℓ]), o diagnósticode SC parece ser bastante provável.86 Por outro lado, valores < 150 ng/dℓ (< 5,4 nmol/ℓ) tornariam improvável esse diagnóstico.
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passage: Figura 62.11 Coleta de material para bacterioscopia e/ou cultura em busca do agente etiológico da gonorreiadeve ser do canal cervical.
Figura 62.12 Quadros de vulvovaginite exuberante com secreção purulenta tendo a gonorreia como causa sãoraros.
N. gonorrhoeae.
Figura 62.14 A.
Bacterioscopia pelo Gram visualizando diplococos gram-negativos intracelulares empolimorfonucleares. B.
Cultura em meio de Thayer-Martin visualizando colônias de gonococos transparentes,brilhantes e pequenas.
Figura 62.15 Criança nascida por parto normal de mãe com gonorreia não submetida ao método de Credê.
Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira.
Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia.
O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction).
▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin.
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passage: Alternativamente, com algum planejamento prévio, o hi-drocloreto de fenazopiridina pode ser usado juntamente com o teste dos três swabs para determinar se há envolvimento ure-teral. Esse agente é administrado por via oral, excretado por via renal, atua como analgésico vesical tópico e, como efeito colateral, produz coloração alaranjada da urina. Mulheres com suspeita de envolvimento ureteral são instruídas a tomar uma dose de 200 mg algumas horas antes de sua consulta. Os chu-maços de gaze são introduzidos em série na vagina, como des-crito. Se a porção proximal (mais interna) dos chumaços ficar corada de laranja, suspeita-se de envolvimento ureteral. Caso se observem colorações laranja e azuis, o grau de suspeição para envolvimento de ambos ureter(es) e bexiga.
A uretrocistografia (UCGF) também pode demonstrar vazamento para a vagina e ajuda a confirmar a presença, a lo-calização e o número de tratos fistulosos ( Fig. 26-2). Outra Hoffman_26.indd 680 03/10/13 17:09681ferramenta radiográfica que pode ser usada para identificar fís-tula geniturinária é a ultrassonografia com Doppler colorido (Volkmer, 2000). A eficácia dessa técnica não foi comprovada, e alguns autores documentaram taxas de sensibilidade muito baixas para detecção de fístula (Adetiloye, 2000).
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: • Cultura (meio de McCoy): é considerado o teste de referência para a detecção de CT. Todavia a sensibilidade da cultura pode ser prejudicada pela coleta e pelo transporte inadequados, substâncias tóxicas em espécimes clínicos e supercrescimento de culturas celulares por comensais. Desvantagens adicionais incluem tempo estendido, mão de obra quali/f_i cada e di/f_i cul-dades na padronização. Por isso, a cultura celular raramente é utilizada hoje em dia como método diagnóstico de clamídia.
• Bacterioscopia de secreção endocervical: swab endocervical disposto em esfregaço corado pelo Gram. Procurar diploco-cos intracelulares (polimorfomuncleares neutró/f_i los - PMN) Gram-negativos. A coloração das amostras pelo Gram, embora tenha sensibilidade técnica na mulher de apenas 50%, pode ser realizada com muita facilidade em qualquer local que disponha de microscópio óptico.
• Cultura em meio de /T_h ayer-Matin: Cultivar a secreção endo-cervical diretamente no meio ou usar meio de transporte apro-priado (anaerobiose).
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passage: Testes de biologia molecular, como a reação em cadeia por po-limerase (PCR) tem elevada sensibilidade (91%) para o diagnóstico da infecção por Treponema pallidum em amostras mucocutâneas e secreções, esse método está limitado a centros de pesquisa, pois não há kits comerciais disponíveis no Brasil.
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passage: 3. Raspar novamente a base da úlcera quantas vezes forem ne-cessárias para inoculação em: meio de transporte, soro /f_i sio-lógico, meio de /f_i xação para PCR (usar os meios que estiverem disponíveis).
4. Limpar a úlcera e coletar linfa da base (espremer) colocando-a em soro /f_i siológico e lâmina de vidro para investigação de Treponema pallidum em microscopia de campo escuro.
5. Coletar sangue para sorologia de Sí/f_i lis (VDRL, FTA-Abs), Hepatite B e C, HIV (procedimento disponível na saúde pública). | Olá! Entendo sua preocupação sobre o diagnóstico de gonorreia e clamídia após sexo oral. É importante esclarecer que ambas as infecções podem, sim, ser transmitidas através dessa prática, afetando principalmente a garganta, além dos órgãos genitais.
Para diagnosticar gonorreia e clamídia na garganta após sexo oral, o exame de urina, infelizmente, não é o mais adequado. Embora a urina seja útil para diagnosticar essas infecções no trato genital, ela não detecta a presença das bactérias na faringe (garganta).
A melhor forma de confirmar o diagnóstico nesses casos é através da coleta de uma amostra da garganta, geralmente utilizando um swab (uma espécie de cotonete estéril). Essa amostra é então enviada para o laboratório, onde será analisada por meio de técnicas de biologia molecular, como o PCR (reação em cadeia da polimerase) ou captura híbrida (CH). Essas técnicas são consideradas "padrão-ouro" por serem altamente sensíveis e específicas, ou seja, detectam até mesmo pequenas quantidades das bactérias, garantindo um diagnóstico preciso.
É importante lembrar que, idealmente, a coleta deve ser realizada por um profissional de saúde, pois ele saberá o local exato da garganta onde coletar a amostra para aumentar a chance de um resultado positivo, caso a infecção esteja presente.
Além disso, como a base teórica menciona, as técnicas de biologia molecular têm a vantagem de, na mesma amostra, poderem testar tanto para gonorreia quanto para clamídia. Isso significa que você não precisa fazer dois exames separados.
Não hesite em procurar um médico para realizar o exame e, caso o resultado seja positivo, iniciar o tratamento adequado. O tratamento precoce é fundamental para evitar complicações e prevenir a transmissão para outras pessoas. Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição para ajudar! |
10,924 | Tenho sentido cada vez menos vontade sexual, com baixa libido. Antes, eu tinha vontade duas a três vezes por semana; agora, é mais ou menos a cada duas semanas, e percebo que a ereção não é mais plena e satisfatória. Algumas vezes, a ereção não é completa. Que tipo de médico eu devo procurar? Sou do sexo masculino e tenho [idade]. Obrigado. | Olá, a redução da libido pode estar relacionada a alterações hormonais. Essa alteração pode ser influenciada pelo uso de medicamentos, como psicotrópicos, por exemplo, a fluoxetina e a amitriptilina. Também pode estar ligada ao seu estilo de vida, a questões psicogênicas, à falta de atividades físicas, à autoimagem e às dinâmicas do seu relacionamento conjugal. O tratamento para a sua alteração da libido não necessariamente implica o uso de mais um medicamento. Uma avaliação psicológica pode ser muito útil. Converse com o seu médico, agende uma consulta com um psicólogo e inicie a psicoterapia. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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28.
desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617). | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617).
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617).
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Continua9Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar YProtocolos Febrasgo | Nº10 | 2018assim, causando sofrimento.(25)Disfunção sexual préviaHistórico disfuncional prévio, mas a paciente atribui a um fator atual, exemplo: paciente anorgásmica primária atribui causalidade à sua “perda de desejo” a partir da menopausa.(25,26) • História Gineco-Obstétrica (HGO): idade da menarca, o nú -mero de gestações e partos, via de parto, complicações na gra -videz e parto, método anticoncepcional (data do início e tempo de uso), disfunção sexual durante a gravidez, infertilidade. • História sexual pregressa (HSP): idade da sexarca se foi con-sentida ou induzida, relações sexuais prazerosas, história de violência sexual (abuso, estupro), ou experiências ruins/des -trutivas em relação ao sexo. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617).
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Continua9Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar YProtocolos Febrasgo | Nº10 | 2018assim, causando sofrimento.(25)Disfunção sexual préviaHistórico disfuncional prévio, mas a paciente atribui a um fator atual, exemplo: paciente anorgásmica primária atribui causalidade à sua “perda de desejo” a partir da menopausa.(25,26) • História Gineco-Obstétrica (HGO): idade da menarca, o nú -mero de gestações e partos, via de parto, complicações na gra -videz e parto, método anticoncepcional (data do início e tempo de uso), disfunção sexual durante a gravidez, infertilidade. • História sexual pregressa (HSP): idade da sexarca se foi con-sentida ou induzida, relações sexuais prazerosas, história de violência sexual (abuso, estupro), ou experiências ruins/des -trutivas em relação ao sexo.
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passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617).
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Continua9Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar YProtocolos Febrasgo | Nº10 | 2018assim, causando sofrimento.(25)Disfunção sexual préviaHistórico disfuncional prévio, mas a paciente atribui a um fator atual, exemplo: paciente anorgásmica primária atribui causalidade à sua “perda de desejo” a partir da menopausa.(25,26) • História Gineco-Obstétrica (HGO): idade da menarca, o nú -mero de gestações e partos, via de parto, complicações na gra -videz e parto, método anticoncepcional (data do início e tempo de uso), disfunção sexual durante a gravidez, infertilidade. • História sexual pregressa (HSP): idade da sexarca se foi con-sentida ou induzida, relações sexuais prazerosas, história de violência sexual (abuso, estupro), ou experiências ruins/des -trutivas em relação ao sexo.
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passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: SexuaisDiminuição da libidoDisfunção erétil, menor frequência de ereções matinaisPsíquicosAlterações cognitivasDepressãoSomáticos••Fadiga, menores massa e força muscularesMenor massa ósseaAumento da gordura visceral e síndrome metabólicaMenor eritropoeseQuadro 49.3 Correlação da queixa de baixa libido com dosagens de TT, TB e TL calculada.
Dosagens Sim (%) Não (%) OR (IC95%) PSensibilidade(%)Especificidade(%)2 TLc< 6, 5ng/dℓ77,5 22,5 2,70(1,15 a6,5)0,01 77,5 43,91 TLc< 6, 5ng/dℓ75,4 24,6 2,57(1,24 a5,37)0,005 75,4 45,51 TB< 140ng/dℓ73,9 26,1 3,25(1,01 a4,86)0,03 73,9 43,71 TT< 400ng/dℓ72,9 27,1 2,08(0,97 a4,49)0,04 72,9 43,6Sim ou não à pergunta: “Você tem diminuição de desejo?” em 40/213 idosos que tiveram 2 TLc < 6,5 ng/dℓ. A TLc foi calculada pelafórmula de Vermeulen, considerando-se TT, SHBG e albumina. OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança; TT: testosterona total; TLc:testosterona livre calculada; TB: testosterona biodisponível. Adaptado de Clapauch et al., 2008.12Quadro 49.4 Acúmulo de sinais e sintomas de hipogonadismo tardio de acordo com os níveis de TT. | passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: 13.
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19.
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26.
27.
28.
desde orientações e esclarecimentos, passando pela utilização de medicamentos orais (inibidores da fosfodiesterasetipo 5), correção e tratamento de outras patologias de base, até a administração de fármacos intracavernosos e cirurgia.
O tratamento cirúrgico, quando recomendado, consiste em implante de próteses penianas, existindo a opção de prótesemaleável (semirrígida) ou inflável de três volumes. A decisão do tratamento cirúrgico deve sempre ser tomada emconjunto com o paciente, levando em consideração os reais benefícios, bem como o custo e a complexidade da cirurgiapara cada caso.
Referências bibliográficas Matsui H, Sopko NA, Hannan JL et al. Pathophysiology of erectile dysfunction. Curr Drug Targets. 2015; 16:411-9.
McMahon CG. Erectile dysfunction. Intern Med J. 2014; 44:18-26.
Celik O, Ipekci T, Akarken I et al. To evaluate the etiology of erectile dysfunction: what should we know currently? Arch ItalUrol Androl. 2014; 86:197-201.
Johannes CB, Araujo AB, Feldman HA et al. Incidence of erectile dysfunction in men 40 to 69 years old: longitudinal resultsfrom the Massachusetts male aging study. J Urol. 2000; 163:460-3.
Lewis RW. The epidemiology of erectile dysfunction. Urol Clin North Am. 2001; 29:209-26.
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passage: ■ Tratamento da disfunção sexualO tratamento multidisciplinar é ideal para as pacientes com disfunção sexual. A equipe caracteristicamente deve ser for-mada por clínico geral, ginecologista, psicólogo e enfermeira especializada. Para os distúrbios orgânicos, talvez haja neces-sidade de incluir especialistas em urologia, gastrenterologia e anestesia. As abordagens psicológicas geralmente incluem al-guma combinação de educação sexual, melhora na comuni-cação, identificação dos fatores emocionais e culturais, terapia cognitivo-comportamental e terapia de casais.
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passage: Clínico: bem-estar, libido, atividade sexualLaboratorial: testosterona total, SHBG, albuminaHematócrito e PSA 3, 6, (9), 12 meses no 1o ano; depois 2 vezes/ano*Toque retal 1 vez/ano ou se sintomas/aumento de PSADensitometria óssea: a cada 2 anos*Aumentos de PSA > 1 μg/ℓ em 3 a 6 meses ou > 1,4 μg/ℓ em 12 meses devem ser investigados. Adaptado de Bhasin et al., 2010.10Contudo, como segurança, a Endocrine Society não recomenda a prescrição de testosterona para indivíduos com insuficiênciacardíaca descompensada, com histórico de infarto agudo do miocárdio ou revascularização miocárdica nos últimos 6 meses.10A despeito da melhora dos parâmetros metabólicos em casos de LOH com a TRT, alguns autores têm questionado se aredução da testosterona e a piora do perfil metabólico não seriam epifenômenos não inter-relacionados, mas, sim, decorrentesdo próprio processo do envelhecimento.37 Um grande estudo em que se avaliarão os riscos e benefícios da TRT em homens > 65anos com TT < 300 ng/dℓ está em andamento (ClinicalTrials.gov, NCT00799617).
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passage: ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos.
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passage: Continua9Lara LA, Lopes GP , Scalco SC, Rufino AC, Troncon JK, Serapião JJ, Aguiar YProtocolos Febrasgo | Nº10 | 2018assim, causando sofrimento.(25)Disfunção sexual préviaHistórico disfuncional prévio, mas a paciente atribui a um fator atual, exemplo: paciente anorgásmica primária atribui causalidade à sua “perda de desejo” a partir da menopausa.(25,26) • História Gineco-Obstétrica (HGO): idade da menarca, o nú -mero de gestações e partos, via de parto, complicações na gra -videz e parto, método anticoncepcional (data do início e tempo de uso), disfunção sexual durante a gravidez, infertilidade. • História sexual pregressa (HSP): idade da sexarca se foi con-sentida ou induzida, relações sexuais prazerosas, história de violência sexual (abuso, estupro), ou experiências ruins/des -trutivas em relação ao sexo.
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passage: Gambacciani M. Selective estrogen modulators in menopause. Minerva Ginecol. 2013; 65:621-30.
Palacios S, Currie H, Mikkola TS et al. Perspective on prescribing conjugated estrogens/bazedoxifene for estrogen-deficiency symptoms of menopause: a practical guide. Maturitas. 2015; 80:435-40.
Villiers TJ, Pines A, Panay N et al. Updated 2013 International Menopause Society recommendations on menopausalhormone therapy and preventive strategies for midlife health. Climateric. 2013; 16:316-37.
Brzezinski A. How old is too old for hormone therapy? Menopause. 2014; 22:258-9.
Hall E, Frey BN, Soares CN. Non-hormonal treatment strategies for vasomotor symptoms. Drugs. 2011; 71:287-304.
Järvstråt L, Spetz Holm AC, Lindh-Åstrand L et al. Use of hormone therapy in Swedish women aged 80 years or older.
Menopause. 2015; 22:275-8.
anos, mudanças como a transição do anticoncepcional hormonal combinado oral de alta dose para baixa dose, do dispositivointrauterino (DIU) inerte para o DIU de cobre ou com levonorgestrel (LNG) ilustram algumas evoluções nesse panorama.
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passage: SexuaisDiminuição da libidoDisfunção erétil, menor frequência de ereções matinaisPsíquicosAlterações cognitivasDepressãoSomáticos••Fadiga, menores massa e força muscularesMenor massa ósseaAumento da gordura visceral e síndrome metabólicaMenor eritropoeseQuadro 49.3 Correlação da queixa de baixa libido com dosagens de TT, TB e TL calculada.
Dosagens Sim (%) Não (%) OR (IC95%) PSensibilidade(%)Especificidade(%)2 TLc< 6, 5ng/dℓ77,5 22,5 2,70(1,15 a6,5)0,01 77,5 43,91 TLc< 6, 5ng/dℓ75,4 24,6 2,57(1,24 a5,37)0,005 75,4 45,51 TB< 140ng/dℓ73,9 26,1 3,25(1,01 a4,86)0,03 73,9 43,71 TT< 400ng/dℓ72,9 27,1 2,08(0,97 a4,49)0,04 72,9 43,6Sim ou não à pergunta: “Você tem diminuição de desejo?” em 40/213 idosos que tiveram 2 TLc < 6,5 ng/dℓ. A TLc foi calculada pelafórmula de Vermeulen, considerando-se TT, SHBG e albumina. OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança; TT: testosterona total; TLc:testosterona livre calculada; TB: testosterona biodisponível. Adaptado de Clapauch et al., 2008.12Quadro 49.4 Acúmulo de sinais e sintomas de hipogonadismo tardio de acordo com os níveis de TT.
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passage: Relação sexualOs principais fatores relacionados que afetam a retomada da satisfação sexual no puerpério estãoprincipalmente adstritos ao trauma da cicatrização perineal, ao ressecamento da vagina associado à lactação eaos efeitos da depressão pós-parto (Leeman & Rogers, 2012). Limitar o uso da episiotomia, reparar as lesõesperineais com fios sintéticos absorvíveis, encorajar o uso de lubrificantes vaginais, particularmente, em lactantes,abordar a depressão própria do período, são algumas das medidas pertinentes para prevenir ou tratar adisfunção sexual do pós-parto.
Primeira consulta: 7 a 10 dias pós-partoEmbora não seja habitualmente adotada, a consulta por profissional especializado entre 7 e 10 dias puerperaisé importante no sentido de assegurar a saúde da mulher e do recém-nascido, uma vez que boa parte dassituações de morbidade e mortalidade materna e neonatal acontece na primeira semana após o parto.
Steele & Goetzl (2014) concluem que a realização do hemograma dirigido, visando especialmente avaliar apossibilidade de anemia pela dosagem da hemoglobina, resulta em menos transfusões, custos mais baixos emelhor qualidade de assistência pré-natal à paciente do que o exame rotineiro. O hemograma dirigido é propostoa partir do quadro clínico exibido pela paciente caracterizado por taquicardia, oligúria e tontura. | Olá! Entendo sua preocupação com a diminuição da sua libido e as mudanças que você tem percebido na sua ereção. É ótimo que você esteja buscando ajuda para entender o que está acontecendo.
Considerando os sintomas que você descreveu – diminuição da libido, ereções menos frequentes e não tão satisfatórias quanto antes, e até mesmo a dificuldade em obter uma ereção completa – o profissional mais indicado para você procurar, inicialmente, é um **urologista**.
A urologia é a especialidade médica que cuida do sistema reprodutor masculino e do sistema urinário, e esses sintomas que você relatou podem ter diversas causas que um urologista poderá investigar adequadamente. Algumas das possíveis causas incluem:
* **Fatores hormonais:** A testosterona, o principal hormônio sexual masculino, desempenha um papel fundamental na libido e na função erétil. Uma diminuição nos níveis de testosterona pode levar aos sintomas que você descreveu. O urologista poderá solicitar exames de sangue para verificar seus níveis hormonais.
* **Problemas vasculares:** A ereção depende de um bom fluxo sanguíneo para o pênis. Problemas como aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias) ou outras condições vasculares podem dificultar o fluxo sanguíneo e afetar a ereção.
* **Problemas neurológicos:** Nervos saudáveis são essenciais para a ereção. Lesões nervosas, doenças como diabetes ou esclerose múltipla podem afetar a função erétil.
* **Efeitos colaterais de medicamentos:** Alguns medicamentos, como antidepressivos, anti-hipertensivos e outros, podem ter como efeito colateral a diminuição da libido e dificuldades de ereção.
* **Fatores psicológicos:** Estresse, ansiedade, depressão e problemas de relacionamento podem afetar a libido e a função erétil.
* **Outras condições médicas:** Algumas condições de saúde, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, podem contribuir para a disfunção erétil.
O urologista fará uma avaliação completa, incluindo seu histórico médico, exame físico e, se necessário, solicitará exames complementares para identificar a causa dos seus sintomas. Com base no diagnóstico, ele poderá indicar o tratamento mais adequado para você, que pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia hormonal, medicamentos ou outras opções.
Além disso, como a base teórica mencionou, se você estiver tentando ter filhos e encontrar dificuldades, a consulta com um urologista é ainda mais importante, pois ele poderá investigar possíveis causas de infertilidade masculina.
Lembre-se que a saúde sexual é uma parte importante da sua saúde geral e do seu bem-estar. Não hesite em procurar ajuda profissional. Quanto mais cedo você buscar ajuda |
25,716 | Fui diagnosticada com herpes, mas há tempos que as feridas não aparecem. Ao invés disso, tem aparecido constantemente uma coceira sem fim, a área fica toda vermelha e arde bastante, e esse episódio sempre volta a se repetir. O que pode ser? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, com base na sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Use preservativos para se proteger. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatites B e C, e sífilis. A herpes é a infecção sexualmente transmissível mais comum; ela é transmitida na presença de lesões ativas caracterizadas por vesículas, úlceras e crostas. Após o contato com o vírus, ele ficará como uma infecção crônica e latente nas raízes nervosas; essa infecção latente não é transmitida. A coceira, vermelhidão e ardor podem corresponder a uma vulvovaginite, provavelmente uma candidíase. Converse com o seu médico, agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
---
passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
---
passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
---
passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: 2. Lesão discoide Lesão eritematosa, in/f_i ltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atró/f_i ca e discromia.
3. Fotossensibilidade Exantema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou observado pelo médico.
Continua...
6Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018pelo médico.
5. Artrite Não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular.
6. Serosite Pleurite (caracterizada por história convincente de dor pleurítica, atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico).
7. Comprometimento renal Proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal.
8. Alterações neurológicas Convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa).
9. Alterações hematológicas Anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/mm3 na ausência de outra causa). | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: 2. Lesão discoide Lesão eritematosa, in/f_i ltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atró/f_i ca e discromia.
3. Fotossensibilidade Exantema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou observado pelo médico.
Continua...
6Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018pelo médico.
5. Artrite Não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular.
6. Serosite Pleurite (caracterizada por história convincente de dor pleurítica, atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico).
7. Comprometimento renal Proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal.
8. Alterações neurológicas Convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa).
9. Alterações hematológicas Anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/mm3 na ausência de outra causa).
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passage: Sabe-se, entretanto, que após a gravidez elas se tornam mais imperceptíveis, com tendência a desaparecer aolongo dos anos.
Aspecto insólito é o que muitas dermatoses relacionadas ao último trimestre têm em sua apresentação inicial,com elevada frequência exatamente sobre as estrias (p. ex., pápulas e placas urticariformes e pruriginosas dagestação); hepatite crônica ativa (estrias em 25%), com ou sem ascite; síndrome de Marfan; prurigo gravídico evasculite urticariforme.
Tem-se preconizado o uso de ácido retinoico a 0,1% sob a forma de creme (somente após a gestação) ecomo procedimento cirúrgico o método da subcisão (após anestesia faz-se uma divulsão abaixo da estria). Ácidoretinoico (tretinoína tópica) a 0,1%, flash-lamp pulsed dye laser e peelings químicos são mais indicados nareparação das estrias recentes, e a divulsão transdérmica e a microdermoabrasão, nas tardias. Ainda que osresultados por vezes não alcancem o total desaparecimento das lesões, sem dúvida as terapêuticas atuais emmuito contribuíram para melhores resultados e satisfação dos pacientes.
Há um grupo de doenças cujas alterações determinantes ocorrem nos tecidos de origem mesenquimal. Trêsdelas interessam à obstetrícia.
▶ Cútis hiperelástica. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: 2. Lesão discoide Lesão eritematosa, in/f_i ltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atró/f_i ca e discromia.
3. Fotossensibilidade Exantema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou observado pelo médico.
Continua...
6Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018pelo médico.
5. Artrite Não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular.
6. Serosite Pleurite (caracterizada por história convincente de dor pleurítica, atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico).
7. Comprometimento renal Proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal.
8. Alterações neurológicas Convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa).
9. Alterações hematológicas Anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/mm3 na ausência de outra causa).
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passage: Sabe-se, entretanto, que após a gravidez elas se tornam mais imperceptíveis, com tendência a desaparecer aolongo dos anos.
Aspecto insólito é o que muitas dermatoses relacionadas ao último trimestre têm em sua apresentação inicial,com elevada frequência exatamente sobre as estrias (p. ex., pápulas e placas urticariformes e pruriginosas dagestação); hepatite crônica ativa (estrias em 25%), com ou sem ascite; síndrome de Marfan; prurigo gravídico evasculite urticariforme.
Tem-se preconizado o uso de ácido retinoico a 0,1% sob a forma de creme (somente após a gestação) ecomo procedimento cirúrgico o método da subcisão (após anestesia faz-se uma divulsão abaixo da estria). Ácidoretinoico (tretinoína tópica) a 0,1%, flash-lamp pulsed dye laser e peelings químicos são mais indicados nareparação das estrias recentes, e a divulsão transdérmica e a microdermoabrasão, nas tardias. Ainda que osresultados por vezes não alcancem o total desaparecimento das lesões, sem dúvida as terapêuticas atuais emmuito contribuíram para melhores resultados e satisfação dos pacientes.
Há um grupo de doenças cujas alterações determinantes ocorrem nos tecidos de origem mesenquimal. Trêsdelas interessam à obstetrícia.
▶ Cútis hiperelástica.
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passage: Manifestações clínicasPrimomanifestação: é precedida de sintomas subjetivos. Em cerca de 24 h, surgem as primeirasmanifestações, como eritema, ardor, prurido e dor. Sobre a base eritematosa, aparecem vesículasagrupadas, que permanecem por 4 a 5 dias e depois erosam. Todo esse processo dura de 2 a 3 semanas. Aprimomanifestação genital pode ser acompanhada de febre, cefaleia, mal-estar e mialgias. Adenopatiasinguinais ou femorais ocorrem em 75% dos casos: como o HSV fica latente na bainha de mielina de nervos periféricos, novos surtos sãoesperados, porém tendem a ser menos intensos do que o primeiro. No paciente com imunossupressão (AIDSou outra situação) as lesões, em geral, são maiores e mais dolorosas.
Diagnóstico laboratorialO material retirado por raspado das lesões (de preferência do fundo das vesículas) pode seguir para: (a)citodiagnóstico (Papanicolaou ou Giemsa); (b) cultura em meio celular ou (c) biologia molecular (PCR, capturahíbrida) (Tabela 62.12).
TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. | passage: . Uma ou mais vesículas (pequenas bolhas) na região íntima Sim Não 2. Uma ou mais feridas na região genital ou anal, nádega ou parte superior da coxa Sim Não 3. Dor ou desconforto na região íntima Sim Não 4. Sensação de mal estar geral Sim Não 5. Caroços ou ínguas na virilha Sim Não 6. Febre acima de 38ºC Sim Não Calcular Este teste serve apenas como meio de orientação, não tendo a finalidade de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com o urologista ou ginecologista ou infectologista. O que fazer quando surgem os sintomas Quando surgem sintomas de herpes genital, como bolhas vermelhas, coceira, ardor na região genital ou febre, é importante: Ir ao médico obstetra para observar as lesões e fazer o diagnóstico correto; Evitar exposição solar excessiva e estresse, pois tornam o vírus mais ativo; Manter uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, além de dormir, pelo menos, 8 horas por noite; Evitar contato íntimo sem camisinha. Além disso, no caso do médico recomendar o uso de remédios, é importante fazer o tratamento seguindo todas as indicações. No caso de não fazer o tratamento, o vírus pode se espalhar e provocar lesões em outras regiões do corpo, como barriga ou olhos, podendo por em risco a própria vida
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passage: ▶ Infecção primária.
As manifestações clínicas típicas incluem lesões vesiculares, com base eritematosa,localizadas na área do dermátomo sacro (em geral S2 e S3), que pode ser a genitália ou locais adjacentes. Elasfrequentemente evoluem para pústulas, ulcerações e, finalmente, no caso da pele queratinizada, para crostas.
Importante destacar que muitos indivíduos jamais apresentam manifestações clínicas da doença, mas podemexibir episodicamente a eliminação do vírus. As lesões clínicas evidentes são precedidas em aproximadamente80% das vezes de estágio prodrômico (prurido, eritema mínimo, dor/queimação vulvar). Durante esse estágio, ovírus já está presente na pele ou na mucosa.
O risco de infecção neonatal parece ser maior quando ocorre a infecção primária materna no 3o trimestre.
Nessa eventualidade, a mãe adquiriu a infecção, mas é incapaz de desenvolver soroconversão IgG completaantes do parto, e o bebê nasce sem a proteção passiva da IgG de proveniência materna. Nesses casos, o riscode infecção herpética neonatal é de 30 a 50%. Raramente há passagem transplacentária resultando em infecçãocongênita in utero. As manifestações são em geral muito graves e incluem microcefalia, hepatoesplenomegalia,crescimento intrauterino restrito (CIR) e natimortalidade.
▶ Tratamento da infecção primária.
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passage: Herpes simples recorrente está associado ao desenvolvimento de eritema multiforme de repetição. O HSV-1 émais comumente associado ao fenômeno de hipersensibilidade.
Diagnóstico diferencialCancro duro, cancro mole, esfoliações traumáticas, eritema polimorfo em genital e aftas genitais de origemdesconhecida ou causadas pelo rush cutaneomucoso na primeira infecção do HIV.
HSV e gravidezA infecção genital pelo HSV é mais comum com o HSV-2, mas a doença primária pelo HSV-1 está aumentandode frequência.
▶ Incidência.
Em mulheres com testes sorológicos negativos para HSV, a incidência de infecção primária paraHSV-1 ou HSV-2 durante a gravidez é de aproximadamente 2%. Assim como ocorre na não grávida, a maioria dasinfecções primárias na gravidez é assintomática. Entre mulheres com HSV genital recorrente, cerca de 75%podem apresentar no mínimo um episódio da infecção na gravidez, e aproximadamente 14% das pacientesexibirão recorrência clínica ou pródromos (dor/queimação vulvar) no momento do parto (American College ofObstetricians and Ginecologists [ACOG, 2007]).
▶ Infecção primária.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: 2. Lesão discoide Lesão eritematosa, in/f_i ltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atró/f_i ca e discromia.
3. Fotossensibilidade Exantema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou observado pelo médico.
Continua...
6Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018pelo médico.
5. Artrite Não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular.
6. Serosite Pleurite (caracterizada por história convincente de dor pleurítica, atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico).
7. Comprometimento renal Proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal.
8. Alterações neurológicas Convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa).
9. Alterações hematológicas Anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/mm3 na ausência de outra causa).
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passage: Sabe-se, entretanto, que após a gravidez elas se tornam mais imperceptíveis, com tendência a desaparecer aolongo dos anos.
Aspecto insólito é o que muitas dermatoses relacionadas ao último trimestre têm em sua apresentação inicial,com elevada frequência exatamente sobre as estrias (p. ex., pápulas e placas urticariformes e pruriginosas dagestação); hepatite crônica ativa (estrias em 25%), com ou sem ascite; síndrome de Marfan; prurigo gravídico evasculite urticariforme.
Tem-se preconizado o uso de ácido retinoico a 0,1% sob a forma de creme (somente após a gestação) ecomo procedimento cirúrgico o método da subcisão (após anestesia faz-se uma divulsão abaixo da estria). Ácidoretinoico (tretinoína tópica) a 0,1%, flash-lamp pulsed dye laser e peelings químicos são mais indicados nareparação das estrias recentes, e a divulsão transdérmica e a microdermoabrasão, nas tardias. Ainda que osresultados por vezes não alcancem o total desaparecimento das lesões, sem dúvida as terapêuticas atuais emmuito contribuíram para melhores resultados e satisfação dos pacientes.
Há um grupo de doenças cujas alterações determinantes ocorrem nos tecidos de origem mesenquimal. Trêsdelas interessam à obstetrícia.
▶ Cútis hiperelástica.
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passage: Manifestações clínicasPrimomanifestação: é precedida de sintomas subjetivos. Em cerca de 24 h, surgem as primeirasmanifestações, como eritema, ardor, prurido e dor. Sobre a base eritematosa, aparecem vesículasagrupadas, que permanecem por 4 a 5 dias e depois erosam. Todo esse processo dura de 2 a 3 semanas. Aprimomanifestação genital pode ser acompanhada de febre, cefaleia, mal-estar e mialgias. Adenopatiasinguinais ou femorais ocorrem em 75% dos casos: como o HSV fica latente na bainha de mielina de nervos periféricos, novos surtos sãoesperados, porém tendem a ser menos intensos do que o primeiro. No paciente com imunossupressão (AIDSou outra situação) as lesões, em geral, são maiores e mais dolorosas.
Diagnóstico laboratorialO material retirado por raspado das lesões (de preferência do fundo das vesículas) pode seguir para: (a)citodiagnóstico (Papanicolaou ou Giemsa); (b) cultura em meio celular ou (c) biologia molecular (PCR, capturahíbrida) (Tabela 62.12).
TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13.
ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada.
Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso.
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passage: . Coceira intensa por todo corpo A coceira intensa por todo corpo pode surgir devido a colestase gravídica, também chamada de colestase intra-hepática da gravidez. Essa condição é causada pela diminuição ou interrupção do fluxo da bile, que se acumula no fígado, podendo entrar na corrente sanguínea. A colestase gravídica é rara e pode surgir no final do 2º trimestre ou até início do 3º trimestre, sendo uma condição grave que pode causar complicações como síndrome do desconforto respiratório no bebê, passagem de mecônio e asfixia fetal. Por isso, a grávida deve procurar o hospital imediatamente caso tenha coceira intensa por todo corpo acompanhada de sintomas como náuseas, perda do apetite, fadiga, urina escura, fezes claras ou dor do lado direito superior do abdômen. 11. Sangramento vaginal O sangramento vaginal no início da gestação pode indicar aborto espontâneo ou gravidez ectópica, já no terceiro trimestre pode ocorrer devido a placenta prévia, vasa prévia, descolamento prematuro da placenta ou ruptura uterina, por exemplo. Em todos os casos, a grávida deve ir imediatamente ao hospital para que a causa do sangramento vaginal seja rapidamente identificada e tratada adequadamente. 12 | Olá! Entendo sua preocupação e o incômodo que essa coceira persistente está te causando. É importante lembrar que o herpes genital pode se manifestar de diferentes formas, e o que você está descrevendo pode estar relacionado à sua condição, mesmo sem as feridas clássicas.
Embora a herpes genital seja mais conhecida pelas vesículas e feridas, em algumas pessoas, especialmente em períodos entre as crises, o vírus pode causar sintomas mais sutis, como essa coceira intensa, vermelhidão e ardência que você relata. Essa pode ser uma manifestação atípica da herpes, ou até mesmo uma dermatite de contato desencadeada pelo herpes, que causa essa inflamação e irritação na pele.
Além disso, é fundamental descartar outras causas para esses sintomas, como infecções por fungos (candidíase), alergias a produtos de higiene íntima, roupas ou absorventes, ou até mesmo outras condições dermatológicas.
O ideal seria agendar uma consulta para que eu possa te examinar, avaliar a região afetada e, se necessário, realizar exames complementares para confirmar o diagnóstico e descartar outras possibilidades. Dependendo do caso, podemos considerar um exame de PCR para detectar a presença do vírus do herpes mesmo sem as lesões visíveis.
Para aliviar os sintomas enquanto isso, algumas medidas podem ajudar:
* **Higiene adequada:** Lave a região genital apenas com água e sabonete neutro, sem perfume. Evite duchas vaginais, que podem alterar a flora natural da região e piorar a irritação.
* **Roupas:** Use roupas íntimas de algodão, que permitem a ventilação e evitam o acúmulo de umidade. Evite roupas apertadas, que podem irritar a pele.
* **Compressas frias:** Aplique compressas frias na região para aliviar a coceira e o desconforto.
* **Evite coçar:** Sei que é difícil, mas coçar a região só vai piorar a irritação e aumentar o risco de infecção.
* **Produtos:** Evite o uso de produtos perfumados, como cremes hidratantes ou talcos, na região genital.
Lembre-se, o herpes é uma condição crônica, mas com o tratamento adequado e alguns cuidados, é possível controlar os sintomas e levar uma vida normal. Não hesite em marcar sua consulta para que possamos investigar a fundo o que está acontecendo e encontrar a melhor forma de te ajudar a se sentir melhor. |
19,664 | Tenho anos, parei de usar anticoncepcional há quase meses. Desde então, minha menstruação não veio mais. Isso pode ser normal? Ultimamente, sinto dores de cabeça frequentes e, algumas vezes, insônia. Quais são as chances de engravidar nesta idade? | Olá, pode ou não ser normal. Vários fatores estão envolvidos, como a sua produção hormonal. O ideal é fazer uma avaliação personalizada com um ginecologista para uma boa orientação. Abraços. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la. | passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: Parei o anticoncepcional e a menstruação não veio, é normal? “Parei de tomar o anticoncepcional e a menstruação não veio mais. Isso é normal?” Após a parada do uso do anticoncepcional, a mulher retorna o seu ciclo menstrual geralmente nas próximas 4 semanas. No entanto, é possível que o ciclo menstrual demore um pouco mais para retornar, por isso algumas mulheres podem apresentar atraso menstrual, ciclos irregulares ou mesmo a ausência de menstruação até 6 meses após parar de tomar a pílula, ou anticoncepcional injetável. Após esse período é provável que a amenorreia ou irregularidade se deva a outras razões e não ao uso do contraceptivo. Por isso, caso a sua menstruação demore mais do que 3 meses para voltar, consulte um ginecologista. Diferentes condições e situações podem afetar a regularidade da menstruação ou mesmo provocar a sua ausência e coincidir com a parada do uso do contraceptivo. Elas incluem: Obesidade; Excesso de exercício físico; Magreza excessiva; Estresse; Síndrome dos ovários policísticos, Quando a mulher para de tomar a pílula anticoncepcional o primeiro sangramento observado é chamado de sangramento de abstinência e ocorre por conta da diminuição repentina dos níveis hormonais, portanto apenas o segundo sangramento após interromper a pílula corresponde a menstruação
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: 3. A informação sobr ea data de início de uma gestação pode não ser confiável, pois depende da paciente lembrarde um evento (última menstruação) que ocorreu de 2 a 3 meses antes. Além disso, ela pode ter tido umsangramento de escape na época do seu último período menstrual normal e pode ter pensado que era umamenstruação leve. A ultrassonografia endovaginal é confiável para estimar a data provável do início deuma gestação e a idade embrionária.
4. Tomar um comprimido para dormir pode não prejudicar o embrião, mas um médico deve ser consultadosobre qualquer medicação. Para causar defeitos graves nos membros, um fármaco teratogênico conhecidoteria que agir durante o período crítico de desenvolvimento dos membros (24-36 dias após a fecundação). Osteratógenos interferem na diferenciação dos tecidos e dos órgãos, muitas vezes perturbando ouinterrompendo o desenvolvimento do embrião.
Capítulo 61. Os médicos nem sempre podem contar com informações sobre o momento do último período menstrualnormal fornecidas por suas pacientes, especialmente nos casos em que a determinação da data da fecundaçãoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
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passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | Olá! Entendo sua preocupação com a ausência de menstruação após parar o anticoncepcional há alguns meses, somado às dores de cabeça e insônia. Vamos conversar um pouco sobre isso.
Primeiramente, é importante lembrar que o corpo de cada mulher reage de maneira diferente à interrupção do anticoncepcional. Em algumas mulheres, o ciclo menstrual retorna rapidamente, enquanto em outras pode levar alguns meses para se regularizar. Esse período de adaptação é normal e pode variar de pessoa para pessoa.
Considerando que você parou o anticoncepcional há alguns meses e ainda não menstruou, e ainda está sentindo dores de cabeça e insônia, existem algumas possibilidades a serem consideradas.
Uma delas, claro, é a possibilidade de gravidez. Mesmo que não seja sua intenção engravidar agora, é fundamental descartar essa hipótese. A ausência de menstruação é um dos primeiros sinais de gravidez. Para isso, sugiro que faça um teste de gravidez, que pode ser comprado em farmácias ou realizado em laboratório. O resultado do teste nos dará uma direção importante.
Além disso, a ausência de menstruação, juntamente com dores de cabeça e insônia, pode indicar outros fatores, como alterações hormonais, estresse, mudanças no peso ou até mesmo problemas na tireoide. É importante investigar essas possibilidades para entender o que está acontecendo com seu corpo.
Outra questão importante é a sua idade. As chances de engravidar variam de mulher para mulher e diminuem com o passar dos anos, especialmente após os 35 anos. No entanto, a gravidez ainda é possível até a menopausa. Por isso, se você não deseja engravidar, é fundamental utilizar métodos contraceptivos eficazes até ter certeza de que está na menopausa.
O que eu recomendo, neste momento, é que você procure um ginecologista para uma avaliação completa. Durante a consulta, ele poderá te examinar, solicitar exames complementares (como exames de sangue para verificar os hormônios e função da tireoide) e te dar um diagnóstico preciso. Além disso, ele poderá te orientar sobre os métodos contraceptivos mais adequados para você, caso não deseje engravidar.
Não se preocupe em excesso! Muitas vezes, a ausência de menstruação após o anticoncepcional é apenas uma fase de adaptação do corpo. No entanto, é importante investigar para descartar outras causas e garantir que tudo esteja bem com sua saúde.
Lembre-se, estou aqui para te ajudar e responder a todas as suas dúvidas. Não hesite em me procurar ou agendar uma consulta para conversarmos com mais detalhes. |
11,646 | Tive relação sexual e o parceiro me avisou que estava com gonorreia. Não tive nenhum sintoma, nem o parceiro que confirmou, e iniciei o tratamento com comprimidos de azitromicina em dose única e uma injeção de ceftriaxona. Depois de quantos dias posso ter relações sexuais novamente sem transmitir? | Olá, a gonorreia pode ser uma infecção assintomática ou apresentar poucos sintomas, principalmente nas mulheres. Se você teve relações sexuais com um homem portador de gonorreia, o tratamento deve ser realizado mesmo na ausência de sintomas. A gonorreia pode estar associada à clamídia; o ideal é tratar essas duas infecções com antibióticos diferentes. Você fez o tratamento correto ao usar ceftriaxona e azitromicina. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposta à gonorreia e clamídia, pois você pode contrair a infecção. Faça o tratamento adequado; a gonorreia e a clamídia podem estar associadas a sequelas, como infertilidade, dor, aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico, e artrite. Antes de voltar a ter relações sexuais, agende uma consulta de reavaliação com o seu médico e esclareça suas dúvidas. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Infecção sexualmente transmissível Algumas infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia ou a clamídia, também podem causar o corrimento marrom, que pode ser notado logo após as relações sexuais sem proteção, podendo ser também identificados outros sintomas como mau cheiro do corrimento, dor e ardor ao urinar, dor na região pélvica e sangramento durante a relação sexual. O que fazer: nesse caso, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja possível iniciar o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de infecção e agente infeccioso responsável, podendo ser indicado o uso de antibióticos, como Ceftriaxona, Doxiciclina ou Azitromicina. Além disso, também é importante que o parceiro sexual realize o tratamento indicado pelo médico, mesmo que não tenham sido identificados sintomas. 3 | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Infecção sexualmente transmissível Algumas infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia ou a clamídia, também podem causar o corrimento marrom, que pode ser notado logo após as relações sexuais sem proteção, podendo ser também identificados outros sintomas como mau cheiro do corrimento, dor e ardor ao urinar, dor na região pélvica e sangramento durante a relação sexual. O que fazer: nesse caso, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja possível iniciar o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de infecção e agente infeccioso responsável, podendo ser indicado o uso de antibióticos, como Ceftriaxona, Doxiciclina ou Azitromicina. Além disso, também é importante que o parceiro sexual realize o tratamento indicado pelo médico, mesmo que não tenham sido identificados sintomas. 3
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Infecção sexualmente transmissível Algumas infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia ou a clamídia, também podem causar o corrimento marrom, que pode ser notado logo após as relações sexuais sem proteção, podendo ser também identificados outros sintomas como mau cheiro do corrimento, dor e ardor ao urinar, dor na região pélvica e sangramento durante a relação sexual. O que fazer: nesse caso, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja possível iniciar o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de infecção e agente infeccioso responsável, podendo ser indicado o uso de antibióticos, como Ceftriaxona, Doxiciclina ou Azitromicina. Além disso, também é importante que o parceiro sexual realize o tratamento indicado pelo médico, mesmo que não tenham sido identificados sintomas. 3
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias. | passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
MS 2015*CDC 2015UK 2011Esquema recomendadoCiprofloxacino 500 mg VO, doseúnica, + azitromicina 1 g VO, doseúnica; ou ceftriaxona 500 mg, IM,dose única, + azitromicina 1 g VO,dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaCeftriaxona 250 mg, IM, dose única,+ azitromicina 1 g VO, dose únicaEsquema alternativoCefotaxima 1 g, IM, dose únicaCeftizoxima 500 mg, IM, dose única;ou cefoxitina 2 g, IM, comprobenecida 1 g VO, dose única;ou cefotaxima 500 mg, IM, doseúnicaCefixima 400 mg VO, dose única; ouespectinomicina 2 g, IM, doseúnica; ou cefpodoxima 200 mgVO, dose únicaMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral; IM, via intramuscular.
Complicações▶ Homens.
Balanopostite, litrite, cowperite, prostatite, epididimite e estenose de uretra.
▶ Mulheres.
Bartolinite, salpingite (doença inflamatória pélvica – DIP), pelviperitonite e peri-hepatite.
A disseminação da gonorreia ocorre em 0,3 a 3% e afeta principalmente a pele (dermatite), articulações(artrite) e, com menor frequência, as válvulas cardíacas (endocardites) e o cérebro (meningite). Gonococcemiassão casos raros.
Diagnóstico diferencial▶ Homens.
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passage: Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano.
Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias.
Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente.
São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat.
Com frequência, têm sido detectadas cepas com resistência antimicrobiana, plasmidial e cromossômica.
Manifestações clínicas▶ Homens.
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passage: Clamídia e gravidezA infecção por clamídia na gravidez pode levar a ruptura prematura das membranas, parto pré-termo,endometrite puerperal e conjuntivite, e pneumonia no recém-nascido.
Linfogranuloma venéreo (LGV) (Figuras 62.20 e 62.21)SinonímiaLinfogranuloma inguinal, doença de Nicolas-Favre-Durand, adenite climática, quarta moléstia, poroadenitesupurativa benigna. Popularmente é conhecida como “mula”.
ConceitoDoença de transmissão exclusivamente sexual, caracterizada pela presença de grande bubão inguinal na faseaguda.
Tabela 62.6 Esquema terapêutico para infecção por Chlamydia.
MS 2015CDC 2015UK 2015Esquema recomendadoAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2 ×/dia, 7dias; ou amoxicilina 500 mg VO,3×/dia, 7 diasAzitromicina 1 g VO, dose única; oudoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 7 dias;ou azitromicina 1 g VO, dose únicaEritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou eritromicina(etilsuccinato) 800 mg VO,4×/dia, 7 dias; ou levofloxacino500 mg VO, dose única diária, 7dias; ou ofloxacino 300 mg VO,2×/dia, 7 diasEritromicina 500 mg VO, 2×/dia, 10 a14 dias; ou ofloxacino 200 mg VO,2×/dia ou 400 mg VO, dose únicadiária, 7 diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
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passage: . Algumas opções de tratamento, que devem ser recomendados pelo médico, para gonorreia são os seguintes antibióticos: Penicilina; Ofloxacina 400 mg; Tianfenicol granulado 2,5 g; Ciprofloxacina 500 mg; Ceftriaxona 250 mg intramuscular; Cefotaxima 1 g; Espectinomicina 2 mg. Diante das complicações que a gonorreia pode causar a mulher e ao bebê, é importante que o parceiro também seja tratado, deve-se evitar relações sexuais enquanto a doença não estiver resolvida, manter um único parceiro sexual, usar preservativos e seguir sempre todas as orientações médicas ao longo da gravidez.
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passage: . Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. Infecção sexualmente transmissível Algumas infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia ou a clamídia, também podem causar o corrimento marrom, que pode ser notado logo após as relações sexuais sem proteção, podendo ser também identificados outros sintomas como mau cheiro do corrimento, dor e ardor ao urinar, dor na região pélvica e sangramento durante a relação sexual. O que fazer: nesse caso, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja possível iniciar o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de infecção e agente infeccioso responsável, podendo ser indicado o uso de antibióticos, como Ceftriaxona, Doxiciclina ou Azitromicina. Além disso, também é importante que o parceiro sexual realize o tratamento indicado pelo médico, mesmo que não tenham sido identificados sintomas. 3
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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passage: • Na indisponibilidade de ceftriaxona, usar cefalosporina de ter-ceira geração, como a cefotaxima 1000 mg IM, DU.
10Cervicites e uretritesProtocolos Febrasgo | Nº2 | 2018da-se o tratamento de ambos.
Tratamento das gestantes• Estearato de Eritromicina 500 mg, VO, de 6/6 horas, por 10 dias;• Ampicilina 3,5 g, em dose única, VO, precedido de Probenecide, 1 g em dose única;• Amoxicilina 3 g, em dose única, VO, precedido de Probenecide, 1 g em dose única.
A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias. | Olá! Entendo sua preocupação e é muito importante que você tenha procurado ajuda. Diante da informação do seu parceiro sobre a gonorreia e o tratamento que você iniciou com azitromicina e ceftriaxona, é crucial que sigamos algumas orientações para garantir que a infecção seja completamente erradicada e evitar a reinfecção ou transmissão.
Primeiramente, é importante ressaltar que o tratamento que você recebeu é o esquema recomendado para gonorreia, então está no caminho certo! A ceftriaxona é uma cefalosporina, um antibiótico eficaz contra a bactéria da gonorreia, e a azitromicina cobre outras possíveis infecções concomitantes, como a clamídia, que frequentemente acompanham a gonorreia.
Agora, respondendo à sua pergunta sobre quando poderá ter relações sexuais novamente: o ideal é que você espere **sete dias após o término do tratamento**, tanto você quanto seu parceiro, para ter relações sexuais novamente. Isso significa que se ele também está em tratamento, ambos devem aguardar sete dias após a *última* dose da medicação dele também.
É fundamental que ele também faça o tratamento, mesmo que esteja assintomático. A gonorreia pode ser silenciosa em muitos homens, mas ainda assim ser transmitida. Se o seu parceiro não for tratado, você corre o risco de ser reinfectada e ter que passar por todo o processo novamente.
Além disso, como você é mulher, alguns protocolos recomendam que você faça um exame de cultura do material do colo do útero (endocérvice) de 7 a 10 dias após o término do tratamento. Essa cultura serve para confirmar que a bactéria foi completamente eliminada, principalmente porque você fez o tratamento com dose única. Converse com seu médico sobre essa possibilidade para ter certeza de que tudo está bem.
Lembre-se: é muito importante o uso de preservativos em todas as relações sexuais até que você e seu parceiro tenham certeza de que estão livres da infecção e, idealmente, sempre que possível para evitar outras infecções sexualmente transmissíveis.
Se você tiver qualquer sintoma persistente ou notar algo diferente, como corrimento vaginal, dor ao urinar ou dor pélvica, procure imediatamente atendimento médico. E não hesite em perguntar se tiver mais dúvidas, estou aqui para ajudar! |
13,287 | Olá, tenho toxoplasmose e estou querendo engravidar. Qual é o tratamento adequado para que o neném não tenha problemas? | A maioria dos adultos tem anticorpos para toxoplasmose, o que é diferente de ter uma infecção aguda com risco de transmissão. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose
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passage: Já na presença de doença aguda após 32 semanas de gestação não é recomendado o procedimento invasivo pela elevada taxa de transmissão vertical neste período e pelo curto intervalo de tem-po para o tratamento, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com as três drogas.
O procedimento é realizado após 18 semanas de gestação, guiado por ultrassonogra/f_i a, e a coleta de amostra de líquido amni-ótico /f_i ca em torno de 20ml para pesquisa do parasita pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).(2)10Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018mensal. Com o resultado positivo no líquido amniótico, conside-ra-se o feto infectado e inicia-se o tratamento com as três drogas descritas abaixo. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose
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passage: Já na presença de doença aguda após 32 semanas de gestação não é recomendado o procedimento invasivo pela elevada taxa de transmissão vertical neste período e pelo curto intervalo de tem-po para o tratamento, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com as três drogas.
O procedimento é realizado após 18 semanas de gestação, guiado por ultrassonogra/f_i a, e a coleta de amostra de líquido amni-ótico /f_i ca em torno de 20ml para pesquisa do parasita pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).(2)10Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018mensal. Com o resultado positivo no líquido amniótico, conside-ra-se o feto infectado e inicia-se o tratamento com as três drogas descritas abaixo.
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passage: 3. Montoya JS, Remington JS. Manegement of toxoplasmosis gondii infection during pregnancy. CID 2008; 4794):554-65.
13Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RPProtocolos Febrasgo | Nº67 | 20185. Wallon M, Peyron F, Cornu C, Vinault S, Abrahamowicz M, Kopp CB, Binquet C. Congenital toxoplasma infection: monthly prenatal screening decreases transmission rate and improves clinical outcome at age 3 years. Clin Infect Dis. 2013;56(9):1223-31.
6. Avelino MM, Amaral WN, Rodrigues IM, Rassi AR, Gomes MB, Costa TL, Castro AM. Congenital toxoplasmosis and prenatal care state programs. BMC Infect Dis. 2014;14:33.
14Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018 | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose
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passage: Já na presença de doença aguda após 32 semanas de gestação não é recomendado o procedimento invasivo pela elevada taxa de transmissão vertical neste período e pelo curto intervalo de tem-po para o tratamento, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com as três drogas.
O procedimento é realizado após 18 semanas de gestação, guiado por ultrassonogra/f_i a, e a coleta de amostra de líquido amni-ótico /f_i ca em torno de 20ml para pesquisa do parasita pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).(2)10Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018mensal. Com o resultado positivo no líquido amniótico, conside-ra-se o feto infectado e inicia-se o tratamento com as três drogas descritas abaixo.
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passage: 3. Montoya JS, Remington JS. Manegement of toxoplasmosis gondii infection during pregnancy. CID 2008; 4794):554-65.
13Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RPProtocolos Febrasgo | Nº67 | 20185. Wallon M, Peyron F, Cornu C, Vinault S, Abrahamowicz M, Kopp CB, Binquet C. Congenital toxoplasma infection: monthly prenatal screening decreases transmission rate and improves clinical outcome at age 3 years. Clin Infect Dis. 2013;56(9):1223-31.
6. Avelino MM, Amaral WN, Rodrigues IM, Rassi AR, Gomes MB, Costa TL, Castro AM. Congenital toxoplasmosis and prenatal care state programs. BMC Infect Dis. 2014;14:33.
14Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018
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passage: . Veja como higienizar os alimentos antes de comer. 8. Toxoplasmose A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Na maioria das vezes, a toxoplasmose não leva ao aparecimento de sinais e sintomas, no entanto, podem surgir febre baixa, ínguas no pescoço, dor de cabeça e mal estar. O que fazer: a toxoplasmose deve diagnosticada o mais rápido possível pelo obstetra para que o tratamento com antibióticos seja logo iniciado, para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê, e assim prevenir complicações para o bebê. Entenda os riscos da toxoplasmose para o bebê. 9. Citomegalovírus O citomegalovírus é um vírus da mesma família do herpes, que pode causar infecção na gestante e sintomas como febre acima de 38ªC, dor nos músculos, inflamação e dor nas axilas. Durante a gravidez, esse vírus é detectado através dos exames pré-natais, mas geralmente é inofensivo e não provoca nenhuma alteração no bebê, principalmente quando a mulher foi infectada ainda antes de engravidar | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose
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passage: Já na presença de doença aguda após 32 semanas de gestação não é recomendado o procedimento invasivo pela elevada taxa de transmissão vertical neste período e pelo curto intervalo de tem-po para o tratamento, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com as três drogas.
O procedimento é realizado após 18 semanas de gestação, guiado por ultrassonogra/f_i a, e a coleta de amostra de líquido amni-ótico /f_i ca em torno de 20ml para pesquisa do parasita pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).(2)10Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018mensal. Com o resultado positivo no líquido amniótico, conside-ra-se o feto infectado e inicia-se o tratamento com as três drogas descritas abaixo.
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passage: 3. Montoya JS, Remington JS. Manegement of toxoplasmosis gondii infection during pregnancy. CID 2008; 4794):554-65.
13Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RPProtocolos Febrasgo | Nº67 | 20185. Wallon M, Peyron F, Cornu C, Vinault S, Abrahamowicz M, Kopp CB, Binquet C. Congenital toxoplasma infection: monthly prenatal screening decreases transmission rate and improves clinical outcome at age 3 years. Clin Infect Dis. 2013;56(9):1223-31.
6. Avelino MM, Amaral WN, Rodrigues IM, Rassi AR, Gomes MB, Costa TL, Castro AM. Congenital toxoplasmosis and prenatal care state programs. BMC Infect Dis. 2014;14:33.
14Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018
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passage: . Veja como higienizar os alimentos antes de comer. 8. Toxoplasmose A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Na maioria das vezes, a toxoplasmose não leva ao aparecimento de sinais e sintomas, no entanto, podem surgir febre baixa, ínguas no pescoço, dor de cabeça e mal estar. O que fazer: a toxoplasmose deve diagnosticada o mais rápido possível pelo obstetra para que o tratamento com antibióticos seja logo iniciado, para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê, e assim prevenir complicações para o bebê. Entenda os riscos da toxoplasmose para o bebê. 9. Citomegalovírus O citomegalovírus é um vírus da mesma família do herpes, que pode causar infecção na gestante e sintomas como febre acima de 38ªC, dor nos músculos, inflamação e dor nas axilas. Durante a gravidez, esse vírus é detectado através dos exames pré-natais, mas geralmente é inofensivo e não provoca nenhuma alteração no bebê, principalmente quando a mulher foi infectada ainda antes de engravidar
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passage: . Além disso, não é recomendado consumir leite e seus derivados crus, mesmo que seja de vaca ou cabra. 4. Evitar o contato com fezes de animais Para evitar a toxoplasmose na gravidez, deve-se evitar o contato com animais, principalmente gatos de rua, pois não se sabe se o animal está ou não infectado. Além disso, o contato com animais que não são devidamente tratados aumenta não só o risco de toxoplasmose, mas também de outras infecções que podem trazer complicações para a gestante. No caso de ter gatos em casa, deve evitar tocar na areia e nas fezes do animal e, se tiver mesmo que limpá-las, deve fazê-lo diariamente, usando luvas e pá e lavando as mãos e jogando no lixo as luvas logo depois. Também é importante alimentar os gatos apenas de carne cozida ou ração, de modo a evitar o desenvolvimento de microrganismos que podem contaminar a grávida. Como tratar a toxoplasmose na gravidez O tratamento para toxoplasmose durante a gravidez, normalmente, varia com a gravidade da infecção da grávida e depende da idade gestacional, sendo necessário fazer um exame de sangue para confirmar a doença, que normalmente, não causa sintomas na grávida mas que pode ser muito perigosa para o bebê, podendo levar a aborto ou o bebê nascer com problemas como atraso mental, hidrocefalia ou cegueira. Veja mais sobre a toxoplasmose na gravidez. | passage: . A toxoplasmose também pode não ser detectada no momento do nascimento, podendo se manifestar meses ou até anos depois do nascimento. É importante que a mulher tenha cuidados durante a gestação para evitar a contaminação e diminuir o riscos para o bebê, sendo importante evitar o consumo de carne crua ou mal cozida e lavar bem as mãos, evitando não só a toxoplasmose mas também outras infecções que podem acontecer. Confira outras dicas para não pegar toxoplasmose na gravidez. Como deve ser o tratamento O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê. Os antibióticos e a duração do tratamento irão depender do estágio da gravidez e da força do seu sistema imune. Os antibióticos que podem ser usados incluem Pirimetamina, Sulfadiazina, Clindamicina e Espiramicina. Se o bebê já estiver infectado, o seu tratamento também é feito com antibióticos e deverá ser iniciado logo após o nascimento. Entenda melhor como é feito o tratamento para toxoplasmose na gravidez.
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passage: A espiramicina, mesmo se a PCR-LA for negativa, não será interrompida, mas mantida durante toda agestação (SOGC, 2013).
O tratamento dos recém-nascidos infectados, mesmo nos assintomáticos, é muito recomendado para reduzira gravidade das sequelas (SOGC, 2013).
Embora o tratamento na gravidez pareça ter grande impacto em reduzir as lesões intracranianas e odesenvolvimento neurológico da criança, até mesmo se associado à medicação após o nascimento, não trariagrandes benefícios na coriorretinite.
O tratamento do infante com a infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazinae ácido folínico por 1 ano (ACOG, 2015).
Prevenção primáriaPara a prevenção primária da infecção em mulheres soronegativas, aconselha-se que as mãos de pessoasque lidam com carne devam ser lavadas com água e sabão antes de assumirem outras tarefas (Tabela 71.1)(Figura 71.4). Todo o material de corte em contato com carne crua deve também ser lavado com água e sabão.
O Toxoplasma na carne (cistos) é morto na exposição ao calor e ao frio extremos.
A grávida deve evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes (caixas de areia),assim como é obrigatória a prática de jardinagem com luvas. Os vegetais e as frutas devem ser bem lavadosantes de ingeridos, pois podem estar contaminados por fezes de gato.
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passage: . Se for descoberto que a mulher foi contaminada recentemente, e possivelmente durante a gravidez, o obstetra pode solicitar um exame chamado amniocentese para verificar se o bebê foi afetado ou não. A ultrassonografia também é necessária para avaliar se o bebê foi afetado, especialmente no final da gestação. Como acontece a contaminação A contaminação com o Toxoplasma gondii pode acontecer através do contato com fezes de gatos contaminados pelo parasita ou por meio do consumo de água contaminada ou de carnes cruas ou mal cozidas de animais infectados pelo T. gondii. Além disso, a contaminação pode acontecer de forma acidental depois de mexer na areia do gato infectado, por exemplo. Os gatos domésticos criados apenas com ração e que nunca saem de casa, tem muito menos risco de estarem contaminados, quando comparamos com os que vivem na rua e se alimentam de tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, independentemente dos hábitos de vida do gato, é importante que seja levado regularmente ao veterinário para que seja desparasitado. A toxoplasmose na gravidez é grave? A toxoplasmose na gravidez é grave principalmente quando a mulher é infectada no terceiro trimestre de gravidez, já que há maior chance de contaminação do bebê e, consequentemente, complicações
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passage: Antonio Gomes de Amorim Filho1Rossana Pulcineli Vieira Francisco1DescritoresToxoplasmose; Infecção fetal; Diagnóstico pré-natal; Toxoplasmose congênita; Complicações na gravidezComo citar? Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RP . Toxoplasmose e gravidez. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 67/ Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal).
IntroduçãoNo Brasil, justi/f_i ca-se o rastreamento universal da toxoplasmose durante o pré-natal pela alta prevalência da doença na população e, principalmente, pela possibilidade de adoção de medidas pro/f_i -láticas e terapêuticas, assim, reduzindo a taxa de transmissão ver-tical e o acometimento fetal.(1) O agente etiológico é o toxoplasma gondii, um protozoário que tem o gato como hospedeiro de/f_i nitivo e os outros animais, incluindo o homem, como hospedeiros inter-mediários.(2) O ciclo da infecção é descrito na /f_i gura 1.
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passage: Toxoplasmose na gravidez: sintomas, riscos e tratamento A toxoplasmose na gravidez pode provocar sintomas como febre baixa, mal-estar geral, ínguas no pescoço e dor de cabeça. No entanto, na maioria dos casos, a toxoplasmose na gravidez é assintomática, sendo identificada apenas durante os exames do pré-natal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico É importante que a toxoplasmose seja identificada na gravidez para que seja possível prevenir complicações para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê. No entanto, as complicações mais graves acontecem quando a infecção é no primeiro trimestre de gravidez, que é quando o bebê está se desenvolvendo, havendo chances de haver má-formações do feto ou aborto, por exemplo. A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Conheça mais sobre a toxoplasmose
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passage: Já na presença de doença aguda após 32 semanas de gestação não é recomendado o procedimento invasivo pela elevada taxa de transmissão vertical neste período e pelo curto intervalo de tem-po para o tratamento, deve-se iniciar imediatamente o tratamento com as três drogas.
O procedimento é realizado após 18 semanas de gestação, guiado por ultrassonogra/f_i a, e a coleta de amostra de líquido amni-ótico /f_i ca em torno de 20ml para pesquisa do parasita pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).(2)10Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018mensal. Com o resultado positivo no líquido amniótico, conside-ra-se o feto infectado e inicia-se o tratamento com as três drogas descritas abaixo.
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passage: 3. Montoya JS, Remington JS. Manegement of toxoplasmosis gondii infection during pregnancy. CID 2008; 4794):554-65.
13Andrade JQ, Amorim Filho AG, Francisco RPProtocolos Febrasgo | Nº67 | 20185. Wallon M, Peyron F, Cornu C, Vinault S, Abrahamowicz M, Kopp CB, Binquet C. Congenital toxoplasma infection: monthly prenatal screening decreases transmission rate and improves clinical outcome at age 3 years. Clin Infect Dis. 2013;56(9):1223-31.
6. Avelino MM, Amaral WN, Rodrigues IM, Rassi AR, Gomes MB, Costa TL, Castro AM. Congenital toxoplasmosis and prenatal care state programs. BMC Infect Dis. 2014;14:33.
14Toxoplasmose e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº67 | 2018
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passage: . Veja como higienizar os alimentos antes de comer. 8. Toxoplasmose A toxoplasmose é causada pelo parasita Toxoplasma gondii (T. gondii), que pode ser transmitida para a gestante através do contato com o solo contaminado, do consumo de carnes mal cozidas ou mal higienizadas de animais contaminados pelo parasita ou através do contato desprotegido com fezes de gatos infectados. Na maioria das vezes, a toxoplasmose não leva ao aparecimento de sinais e sintomas, no entanto, podem surgir febre baixa, ínguas no pescoço, dor de cabeça e mal estar. O que fazer: a toxoplasmose deve diagnosticada o mais rápido possível pelo obstetra para que o tratamento com antibióticos seja logo iniciado, para tratar a mãe e reduzir o risco de transmissão ao bebê, e assim prevenir complicações para o bebê. Entenda os riscos da toxoplasmose para o bebê. 9. Citomegalovírus O citomegalovírus é um vírus da mesma família do herpes, que pode causar infecção na gestante e sintomas como febre acima de 38ªC, dor nos músculos, inflamação e dor nas axilas. Durante a gravidez, esse vírus é detectado através dos exames pré-natais, mas geralmente é inofensivo e não provoca nenhuma alteração no bebê, principalmente quando a mulher foi infectada ainda antes de engravidar
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passage: . Além disso, não é recomendado consumir leite e seus derivados crus, mesmo que seja de vaca ou cabra. 4. Evitar o contato com fezes de animais Para evitar a toxoplasmose na gravidez, deve-se evitar o contato com animais, principalmente gatos de rua, pois não se sabe se o animal está ou não infectado. Além disso, o contato com animais que não são devidamente tratados aumenta não só o risco de toxoplasmose, mas também de outras infecções que podem trazer complicações para a gestante. No caso de ter gatos em casa, deve evitar tocar na areia e nas fezes do animal e, se tiver mesmo que limpá-las, deve fazê-lo diariamente, usando luvas e pá e lavando as mãos e jogando no lixo as luvas logo depois. Também é importante alimentar os gatos apenas de carne cozida ou ração, de modo a evitar o desenvolvimento de microrganismos que podem contaminar a grávida. Como tratar a toxoplasmose na gravidez O tratamento para toxoplasmose durante a gravidez, normalmente, varia com a gravidade da infecção da grávida e depende da idade gestacional, sendo necessário fazer um exame de sangue para confirmar a doença, que normalmente, não causa sintomas na grávida mas que pode ser muito perigosa para o bebê, podendo levar a aborto ou o bebê nascer com problemas como atraso mental, hidrocefalia ou cegueira. Veja mais sobre a toxoplasmose na gravidez.
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passage: . Saiba deve ser a alimentação na gravidez; Pele oleosa: Lavar o rosto com água morna e sabão neutro, ou suave, 2 vezes por dia, e usar um limpador sem óleo para limpar o rosto. Dificuldade para dormir: dormir com um travesseiro entre as pernas e deitada de lado ou em uma posição confortável ajudam a reduzir o desconforto durante o sono. É importante continuar tomando os suplementos indicados pelo médico e seguir as recomendações do obstetra, praticar atividades físicas como ioga, pilates, caminhada ou hidroginástica, desde que liberadas pelo médico pois ajudam a controlar o peso, dão sensação de bem-estar, melhoram o sono e fortalecem a musculatura. Principais exames A 16ª semana da gestação, é a última semana para a segunda consulta pré-natal em que o médico deve avaliar a saúde da mulher e o desenvolvimento do bebê, através de exame físico e do resultado dos exames solicitados na primeira consulta pré-natal. Saiba mais sobre como é feito o pré-natal. Além disso, o médico também pode solicitar um novo hemograma para a mulher levar o resultado na próxima consulta, ultrassonografia, e o exame de amniocentese, um exame que tem como o objetivo identificar possíveis alterações genéticas no bebê ou complicações que possam acontecer devido ao surgimento de infecções na gravidez, como toxoplasmose, por exemplo | Olá! Entendo sua preocupação em relação à toxoplasmose e à gravidez, é muito importante que você esteja bem informada e cuidada nessa fase. Fico feliz em poder te ajudar a esclarecer suas dúvidas e te orientar sobre o tratamento adequado para proteger seu futuro bebê.
Primeiramente, é crucial que saibamos se você está com uma infecção ativa ou se já teve toxoplasmose no passado. Se você já teve toxoplasmose antes e está imune (o que geralmente é detectado por exames de sangue), o risco para o bebê é muito baixo, quase inexistente, pois você já possui anticorpos que o protegerão.
Agora, se você está com uma infecção ativa, ou seja, acabou de contrair a toxoplasmose, é fundamental realizar o tratamento antes ou durante a gravidez para minimizar o risco de transmissão para o bebê e, consequentemente, reduzir as chances de complicações.
O tratamento para toxoplasmose em mulheres que desejam engravidar, e que estão com a infecção ativa, geralmente envolve o uso de antibióticos. A escolha do antibiótico e a duração do tratamento dependerão de vários fatores, incluindo a fase da infecção e sua saúde geral. Alguns dos antibióticos que podem ser utilizados incluem a Espiramicina, que é frequentemente usada durante a gravidez, ou outros medicamentos como Pirimetamina e Sulfadiazina, que podem ser considerados em situações específicas, sempre com avaliação e acompanhamento médico rigoroso devido aos seus potenciais efeitos colaterais. É muito importante que o tratamento seja individualizado e prescrito por um médico, levando em consideração o seu histórico clínico e os resultados dos seus exames.
Além do tratamento medicamentoso, é importantíssimo adotar medidas preventivas para evitar a reinfecção durante a gravidez. Isso inclui:
* **Cuidado com a alimentação:** Evite consumir carne crua ou mal cozida, principalmente carne de porco, cordeiro e veado. Lave bem frutas, verduras e legumes antes de consumi-los.
* **Higiene:** Lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente após manipular alimentos crus, mexer na terra ou ter contato com animais.
* **Cuidado com os gatos:** Se você tem gato em casa, peça para outra pessoa limpar a caixa de areia diariamente, ou use luvas e lave bem as mãos depois. Evite alimentar seu gato com carne crua ou mal cozida.
É fundamental que você procure um médico especialista em ginecologia e obstetrícia para que ele possa te avaliar, solicitar os exames necessários e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso. O acompanhamento médico regular durante a gravidez também é essencial para monitorar a saúde do bebê e garantir que tudo ocorra da melhor forma possível.
Lembre-se que o diagnóstico precoce e o |
14,524 | Em um exame, foi constatado VDRL e, após o tratamento, seis meses depois, refiz o exame e deu positivo. Meu médico não quis me receitar mais medicações e recomendou interromper o tratamento. Ele agiu certo? Eu preferiria continuar o tratamento, mas ele insistiu que não. O que devo fazer? | Olá, qual medicação você utilizou no seu tratamento? Por quanto tempo tratou? Qual o estágio da sua sífilis? A queda do VDRL é compatível com a cura. Este exame será sempre positivo, mas em títulos baixos. Como é a cicatriz sorológica, proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção novamente. Para ser considerada adequadamente tratada, você e seu parceiro sexual devem realizar o tratamento correto e na dose certa de antibióticos, conforme o estágio da sífilis. O seu parceiro sexual foi tratado? Solicite ao seu médico exames para avaliar doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e hepatite B. Seu médico está correto: você não precisa manter o tratamento. Com certeza, ele está fazendo o melhor por você, mas é importante manter o acompanhamento. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR). | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
---
passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015). | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: A sorologia não treponêmica (VDRL e RPR) é indicada para diag-nóstico e seguimento terapêutico devido à propriedade de ser passível 24Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018tra do recém-nascido apresenta um título quatro vezes maior do que o título na amostra da mãe (con/f_i rmado em uma segunda coleta na criança). Recém-nascidos com sorologias (VDRL/RPR) não reagentes, mas com suspeita epidemiológica, devem repetir esses testes após o terceiro mês devido à possibilidade de soroconversão tardia. A sorologia treponêmica é de uso limitado em recém-nascidos, pois os anticorpos IgG maternos ultrapassam a barreira placentá-ria. Em crianças maiores de 18 meses, um resultado reagente de teste treponêmico con/f_i rma a infecção, pois os anticorpos mater-nos transferidos passivamente já terão desaparecido da circulação sanguínea da criança. No adulto, os anticorpos detectados por es-ses testes permanecem positivos para o resto da vida do indivíduo, mesmo após tratamento adequado. Exame do líquido cefalorraquiano (LCR): está indicado nos seguintes casos:• Pacientes com quadro de neurossí/f_i lis sintomática.
• Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
---
passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
---
passage: A sorologia não treponêmica (VDRL e RPR) é indicada para diag-nóstico e seguimento terapêutico devido à propriedade de ser passível 24Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018tra do recém-nascido apresenta um título quatro vezes maior do que o título na amostra da mãe (con/f_i rmado em uma segunda coleta na criança). Recém-nascidos com sorologias (VDRL/RPR) não reagentes, mas com suspeita epidemiológica, devem repetir esses testes após o terceiro mês devido à possibilidade de soroconversão tardia. A sorologia treponêmica é de uso limitado em recém-nascidos, pois os anticorpos IgG maternos ultrapassam a barreira placentá-ria. Em crianças maiores de 18 meses, um resultado reagente de teste treponêmico con/f_i rma a infecção, pois os anticorpos mater-nos transferidos passivamente já terão desaparecido da circulação sanguínea da criança. No adulto, os anticorpos detectados por es-ses testes permanecem positivos para o resto da vida do indivíduo, mesmo após tratamento adequado. Exame do líquido cefalorraquiano (LCR): está indicado nos seguintes casos:• Pacientes com quadro de neurossí/f_i lis sintomática.
• Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
---
passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
---
passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: A sorologia não treponêmica (VDRL e RPR) é indicada para diag-nóstico e seguimento terapêutico devido à propriedade de ser passível 24Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018tra do recém-nascido apresenta um título quatro vezes maior do que o título na amostra da mãe (con/f_i rmado em uma segunda coleta na criança). Recém-nascidos com sorologias (VDRL/RPR) não reagentes, mas com suspeita epidemiológica, devem repetir esses testes após o terceiro mês devido à possibilidade de soroconversão tardia. A sorologia treponêmica é de uso limitado em recém-nascidos, pois os anticorpos IgG maternos ultrapassam a barreira placentá-ria. Em crianças maiores de 18 meses, um resultado reagente de teste treponêmico con/f_i rma a infecção, pois os anticorpos mater-nos transferidos passivamente já terão desaparecido da circulação sanguínea da criança. No adulto, os anticorpos detectados por es-ses testes permanecem positivos para o resto da vida do indivíduo, mesmo após tratamento adequado. Exame do líquido cefalorraquiano (LCR): está indicado nos seguintes casos:• Pacientes com quadro de neurossí/f_i lis sintomática.
• Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: A2- Se houver alteração liquórica:Penicilina G cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), durante 10 dias.
A3- Se não houver alterações clínicas, radiológicas, hematoló-gicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa:33Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018guimento com VDRL sérico após conclusão do tratamento. Sendo impossível garantir o acompanhamento, o recém-nascido deverá ser tratado com o esquema A1.
B- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido; se este for reagente com titulação maior do que a materna, e/ou na presença de alterações clínicas, realizar hemograma, radiogra/f_i a de ossos longos e análise do LCR:B1- Se houver alterações clínicas e/ou radiológicas, e/ou he-matológica sem alterações liquóricas, o tratamento deverá ser feito como em A1.
B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
O acompanhamento é imprescindível e deve ser realizado na puericultura para a detecção de sinais clínicos. O pediatra, na alta hospitalar, deve esclarecer a mãe sobre os riscos da não identi/f_i -cação da criança, caso ela tenha sí/f_i lis (sequelas, principalmente 34Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018No período pós-neonatal (após 28 dias de vida)Crianças com quadros clínico e sorológico sugestivos de sí/f_i lis con-gênita devem ser cuidadosamente investigadas, obedecendo-se à rotina suprarreferida. Con/f_i rmando-se o diagnóstico, proceder ao tratamento conforme preconizado, observando-se o intervalo das aplicações que, para a penicilina G cristalina, deve ser de 4 em 4 ho-ras e para a penicilina G procaína, de 12 em 12 horas, mantendo-se os mesmos esquemas de doses recomendados.
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passage: B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
C- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido:C1- Se for assintomático e o VDRL não for reagente proceder apenas ao seguimento clínico-laboratorial. Na impossibilidade de garantir o seguimento, deve-se proceder ao tratamento com peni-cilina G benzatina, IM, na dose única de 50.000 UI/Kg.
C2- Se for assintomático e tiver o VDRL reagente, com títu-lo igual ou menor que o materno, acompanhar clinicamente. Na impossibilidade do seguimento clínico, investigar e tratar como A1(sem alterações de LCR) ou A2 (se houver alterações no LCR).
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passage: • Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
• Toda criança com VDRL positivo no LCR é diagnosticada como tendo neurossí/f_i lis independentemente de haver alterações na celularidade e/ou dosagem proteica. O encontro de outras al-terações no LCR é mais frequente nas crianças que apresentam evidências clínicas de sí/f_i lis congênita do que naquelas assinto-máticas apesar de infectadas. Caso não haja contraindicações, recomenda-se realizar punção lombar para a coleta de LCR com o objetivo de avaliar a celularidade, o per/f_i l proteico e o 25Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Na análise laboratorial do liquor,faz-se necessário pesquisar seu aspecto, celularidade, dosagem de proteínas e resultado das provas sorológicas para sí/f_i lis. Em caso de comprometi-mento do sistema nervoso central pelo T pallidum, observa-se: - Aspecto – claro.
- Celularidade – acima de 10 linfócitos por mL (entre 5 a 9 linfócitos/ml é apenas suspeito); no período neonatal acima de 25 linfócitos por mL.
- Dosagem das proteínas – superior a 40mg%; no período ne-onatal acima de 150mg%.
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passage: •••••Efeito prozona é quando ocorre excesso de anticorpos com relação ao antígeno, durante a realização doVDRL, apresentando resultado falso-negativo. Com a diluição do soro podem-se observar títulos finais altos. Opaciente normalmente estará na fase secundária.
Tratamento e controle de cura (Tabela 62.2)Critério de cura: VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento. Deverá haver queda de quatro títulos da sorologiaou sua negativação em 6 meses-1 ano. As gestantes devem ser acompanhadas mensalmente. Deve ser feitoum novo tratamento se a sorologia aumentar quatro títulos. O esperado é a diminuição de um título por mês.
Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal.
Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: A sorologia não treponêmica (VDRL e RPR) é indicada para diag-nóstico e seguimento terapêutico devido à propriedade de ser passível 24Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018tra do recém-nascido apresenta um título quatro vezes maior do que o título na amostra da mãe (con/f_i rmado em uma segunda coleta na criança). Recém-nascidos com sorologias (VDRL/RPR) não reagentes, mas com suspeita epidemiológica, devem repetir esses testes após o terceiro mês devido à possibilidade de soroconversão tardia. A sorologia treponêmica é de uso limitado em recém-nascidos, pois os anticorpos IgG maternos ultrapassam a barreira placentá-ria. Em crianças maiores de 18 meses, um resultado reagente de teste treponêmico con/f_i rma a infecção, pois os anticorpos mater-nos transferidos passivamente já terão desaparecido da circulação sanguínea da criança. No adulto, os anticorpos detectados por es-ses testes permanecem positivos para o resto da vida do indivíduo, mesmo após tratamento adequado. Exame do líquido cefalorraquiano (LCR): está indicado nos seguintes casos:• Pacientes com quadro de neurossí/f_i lis sintomática.
• Pacientes que mantêm sorologia elevada mesmo após trata-mento correto.
• Para alta de/f_i nitiva destes casos.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: A2- Se houver alteração liquórica:Penicilina G cristalina, na dose de 50.000 UI/Kg/dose, por via endovenosa, a cada 12 horas (nos primeiros 7 dias de vida) e a cada 8 horas (após 7 dias de vida), durante 10 dias.
A3- Se não houver alterações clínicas, radiológicas, hematoló-gicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa:33Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018guimento com VDRL sérico após conclusão do tratamento. Sendo impossível garantir o acompanhamento, o recém-nascido deverá ser tratado com o esquema A1.
B- Nos recém-nascidos de mães adequadamente tratadas: re-alizar o VDRL em amostra de sangue periférico do recém-nascido; se este for reagente com titulação maior do que a materna, e/ou na presença de alterações clínicas, realizar hemograma, radiogra/f_i a de ossos longos e análise do LCR:B1- Se houver alterações clínicas e/ou radiológicas, e/ou he-matológica sem alterações liquóricas, o tratamento deverá ser feito como em A1.
B2- Se houver alteração liquórica, o tratamento deverá ser fei-to como em A2.
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passage: Recentemente, foi publicada a diretriz da KDIGO sobre o manejo dos lipídios nos pacientes com doença renal em geral.104Nessa diretriz, recomenda-se que os valores de LDL-c sejam utilizados apenas para cálculo do risco cardiovascular, porém nãomais para a decisão de indicar ou não o uso de hipolipemiantes. 104 Segundo as recomendações da ADA, todo diabético comidade > 40 anos deve ser medicado com uma estatina, exceto diante de intolerância ou contraindicação.105Existem poucas evidências do benefício dos fibratos sobre a prevenção secundária de eventos cardiovascularescombinados.106 Em relação a desfechos renais na DRD, os fibratos parecem não ter efeito sobre a progressão da EUA, emboraocorra nesses pacientes maior regressão de EUA elevada para normoalbuminúria. 88,106 Portanto, os fibratos somente devem serusados no caso de triglicerídios muito elevados (> 1.000 mg/dℓ) para reduzir o risco de pancreatite aguda.88Reposição da vitamina DO rim é o principal órgão envolvido na produção das formas ativas de vitamina D. Consequentemente, pacientes com algumgrau de doença renal crônica estão sob elevado risco de desenvolver deficiência de vitamina D. 107,108 Os mecanismos renaisenvolvidos na deficiência de vitamina D em casos de DRC podem ser observados na Figura 67.1. | Olá! Entendo sua preocupação e insegurança diante dessa situação. É natural que você queira ter certeza de que está fazendo o melhor pela sua saúde, especialmente após um diagnóstico como o de sífilis. Vamos conversar sobre isso com calma.
Primeiramente, é importante lembrar que o VDRL, apesar de ser um exame importante para o acompanhamento da sífilis, não se torna negativo imediatamente após o tratamento. Na verdade, como mencionado na base teórica, pode até haver um aumento temporário dos títulos do VDRL logo após o início da terapia, devido à destruição das bactérias (Treponema pallidum). O que esperamos ver, com o tratamento adequado, é uma diminuição gradual desses títulos ao longo do tempo.
Se o seu VDRL ainda está positivo seis meses após o tratamento, é crucial entender a interpretação desse resultado. Precisamos avaliar qual era o título inicial do VDRL antes do tratamento, qual foi o tratamento que você recebeu (dose e duração da penicilina), e qual é o título atual do VDRL. O objetivo do tratamento da sífilis é a redução dos títulos do VDRL, demonstrando que a infecção está sob controle.
A conduta do seu médico de interromper o tratamento pode estar relacionada a alguns fatores. Em alguns casos, mesmo que o VDRL não fique completamente negativo, uma queda significativa nos títulos (geralmente considerada uma queda de quatro vezes o valor inicial) pode indicar uma resposta terapêutica satisfatória. Nesses casos, continuar o tratamento com penicilina pode não trazer benefícios adicionais e pode até mesmo aumentar o risco de efeitos colaterais.
No entanto, em algumas situações, a persistência de um VDRL positivo, mesmo com títulos baixos, pode indicar falha terapêutica ou reinfecção. É fundamental descartar uma possível reinfecção, o que pode acontecer se você ou seu parceiro(a) não se protegerem durante as relações sexuais.
Diante dessa dúvida, minha recomendação é que você busque uma segunda opinião médica. Um outro especialista em ginecologia e obstetrícia ou infectologia poderá reavaliar seu caso minuciosamente. Ele deverá analisar seu histórico clínico completo, os resultados de todos os seus exames (VDRL antes e depois do tratamento), o tipo de tratamento que você recebeu, e investigar a possibilidade de reinfecção.
Dependendo dessa avaliação, o especialista poderá considerar as seguintes opções:
* **Observação:** Se houver uma queda significativa nos títulos do VDRL e não houver evidência de reinfecção, ele pode optar por acompanhar você de perto com exames de VDRL regulares (a cada 3 meses no primeiro ano e a cada 6 meses no segundo ano, como recomendado) para monitorar a evolução dos títulos.
* **Retratamento:** Se não houver queda significativa |
21,472 | Estou com dor no abdômen inferior do lado esquerdo há uma semana e apareceram três ínguas. O que pode ser e quando devo me preocupar e ir para a emergência? Tenho um cisto hemorrágico no ovário esquerdo e uso DIU Mirena. | Pode ser muitas coisas. Ínguas são linfonodos, que são uma das etapas de defesa do sistema linfático contra infecções e processos inflamatórios. O cisto hemorrágico não causa ínguas. O DIU Mirena pode causar problemas apenas se houver infecção. É importante atentar para sinais de infecção, como prostração, inapetência e febre. | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13). | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2 | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2
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passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário. | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2
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passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
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passage: Cistite intersticial/Síndrome da bexiga dolorosaEste distúrbio inflamatório crônico da bexiga é caracterizado pela presença de frequência e urgência urinárias e dor pélvica (Bogart, 2007). Na cistite intersticial (CI), essa tríade é en-contrada em combinação com as alterações características da mucosa e com redução da capacidade vesical (Hanno, 1994). À cistoscopia, as úlceras de Hunner são lesões da mucosa de cor vermelho-amarronzada com pequenos vasos irradiando na direção da cicatriz central, encontradas em aproximadamente 10% dos casos ( Fig. 11-8) (Messing, 1978; Nigro, 1997). O outro achado bastante comum são as glomerulações, que são petéquias pequenas ou hemorragias na submucosa. Além dos casos com achados característicos de CI, utiliza-se o nome sín-drome da bexiga dolorosa para descrever os casos que, mani-festando sintomas crônicos de CI não apresentem os achados cistoscópicos característicos da doença nem qualquer outra pa-tologia vesical (Abrams, 2002). | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2
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passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
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passage: Cistite intersticial/Síndrome da bexiga dolorosaEste distúrbio inflamatório crônico da bexiga é caracterizado pela presença de frequência e urgência urinárias e dor pélvica (Bogart, 2007). Na cistite intersticial (CI), essa tríade é en-contrada em combinação com as alterações características da mucosa e com redução da capacidade vesical (Hanno, 1994). À cistoscopia, as úlceras de Hunner são lesões da mucosa de cor vermelho-amarronzada com pequenos vasos irradiando na direção da cicatriz central, encontradas em aproximadamente 10% dos casos ( Fig. 11-8) (Messing, 1978; Nigro, 1997). O outro achado bastante comum são as glomerulações, que são petéquias pequenas ou hemorragias na submucosa. Além dos casos com achados característicos de CI, utiliza-se o nome sín-drome da bexiga dolorosa para descrever os casos que, mani-festando sintomas crônicos de CI não apresentem os achados cistoscópicos característicos da doença nem qualquer outra pa-tologia vesical (Abrams, 2002).
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
15 de 49 29/04/2016 12:43A, Espinha bífida com meningomielocele naregião lombar. B, Espinha bífida com mielosquise na região lombar. Note que o envolvimentonervoso afetou os membros inferiores.
Suspeita-se fortemente da meroencefaliain utero quando há um alto nível de alfafetoproteína (AFP) nolíquido amniótico (Capítulo 6, quadro intitulado “ Alfafetoproteína e Anomalias Fetais”). O nível de AFPtambém pode estar elevado no soro sanguíneo materno. Geralmente, a amniocentese é realizada em mulheresgrávidas com altos níveis de AFP no líquido amniótico (Capítulo 6, Fig. 6-13). Uma ultrassonografia poderevelar um DTN que tenha resultado em espinha bífida cística. A coluna vertebral fetal pode ser detectada pelaultrassonografia na 10ª à 12ª semana, e se houver um defeito no arco vertebral, um cisto meningeal poderá serdetectado na área afetada (Figs. 17-12C e 17-15A). | passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: . Quando ir ao médico É importante que a mulher fique atenta e vá ao médico caso não sinta ou veja os fios guias do DIU, surjam sintomas como febre ou calafrios, seja percebido inchaço na região genital ou a mulher sinta cólicas abdominais fortes. Além disso, é recomendado ir ao médico caso haja aumento do fluxo vaginal, sangramentos fora do período menstrual ou sinta dor ou sangramento durante as relações sexuais. Caso surja algum destes sinais é importante consultar o ginecologista para avaliar o posicionamento do DIU e tomar as medidas necessárias. Também é recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta. Possíveis efeitos colaterais Os efeitos colaterais mais comuns do DIU Mirena são: Dor de cabeça, dor abdominal ou pélvica; Aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação; Sangramento menstrual durante o mês (spotting); Corrimento vaginal e aumento da secreção vaginal; Dor nas mamas; Alterações de humor, nervosismo, instabilidade emocional; Diminuição da libido; Inchaço ou ganho de peso; Náuseas. O DIU Mirena também pode causar intensas cólicas menstruais que podem movimentar o DIU, reduzindo sua eficácia, os sintomas que podem evidenciar o seu deslocamento incluem dor abdominal e aumento das cólicas, e, se estiverem presentes, deve-se marcar uma consulta com o ginecologista. O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona
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passage: . Leia também: Gravidez com DIU: é realmente possível? tuasaude.com/e-possivel-engravidar-com-diu Apesar de ser bastante eficaz, como é constituído por hormônio, o DIU Mirena ou DIU Kyleena, está associado com vários efeitos colaterais, como alteração no ciclo menstrual, podendo haver falta de menstruação ou sangramento de escape, aumento das cólicas, dor de cabeça, alterações no humor, diminuição da libido e inchaço, por exemplo. Veja mais sobre o DIU Mirena. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber qual o DIU mais indicado para o seu caso: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . O DIU Mirena engorda? Tal como acontece com outras pílulas anticoncepcionais, o DIU Mirena pode levar ao aumento da retenção de líquidos, já que se trata de um método anticoncepcional que funciona à base de progesterona. Quem não deve usar O DIU Mirena não deve ser usado em caso de suspeita de gravidez, doença inflamatória pélvica ou recorrente, infecção do trato genital inferior, endometrite pós-parto, aborto nos últimos 3 meses, cervicite, displasia cervical, câncer de útero ou cervical, sangramento uterino anormal não identificado, leiomiomas, hepatite aguda, câncer de fígado. Dúvidas comuns Algumas dúvidas comuns sobre a utilização do DIU Mirena são: 1. Por quanto tempo pode ser usado? O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista. Além disso, o DIU Mirena pode ser removido pelo ginecologista em qualquer momento do tratamento, caso a mulher deseje removê-lo. 2
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passage: . Além disso, o uso de DIU também pode provocar uma gravidez ectópica, na qual o embrião se desenvolve nas trompas, colocando em risco não só a gestação, mas também os órgão reprodutores da mulher. Entenda melhor o que é esta complicação. Assim, para diminuir as chances de surgirem estas complicações é aconselhado consultar o mais rápido possível o ginecologista para confirmar as suspeitas de gravidez e remover o DIU, caso seja necessário.
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passage: Cistite intersticial/Síndrome da bexiga dolorosaEste distúrbio inflamatório crônico da bexiga é caracterizado pela presença de frequência e urgência urinárias e dor pélvica (Bogart, 2007). Na cistite intersticial (CI), essa tríade é en-contrada em combinação com as alterações características da mucosa e com redução da capacidade vesical (Hanno, 1994). À cistoscopia, as úlceras de Hunner são lesões da mucosa de cor vermelho-amarronzada com pequenos vasos irradiando na direção da cicatriz central, encontradas em aproximadamente 10% dos casos ( Fig. 11-8) (Messing, 1978; Nigro, 1997). O outro achado bastante comum são as glomerulações, que são petéquias pequenas ou hemorragias na submucosa. Além dos casos com achados característicos de CI, utiliza-se o nome sín-drome da bexiga dolorosa para descrever os casos que, mani-festando sintomas crônicos de CI não apresentem os achados cistoscópicos característicos da doença nem qualquer outra pa-tologia vesical (Abrams, 2002).
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passage: Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht...
15 de 49 29/04/2016 12:43A, Espinha bífida com meningomielocele naregião lombar. B, Espinha bífida com mielosquise na região lombar. Note que o envolvimentonervoso afetou os membros inferiores.
Suspeita-se fortemente da meroencefaliain utero quando há um alto nível de alfafetoproteína (AFP) nolíquido amniótico (Capítulo 6, quadro intitulado “ Alfafetoproteína e Anomalias Fetais”). O nível de AFPtambém pode estar elevado no soro sanguíneo materno. Geralmente, a amniocentese é realizada em mulheresgrávidas com altos níveis de AFP no líquido amniótico (Capítulo 6, Fig. 6-13). Uma ultrassonografia poderevelar um DTN que tenha resultado em espinha bífida cística. A coluna vertebral fetal pode ser detectada pelaultrassonografia na 10ª à 12ª semana, e se houver um defeito no arco vertebral, um cisto meningeal poderá serdetectado na área afetada (Figs. 17-12C e 17-15A).
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passage: . 7. Preciso usar outros métodos contraceptivos? O DIU Mirena funciona como um método contraceptivo hormonal e apenas previne a gravidez, não protegendo o organismo contra doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia. Além disso, é importante lembrar que é possível engravidar com DIU hormonal como Mirena, porém este é um acontecimento raro que acontece quando o dispositivo se encontra fora da sua posição, podendo provocar uma gravidez ectópica. Saiba como identificar uma possível gravidez utilizando o DIU. 8. Quais são os sintomas de rejeição do DIU Mirena? O DIU Mirena pode se mover ou perfurar a parede do útero no seu deslocamento ou durante a sua colocação, sendo uma situação pouco comum. Alguns dos sintomas de rejeição são: Sangramento fora do período menstrual; Menstruação excessiva; Dor abdominal intensa, Corrimento vaginal pouco comum; Dor durante as relações sexuais. Na presença desses sintomas, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e seja verificado que o DIU saiu do lugar ou que houve lesão na parede do útero. | Olá! Entendo sua preocupação com essa dor abdominal do lado esquerdo e o aparecimento das ínguas, especialmente considerando o seu histórico de cisto hemorrágico no ovário esquerdo e o uso do DIU Mirena. Vamos conversar um pouco sobre isso para te orientar da melhor forma.
Primeiramente, é importante ressaltar que, como não estou te examinando pessoalmente e não tenho acesso a seus exames, o que vou te dizer aqui são apenas algumas possibilidades e orientações gerais. É fundamental que você procure um médico para uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.
A dor no abdômen inferior, especialmente se for do lado esquerdo, e o aparecimento de ínguas (linfonodos inchados) podem ter diversas causas. No seu caso, com o histórico de cisto hemorrágico, é possível que a dor esteja relacionada a ele, mesmo que você já o tenha há algum tempo. Cistos hemorrágicos podem, em alguns casos, causar desconforto e dor persistente. As ínguas, por sua vez, podem ser uma reação do seu corpo a alguma inflamação ou infecção na região.
O DIU Mirena é uma excelente forma de contracepção e, geralmente, não está associado a esse tipo de sintoma. No entanto, em raras ocasiões, pode haver alguma relação indireta, como um processo inflamatório pélvico.
Considerando o conjunto de sintomas e o seu histórico, existem algumas situações que merecem atenção imediata e que justificam uma ida à emergência:
* **Dor intensa e súbita:** Se a dor se tornar muito forte, em "punhalada" como você descreve, e vier acompanhada de outros sintomas como tontura, fraqueza, palidez, suor frio ou desmaio. Isso pode indicar uma complicação mais grave, como a ruptura do cisto hemorrágico com sangramento interno significativo.
* **Febre alta:** Se você começar a ter febre acima de 38°C, especialmente se acompanhada de calafrios, isso pode ser um sinal de infecção.
* **Sangramento vaginal intenso:** Um sangramento vaginal muito forte, diferente do seu padrão habitual com o DIU Mirena, também é motivo de preocupação.
* **Dor que não melhora:** Se a dor persistir por mais de uma semana e não apresentar melhora com analgésicos comuns, ou se piorar progressivamente.
* **Sintomas urinários ou intestinais:** Dificuldade para urinar, dor ao urinar, alterações no hábito intestinal ou dor ao evacuar também precisam ser investigados.
É importante lembrar que uma gravidez ectópica (fora do útero) também pode causar dor abdominal e sangramento, mesmo com o uso do DIU, embora seja |
13,696 | Estou grávida e descobri que tinha sífilis no começo da gestação. Agora, estou com nove meses e meu médico disse que estou curada, mas ainda tenho dúvidas. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa que, durante a gravidez, está associada a aborto, malformações, óbito intrauterino e sífilis congênita. Faça o tratamento correto. Para ser considerada devidamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento adequado com a dose correta do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito mensalmente a partir do final do tratamento com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O seguimento deverá ser feito após meses do tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposta à sífilis, pois você poderá contrair a infecção novamente. Converse com seu médico: seu parceiro foi tratado? Qual antibiótico você usou? Por quanto tempo? Qual foi a dose? O valor do VDRL pode ser compatível com a cura, no entanto, uma avaliação detalhada do seu caso é necessária para confirmar a cura. Siga as orientações do seu médico; com certeza, ele está fazendo o melhor por você e pelo seu bebê. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica.
Os números da sífilis congênita no Brasil refletem o descaso, ou a negligência, de toda a sociedade(gestores, profissionais de saúde, população e mídia) com uma doença para a qual existe diagnóstico etratamento eficientes.
Na avaliação de um caso suspeito de sífilis congênita, deve-se contemplar excelente história clínica; examesclínicos e sorológicos da mãe; sorologias e radiologia óssea do recém-nascido, além de exame clínico e•••••••sorológico do parceiro sexual da mãe.
Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica.
Os números da sífilis congênita no Brasil refletem o descaso, ou a negligência, de toda a sociedade(gestores, profissionais de saúde, população e mídia) com uma doença para a qual existe diagnóstico etratamento eficientes.
Na avaliação de um caso suspeito de sífilis congênita, deve-se contemplar excelente história clínica; examesclínicos e sorológicos da mãe; sorologias e radiologia óssea do recém-nascido, além de exame clínico e•••••••sorológico do parceiro sexual da mãe.
Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM). | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica.
Os números da sífilis congênita no Brasil refletem o descaso, ou a negligência, de toda a sociedade(gestores, profissionais de saúde, população e mídia) com uma doença para a qual existe diagnóstico etratamento eficientes.
Na avaliação de um caso suspeito de sífilis congênita, deve-se contemplar excelente história clínica; examesclínicos e sorológicos da mãe; sorologias e radiologia óssea do recém-nascido, além de exame clínico e•••••••sorológico do parceiro sexual da mãe.
Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica.
Os números da sífilis congênita no Brasil refletem o descaso, ou a negligência, de toda a sociedade(gestores, profissionais de saúde, população e mídia) com uma doença para a qual existe diagnóstico etratamento eficientes.
Na avaliação de um caso suspeito de sífilis congênita, deve-se contemplar excelente história clínica; examesclínicos e sorológicos da mãe; sorologias e radiologia óssea do recém-nascido, além de exame clínico e•••••••sorológico do parceiro sexual da mãe.
Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: Sífilis (Figuras 62.1 a 62.9)SinonímiaLues, cancro duro, protossifiloma.
ConceitoDoença infectocontagiosa, de evolução sistêmica (crônica), que ocorre por transmissão sexual e por outroscontatos íntimos (sífilis adquirida). Pode ser transmitida da mãe para o feto (intraútero), ou pelo contato dacriança com as lesões maternas durante o parto (sífilis congênita).
Estima-se que mais de 900 mil novos casos ocorram por ano no Brasil. No mundo, mais de 12 milhão por ano.
Período de incubaçãoDe 21 a 30 dias, após contato infectante, porém, pode variar de 10 a 90 dias, dependendo do número evirulência de bactérias infectantes e da resposta imunológica do hospedeiro.
Agente etiológicoTreponema pallidum, subespécie pallidum.
É uma bactéria espiroqueta que não se cora pela técnica de Gramnem cresce em meios de cultivo artificiais. É sensível ao calor, a detergentes, aos antissépticos, e frágil parasobreviver em ambientes secos. É patógeno exclusivo do ser humano.
Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis.
Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis.
Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente.
Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio.
▶ Latente.
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passage: Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
A sífilis congênita é doença de notificação compulsória em todos os países, no Brasil desde 1986, entretanto,a subnotificação é frequente.
A OMS estabelece que não deve existir mais de um caso para cada mil nascidos vivos. No Brasil, em 2013, foidocumentada uma taxa de detecção de 7,4 casos de sífilis em gestantes para cada 1.000 nascidos vivos.
Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica. | Olá! Entendo suas dúvidas, é completamente normal se sentir assim, principalmente no final da gravidez. A sífilis na gestação exige atenção redobrada, mas fico feliz em saber que você fez o tratamento durante o pré-natal. Vamos conversar um pouco sobre isso para te tranquilizar.
Primeiramente, é importante entender como definimos se uma gestante está curada da sífilis. O fato de você ter descoberto a sífilis no começo da gestação e ter realizado o tratamento é um ótimo primeiro passo. Pelo que você me disse, seu médico considera que você está curada, o que é muito bom!
No entanto, algumas coisas precisam ser verificadas para termos certeza absoluta. Por exemplo, qual foi o tipo de tratamento que você recebeu? A sífilis na gravidez deve ser tratada com penicilina benzatina, geralmente em duas doses com intervalo de uma semana, dependendo do estágio da infecção. Se você recebeu outro medicamento que não a penicilina, ou se o tratamento com penicilina foi incompleto, ele é considerado inadequado.
Além disso, precisamos verificar se o tratamento foi adequado para a fase da sífilis que você tinha no momento do diagnóstico. E, um ponto crucial, seus parceiros sexuais foram tratados adequadamente também? Se eles não foram tratados ou receberam um tratamento inadequado, existe o risco de você ter se reinfectado.
Mesmo que os exames de sangue mostrem uma redução nos títulos (a quantidade de anticorpos para sífilis no seu sangue), isso nem sempre significa cura completa. Em alguns casos, os exames podem permanecer positivos mesmo após o tratamento, o que chamamos de cicatriz sorológica. O mais importante é observar se houve uma diminuição significativa nos títulos após o tratamento e se você não apresenta mais sintomas.
Se você ainda tem dúvidas, o ideal é conversar novamente com seu médico para entender melhor os resultados dos seus exames, confirmar qual foi o esquema de tratamento utilizado e garantir que seus parceiros também foram tratados. Pergunte sobre a possibilidade de realizar novos exames após o parto para confirmar a cura e, principalmente, questione sobre os cuidados com o seu bebê após o nascimento. Ele precisará ser avaliado para descartar sífilis congênita, mesmo que você esteja curada.
Não hesite em buscar uma segunda opinião se precisar. Sua saúde e a do seu bebê são prioridade. Lembre-se, o acompanhamento médico adequado e a comunicação aberta com sua equipe de saúde são fundamentais para garantir uma gravidez tranquila e um bebê saudável. |
1,492 | Estou com problemas de hemorróidas. Faço uso de Proctyl e estou grávida de semanas e dias. Não consigo defecar; o que posso tomar para conseguir defecar e aliviar a dor no ânus? | Não podemos prescrever medicamentos aqui. Beba mais líquidos, consuma mais fibras e iogurtes naturais. Volte à consulta com seu médico ou médica de pré-natal. | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3 | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533 | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
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passage: . 7. Hemorróidas Boas estratégias para aliviar o desconforto causado pelas hemorróidas no final da gravidez consistem em fazer banho de assento com água morna e não permanecer sentada ou em pé por muito tempo. Aumentar a ingestão de água e reduzir carboidratos simples na direta também auxiliam na melhora do fluxo intestinal, tornando mais fácil a ida ao banheiro. Além disso, é importante evitar fazer força excessiva na hora de evacuar, sempre lavar a região anal após defecar e evitar alimentos apimentados ou muito condimentados. Veja outras formas de aliviar a hemorróida no final da gravidez. Porque acontece: a hemorróida na gravidez pode surgir devido à dilatação dos vasos sanguíneos na região anal, pela compressão desses vasos pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre que leva a um esforço maior para defecar e à dilatação dos vasos sanguíneos. Assista o video com a nutricionista Tatiana Zanin e veja como aliviar a hemorroida no final da gravidez: Tratamento natural para HEMORRÓIDA 03:00 | 1.296.295 visualizações 8. Contrações de Braxton-Hicks Algumas formas de aliviar as contrações de Braxton-Hicks são movimentar o corpo, mudar de posição, beber mais água ou tomar um banho morno, por exemplo | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
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passage: . 7. Hemorróidas Boas estratégias para aliviar o desconforto causado pelas hemorróidas no final da gravidez consistem em fazer banho de assento com água morna e não permanecer sentada ou em pé por muito tempo. Aumentar a ingestão de água e reduzir carboidratos simples na direta também auxiliam na melhora do fluxo intestinal, tornando mais fácil a ida ao banheiro. Além disso, é importante evitar fazer força excessiva na hora de evacuar, sempre lavar a região anal após defecar e evitar alimentos apimentados ou muito condimentados. Veja outras formas de aliviar a hemorróida no final da gravidez. Porque acontece: a hemorróida na gravidez pode surgir devido à dilatação dos vasos sanguíneos na região anal, pela compressão desses vasos pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre que leva a um esforço maior para defecar e à dilatação dos vasos sanguíneos. Assista o video com a nutricionista Tatiana Zanin e veja como aliviar a hemorroida no final da gravidez: Tratamento natural para HEMORRÓIDA 03:00 | 1.296.295 visualizações 8. Contrações de Braxton-Hicks Algumas formas de aliviar as contrações de Braxton-Hicks são movimentar o corpo, mudar de posição, beber mais água ou tomar um banho morno, por exemplo
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passage: Journal of Crohn’s and Colitis 2015; 9: 107.
Wald A. Constipation, diarrhea and symptomatic hemorrhoids during pregnancy. Gastroenterol Clin N Am 2003;32: 309.
Wald A. Constipation. Med Clin N Am 2000; 84:1231.
Wax JR, Pinette MG, Cartin A. Female reproductive health after ileal pouch anal anastomosis for ulcerative colitis.
Obstet Gynecol Surv 2003; 58: 270.
■■■■Doença hemorroidáriaFissura analCondilomatose analAbscessos perianais e isquiorretaisEpisiotomia e lesão esfincteriana analBibliografia suplementar Praticamente qualquer doença de natureza proctológica pode acometer as mulheres no período de gestação eno puerpério, entretanto, são as doenças orificiais as que mais o fazem, tanto em função de alterações própriasda gravidez quanto por serem igualmente mais prevalentes na população em geral.
As doenças proctológicas costumam constituir fatores de grande desconforto às grávidas, tanto no períodopré-parto quanto no puerpério.
Doença hemorroidáriaA doença hemorroidária constitui a afecção anal mais frequente, que acomete cerca de 70% de toda apopulação em algum período da vida do indivíduo. | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
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passage: . 7. Hemorróidas Boas estratégias para aliviar o desconforto causado pelas hemorróidas no final da gravidez consistem em fazer banho de assento com água morna e não permanecer sentada ou em pé por muito tempo. Aumentar a ingestão de água e reduzir carboidratos simples na direta também auxiliam na melhora do fluxo intestinal, tornando mais fácil a ida ao banheiro. Além disso, é importante evitar fazer força excessiva na hora de evacuar, sempre lavar a região anal após defecar e evitar alimentos apimentados ou muito condimentados. Veja outras formas de aliviar a hemorróida no final da gravidez. Porque acontece: a hemorróida na gravidez pode surgir devido à dilatação dos vasos sanguíneos na região anal, pela compressão desses vasos pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre que leva a um esforço maior para defecar e à dilatação dos vasos sanguíneos. Assista o video com a nutricionista Tatiana Zanin e veja como aliviar a hemorroida no final da gravidez: Tratamento natural para HEMORRÓIDA 03:00 | 1.296.295 visualizações 8. Contrações de Braxton-Hicks Algumas formas de aliviar as contrações de Braxton-Hicks são movimentar o corpo, mudar de posição, beber mais água ou tomar um banho morno, por exemplo
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passage: Journal of Crohn’s and Colitis 2015; 9: 107.
Wald A. Constipation, diarrhea and symptomatic hemorrhoids during pregnancy. Gastroenterol Clin N Am 2003;32: 309.
Wald A. Constipation. Med Clin N Am 2000; 84:1231.
Wax JR, Pinette MG, Cartin A. Female reproductive health after ileal pouch anal anastomosis for ulcerative colitis.
Obstet Gynecol Surv 2003; 58: 270.
■■■■Doença hemorroidáriaFissura analCondilomatose analAbscessos perianais e isquiorretaisEpisiotomia e lesão esfincteriana analBibliografia suplementar Praticamente qualquer doença de natureza proctológica pode acometer as mulheres no período de gestação eno puerpério, entretanto, são as doenças orificiais as que mais o fazem, tanto em função de alterações própriasda gravidez quanto por serem igualmente mais prevalentes na população em geral.
As doenças proctológicas costumam constituir fatores de grande desconforto às grávidas, tanto no períodopré-parto quanto no puerpério.
Doença hemorroidáriaA doença hemorroidária constitui a afecção anal mais frequente, que acomete cerca de 70% de toda apopulação em algum período da vida do indivíduo.
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passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
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passage: . 7. Hemorróidas Boas estratégias para aliviar o desconforto causado pelas hemorróidas no final da gravidez consistem em fazer banho de assento com água morna e não permanecer sentada ou em pé por muito tempo. Aumentar a ingestão de água e reduzir carboidratos simples na direta também auxiliam na melhora do fluxo intestinal, tornando mais fácil a ida ao banheiro. Além disso, é importante evitar fazer força excessiva na hora de evacuar, sempre lavar a região anal após defecar e evitar alimentos apimentados ou muito condimentados. Veja outras formas de aliviar a hemorróida no final da gravidez. Porque acontece: a hemorróida na gravidez pode surgir devido à dilatação dos vasos sanguíneos na região anal, pela compressão desses vasos pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre que leva a um esforço maior para defecar e à dilatação dos vasos sanguíneos. Assista o video com a nutricionista Tatiana Zanin e veja como aliviar a hemorroida no final da gravidez: Tratamento natural para HEMORRÓIDA 03:00 | 1.296.295 visualizações 8. Contrações de Braxton-Hicks Algumas formas de aliviar as contrações de Braxton-Hicks são movimentar o corpo, mudar de posição, beber mais água ou tomar um banho morno, por exemplo
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passage: Journal of Crohn’s and Colitis 2015; 9: 107.
Wald A. Constipation, diarrhea and symptomatic hemorrhoids during pregnancy. Gastroenterol Clin N Am 2003;32: 309.
Wald A. Constipation. Med Clin N Am 2000; 84:1231.
Wax JR, Pinette MG, Cartin A. Female reproductive health after ileal pouch anal anastomosis for ulcerative colitis.
Obstet Gynecol Surv 2003; 58: 270.
■■■■Doença hemorroidáriaFissura analCondilomatose analAbscessos perianais e isquiorretaisEpisiotomia e lesão esfincteriana analBibliografia suplementar Praticamente qualquer doença de natureza proctológica pode acometer as mulheres no período de gestação eno puerpério, entretanto, são as doenças orificiais as que mais o fazem, tanto em função de alterações própriasda gravidez quanto por serem igualmente mais prevalentes na população em geral.
As doenças proctológicas costumam constituir fatores de grande desconforto às grávidas, tanto no períodopré-parto quanto no puerpério.
Doença hemorroidáriaA doença hemorroidária constitui a afecção anal mais frequente, que acomete cerca de 70% de toda apopulação em algum período da vida do indivíduo.
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passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias
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passage: . Veja outras dicas de como aliviar a azia na gravidez; Hemorroida: fazer banho de assento com água morna, utilizar lenços umedecidos sem perfume ou lavar a região anal após defecar, podem ajudar a aliviar o desconforto da hemorroida. Além disso, não permanecer sentada ou em pé por muito tempo, podem ajudar a diminuir a pressão que a barriga faz sobre o reto e evitar o desenvolvimento da hemorroida. Veja mais dicas de como tratar hemorróida na gravidez. Excesso de gases intestinais: evitar alimentos que estimulam a produção de gases como feijão, repolho, brócolis, couve-flor ou couve de bruxelas, por exemplo. Além disso, deve-se manter o corpo hidratado bebendo pelo menos 8 copos de água por dia, e consumir alimentos ricos em fibras como frutas frescas e pão integral ou cereais. Confira outras dicas de como aliviar o excesso de gases na gravidez; Inchaço nas pernas ou nos pés: praticar exercício físico regular, como caminhada ou natação, conforme orientado pelo médico, podem ajudar a diminuir esse desconforto, sendo também recomendado não ficar muito tempo de pé, e colocar os pés mais altos que o corpo, apoiando os pés quando precisar sentar | passage: . A flatulência na gravidez também está relacionada com o fato do trânsito intestinal se tornar mais lento, facilitando a produção de gases, que pode durar até ao fim da gravidez. 8. Como aliviar as hemorroidas Para aliviar as hemorroidas na gravidez, uma excelente solução é fazer banhos de assento com água morna ou aplicar um pano molhado com chá de hamamélis no ânus, pois esta planta medicinal tem ação adstringente e anti-inflamatória. Outra dica para aliviar a dor, o inchaço e a coceira das hemorroidas é usar uma pomada para hemorroidas de uso na gravidez, como o Ultraproct ou Proctyl, sob orientação do obstetra. As hemorroidas na gravidez estão relacionadas com o aumento da pressão na região pélvica e o aumento da quantidade de sangue que circula na região anal, sendo que a prisão de ventre aumenta o risco de hemorroidas. Saiba como aliviar outros incômodos que podem surgir no fim da gestação em: Como aliviar o desconforto no final da gravidez. Confira estas e outras dicas no vídeo seguinte: Como aliviar os Sintomas de Gravidez 11:13 | 66.112 visualizações
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passage: . 6. Óleo de coco O óleo de coco é rico em ácido láurico e caprílico com potente ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a reduzir a inflamação e o inchaço da hemorroida na gravidez e aliviar a dor e o desconforto.. Ingredientes Óleo de coco. Modo de preparo Lavar bem as mãos. Em seguida, colocar um pouco do óleo de coco em uma gaze e aplicar diretamente na hemorroida externa, 1 vez por dia, por até 5 dias. Cuidados durante o tratamento Além dos remédios caseiros, é importante que a grávida tenha alguns cuidados para ajudar a aliviar as hemorroidas mais rapidamente ou prevenir o seu surgimento, como: Fazer o banho de assento com a água morna, para evitar queimaduras; Evitar coçar a região do ânus; Beber cerca de 2 litros de água por dia, pois ajuda a amolecer as fezes; Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras; Evitar usar o papel higiênico após evacuar, para não irritar mais a pele; Lavar a região anal com água e sabão após as evacuações; Utilizar lenços umedecidos sem perfume, caso não seja possível lavar a região anal após defecar; Evitar fazer muito esforço para evacuar ou ficar sentada muito tempo no vaso sanitário; Evacuar sempre que sentir vontade, pois prender as fezes pode deixá-la mais endurecida, seca e difícil de evacuar; Evitar tomar chás ou usar pomadas que não tenham sido recomendadas pelo obstetra
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passage: . Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias. Além disso, a água morna ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, a desinchar a hemorroida e aliviar a dor. Ingredientes 1 cebola grande com casca; Água fervente. Modo de preparo Encher uma bacia grande com a água fervente, cortar a cebola aos pedaços mantendo a casca e depois colocá-la dentro da bacia com casca. Quando a água amornar, sentar sem roupa íntima na bacia durante 15 minutos. Fazer o banho de assento até o alívio dos sintomas. 2. Banho de assento com água morna e sal marinho O banho de assento com água morna e sal marinho também é uma boa opção para aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez. Ingredientes 1 colher (de chá) de sal marinho; 2 litros de água fervente. Modo de preparo Colocar a água em um recipiente e levar ao fogo para ferver. Em seguida, colocar a água em uma bacia limpa e higienizada, e adicionar o sal marinho misturando bem. Esperar amornar, e sentar na bacia, por cerca de 10 minutos. 3
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passage: . Queimação, coceira ou dor na região anal Sim Não 4. Sensação de evacuação incompleta ou vontade de evacuar sem fezes Sim Não 5. Saída de fezes ou secreções para roupa íntima Sim Não Calcular Este teste é uma ferramenta que serve apenas como meio de orientação. Portanto, não tem a finalidade de dar um diagnóstico e nem substitui a consulta com um proctologista ou clínico geral. Como é feito o tratamento Como na maioria das vezes a hemorroida acontece devido à prisão de ventre, é importante tratar essa situação, além de adotar medidas para aliviar a dor relacionada com a hemorroida. O tratamento para hemorroida na gravidez deve ser indicado pelo obstetra, que pode indicar o uso de medicamentos analgésicos, como o paracetamol, laxantes e pomadas com propriedade analgésica e anti-inflamatória. Conheça as principais pomadas indicadas para hemorroidas. Em alguns casos, o médico também pode recomendar a utilização de um microenema, que é uma espécie de supositório que deve ser inserido no ânus, tendo um efeito mais rápido e não sendo absorvido pelo organismo. Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes
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passage: . Os mais recomendados são os compostos por glicerina, que facilitam a eliminação das fezes. A cirurgia para hemorroidas na gravidez só deve ser realizada se todas as alternativas de tratamento forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. Tratamento caseiro O tratamento caseiro para hemorroidas na gravidez pode ser feito com banhos de assento com água morna para aliviar os sintomas de hemorroidas, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar, coceira na região do ânus e um ou mais papos na região anal. Para realizar o banho de assento, basta colocar um pouco de água morna em uma bacia, aproximadamente a 37 ºC, e sentar em seguida por cerca de 20 minutos, garantindo que as hemorroidas fiquem completamente na água. Confira outras opções de remédio caseiro para hemorroidas. Veja mais sobre o tratamento caseiro para hemorroidas no vídeo a seguir: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533
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passage: . 7. Hemorróidas Boas estratégias para aliviar o desconforto causado pelas hemorróidas no final da gravidez consistem em fazer banho de assento com água morna e não permanecer sentada ou em pé por muito tempo. Aumentar a ingestão de água e reduzir carboidratos simples na direta também auxiliam na melhora do fluxo intestinal, tornando mais fácil a ida ao banheiro. Além disso, é importante evitar fazer força excessiva na hora de evacuar, sempre lavar a região anal após defecar e evitar alimentos apimentados ou muito condimentados. Veja outras formas de aliviar a hemorróida no final da gravidez. Porque acontece: a hemorróida na gravidez pode surgir devido à dilatação dos vasos sanguíneos na região anal, pela compressão desses vasos pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre que leva a um esforço maior para defecar e à dilatação dos vasos sanguíneos. Assista o video com a nutricionista Tatiana Zanin e veja como aliviar a hemorroida no final da gravidez: Tratamento natural para HEMORRÓIDA 03:00 | 1.296.295 visualizações 8. Contrações de Braxton-Hicks Algumas formas de aliviar as contrações de Braxton-Hicks são movimentar o corpo, mudar de posição, beber mais água ou tomar um banho morno, por exemplo
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passage: Journal of Crohn’s and Colitis 2015; 9: 107.
Wald A. Constipation, diarrhea and symptomatic hemorrhoids during pregnancy. Gastroenterol Clin N Am 2003;32: 309.
Wald A. Constipation. Med Clin N Am 2000; 84:1231.
Wax JR, Pinette MG, Cartin A. Female reproductive health after ileal pouch anal anastomosis for ulcerative colitis.
Obstet Gynecol Surv 2003; 58: 270.
■■■■Doença hemorroidáriaFissura analCondilomatose analAbscessos perianais e isquiorretaisEpisiotomia e lesão esfincteriana analBibliografia suplementar Praticamente qualquer doença de natureza proctológica pode acometer as mulheres no período de gestação eno puerpério, entretanto, são as doenças orificiais as que mais o fazem, tanto em função de alterações própriasda gravidez quanto por serem igualmente mais prevalentes na população em geral.
As doenças proctológicas costumam constituir fatores de grande desconforto às grávidas, tanto no períodopré-parto quanto no puerpério.
Doença hemorroidáriaA doença hemorroidária constitui a afecção anal mais frequente, que acomete cerca de 70% de toda apopulação em algum período da vida do indivíduo.
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passage: 6 opções caseiras para tratar hemorroidas na gravidez Algumas formas caseiras de tratar hemorroidas na gravidez, como o banho de assento com cebola ou camomila, ou a compressa de hamamelis, possuem propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a desinchar a hemorroida, diminuir a inflamação e aliviar os sintomas, como dor ou coceira. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As hemorroidas na gravidez são comuns e ocorrem devido a compressão dos vasos hemorroidários pelo peso do útero e também pelas alterações hormonais da gravidez que podem deixar o intestino mais lento, causando prisão de ventre. Os remédios caseiros para hemorroidas na gravidez podem ajudar a aliviar os sintomas, no entanto, se a hemorroida não melhorar, deve-se consultar o obstetra para uma avaliação e indicação do melhor tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou pomadas próprias para uso na gravidez. Saiba quais são as melhores pomadas para hemorroida. Principais tratamentos caseiros Algumas opções de tratamento caseiro para hemorroida na gravidez são: 1. Banho de assento com cebola O banho de assento com cebola pode ajudar a aliviar os sintomas de hemorroidas na gravidez, como dor na região anal ao sentar e ao evacuar ou coceira na região do ânus, pois a cebola possui propriedades antibióticas e anti-inflamatórias
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passage: . Veja outras dicas de como aliviar a azia na gravidez; Hemorroida: fazer banho de assento com água morna, utilizar lenços umedecidos sem perfume ou lavar a região anal após defecar, podem ajudar a aliviar o desconforto da hemorroida. Além disso, não permanecer sentada ou em pé por muito tempo, podem ajudar a diminuir a pressão que a barriga faz sobre o reto e evitar o desenvolvimento da hemorroida. Veja mais dicas de como tratar hemorróida na gravidez. Excesso de gases intestinais: evitar alimentos que estimulam a produção de gases como feijão, repolho, brócolis, couve-flor ou couve de bruxelas, por exemplo. Além disso, deve-se manter o corpo hidratado bebendo pelo menos 8 copos de água por dia, e consumir alimentos ricos em fibras como frutas frescas e pão integral ou cereais. Confira outras dicas de como aliviar o excesso de gases na gravidez; Inchaço nas pernas ou nos pés: praticar exercício físico regular, como caminhada ou natação, conforme orientado pelo médico, podem ajudar a diminuir esse desconforto, sendo também recomendado não ficar muito tempo de pé, e colocar os pés mais altos que o corpo, apoiando os pés quando precisar sentar
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passage: . Além disso, deve-se evitar permanecer sentada ou em pé por muito tempo, para ajudar a diminuir a pressão que a barriga faz sobre o reto e evitar o desenvolvimento ou a piora da hemorroida. Em alguns casos, a grávida pode sentir mais conforto sentando por um tempo numa bolsa de gelo para aliviar os sintomas, do que realizar banhos de assento mornos, o que varia de mulher para mulher. Saiba mais sobre as hemorroidas durante a gravidez. Confira no vídeo a seguir mais algumas opções naturais para hemorroida: Hemorroida | Remédios Caseiros 01:20 | 1.533.016 visualizações | Olá! Entendo seu desconforto. Hemorroidas na gravidez são muito comuns e a constipação pode piorar bastante a situação. Fico feliz que esteja usando o Proctyl, que é uma medicação segura para gestantes, mas precisamos atacar a causa da constipação para realmente te ajudar.
Primeiro, vamos falar sobre como facilitar a evacuação. A coisa mais importante é a hidratação! Beba bastante água ao longo do dia, pelo menos 2 a 3 litros. Isso ajuda a amolecer as fezes. Além da água, inclua alimentos ricos em fibras na sua dieta. Frutas (como ameixas, mamão, laranja com bagaço), verduras, legumes e grãos integrais são ótimos aliados. Se precisar, você pode adicionar farelo de aveia ou sementes de chia na sua alimentação, mas comece com pequenas quantidades para evitar mais gases e desconforto.
Outra coisa que pode ajudar é aumentar a sua atividade física, mesmo que seja uma caminhada leve diária. O movimento estimula o intestino a funcionar melhor. Tente também ir ao banheiro sempre no mesmo horário, de preferência após uma refeição, quando o intestino está mais ativo. Não ignore a vontade de evacuar!
Em relação a medicamentos, existem algumas opções seguras na gravidez, mas é fundamental conversarmos antes de você tomar qualquer coisa. Um laxante suave, como o lactulose ou o macrogol, pode ser uma opção para amolecer as fezes. Esses medicamentos são considerados seguros na gravidez, mas só devem ser usados sob orientação médica, para que a dose seja ajustada corretamente e evitemos efeitos colaterais.
Para a dor anal, continue usando o Proctyl conforme a orientação do seu obstetra. Banhos de assento com água morna também podem aliviar bastante. Faça isso várias vezes ao dia, por cerca de 15 minutos. Compressas frias na região também podem ajudar a diminuir o inchaço e a dor. Evite usar papel higiênico áspero. Opte por lenços umedecidos sem álcool ou lavar a região com água e sabão neutro após evacuar.
Lembre-se que o intestino fica mais lento durante a gravidez por causa das alterações hormonais, então a constipação é comum. Mas com as medidas que conversamos e acompanhamento médico, podemos aliviar seus sintomas e te ajudar a ter uma gravidez mais confortável. É importante que você converse com seu obstetra sobre tudo isso, para que ele possa te examinar e te dar as orientações mais adequadas para o seu caso específico. Se a dor for muito intensa ou houver sangramento nas fezes, procure atendimento médico imediatamente. Estou aqui para te ajudar no que precisar! |
948 | Eu tenho filhos e, desde pequena, sempre tive cólica leve a moderada que não passava com remédios. Tomo anticoncepcional desde os meus anos e sinto dor nas relações. Muitas vezes, também sinto cólica após a relação e, às vezes, tenho sangramento. Quando espirro, sinto muita dor na pelve. Isso pode ser endometriose? | A endometriose tem diagnóstico por exclusão de outras patologias. Faz-se bastante necessário solicitar exames de imagem, como ressonância magnética da pelve, ultrassom e transvaginal, além de contar com um ginecologista bem treinado. Existem várias situações em que pode haver desconforto durante e após o sexo. Procure se informar um pouco sobre a dispareunia, que é uma disfunção da musculatura profunda do assoalho pélvico. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015). | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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passage: . O que fazer: Na maioria das vezes, essa alteração não é uma preocupação, no entanto, principalmente quando a duração da menstruação está menor que a habitual é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. 8. Menstruação dolorosa A menstruação dolorosa também é chamada de dismenorreia e geralmente ocorre devido ao aumento das contrações do útero para eliminar o endométrio, que é a camada interna do útero, causando a cólica menstrual. Embora seja comum a mulher apresentar algum desconforto ou cólicas leves durante a menstruação, quando a cólica é muito forte e causa menstruação dolorosa, pode indicar problemas como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica ou ovários policísticos. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia O que fazer: quando a menstruação é muito dolorosa e interfere na rotina, é recomendado procurar um ginecologista, porque mesmo que uma causa não seja identificada, alguns medicamentos como anti-inflamatórios e anticoncepcionais podem ser utilizados para aliviar a dor e melhorar o conforto da mulher. 9 | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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passage: . O que fazer: Na maioria das vezes, essa alteração não é uma preocupação, no entanto, principalmente quando a duração da menstruação está menor que a habitual é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. 8. Menstruação dolorosa A menstruação dolorosa também é chamada de dismenorreia e geralmente ocorre devido ao aumento das contrações do útero para eliminar o endométrio, que é a camada interna do útero, causando a cólica menstrual. Embora seja comum a mulher apresentar algum desconforto ou cólicas leves durante a menstruação, quando a cólica é muito forte e causa menstruação dolorosa, pode indicar problemas como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica ou ovários policísticos. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia O que fazer: quando a menstruação é muito dolorosa e interfere na rotina, é recomendado procurar um ginecologista, porque mesmo que uma causa não seja identificada, alguns medicamentos como anti-inflamatórios e anticoncepcionais podem ser utilizados para aliviar a dor e melhorar o conforto da mulher. 9
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação. | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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passage: . O que fazer: Na maioria das vezes, essa alteração não é uma preocupação, no entanto, principalmente quando a duração da menstruação está menor que a habitual é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. 8. Menstruação dolorosa A menstruação dolorosa também é chamada de dismenorreia e geralmente ocorre devido ao aumento das contrações do útero para eliminar o endométrio, que é a camada interna do útero, causando a cólica menstrual. Embora seja comum a mulher apresentar algum desconforto ou cólicas leves durante a menstruação, quando a cólica é muito forte e causa menstruação dolorosa, pode indicar problemas como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica ou ovários policísticos. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia O que fazer: quando a menstruação é muito dolorosa e interfere na rotina, é recomendado procurar um ginecologista, porque mesmo que uma causa não seja identificada, alguns medicamentos como anti-inflamatórios e anticoncepcionais podem ser utilizados para aliviar a dor e melhorar o conforto da mulher. 9
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003). | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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passage: . O que fazer: Na maioria das vezes, essa alteração não é uma preocupação, no entanto, principalmente quando a duração da menstruação está menor que a habitual é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. 8. Menstruação dolorosa A menstruação dolorosa também é chamada de dismenorreia e geralmente ocorre devido ao aumento das contrações do útero para eliminar o endométrio, que é a camada interna do útero, causando a cólica menstrual. Embora seja comum a mulher apresentar algum desconforto ou cólicas leves durante a menstruação, quando a cólica é muito forte e causa menstruação dolorosa, pode indicar problemas como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica ou ovários policísticos. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia O que fazer: quando a menstruação é muito dolorosa e interfere na rotina, é recomendado procurar um ginecologista, porque mesmo que uma causa não seja identificada, alguns medicamentos como anti-inflamatórios e anticoncepcionais podem ser utilizados para aliviar a dor e melhorar o conforto da mulher. 9
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007). | passage: Gestantes submetidas previamente a cirurgias para incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos genitaisgeralmente recebem indicação de conclusão da gestação por via alta, muito mais com vistas a conservar asmodificações anatômicas obtidas com as cirurgias (evitando-se, para isso, a passagem do concepto pelo tratoOutras patologiasA endometriose é uma doença comum, benigna, crônica, dependente de estrogênio, que pode ser associada asintomas significativos, como dor pélvica, dismenorreia grave, dispareunia e infertilidade, ou pode serassintomática. Os sintomas frequentemente desaparecem ou melhoram durante a gravidez, provavelmente devidoà decidualização dos focos. No entanto, complicações raras associadas à endometriose têm sido descritas emrelatos de caso, incluindo perfuração intestinal, ruptura espontânea de vaso sanguíneo com hemoperitônio eapendicite aguda. Estudos epidemiológicos, por sua vez, não têm demonstrado associação entre endometriose ecomplicações obstétricas (exceto as relacionadas com massa anexial). Os efeitos por longo prazo da gravidezsobre a endometriose não são claros, mas a maioria das publicações relata redução parcial ou completa dadoença (Shenken, 2015).
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passage: Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002).
Exame bimanualA palpação de órgão pélvico pode revelar anormalidades ana-tômicas sugestivas de endometriose. A presença de nódulos e de sensibilidade ao toque no ligamento uterossacral podem refletir doença ativa ou fibrose ao longo do ligamento. Além disso, uma massa anexial cística extensa pode representar um endometrioma ovariano, que pode ser móvel ou aderente a ou-tras estruturas pélvicas. O exame bimanual talvez revele úte-ro retrovertido, fixo, sensível ao toque, ou um fundo de saco posterior firme e fixo. Contudo, o exame físico geralmente é impreciso na avaliação da extensão da endometriose, especial-mente se as lesões forem extragenitais.
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEEmbora as mulheres com endometriose possam ser assintomá-ticas, os sintomas são comuns e costumam incluir dor pélvica crônica (DPC) e infertilidade. Alguns pesquisadores sugeri-ram que determinadas alterações menstruais precoces podem estar associadas à endometriose. Em um ensaio do tipo caso-controle com 512 mulheres australianas, associou-se história de dismenorreia com diagnóstico subsequente de endometrio-se e correlação forte e inversa entre menarca após 14 anos de idade e endometriose (T reloar, 2010). A classificação atual da ASRM para endometriose, que define a extensão da doença, avalia de forma insatisfatória os sintomas. Por isso, clinica-mente, as mulheres com doença extensa (estágio IV) podem apresentar poucas queixas, e aquelas com doença mínima (es-tágio I) podem se queixar de dor significativa, subfertilidade ou ambas.
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passage: A dor em cólica pode refletir obstrução intestinal por ade-rência, neoplasia, fezes ou hérnia. Também pode ser resultante de aumento da peristalse em pacientes com síndrome do intes-tino irritável (SII), doença intestinal inflamatória ou gastren-terite infecciosa. Alternativamente, as cólicas podem se seguir a contrações uterinas intensas para expulsão dos produtos da concepção, prolapso de leiomiomas submucosos ou pólipos endometriais. Além disso, cálculos nas vias urinárias inferiores podem produzir espasmos durante sua passagem.
Os sintomas associados também podem direcionar o diag-nóstico. Por exemplo, ausência de disúria, de hematúria e de frequência ou urgência excluem patologia urinária, na maioria dos casos. Em geral, as causas ginecológicas estão associadas a sangramento vaginal, leucorreia, dispareunia ou amenorreia. A exclusão de diarreia, constipação ou sangramento gastrintestinal reduz a probabilidade de doença gastrintestinal.
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passage: . Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas. Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso. Quando se preocupar? Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose. Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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passage: . O que fazer: Na maioria das vezes, essa alteração não é uma preocupação, no entanto, principalmente quando a duração da menstruação está menor que a habitual é importante consultar um ginecologista para uma avaliação mais detalhada. 8. Menstruação dolorosa A menstruação dolorosa também é chamada de dismenorreia e geralmente ocorre devido ao aumento das contrações do útero para eliminar o endométrio, que é a camada interna do útero, causando a cólica menstrual. Embora seja comum a mulher apresentar algum desconforto ou cólicas leves durante a menstruação, quando a cólica é muito forte e causa menstruação dolorosa, pode indicar problemas como endometriose, mioma uterino, doença inflamatória pélvica ou ovários policísticos. Leia também: Dismenorreia: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/dismenorreia O que fazer: quando a menstruação é muito dolorosa e interfere na rotina, é recomendado procurar um ginecologista, porque mesmo que uma causa não seja identificada, alguns medicamentos como anti-inflamatórios e anticoncepcionais podem ser utilizados para aliviar a dor e melhorar o conforto da mulher. 9
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passage: Embora a palpação de órgão pélvico possa auxiliar no diagnóstico, a sensibilidade e a especificidade dolorosa focal pélvica para detecção da endometriose são altamente variáveis, entre 36 e 90% e 32 e 92%, respectivamente (Chapron, 2002; Eskenazi, 2001; Koninckx, 1996; Ripps, 1992). Por exemplo, Chapron e colaboradores (2002) palparam nódulo doloroso em 43% das pacientes com endometriose infiltrante profunda. Em outro estudo com 91 mulheres portadoras de dor pélvi-ca crônica e endometriose confirmada cirurgicamente, o exa-me bimanual havia sido normal em 47% das vezes (Nezhat, 1994). As nodularidades pélvicas secundárias à endometriose podem ser mais facilmente detectadas pelo exame bimanual durante as menstruações (Koninckx, 1996).
■ Exames laboratoriaisOs exames laboratoriais são solicitados para excluir outras cau-sas de dor pélvica ( Tabela 10-1). Inicialmente, hemograma completo, dosagem sérica ou urinária de gonadotrofina cori-ônica humana, exame e culturas de urina, culturas vaginais e esfregaços do colo uterino podem ser realizados para excluir infecções ou complicações da gestação.
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passage: DismenorreiaDor cíclica com a menstruação é observada com frequência nas mulheres portadoras de endometriose. Normalmente, a dismenorreia associada à endometriose precede as menstrua-ções em 24 a 48 horas e é menos responsiva aos medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e aos contracepti-vos orais combinados (COCs). Essa dor é considerada mais intensa em comparação com a dismenorreia primária. Cramer e colaboradores (1986) demonstraram haver correlação positi-va entre intensidade da dismenorreia e risco de endometriose. Além disso, a endometriose de infiltração profunda, isto é, a doença que se estende por . 5 mm sob a superfície peritoneal, também parece correlacionar-se positivamente com a intensi-dade da dismenorreia (Chapron, 2003).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: . Além disso, este tipo de menstruação geralmente é acompanhada de cheiro fétido, corrimento marrom antes ou depois da menstruação, dor pélvica e febre acima de 38º C. Confira outros sinais e sintomas que podem indicar alguma IST. O que fazer: é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser iniciado o tratamento com o antibiótico mais adequado, de acordo com o tipo de IST. Além disso, é recomendado que o casal realize o tratamento, mesmo que não existam sintomas, pois dessa forma é possível prevenir reinfecção. 6. Endometriose A endometriose consiste no crescimento de tecido endometrial fora do útero, podendo provocar fortes dores na região pélvica e sangramento preto ou escuro, tipo borra de café, que podem acontecer tanto durante o ciclo menstrual como fora do ciclo. Nestes casos, a menstruação além de preta ou escura também é mais prolongada, podendo demorar mais de 7 dias para acabar. O que fazer: em caso de suspeita deve-se ir ao ginecologista para que possam ser realizados exames que avaliam o útero e a região pélvica como um todo e, assim, seja possível verificar a gravidade da endometriose e a necessidade de realizar cirurgia para tratar a endometriose. 7 | Olá! Entendo sua preocupação e vou te explicar um pouco sobre o que você está sentindo e a possibilidade de ser endometriose. Pelos seus relatos, alguns sintomas me chamam a atenção e me fazem considerar essa possibilidade.
Você mencionou cólicas desde jovem que não aliviam com medicamentos comuns. A endometriose é conhecida por causar cólicas intensas e que podem ser refratárias aos analgésicos tradicionais. A dor durante a relação sexual (dispareunia) também é um sintoma comum da endometriose, especialmente se os focos da doença estiverem localizados na região pélvica mais profunda. As cólicas após a relação e o sangramento também são sinais que merecem investigação. A dor na pelve ao espirrar pode indicar a presença de focos de endometriose que causam inflamação e sensibilidade na região.
É importante lembrar que outros problemas de saúde podem causar sintomas parecidos, por isso, o diagnóstico definitivo de endometriose precisa ser confirmado com exames específicos. Geralmente, começamos com um exame físico detalhado e, dependendo da suspeita, podemos solicitar exames de imagem como ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética da pelve. Em alguns casos, a videolaparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, pode ser necessária para confirmar o diagnóstico e, se for o caso, remover os focos de endometriose.
Não se preocupe em excesso! A endometriose é uma doença comum e existem diversas formas de tratamento, desde medicamentos para aliviar a dor e controlar o crescimento dos focos da doença, até cirurgias para remover os focos de endometriose e restaurar a anatomia pélvica. O tratamento mais adequado para você dependerá da gravidade dos seus sintomas, da sua idade, do seu desejo de ter filhos (ou não) e das características dos focos de endometriose, caso o diagnóstico seja confirmado.
Meu conselho agora é agendar uma consulta para que eu possa te examinar e solicitar os exames necessários. Com um diagnóstico preciso, podemos conversar sobre as melhores opções de tratamento para você e melhorar sua qualidade de vida. Ficarei feliz em te ajudar nesse processo! |
23,851 | Tomei um remédio chamado Fertishop, fiz todos os exames e somente constou o microcisto. Terei dificuldades para engravidar novamente? Existe algum remédio que eu possa tomar para que o organismo fique mais preparado? Estou tomando metformina e ácido fólico. Obrigada. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico e esclareça suas dúvidas. O ovário policístico é uma síndrome endócrino-metabólica de caráter genético e hereditário, que se manifesta com irregularidade menstrual, acne, oleosidade da pele, excesso de pelos, cistos nos ovários, aumento dos hormônios androgênicos, excesso de peso, diabetes, alteração do colesterol, infertilidade, etc. Não tem cura, mas pode ser controlado através de mudanças no estilo de vida, práticas de atividades físicas, controle e perda de peso, e uma dieta pobre em gorduras e carboidratos. Essas medidas podem ajudar a ovular e aumentar as chances de gravidez. As medicações como metformina e Fertishop podem aumentar a chance de ovulação, mas é discutível se aumentam as taxas de gravidez. Elas podem ser uma alternativa para mulheres com ovário policístico. No entanto, essas medicações têm efeito inferior aos indutores de ovulação nas mulheres que realmente não ovulam. Se você está tentando engravidar há mais de um ano, a infertilidade pode ser do casal. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
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Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
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Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
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Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
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passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%). | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
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passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%).
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passage: Resultados: A metformina deve ser utilizada na dose de 1000 mg a 2500 mg e deve ser iniciada com doses mais baixas a serem usadas em conjunto com alimen -tos, até se chegar na dose plena para se tentar minimizar os efeitos colaterais e aumentar a aderência ao tratamento. Os benefícios mais evidentes da metformina são relacionados às taxas de nascidos vivos e de ovulação quando usada isolada -mente ou em conjunto com o citrato de clomifeno no tratamento da infertilidade. A metformina melhora o hiperandrogenismo laboratorial, mas não é indicada como monoterapia para o hirsutismo. Pode promover melhora dos ciclos menstruais num grupo de mulheres, mas seus efeitos são pouco previsíveis nesse aspecto. Promove uma diminuição da insulina de jejum, mas não altera de modo significativo o perfil Como citar:Maciel GA. Uso de sensibilizadores de insulina: Como? Quando? Até quando?. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associacoes de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 7. p.78-87. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
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passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%).
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passage: Resultados: A metformina deve ser utilizada na dose de 1000 mg a 2500 mg e deve ser iniciada com doses mais baixas a serem usadas em conjunto com alimen -tos, até se chegar na dose plena para se tentar minimizar os efeitos colaterais e aumentar a aderência ao tratamento. Os benefícios mais evidentes da metformina são relacionados às taxas de nascidos vivos e de ovulação quando usada isolada -mente ou em conjunto com o citrato de clomifeno no tratamento da infertilidade. A metformina melhora o hiperandrogenismo laboratorial, mas não é indicada como monoterapia para o hirsutismo. Pode promover melhora dos ciclos menstruais num grupo de mulheres, mas seus efeitos são pouco previsíveis nesse aspecto. Promove uma diminuição da insulina de jejum, mas não altera de modo significativo o perfil Como citar:Maciel GA. Uso de sensibilizadores de insulina: Como? Quando? Até quando?. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associacoes de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 7. p.78-87. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
---
passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%).
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passage: Resultados: A metformina deve ser utilizada na dose de 1000 mg a 2500 mg e deve ser iniciada com doses mais baixas a serem usadas em conjunto com alimen -tos, até se chegar na dose plena para se tentar minimizar os efeitos colaterais e aumentar a aderência ao tratamento. Os benefícios mais evidentes da metformina são relacionados às taxas de nascidos vivos e de ovulação quando usada isolada -mente ou em conjunto com o citrato de clomifeno no tratamento da infertilidade. A metformina melhora o hiperandrogenismo laboratorial, mas não é indicada como monoterapia para o hirsutismo. Pode promover melhora dos ciclos menstruais num grupo de mulheres, mas seus efeitos são pouco previsíveis nesse aspecto. Promove uma diminuição da insulina de jejum, mas não altera de modo significativo o perfil Como citar:Maciel GA. Uso de sensibilizadores de insulina: Como? Quando? Até quando?. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associacoes de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 7. p.78-87. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento.
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passage: O tratamento com metotrexato, indicado isoladamente ou em combinação com as terapias biológicas, deveser suspenso pelo menos 3 meses antes da concepção ou trocado por azatioprina em pacientes que estejaminadvertidamente em uso de metotrexato, deve-se administrar alta dose de ácido fólico (> 10 μg/dia). Os casosmais graves de teratogenia tendem a evoluir para abortamento espontâneo. Nos casos de pacientes em uso deleflunomida, a colestiramina deve ser administrada desde a detecção de níveis séricos do fármaco até a retiradacompleta da circulação. O banco de dados OTIS registra 9,3% de anomalias congênitas relacionadas com o usode leflunomida, o que não difere da população-controle com AR (13%), mas é maior do que o número dapopulação saudável (3,5%). O reinício do imunossupressor como o metotrexato logo no puerpério imediato podereduzir o risco de reativação no período pós-parto. | passage: 6. Morley LC, Tang T, Yasmin E, Norman RJ, Balen AH. Insulin-sensitising drugs (metformin, rosiglitazone, pioglitazone, D-chiro-inositol) for women with polycystic ovary syndrome, oligo amenorrhoea and subfertility. Cochrane Database Syst Rev. 2017;11:CD003053.
7. Martins WP , Nastri CO, Pntes A, Baracat EC, Soares-Jr JM, Reis RM. Metformin for women with polycystic ovary syndrome: systematic review, meta-analysis and recommendations. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2014. (Série Recomendações SOGESP , Volume 1, 2014).
8. Cloridrato de metformina [bula de remédio]. [Internet]. Campinas: Medley; sd. Farm. Resp.: Dra. Conceição Regina Olmos. [citado 2018 Jul 2]. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=6231252014&pIdAnexo=21448099. Barbieri RL, Ehrmann MD. Metformin for treatment of the polycystic ovary syndrome. Edited by: Snyder PJ, Crowley WF, JR.[Internet]. Uptodate Jun 2018. [Last updated: May 14, 2018.]. [cited 2018 Jul 2] Available from: ttps://www.uptodate.
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passage: No entanto, faltam estudos randomizados e controlados conclusivos nessa população.
A metformina ultrapassa a placenta e, apesar de até o momento não existirem relatos de efeitos adversos, énecessário ter cautela na indicação rotineira dessa medicação. As tiazolidinedionas, substâncias que aumentam asensibilidade à insulina pela sua ação sobre os receptores PPAR, também têm o potencial de estimular aBibliografia suplementarAleksandrov N, Audibert F, Bedard MJ, Mahone M, Goffinet F, Kadoch IJ. Gestational diabetes insipidus: a reviewof an underdiagnosed condition. J Obstet Gynaecol Can 2010; 32: 225.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Thyroid disease in pregnancy. ACOG Practice Bulletin No.
148. Obstet Gynecol 2015; 125: 996.
Araujo PB, Vieira Neto L, Gadelha MR. Pituitary tumor management in pregnancy. Endocrinol Metab Clin N Am2015; 44:181.
Bronstein MD, Machado MC, Fragoso MC. Management of pregnant patients with Cushing’s syndrome. Eur JEndocrinol 2015;173: R85.
Burmann KD, Wartofsky L. Thyroid nodules. NEJM 2016, em impressão.
Casey B. Effect of treatment of maternal subclinical hypothyroidism and hypothyroxinemia on IQ in offspring. Am JObstet Gyecol 2016; 214 (Suppl): S2.
Casey BM, Leveno KJ. Thyroid disease in pregnancy. Obstet Gynecol 2006; 108:1283.
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passage: recorrência e às medidas preventivas, quando possível.
Mulheres que cursaram com diabetes melito gestacional (DMG), por exemplo, devem realizar novo teste detolerância oral à glicose (Capítulo 43) e ser encaminhadas à assistência clínica especializada, se necessário.
Aquelas que apresentaram distúrbios hipertensivos na gestação também merecem atenção redobrada. Por fim, aingesta de ácido fólico periconcepcional deve ser estimulada visando gestações futuras, especialmente entreaquelas cujos bebês apresentaram algum defeito do tubo neural (DTN).
Bibliografia suplementarCenters for Disease Control and Prevention. Update to CDC’s US medical eligibility criteria for contraceptive use,2010: recommendations for the use of contraceptive methods during the postpartum period. MMWR 2011;60:878.
Cox J, Holden J, Sagovsky R. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh PostnatalDepression Scale. Br J Psychiatry 1987; 150:782.
Cox J, Holden J. Perinatal Mental Health: a Guide to the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). London:Royal College of Psychiatrists, Gaskell, 2003.
Cunningham FG, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap LG, Hauth JC, Wenstrom KD. The Puerperium. In WilliamsObstetrics. 23. ed., Chap. 30, New York: McGraw-Hill Company, 2009.
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passage: • Fundoscopia materna para avalição de retinopatia diabética.
• Avaliação de órgãos-alvo: ureia, creatinina, micro-globulina, proteinúria.
• Ecocardiograma materno.
• Manter controle glicêmico adequado com auxilio do endocrinologista.
• Ajustar insulina para manutenção de glicemia de jejum abaixo de 95 mg/dl e pós-prandial (duas ho-ras) abaixo de 120 mg/dl, com ausência de corpos cetônicos na urina. • Estabelecer dieta com 30 a 35 calorias/Kg de peso/ dia, com 40% com carboidratos ,40 % pro-teínas e 20% gorduras (aproximadamente). • Acido fólico: 4,0 mg/dia como antioxidante na embriogênese.
Segundo trimestre• Ultrassonografia: ultrassom morfológico (20 se-manas).
• Ecocardiografia Fetal (24 semanas).
• Avaliação completa de órgãos-alvo.
• Controle glicêmico quinzenal com glicemia de je-jum e pós-prandial (duas horas).
• Mensalmente solicitar hemoglobina glicosilada e frutosamina (ou proteína glicosilada).
• Urocultura mensal para rastrear bacteriuria assin-tomática.
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passage: Montenegro CAB, Rodrigues Lima J, Rezende J. Ultrassonografia em Obstetrícia e em Ginecologia. São Paulo:Manole, 1976.
Morgan J, Roberts S. Maternal sepse. Obstet Gynecol Clin N Am 2013; 40: 69.
Morin-Papunen L, Rantala AS, Unkila-Kallio L. Metformin improves pregnancy and live-births rates in women withpolycystic ovary syndrome)PCOS): a multicenter, double-blind, placebo-controlled randomized trial. J ClinEndocrinol Metab 2012; 97: 1492.
Novy MJ, Chez RA. Transabdominal cerclage. Contemp Obstet Gynecol 1997; 42:72.
O’Grady JP, Gimovsky ML. Operative obstetrics. Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.
Poon LCY, Savvas M, Zamblera D, Skyfta E, Nicolaides KH. Large loop excision of transformation zone andcervical lenght in the prediction of spontaneous preterm delivery. BJOG 2012; 119: 647.
Rezende J, Barcellos JM. Descolamento prematuro da placenta por ruptura do seio marginal. Rev Ginec Obst1959; 105:13.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The investigation and treatment of couples with recurrent first-17, 2011.
Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. The Management of early pregnancy loss. RCOG Green-topGuidelines No. 25, 2006.
Salles AA, Amaral LBD, Pinho ANB. Diagnóstico e tratamento da incompetência istmocervical durante a prenhez.
Rev Ginec Obst 1960; 106:389.
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passage: Diversos trabalhos demonstraram que até 40% das mu-lheres anovulatórias com SOP ovularam e muitas consegui-ram engravidar apenas com o uso de metformina (Fleming, 2002; Neveu, 2007). A metformina é um medicamento da categoria B e segura para ser usada como agente para indução ovulatória. Portanto, esse medicamento pode ser usado iso-ladamente ou em combinação com outros fármacos, como o citrato de clomifeno (Capítulo 20, p. 533). Especificamente, demonstrou-se que a metformina aumenta a resposta ovula-tória ao citrato de clomifeno em pacientes previamente resis-tentes ao clomifeno (Nestler, 1998). Apesar dessas descobertas positivas em relação à metformina e à indução da ovulação, em um estudo prospectivo randomizado com 626 mulheres, Le-gro e colaboradores (2007) encontraram taxas mais elevadas de nascidos vivos com citrato de clomifeno isoladamente (22%) do que com metformina isoladamente (7%).
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passage: Resultados: A metformina deve ser utilizada na dose de 1000 mg a 2500 mg e deve ser iniciada com doses mais baixas a serem usadas em conjunto com alimen -tos, até se chegar na dose plena para se tentar minimizar os efeitos colaterais e aumentar a aderência ao tratamento. Os benefícios mais evidentes da metformina são relacionados às taxas de nascidos vivos e de ovulação quando usada isolada -mente ou em conjunto com o citrato de clomifeno no tratamento da infertilidade. A metformina melhora o hiperandrogenismo laboratorial, mas não é indicada como monoterapia para o hirsutismo. Pode promover melhora dos ciclos menstruais num grupo de mulheres, mas seus efeitos são pouco previsíveis nesse aspecto. Promove uma diminuição da insulina de jejum, mas não altera de modo significativo o perfil Como citar:Maciel GA. Uso de sensibilizadores de insulina: Como? Quando? Até quando?. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associacoes de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 7. p.78-87. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
---
passage: . Em casos mais raros, mesmo após a curetagem, as células anormais podem permanecer no útero e dar origem a um tipo de câncer, chamado de coriocarcinoma gestacional e, nestas situações, pode ser preciso fazer cirurgia, usar medicamentos quimioterápicos ou realizar radioterapia. E ainda, se o médico verificar que o tipo sanguíneo da mulher é negativo, poderá indicar a aplicação de um remédio, chamado matergam, para que não ocorra o desenvolvimento de anticorpos específicos, evitando complicações quando a mulher engravidar novamente, como a eritroblastose fetal, por exemplo. Saiba mais o que é eritroblastose fetal e como é feito o tratamento.
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passage: O tratamento com metotrexato, indicado isoladamente ou em combinação com as terapias biológicas, deveser suspenso pelo menos 3 meses antes da concepção ou trocado por azatioprina em pacientes que estejaminadvertidamente em uso de metotrexato, deve-se administrar alta dose de ácido fólico (> 10 μg/dia). Os casosmais graves de teratogenia tendem a evoluir para abortamento espontâneo. Nos casos de pacientes em uso deleflunomida, a colestiramina deve ser administrada desde a detecção de níveis séricos do fármaco até a retiradacompleta da circulação. O banco de dados OTIS registra 9,3% de anomalias congênitas relacionadas com o usode leflunomida, o que não difere da população-controle com AR (13%), mas é maior do que o número dapopulação saudável (3,5%). O reinício do imunossupressor como o metotrexato logo no puerpério imediato podereduzir o risco de reativação no período pós-parto.
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passage: CONTRA INDICAÇÕES: SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: INDUTORES DE ENZIMAS DO CITOTOCROMO P450.
REFERÊNCIAS: • 1. PEIPERT ET AL. CONTINUATION AND SATISFACTION OF REVERSIBLE CONTRACEPTION. OBSTETRICS & GYNECOLOGY 117,1105-13, 2011. • 2. SUHONEN ET AL .CLINICAL PERFORMANCE OF A LEVONO RGESTREL - RELEASING INTRAUTE RINESYSTEM AND ORAL CONTRACE PTIVESINYOUNG NULLIPAROUS WOMEN: A COMPARATIVE STUDY . CONTRACEPTION 2004; 69: 407-412. • 3. SUHONEN SP , HOLMSTRÖM T, ALLONENHO, LÄTEENMÄKI P . INT RAUTERINE AND SUBDERMAL PROGESTIN ADMINISTRATION IN POSTMENO PAUSALHORMONE REPLACEMENT THERAPY . FERTILSTERIL 1995; 63:336-42. * VERSUS DIU DE COBRE, IMPLANTE, CONTRACEPTIVOS ORAIS, INJETÁVEIS, ADESIVO E ANEL VAGINAL. MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DE SAÚDE HABILITADOS A PRESCREVER OU DISPENSAR MEDICAMENTOS. | Olá! Entendo sua preocupação em relação à sua fertilidade e ao desejo de engravidar novamente. É importante conversarmos abertamente para esclarecer suas dúvidas e te ajudar a entender melhor sua situação.
Primeiramente, é fundamental dizer que "microcistos" nos ovários são um achado comum e, geralmente, estão associados à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), embora nem sempre seja o caso. A SOP é uma condição complexa que afeta a ovulação e pode, sim, dificultar a gravidez em algumas mulheres. No entanto, ter microcistos não significa necessariamente que você terá dificuldades para engravidar novamente. Muitas mulheres com SOP conseguem engravidar naturalmente ou com o auxílio de tratamentos simples.
Você mencionou que já está tomando metformina e ácido fólico. A metformina é um medicamento frequentemente prescrito para mulheres com SOP, pois ajuda a melhorar a resistência à insulina, que é uma característica comum da síndrome. Ao melhorar a sensibilidade à insulina, a metformina pode regularizar os ciclos menstruais e, consequentemente, aumentar as chances de ovulação. Estudos como os de Morley et al. (2017) e Martins et al. (2014) demonstraram a eficácia da metformina no tratamento da SOP e na melhora da fertilidade.
O ácido fólico, por sua vez, é essencial para a saúde do bebê, especialmente no início da gravidez, ajudando a prevenir defeitos no tubo neural. É uma ótima iniciativa que você já esteja tomando.
Sobre o "Fertishop", não tenho informações específicas sobre esse medicamento em particular. É importante que você converse com o médico que o prescreveu para entender exatamente qual era o objetivo do tratamento e se ele ainda é relevante para você.
Em relação a preparar o organismo para uma nova gravidez, além da metformina e do ácido fólico, existem algumas medidas que podem ser úteis:
* **Manter um estilo de vida saudável:** Isso inclui uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, além da prática regular de exercícios físicos. O controle do peso também é importante, pois tanto o excesso quanto a falta de peso podem afetar a fertilidade.
* **Acompanhamento médico:** É fundamental que você continue o acompanhamento com seu ginecologista para monitorar sua saúde geral, seus ciclos menstruais e a eficácia da metformina. Ele poderá solicitar exames adicionais, se necessário, e ajustar a dose da medicação.
* **Outras opções de tratamento:** Caso a metformina não seja suficiente para regularizar seus ciclos e aumentar suas chances de gravidez, existem outras opções de tratamento disponíveis, como indutores de ovulação. No entanto, a escolha do tratamento mais adequado dependerá da sua situação específica e da avaliação |
14,813 | Existe maneira de saber há quanto tempo eu tenho sífilis, já que o resultado deu reagente? | Por meio desse exame, não é possível determinar o tempo da doença. Procure rapidamente um médico para iniciar seu tratamento e o do seu parceiro. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
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passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo). | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
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passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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passage: Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
---
passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
---
passage: Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
---
passage: **Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Situação 3Mulher que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresen-te teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sí/f_i -lis e de tratamento prévio. Casos con/f_i rmados de cicatriz soroló-gica não devem ser noti/f_i cados. 14Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sí/f_i lis não tratada ou tratada de forma não adequada. Ver de/f_i nição de sí/f_i lis em gestante (situações 1, 2 ou 3). Tratamento adequado: tra-tamento completo para estágio clínico da com penicilina benzati-na, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. Para /f_i ns de de/f_i nição de caso de, não se con-sidera o tratamento da parceria sexual da mãe. | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
---
passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
---
passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
---
passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
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passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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passage: Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
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passage: **Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Situação 3Mulher que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresen-te teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sí/f_i -lis e de tratamento prévio. Casos con/f_i rmados de cicatriz soroló-gica não devem ser noti/f_i cados. 14Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sí/f_i lis não tratada ou tratada de forma não adequada. Ver de/f_i nição de sí/f_i lis em gestante (situações 1, 2 ou 3). Tratamento adequado: tra-tamento completo para estágio clínico da com penicilina benzati-na, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. Para /f_i ns de de/f_i nição de caso de, não se con-sidera o tratamento da parceria sexual da mãe.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
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passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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passage: Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
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passage: **Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Situação 3Mulher que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresen-te teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sí/f_i -lis e de tratamento prévio. Casos con/f_i rmados de cicatriz soroló-gica não devem ser noti/f_i cados. 14Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sí/f_i lis não tratada ou tratada de forma não adequada. Ver de/f_i nição de sí/f_i lis em gestante (situações 1, 2 ou 3). Tratamento adequado: tra-tamento completo para estágio clínico da com penicilina benzati-na, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. Para /f_i ns de de/f_i nição de caso de, não se con-sidera o tratamento da parceria sexual da mãe.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2 | passage: Em 2015, o Ministério da Saúde reviu as normas técnicas que caracterizam um caso de sífilis congênita. Aausência da informação de tratamento do parceiro sexual deixa de ser um dos critérios de notificação de sífiliscongênita.
Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio.
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passage: Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio.
• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico.
Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: •Figura 62.8 Feto morto necrosado por infecção sifilítica.
Sífilis latente1-2 anos: é conhecida como fase de “silêncio clínico”. Divide-se em latente precoce (até 1 ano) e latentetardia.
Sífilis tardiaPode ter início já no final da fase latente e estender-se por vários anos. Suas manifestações podem serdivididas em:Tegumentares: gomas, sifílides tuberosas, nodosidades justarticulares e eritema terciárioExtrategumentares: oculares, ósseas, cardiovasculares e sistema nervoso.
Diagnóstico laboratorialNas lesões recentes, pesquisa de treponema, bacterioscopia em campo escuro, ainda é o padrão-ouro e deveser realizada no momento da consulta, quando se observam as bactérias vivas e móveis; imunofluorescênciadireta é excelente técnica, pois pode ser encaminhada para laboratório central; impregnação pela prata ou técnicade Fontana-Tribondeaux, embora seja grosseira e sujeita a mais erros, pode ser realizada depois da consulta.
Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1).
A.
Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B.
Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada.
Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis.
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passage: Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal.
Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo).
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passage: Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita.
Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.
Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento.
ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites.
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passage: **Para mais informações sobre a sintomatologia da sí/f_i lis, con-sultar o Guia de Vigilância em Saúde e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, disponível, respectivamente, em www.saude.gov.
br/svs e www.aids.gov.br/pcdt.
Situação 3Mulher que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresen-te teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sí/f_i -lis e de tratamento prévio. Casos con/f_i rmados de cicatriz soroló-gica não devem ser noti/f_i cados. 14Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018Todo recém-nascido, natimorto ou aborto de mulher com sí/f_i lis não tratada ou tratada de forma não adequada. Ver de/f_i nição de sí/f_i lis em gestante (situações 1, 2 ou 3). Tratamento adequado: tra-tamento completo para estágio clínico da com penicilina benzati-na, e INICIADO até 30 dias antes do parto. Gestantes que não se enquadrarem nesses critérios serão consideradas como tratadas de forma não adequada. Para /f_i ns de de/f_i nição de caso de, não se con-sidera o tratamento da parceria sexual da mãe.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da sífilis é feito através da realização de exames de sangue, como o FTA-Abs e o VDRL. O VDRL deve ser realizado no início do pré-natal e deve ser repetido no segundo trimestre, mesmo que o resultado seja negativo pois o bebê pode ficar com problemas neurológicos se a mãe tiver sífilis. No caso de VDRL positivo ou reagente, o VDRL deve ser repetido todos os meses até ao final da gravidez para que seja avaliada a resposta da mulher ao tratamento e, assim, poder saber se a bactéria causadora da sífilis foi eliminada. Leia também: Exame VDRL: para que serve, resultados e como é feito tuasaude.com/exame-vdrl Marque uma consulta com o obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor o resultado do exame VDRL: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2
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passage: O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos. | Olá! Entendo sua preocupação em saber há quanto tempo você tem sífilis, agora que o exame deu reagente. Infelizmente, determinar com precisão o tempo exato de infecção pela sífilis nem sempre é possível. O diagnóstico da sífilis é feito através de exames de sangue, que detectam anticorpos produzidos pelo seu corpo em resposta à bactéria *Treponema pallidum*, causadora da doença.
Esses exames, como você viu, são divididos em dois tipos: os treponêmicos, que geralmente permanecem reagentes por toda a vida, mesmo após o tratamento, indicando que você já teve contato com a bactéria; e os não treponêmicos, que tendem a diminuir com o tratamento e podem até se tornar não reagentes.
A titulação do exame não treponêmico, ou seja, o número que aparece no resultado do exame, pode dar algumas pistas sobre a fase da infecção. Títulos mais altos geralmente indicam uma infecção mais recente e ativa. No entanto, essa informação não é precisa para determinar o tempo exato. Vários fatores podem influenciar a titulação, como a resposta imunológica individual de cada pessoa, o tempo desde a infecção e se houve alguma exposição prévia à bactéria.
Além disso, é importante lembrar que a sífilis pode se manifestar em diferentes estágios: primário, secundário, latente e terciário. Cada estágio tem suas próprias características e sintomas, mas nem sempre eles são evidentes ou percebidos pela pessoa.
Para tentar estimar o tempo da infecção, o médico pode levar em consideração alguns fatores, como:
* **Histórico sexual:** Análise das relações sexuais desprotegidas nos últimos meses ou anos.
* **Sintomas:** Presença ou ausência de sintomas como feridas (cancro duro), manchas na pele, febre ou ínguas.
* **Resultados de exames anteriores:** Se você tiver exames de sangue antigos, podemos comparar os resultados e ver quando a sífilis surgiu.
Apesar de todos esses elementos, a melhor forma de lidar com o diagnóstico de sífilis é iniciar o tratamento o mais rápido possível. O tratamento é feito com penicilina, um antibiótico eficaz que elimina a bactéria do seu organismo. É fundamental seguir as orientações médicas, tomar a medicação corretamente e fazer o acompanhamento necessário para garantir a cura e evitar complicações futuras.
É importante também informar seus parceiros sexuais para que eles também possam ser testados e tratados, caso seja necessário. Lembre-se que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível e o tratamento é essencial para interromper a cadeia de transmissão.
Não hesite em me perguntar qualquer outra dúvida que você tiver. Estou aqui para te ajudar a entender o diagnóstico e |
28,223 | Boa noite. Tenho nódulos miometriais intramurais subserosos, medindo [x] na parede corporal anterior e [x] no fundo do útero. Outro nódulo subseroso mede [x] cm. Isso pode dificultar uma gravidez? | A presença de miomas no útero pode causar problemas durante a gravidez. Se a mulher engravidar, os miomas costumam crescer rapidamente, podendo causar cólicas e sangramentos, além de aumentar o risco de aborto, ruptura prematura da bolsa das águas e parto prematuro. Devido a isso, durante o pré-natal, a gestante deve ter muito mais cuidados, evitar esforços físicos, procurar fazer repouso mais frequente e usar analgésicos quando necessário. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Kok N, Wiersma IC, Opmeer BC et al. Sonographic measurement of lower uterine segment thickness to predictuterine rupture during a trial of labor in women with previous Cesarean section: a meta-analysis. UltrasoundObstet Gynecol 2013; 42: 132.
Lai J, Caughey AB, Qidwai GI et al. Neonatal outcomes in women with sonographically identified uterineleiomyomata. J Matern Fetal Neonatal Med 2012; 25: 710.
UpToDate 2015 Oct.
[citado 2015 dez. 25]. Disponível em: uptodate.com/online.
Matsuo K, Whitman SA, Blake EA et al. Feto-maternal outcome of pregnancy complicated by vulvar cancer: asystematic review of literature. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2014;179: 216.
Nahum GG. Uterine anomalies. How common are they, and what is their distribution among subtypes? J ReprodMed 1998; 43: 877.
Ogunleye D, Lewin SN, Huettner P et al. Recurrent vulvar carcinoma in pregnancy. Gynecol Oncol 2004; 95: 400.
Ouyang DW, Norwitz ER. Pregnancy in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 May. [citado2015 dez. 26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Qidwai GI, Caughey AB, Jacoby AF. Obstetric outcomes in women with sonographically identified uterineleiomyomata. Obstet Gynecol 2006 Feb;107(2 Pt 1):376. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Kok N, Wiersma IC, Opmeer BC et al. Sonographic measurement of lower uterine segment thickness to predictuterine rupture during a trial of labor in women with previous Cesarean section: a meta-analysis. UltrasoundObstet Gynecol 2013; 42: 132.
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Ogunleye D, Lewin SN, Huettner P et al. Recurrent vulvar carcinoma in pregnancy. Gynecol Oncol 2004; 95: 400.
Ouyang DW, Norwitz ER. Pregnancy in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 May. [citado2015 dez. 26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Qidwai GI, Caughey AB, Jacoby AF. Obstetric outcomes in women with sonographically identified uterineleiomyomata. Obstet Gynecol 2006 Feb;107(2 Pt 1):376.
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passage: ▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
Tumorações préviasDenominam-se prévias as tumorações que ficam à frente da apresentação fetal e, por sua localização,dificultam ou impedem a progressão do móvel. Distinguem-se em genitais e extragenitais, sendo as primeirasmais frequentes.
Miomas uterinos.
Os miomas do corpo raramente obstruem o canal do parto (Figura 83.3 A); somente ossubserosos, com grande pedículo, tendem, eventualmente, a penetrar na pelve. Os nódulos que se desenvolvemno segmento inferior, por sua situação mais baixa que a apresentação, costumam prejudicar ou impedir o partotranspélvico (Figura 83.3 B).
Não é rara a ascensão do tumor durante a gravidez ou no decurso do trabalho, tornando possível a passagemda cabeça fetal. No parto, deve-se atentar para a possibilidade de ocorrer ruptura uterina quando a parturição éobstruída.
Nos miomas prévios bloqueantes, a via única é a abdominal, cesárea seguida ou não de ablação do tumor(miomectomia ou histerectomia), conforme o caso.
▶ Cistos e tumores do ovário. | passage: Em pacientes submetidas a miomectomia intramural sem comprometimento significativo do endométrio, épossível tentar o parto normal mediante monitoramento fetal contínuo e estrutura suficiente para conversão acesárea de emergência em caso de suspeita de ruptura uterina. Não se espera qualquer prejuízo à integridademiometrial nas pacientes submetidas a excisão de miomas subserosos ou pedunculados.
Há propostas sobre o uso de exames de imagem para predizer o risco de ruptura em pacientes com cicatrizuterina prévia, tanto antes do parto como ao longo do trabalho de parto. A técnica mais comum é a medidaultrassonográfica da espessura do miométrio residual no segmento inferior ou da espessura do próprio segmento.
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Intrauterine growth restriction: screening, diagnosis, andmanagement. SOGC Clinical Practice Guideline No 295. J Obstet Gynaecol Can 2013; 35: 741.
Stergiotou L, Bijnens B, Cruz-Lemini M, Figueras F, Gratacos E. Maternal subclinical vascular changes in fetalgrowth restriction with and without pre-eclampsia. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 706.
Trapani Jr A, Gonçalves LE, Trapani TF et al. Comparison between transdermal nitroglycerin and sildenafil citratein intrauterine growth restriction: effects on uterine, umbilical and fetal middle cerebral artery. UltrasoundObstet Gynecol 2016; 48: 61.
Trudell AS, Cahill AG, Tuuli MG, Macones GA, Odibo AO. Risk of stillbirth after 37 weeks in pregnanciescomplicated by small-for-gestational-age fetuses. Am J Obstet Gynecol 2013; 208: 376.
Unterscheider J, Daly S, Geary P et al. Predictable progressive Doppler deterioration in IUGR: does it really exist?Am J Obstet Gynecol 2013; 209: 539.
■■■■■DefiniçãoEtiologiaDiagnósticoComplicaçõesAconselhamento pré-concepcional e assistência pré-natalPartoBibliografia suplementarMacrossomia fetal: um problema necessitando de uma decisão.
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passage: IncidênciaA incidência é difícil de determinar, visto que muitas mulheres com essas anomalias não são diagnosticadas, principalmente, se 1Departamento de Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco e referendado pela Diretoria Executiva como Documento O/f_i cial da Febrasgo. Protocolo Febrasgo de Obstetrícia nº 89, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos4Protocolos Febrasgo | Nº89 | 2018da.(1) Na população geral, os estudos mostram incidência variando entre 3% a 5%,(2-4) valores similares aos encontrados na população com infertilidade. (4) No entanto, ao considerar a população com abortamentos recorrentes, esta incidência aumenta para em torno de 12% a 15%,(4) podendo alcançar valores de 25% em pacientes com abortamentos tardios e partos prematuros precoces. (3)Esses resultados sugerem que as alterações mullerianas podem não ser um fator associado à infertilidade, mas parecem estar associados a di/f_i culdades em manutenção da gravidez.
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passage: 12Más-formações uterinas e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº89 | 20188. Os exames de primeira linha na investigação diagnóstica são a ultrassonogra/f_i a transvaginal e a histerossalpingogra/f_i a.
9. A avaliação diagnóstica adicional dá-se com a ultrassonogra/f_i a tridimensional e a ressonância nuclear magnética , sendo esses os melhores exames não invasivos para o diagnóstico.
10. A relação das anomalias mullerianas com infertilidade ainda é muito questionada, entretanto a associação dessas más-for-mações com desfechos gestacionais desfavoráveis parece me-lhor estabelecida.
11. O tratamento para as anomalias uterinas congênitas é exclu-sivamente cirúrgico, visando restaurar a arquitetura uterina normal e preservar a fertilidade.
12. Ele está recomendado para pacientes com perdas gestacionais recorrentes, devendo ser evitado em pacientes assintomáticas ou com infertilidade primária.
13. A opção cirúrgica mais efetiva e segura até o momento consiste na ressecção histeroscópica do septo uterino.
Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Kok N, Wiersma IC, Opmeer BC et al. Sonographic measurement of lower uterine segment thickness to predictuterine rupture during a trial of labor in women with previous Cesarean section: a meta-analysis. UltrasoundObstet Gynecol 2013; 42: 132.
Lai J, Caughey AB, Qidwai GI et al. Neonatal outcomes in women with sonographically identified uterineleiomyomata. J Matern Fetal Neonatal Med 2012; 25: 710.
UpToDate 2015 Oct.
[citado 2015 dez. 25]. Disponível em: uptodate.com/online.
Matsuo K, Whitman SA, Blake EA et al. Feto-maternal outcome of pregnancy complicated by vulvar cancer: asystematic review of literature. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2014;179: 216.
Nahum GG. Uterine anomalies. How common are they, and what is their distribution among subtypes? J ReprodMed 1998; 43: 877.
Ogunleye D, Lewin SN, Huettner P et al. Recurrent vulvar carcinoma in pregnancy. Gynecol Oncol 2004; 95: 400.
Ouyang DW, Norwitz ER. Pregnancy in women with uterine leiomyomas (fibroids). UpToDate 2015 May. [citado2015 dez. 26]. Disponível em: uptodate.com/online.
Qidwai GI, Caughey AB, Jacoby AF. Obstetric outcomes in women with sonographically identified uterineleiomyomata. Obstet Gynecol 2006 Feb;107(2 Pt 1):376.
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passage: ▶ Hímen.
Casos de parturiente com hímen normal e íntegro são exceções. Não há razões médicas para indicarcesariana. O hímen anormal é uma condição que oferece considerável resistência ao desprendimento daapresentação e constitui ponto de origem de grandes rupturas, sendo necessário seccionar o anel fibroso oudesinseri-lo à ponta de tesoura.
Tumorações préviasDenominam-se prévias as tumorações que ficam à frente da apresentação fetal e, por sua localização,dificultam ou impedem a progressão do móvel. Distinguem-se em genitais e extragenitais, sendo as primeirasmais frequentes.
Miomas uterinos.
Os miomas do corpo raramente obstruem o canal do parto (Figura 83.3 A); somente ossubserosos, com grande pedículo, tendem, eventualmente, a penetrar na pelve. Os nódulos que se desenvolvemno segmento inferior, por sua situação mais baixa que a apresentação, costumam prejudicar ou impedir o partotranspélvico (Figura 83.3 B).
Não é rara a ascensão do tumor durante a gravidez ou no decurso do trabalho, tornando possível a passagemda cabeça fetal. No parto, deve-se atentar para a possibilidade de ocorrer ruptura uterina quando a parturição éobstruída.
Nos miomas prévios bloqueantes, a via única é a abdominal, cesárea seguida ou não de ablação do tumor(miomectomia ou histerectomia), conforme o caso.
▶ Cistos e tumores do ovário.
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passage: Referências1. Venetis CA, Papadopoulos SP , Campo R, Gordts S, Tarlatzis BC, Grimbizis GF. Clinical implications of congenital uterine anomalies: a meta-analysis of comparative studies. Reprod Biomed Online. 2014;29(6):665–83.
2. Simón C, Martinez L, Pardo F, Tortajada M, Pellicer A. Müllerian defects in women with normal reproductive outcome. Fertil Steril. 1991;56(6):1192-3.
3. Acién P . Incidence of Müllerian defects in fertile and infertile women. Hum Reprod. 1997;12(7):1372-6.
4. Grimbizis GF, Camus M, Tarlatzis BC, Bontis JN, Devroey P . Clinical implications of uterine malformations and hysteroscopic treatment results. Hum Reprod Update. 2001;7(2):161–74.
5. Arleo EK, Troiano RN. Complex Mullerian duct anomalies defying traditional classi/f_i cation: lessons learned. J IVF Reprod Med Genet. 2013;1:3. DOI: 10.4172/2375-4508.100011513Magalhães AL, Jesús NR, Santos FC, Jesús GRProtocolos Febrasgo | Nº89 | 2018Hum Reprod. 2013;28(8):2032–44.
7. The American Fertility Society classi/f_i cations of adnexal adhesions, distal tubal occlusion, tubal occlusion secondary to tubal ligation, tubal pregnancies, müllerian anomalies and intrauterine adhesions. Fertil Steril. 1988;49(6):944–55.
8. Lin PC, Bhatnagar KP , Nettleton GS, Nakajima ST. Female genital anomalies aff ecting reproduction. Fertil Steril. 2002;78(5):899–915. | Boa noite! Entendo sua preocupação com os nódulos miometriais e como eles podem afetar a gravidez. Vamos conversar um pouco sobre isso para esclarecer suas dúvidas.
Primeiramente, é importante ressaltar que a presença de miomas (que são esses nódulos que você mencionou) nem sempre impede uma gravidez. Muitas mulheres com miomas conseguem engravidar e ter gestações saudáveis. No seu caso, você mencionou ter nódulos intramurais subserosos e nódulos subserosos. De acordo com o que sabemos, os nódulos subserosos, tanto os pedunculados quanto os que estão mais próximos da superfície do útero, geralmente não causam grandes problemas para a gravidez, pois não afetam tanto a cavidade uterina ou o endométrio, que é onde o embrião se implanta.
Já os nódulos intramurais, que crescem dentro da parede do útero, podem apresentar um impacto maior, dependendo do tamanho e da localização. Como você tem um nódulo intramural subseroso na parede anterior e outro no fundo do útero, é importante avaliar alguns fatores. O tamanho desses nódulos, que você indicou como "[x]", é um fator crucial. Nódulos maiores podem distorcer a cavidade uterina, dificultando a implantação do embrião ou aumentando o risco de aborto espontâneo. A localização também é importante, pois, dependendo de onde estão, podem comprimir as trompas ou alterar o fluxo sanguíneo para o endométrio.
Para determinar o impacto real dos seus miomas na sua fertilidade e futura gravidez, seria ideal realizar alguns exames complementares, como uma ultrassonografia transvaginal com preparo ou histeroscopia, dependendo do caso. Esses exames ajudariam a avaliar o tamanho exato, a localização precisa dos miomas e se eles estão distorcendo a cavidade uterina.
Além disso, é importante discutir suas opções de tratamento. Em alguns casos, a remoção dos miomas (miomectomia) pode ser recomendada antes de tentar engravidar, especialmente se os nódulos forem grandes ou estiverem causando sintomas como sangramento intenso ou dor pélvica. A miomectomia pode ser realizada por histeroscopia, laparoscopia ou laparotomia, dependendo do tamanho e da localização dos miomas.
É importante lembrar que cada caso é único, e a melhor abordagem para você dependerá de uma avaliação completa da sua saúde e dos seus miomas. Agende uma consulta para que possamos conversar mais detalhadamente sobre o seu caso, realizar os exames necessários e discutir as melhores opções para você. Estou aqui para te ajudar a realizar o seu sonho de ser mãe! |
20,347 | Utilizei ácido salicílico e ácido lático em uma verruga no testículo, conforme indicado pelo médico. No entanto, após alguns dias, quando a verruga caiu, não estou sentindo tanta sensibilidade no pênis. Isso é normal? Quanto tempo demora para passar? Como meu médico não está atendendo durante a quarentena, obrigada. | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, baseada na história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para um diagnóstico e tratamento corretos. Nem toda verruga genital é uma infecção sexualmente transmissível ou uma infecção por HPV. As verrugas genitais podem ser a expressão clínica da infecção pelo HPV, que é um vírus sexualmente transmissível. O HPV é uma importante causa de verrugas genitais. Se você tiver HPV, seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico, pois eles podem ter o vírus e lesões causadas pelo HPV, algumas das quais não são visíveis a olho nu. O HPV pode ser transmitido em qualquer tipo de relação: oral, anal ou vaginal. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. As verrugas genitais podem ser tratadas por métodos físicos, como eletrocauterização, criocauterização e laserterapia, além de métodos químicos, como cauterização com ácido e imunomoduladores quimioterápicos. Mesmo tratando o HPV, você pode manter uma infecção crônica e latente; as lesões podem retornar e você pode transmitir o HPV. Use preservativos. O HPV pode estar relacionado a câncer de colo uterino, de vagina, de vulva, de pênis, de reto, de ânus e de orofaringe. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta seu tratamento. Nunca inicie uma medicação sem a orientação do seu médico e evite a automedicação. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Torção resulta em interrupção da perfusão testicular. Sua correção cirúrgica dentro de 6 a 8 horas preserva a viabilidadetesticular.2,6VaricoceleAlgumas evidências sugerem que varicoceles afetam negativamente a espermatogênese e a produção de testosterona. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Torção resulta em interrupção da perfusão testicular. Sua correção cirúrgica dentro de 6 a 8 horas preserva a viabilidadetesticular.2,6VaricoceleAlgumas evidências sugerem que varicoceles afetam negativamente a espermatogênese e a produção de testosterona.
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passage: SintomasOs pródromos caracterizam-se por ardor, prurido, formigamento e adenomegalia, que podem anteceder a erupção cutânea. Hiperemia aparece alguns dias após e, depois, evoluem para vesículas agrupa-das, que, depois, rompem-se formando exulceração dolorosa seguida de cicatrização. O vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.(1)Tratamento(1)Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Inibe a síntese de DNA, desempenha ação na fase aguda e não atua na latente. As drogas antivirais mais comumente empregadas com suas respectivas po -sologias são descritas na sequência:• Primoinfecção: - Aciclovir 400 mg 3xd (7 – 14 dias); - Valaciclovir 1000 mg 2xd (7 – 14 dias); - Fanclicovir 250 mg 3xd (7 – 14 dias).
• Recorrente: - Aciclovir 400 mg 3xd (5 dias); - Valaciclovir 500 mg 2xd (5 dias); - Fanclicovir 125 mg 2xd (5 dias). | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Torção resulta em interrupção da perfusão testicular. Sua correção cirúrgica dentro de 6 a 8 horas preserva a viabilidadetesticular.2,6VaricoceleAlgumas evidências sugerem que varicoceles afetam negativamente a espermatogênese e a produção de testosterona.
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passage: SintomasOs pródromos caracterizam-se por ardor, prurido, formigamento e adenomegalia, que podem anteceder a erupção cutânea. Hiperemia aparece alguns dias após e, depois, evoluem para vesículas agrupa-das, que, depois, rompem-se formando exulceração dolorosa seguida de cicatrização. O vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.(1)Tratamento(1)Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Inibe a síntese de DNA, desempenha ação na fase aguda e não atua na latente. As drogas antivirais mais comumente empregadas com suas respectivas po -sologias são descritas na sequência:• Primoinfecção: - Aciclovir 400 mg 3xd (7 – 14 dias); - Valaciclovir 1000 mg 2xd (7 – 14 dias); - Fanclicovir 250 mg 3xd (7 – 14 dias).
• Recorrente: - Aciclovir 400 mg 3xd (5 dias); - Valaciclovir 500 mg 2xd (5 dias); - Fanclicovir 125 mg 2xd (5 dias).
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias. | passage: Foiefetuada exérese cirúrgica da massa de condiloma pesando cerca de 500 g. Notar em D o aspecto da genitáliaexterna 5 meses depois do parto normal.
Localizações mais comuns▶ Homens.
Glande, prepúcio, frênulo, sulco balanoprepucial, meato uretral e bolsa escrotal.
▶ Mulheres.
Vulva, períneo, meato uretral e colo do útero. Quase sempre há concomitância de corrimentovaginal.
Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto.
▶ Ambos os sexos.
Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca.
Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV.
Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV.
Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral.
Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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passage: Testículos pós-puberais são os mais propensos a serem acometidos. O epitélio germinativo dos túbulos seminíferos é maisvulnerável do que as células de Leydig. Assim, supressão da espermatogênese pode ocorrer tão cedo como 2 semanas após oinício do tratamento, com azoospermia podendo acontecer dentro de 8 a 12 semanas.33 A recuperação depende da viabilidadedas células-tronco (espermatogônias). Se a viabilidade for preservada, a espermatogênese pode recomeçar no espaço de 12semanas após o fim do tratamento.34 Os níveis séricos de testosterona podem diminuir em alguns casos.
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passage: Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). Eliminação mundial da sí/f_i lis congénita: fundamento lógico e estratégia para ação [Internet]. Genebra: OMS; 2008. [citado 2019 Feb 26]. Disponível em: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789248595851_por.pdf>39Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018cve.saude.sp.gov.br/htm/nive/pdf/MS2011_DNC_Port_104_2501.pdf.
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passage: Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital.
ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital.
MS 2015CDC 2015Primeiro episódioAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 7 dias; ou aciclovir 200 mg VO,5×/dia, 7 dias; ou valaciclovir 1 g VO, 2×/dia, 7 a 10 dias; oufanciclovir 250 mg VO, 3×/dia, 7 diasEpisódios recorrentesAciclovir 400 mg, VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 200 mg, VO,5×/dia, 5 diasAciclovir 400 mg VO, 3×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou aciclovir 800 mg VO, 3×/dia, 2 dias; ouvalaciclovir 500 mg VO, 2×/dia, 3 dias; ou valaciclovir 1 gVO, dose única diária, 5 dias; ou fanciclovir 125 mg VO,2×/dia, 5 dias; ou fanciclovir 1 g VO, 2×/dia, 1 dia; oufanciclovir 500 mg VO, 1 d, seguido de 250 mg, 2×/dia, 2diasTerapia de supressãoAciclovir 400 mg VO, 2×/dia, por até 6 meses, podendo otratamento ser prolongado por até 2 anosPor tempo indeterminado: aciclovir 400 mg VO, 2×/dia; ouvalaciclovir 500 mg VO, 1×/dia; ou valaciclovir 1 g VO,1×/dia; ou fanciclovir 250 mg VO, 2×/dia.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Torção resulta em interrupção da perfusão testicular. Sua correção cirúrgica dentro de 6 a 8 horas preserva a viabilidadetesticular.2,6VaricoceleAlgumas evidências sugerem que varicoceles afetam negativamente a espermatogênese e a produção de testosterona.
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passage: SintomasOs pródromos caracterizam-se por ardor, prurido, formigamento e adenomegalia, que podem anteceder a erupção cutânea. Hiperemia aparece alguns dias após e, depois, evoluem para vesículas agrupa-das, que, depois, rompem-se formando exulceração dolorosa seguida de cicatrização. O vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.(1)Tratamento(1)Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Inibe a síntese de DNA, desempenha ação na fase aguda e não atua na latente. As drogas antivirais mais comumente empregadas com suas respectivas po -sologias são descritas na sequência:• Primoinfecção: - Aciclovir 400 mg 3xd (7 – 14 dias); - Valaciclovir 1000 mg 2xd (7 – 14 dias); - Fanclicovir 250 mg 3xd (7 – 14 dias).
• Recorrente: - Aciclovir 400 mg 3xd (5 dias); - Valaciclovir 500 mg 2xd (5 dias); - Fanclicovir 125 mg 2xd (5 dias).
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. | Olá! Entendo sua preocupação com a diminuição da sensibilidade no pênis após o uso de ácido salicílico e lático para tratar a verruga no testículo. É importante mantermos a calma e avaliarmos alguns pontos.
Primeiramente, é crucial lembrar que a pele da região genital é extremamente sensível, possuindo inúmeras terminações nervosas. A aplicação de ácidos, mesmo que prescritos por um médico, pode causar irritação e, em alguns casos, uma inflamação local. Essa inflamação pode levar a uma temporária diminuição da sensibilidade, como você está relatando.
O ácido salicílico e o ácido lático são queratolíticos, ou seja, removem a camada mais externa da pele. Esse processo, embora eficaz para eliminar verrugas (condilomas), pode afetar as terminações nervosas superficiais, causando a sensação de dormência ou diminuição da sensibilidade.
Sobre a normalidade dessa situação, é importante salientar que cada organismo reage de uma maneira. A diminuição da sensibilidade, como mencionei, pode ser uma consequência da irritação e inflamação causadas pelos ácidos. No entanto, a boa notícia é que, na maioria dos casos, essa condição é temporária.
Quanto ao tempo para a sensibilidade retornar ao normal, é difícil precisar um prazo exato. Geralmente, a recuperação ocorre em algumas semanas, conforme a inflamação diminui e as terminações nervosas se regeneram. É fundamental observar a evolução do quadro. Se a sensibilidade não começar a retornar gradualmente dentro de algumas semanas, ou se surgirem outros sintomas, como dor intensa, vermelhidão excessiva ou secreção, é importante procurar um médico assim que possível.
Enquanto seu médico não está disponível, algumas medidas podem ajudar:
* **Mantenha a área limpa e seca:** Lave suavemente a região com água e sabão neutro, seque bem com uma toalha macia e evite o uso de roupas apertadas que possam irritar a pele.
* **Evite manipular a área:** Não coce, esfregue ou tente remover qualquer resíduo de pele.
* **Observe:** Esteja atento a qualquer sinal de infecção, como vermelhidão, inchaço, dor ou secreção.
Lembre-se que, embora eu possa oferecer informações e orientações gerais, não posso substituir uma consulta médica presencial. Assim que possível, agende uma consulta com seu médico ou outro especialista para que ele possa examinar a área, avaliar a situação com precisão e oferecer o tratamento adequado, se necessário.
Espero que essas informações sejam úteis e que a sua sensibilidade retorne em breve. Cuide-se! |
17,564 | Faz um ano que tive uma gravidez ectópica. Não engravidei mais desde então. | Bom dia. As causas de infertilidade devem ser pesquisadas em conjunto pelo casal. Devemos sempre investigar os fatores masculinos e femininos. Esse quadro anterior de gestação ectópica é difícil de abordar, pois precisamos de mais informações pessoais. Procure um ginecologista de confiança, especializado em dor pélvica e infertilidade. Espero ter ajudado. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
Timor-Trich IE, Cali G, Monteagudo A et al.
Foley baloon catheter to prevent or manage bleeding during treatmentfor cervical and cesarean scar pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 118.
up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
Am J Obstet Gynecol 2008; 198:297.
Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
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up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
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Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
Timor-Trich IE, Cali G, Monteagudo A et al.
Foley baloon catheter to prevent or manage bleeding during treatmentfor cervical and cesarean scar pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 118.
up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
Am J Obstet Gynecol 2008; 198:297.
Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
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passage: . Veja também outras causas de cólica na gravidez. O teste de gravidez de farmácia consegue detectar que a mulher está grávida, mas não é possível saber se é gravidez ectópica, sendo necessário realizar um exame de ultrassom para verificar exatamente onde o bebê está localizado. Como a gravidez ectópica pode se tornar rota antes das 12ª semana de gestação, não dá tempo para a barriga começar a crescer, de forma suficiente para ser notada por outras pessoas. Saiba como identificar os sinais e sintomas de gravidez ectópica. Tratamentos para gravidez ectópica O tratamento para gravidez ectópica pode ser feito através do uso do medicamento metotrexato, que induz o aborto, ou por meio de cirurgia para retirada do embrião e reconstrução da trompa. Quando a cirurgia é indicada A cirurgia para retirada do embrião, pode ser feita por laparostomia ou cirurgia aberta, e é indicada quando o embrião tem mais de 4 cm de diâmetro, o exame Beta HCG tem mais de superior a 5000 mUI/ml ou quando há evidências de ruptura da trompa, o que coloca em risco a vida da mulher. Em qualquer dos casos, o bebê não pode sobreviver e o embrião deverá ser completamente removido, não podendo ser implantado dentro do útero | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
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Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
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Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
---
passage: . Veja também outras causas de cólica na gravidez. O teste de gravidez de farmácia consegue detectar que a mulher está grávida, mas não é possível saber se é gravidez ectópica, sendo necessário realizar um exame de ultrassom para verificar exatamente onde o bebê está localizado. Como a gravidez ectópica pode se tornar rota antes das 12ª semana de gestação, não dá tempo para a barriga começar a crescer, de forma suficiente para ser notada por outras pessoas. Saiba como identificar os sinais e sintomas de gravidez ectópica. Tratamentos para gravidez ectópica O tratamento para gravidez ectópica pode ser feito através do uso do medicamento metotrexato, que induz o aborto, ou por meio de cirurgia para retirada do embrião e reconstrução da trompa. Quando a cirurgia é indicada A cirurgia para retirada do embrião, pode ser feita por laparostomia ou cirurgia aberta, e é indicada quando o embrião tem mais de 4 cm de diâmetro, o exame Beta HCG tem mais de superior a 5000 mUI/ml ou quando há evidências de ruptura da trompa, o que coloca em risco a vida da mulher. Em qualquer dos casos, o bebê não pode sobreviver e o embrião deverá ser completamente removido, não podendo ser implantado dentro do útero
---
passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom.
Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
---
passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
Timor-Trich IE, Cali G, Monteagudo A et al.
Foley baloon catheter to prevent or manage bleeding during treatmentfor cervical and cesarean scar pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 118.
up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
Am J Obstet Gynecol 2008; 198:297.
Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
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passage: . Veja também outras causas de cólica na gravidez. O teste de gravidez de farmácia consegue detectar que a mulher está grávida, mas não é possível saber se é gravidez ectópica, sendo necessário realizar um exame de ultrassom para verificar exatamente onde o bebê está localizado. Como a gravidez ectópica pode se tornar rota antes das 12ª semana de gestação, não dá tempo para a barriga começar a crescer, de forma suficiente para ser notada por outras pessoas. Saiba como identificar os sinais e sintomas de gravidez ectópica. Tratamentos para gravidez ectópica O tratamento para gravidez ectópica pode ser feito através do uso do medicamento metotrexato, que induz o aborto, ou por meio de cirurgia para retirada do embrião e reconstrução da trompa. Quando a cirurgia é indicada A cirurgia para retirada do embrião, pode ser feita por laparostomia ou cirurgia aberta, e é indicada quando o embrião tem mais de 4 cm de diâmetro, o exame Beta HCG tem mais de superior a 5000 mUI/ml ou quando há evidências de ruptura da trompa, o que coloca em risco a vida da mulher. Em qualquer dos casos, o bebê não pode sobreviver e o embrião deverá ser completamente removido, não podendo ser implantado dentro do útero
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passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom.
Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml.
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passage: Williams Z. Inducing tolerance to pregnancy. N Engl J Med 2012; 367: 1159.
Wong SF, Lam MH, Ho LC. Transvaginal sonography in the detection of retained products of conception after first-trimester spontaneous abortion. J Clin Ultrasound 2002; 30: 428.
■■■■■■Nótula históricaEtiologiaPatologiaQuadro clínico e diagnósticoFormas clínicasTratamentoPrognósticoBibliografia suplementar A gravidez ectópica (ectociese) ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, e, nesse sentido, é sinônimode gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal).
A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas. | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
Timor-Trich IE, Cali G, Monteagudo A et al.
Foley baloon catheter to prevent or manage bleeding during treatmentfor cervical and cesarean scar pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 118.
up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
Am J Obstet Gynecol 2008; 198:297.
Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
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passage: . Veja também outras causas de cólica na gravidez. O teste de gravidez de farmácia consegue detectar que a mulher está grávida, mas não é possível saber se é gravidez ectópica, sendo necessário realizar um exame de ultrassom para verificar exatamente onde o bebê está localizado. Como a gravidez ectópica pode se tornar rota antes das 12ª semana de gestação, não dá tempo para a barriga começar a crescer, de forma suficiente para ser notada por outras pessoas. Saiba como identificar os sinais e sintomas de gravidez ectópica. Tratamentos para gravidez ectópica O tratamento para gravidez ectópica pode ser feito através do uso do medicamento metotrexato, que induz o aborto, ou por meio de cirurgia para retirada do embrião e reconstrução da trompa. Quando a cirurgia é indicada A cirurgia para retirada do embrião, pode ser feita por laparostomia ou cirurgia aberta, e é indicada quando o embrião tem mais de 4 cm de diâmetro, o exame Beta HCG tem mais de superior a 5000 mUI/ml ou quando há evidências de ruptura da trompa, o que coloca em risco a vida da mulher. Em qualquer dos casos, o bebê não pode sobreviver e o embrião deverá ser completamente removido, não podendo ser implantado dentro do útero
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passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom.
Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml.
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passage: Williams Z. Inducing tolerance to pregnancy. N Engl J Med 2012; 367: 1159.
Wong SF, Lam MH, Ho LC. Transvaginal sonography in the detection of retained products of conception after first-trimester spontaneous abortion. J Clin Ultrasound 2002; 30: 428.
■■■■■■Nótula históricaEtiologiaPatologiaQuadro clínico e diagnósticoFormas clínicasTratamentoPrognósticoBibliografia suplementar A gravidez ectópica (ectociese) ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, e, nesse sentido, é sinônimode gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal).
A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . O ultrassom pode ser realizado 1 vez por semana para verificar se a massa desapareceu porque ainda que os valores do beta HCG estejam diminuindo ainda existe a possibilidade de ruptura da trompa. É possível engravidar depois da cirurgia? Se as trompas não foram danificadas pela gravidez ectópica, a mulher tem novas chances de voltar a engravidar, mas se uma das trompas rompeu ou ficou lesionada, as chances de engravidar novamente são muito menores, e se as duas trompas romperam ou estão afetadas, a solução mais viável será a fertilização in vitro. Veja como engravidar após uma gravidez tubária.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Para confirmar o diagnóstico, o médico também solicita exames como Beta hCG, ultrassonografia transvaginal e laparoscopia diagnóstica. Além disso, o médico também pode indicar a realização de ressonância magnética, para descartar outras situações com sintomas parecidos com a gravidez ectópica, como mioma uterino, torção ovariana, apendicite, aborto espontâneo incompleto e doença inflamatória pélvica. Leia também: Ressonância magnética: o que é, para que serve e como é feita tuasaude.com/ressonancia-magnetica Possíveis causas A gravidez ectópica acontece quando um embrião que não consegue se mover através da trompa de Falópio, que é causado por danos neste órgão. Assim, os fatores que aumentam os riscos da gravidez ectópica são: Gravidez ectópica anterior; Endometriose; Infecção sexualmente transmissível; Cirurgia nas trompas de Falópio; Doença inflamatória pélvica; Infertilidade; Tumor. Além disso, mulheres com mais de 35 anos, que fumam, usaram DIU (Dispositivo Intrauterino) ou fizeram fertilização in vitro, apresentam risco aumentado de gravidez ectópica
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passage: Tanaka T, Hayashi H, Kutsuzawa T, Fujimoto S, Ichinoe K. Treatment of insterstitial ectopic pregnancy withmethotrexate: report of a successful case. Fertil Steril 1982; 37:851.
Timor-Trich IE, Cali G, Monteagudo A et al.
Foley baloon catheter to prevent or manage bleeding during treatmentfor cervical and cesarean scar pregnancy. Ultrasound Obstet Gynecol 2015; 46: 118.
up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2012; 207: 44.
Wang Y, Xu B, Dai S, Zhang Y, Duan Y, Sun C. An efficient conservative treatment modality for cervical pregnancy:angiographic uterine artery embolization followed by immediate curettage. Am J Obstet Gynecol 2011; 204: 31.
Worley KC, Hnat MD, Cunningham FG. Advanced extrauterine pregnancy: diagnostic and therapeutic challenges.
Am J Obstet Gynecol 2008; 198:297.
Xiao J, Zhang S, Wang F et al. Cesarean scar pregnancy: noninvasive and effective tratment with high-intensityfocused ultrasound. Am J Obstet Gynecol 2014; 211: 356.
Não confundir com heterotopia, cujo exemplo maior é a placenta prévia (Capítulo 30). A associação de ovo intrae extrauterino poderia ser mais bem denominada como gravidez combinada.
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passage: 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro.
10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos.
Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu.
Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna.
6. Tecidos trofoblásticos.
7. Eles permitem que o trofoblasto do embrião fique aderido ao epitélio uterino.
8. Células derivadas do citotrofoblasto se fundem para formar o sinciciotrofoblasto.
9. Em adição às causas normais da dor abdominal inferior, tais como apendicite, omédico deve considerar a gravidez ectópica (variedade tubária) como um resultado dadistensão e possível ruptura da tuba uterina contendo o embrião implantado.
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passage: . Veja também outras causas de cólica na gravidez. O teste de gravidez de farmácia consegue detectar que a mulher está grávida, mas não é possível saber se é gravidez ectópica, sendo necessário realizar um exame de ultrassom para verificar exatamente onde o bebê está localizado. Como a gravidez ectópica pode se tornar rota antes das 12ª semana de gestação, não dá tempo para a barriga começar a crescer, de forma suficiente para ser notada por outras pessoas. Saiba como identificar os sinais e sintomas de gravidez ectópica. Tratamentos para gravidez ectópica O tratamento para gravidez ectópica pode ser feito através do uso do medicamento metotrexato, que induz o aborto, ou por meio de cirurgia para retirada do embrião e reconstrução da trompa. Quando a cirurgia é indicada A cirurgia para retirada do embrião, pode ser feita por laparostomia ou cirurgia aberta, e é indicada quando o embrião tem mais de 4 cm de diâmetro, o exame Beta HCG tem mais de superior a 5000 mUI/ml ou quando há evidências de ruptura da trompa, o que coloca em risco a vida da mulher. Em qualquer dos casos, o bebê não pode sobreviver e o embrião deverá ser completamente removido, não podendo ser implantado dentro do útero
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passage: Toda mulher com atividade sexual está sujeita a esta ocorrên-cia, mas existem fatores predisponentes para este evento.
Fatores predisponentes para ocorrência de gravidez ectópicaUso de dispositivo intrauterino (DIU).
Historia de cirurgia pélvica anterior.
História de doença inflamatória pélvica.
Tratamento de infertilidade: indução de ovulação, fertilização in vitro (FIV).
Capítulo 7Conduta na gravidez eCtópiCa119DiagnósticoO melhor momento para seu diagnóstico é quando feito antes de sua ruptura, ou seja, na fase inicial, ainda íntegra. Para que isto seja possível, dois parâmetros devem ser avaliados em todo caso suspeito: em pacientes do grupo de risco e naquelas que apresen-tem sangramento do início da gestação. São eles: os níveis séricos maternos da gonadotrofina coriônica (β-HCG) e a visualização do embrião dentro da cavidade uterina, ao exame de ultrassom.
Rastreamento para o diagnóstico precoce da gravidez ectópicaExame Achados indicativos de gravidez ectópicaDosagens hormonaisA observação do crescimento do valor da gonadotrofi-na coriônica (β-HCG) sérica com taxa de aumento infe-rior a 65% do valor inicial após 48 horas de intervalo. Dosagem de progesterona sérica menor que 15 ng/ml.
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passage: Williams Z. Inducing tolerance to pregnancy. N Engl J Med 2012; 367: 1159.
Wong SF, Lam MH, Ho LC. Transvaginal sonography in the detection of retained products of conception after first-trimester spontaneous abortion. J Clin Ultrasound 2002; 30: 428.
■■■■■■Nótula históricaEtiologiaPatologiaQuadro clínico e diagnósticoFormas clínicasTratamentoPrognósticoBibliografia suplementar A gravidez ectópica (ectociese) ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, e, nesse sentido, é sinônimode gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal).
A incidência da gravidez ectópica é de 1,5 a 2% das gestações, e é uma patologia que ameaça a vida dapaciente. A frequência é maior em mulheres que já tenham concebido. A gravidez tubária representa > 95% dasectópicas.
Em grandes centros, a gravidez extrauterina pode ser considerada a causa mais frequente de decesso dasgestantes e o maior problema de saúde pública, em alguns países (EUA), à vista de sua incidência ascensional eda elevada mortalidade materna (9% de todos os óbitos gestacionais).
A gravidez cervical e a gravidez em cicatriz de cesárea, na verdade, constituem tipos de gravidez heterotópica,mas o quadro clínico e o tratamento guardam alguma analogia com a gravidez ectópica e, por isso, são aquiestudadas.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Já a salpingectomia é feita retirando-se parcialmente ou totalmente a trompa de Falópio, sendo indicada em casos de lesão tubária irreparável, na recorrência de gravidez ectópica na mesma tuba e quando os níveis de beta-hCG estão elevados. Possíveis complicações A principal complicação da gravidez ectópica é a hemorragia, o que pode colocar a vida da mulher em risco, o que normalmente está relacionado com o rompimento de vasos sanguíneos. Leia também: Hemorragia: o que é, sintomas, principais tipos (e o que fazer) tuasaude.com/tipos-de-hemorragia | Olá! Entendo sua preocupação e a ansiedade que você está sentindo por não ter engravidado um ano após a gravidez ectópica. É super comum se sentir assim, e quero te assegurar que vamos conversar sobre isso para entender melhor a situação e te ajudar a encontrar o melhor caminho.
Primeiramente, é importante lembrar que cada corpo reage de uma forma diferente após uma gravidez ectópica. O tempo para uma nova gestação pode variar bastante. O fato de você não ter engravidado ainda não significa, necessariamente, que há um problema grave, mas indica que precisamos investigar um pouco mais.
Considerando que você teve uma gravidez ectópica há um ano, é fundamental avaliarmos como suas trompas ficaram. Se, durante o tratamento da gravidez ectópica, uma ou ambas as trompas foram danificadas ou precisaram ser removidas, isso pode sim influenciar a sua capacidade de engravidar naturalmente.
Lembra que no ultrassom, a gente podia verificar a massa para garantir que a trompa não rompesse? A integridade das trompas é crucial porque é nelas que normalmente ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Se uma trompa estiver obstruída ou ausente, a chance de gravidez diminui, já que o óvulo precisa passar por ela para chegar ao útero.
O ideal agora seria agendarmos uma consulta para conversarmos com mais detalhes sobre o seu caso. Precisaremos revisar seu histórico médico, os exames que você fez na época da gravidez ectópica e, possivelmente, solicitar novos exames. Um exame importante nesse momento é a histerossalpingografia. Ele avalia a permeabilidade das trompas, ou seja, se elas estão abertas e funcionando corretamente.
Dependendo dos resultados, podemos considerar diferentes opções. Se as trompas estiverem saudáveis, podemos investigar outras possíveis causas da dificuldade em engravidar, como problemas de ovulação, alterações no útero ou fatores relacionados ao seu parceiro. Se houver algum problema nas trompas, podemos discutir opções como a fertilização in vitro (FIV). A FIV é uma alternativa eficaz, principalmente se as trompas estiverem muito danificadas ou obstruídas, pois nesse caso a fecundação do óvulo pelo espermatozoide é feita em laboratório, fora do corpo, e posteriormente o embrião é transferido para o útero.
Não se sinta sozinha nessa jornada. Estou aqui para te dar todo o suporte necessário e te ajudar a realizar o seu sonho de ser mãe. Agende uma consulta para que possamos conversar e traçar o melhor plano para você. Combinado? |
25,264 | Tenho anos que não menstruei mais, mesmo assim posso engravidar? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Faça os seus exames de rotina; eles são periódicos e o seu médico poderá realizar a prevenção de doenças como câncer de mama, câncer do colo uterino, câncer colorretal, osteoporose, diabetes, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, alterações do colesterol, alterações da tireoide, transtornos do humor, doenças cardiovasculares, entre outros. O seu médico irá identificar hábitos nocivos como tabagismo, etilismo e sedentarismo. A menopausa significa que os seus ovários entraram em falência e não possuem mais óvulos, portanto, não existe risco de gravidez. Se você está na menopausa precoce, a investigação da causa é necessária e existe indicação médica para reposição hormonal. Nunca inicie uma reposição hormonal sem a ajuda do seu médico; nem todas as mulheres podem fazer a reposição hormonal e essa medicação pode estar associada a eventos graves, como trombose. Ao prescrever a reposição hormonal, o seu médico deverá avaliar a sua história clínica, queixas, antecedentes pessoais e familiares, problemas de saúde, medicações em uso, exame físico e exames laboratoriais e de imagem. Com isso, o seu médico saberá se você precisa de hormônios e se pode usar essas medicações. A sua avaliação clínica é importante, então agende a sua consulta, converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta a sua reposição hormonal. | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação. | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade. | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: . 3. Menstruação atrasada A menstruação atrasada é um acontecimento comum no climatério, mas também pode acontecer se a mulher engravidar nessa fase. Por isso, o mais indicado é realizar um teste de gravidez, se não tiver realizado a laqueadura de trompas e ainda for possível engravidar. Muitas mulheres engravidam durante o climatério porque acham que seu corpo não é capaz de amarecer óvulos e por isso param de usar os métodos contraceptivos e a gravidez acaba acontecendo. Apesar da gravidez tardia ser mais arriscada, na maior parte das vezes não tem complicações. Saiba mais em: É possível engravidar na menopausa? Para ter certeza de que está entrando na menopausa a mulher pode ir ao ginecologista e realizar exames que possam avaliar as variações hormonais e como está seu útero e endométrio, certificando-se de que não há nenhum problema de saúde levando ao surgimento de sintomas como menstruação prolongada ou ausência menstrual. Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: . 3. Menstruação atrasada A menstruação atrasada é um acontecimento comum no climatério, mas também pode acontecer se a mulher engravidar nessa fase. Por isso, o mais indicado é realizar um teste de gravidez, se não tiver realizado a laqueadura de trompas e ainda for possível engravidar. Muitas mulheres engravidam durante o climatério porque acham que seu corpo não é capaz de amarecer óvulos e por isso param de usar os métodos contraceptivos e a gravidez acaba acontecendo. Apesar da gravidez tardia ser mais arriscada, na maior parte das vezes não tem complicações. Saiba mais em: É possível engravidar na menopausa? Para ter certeza de que está entrando na menopausa a mulher pode ir ao ginecologista e realizar exames que possam avaliar as variações hormonais e como está seu útero e endométrio, certificando-se de que não há nenhum problema de saúde levando ao surgimento de sintomas como menstruação prolongada ou ausência menstrual. Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece | passage: É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez
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passage: . Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece. No entanto, quando a mulher tem relação sexual menstruada dificilmente engravida, pois esse é o período do mês que normalmente está mais distante do dia da ovulação.
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passage: Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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passage: É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa
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passage: . Já as mulheres que precisaram remover ou lesionaram as duas trompas, não poderão engravidar novamente de forma natural, sendo preciso realizar um tratamento como a fertilização in vitro, por exemplo. É possível saber se uma das trompas ainda tem boas condições, havendo chance de engravidar novamente de forma natural, realizando um exame específico chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste em colocar uma substância contrastante dentro das tubas, evidenciando assim alguma lesão ou 'entupimento'. Dicas para aumentar as chances de engravidar Se você ainda possui pelo menos uma trompa em boas condições e possui óvulos que ficam maduros ainda tem chance de engravidar. Por isso deve ficar atenta ao seu período fértil, que é quando os óvulos estão maduros e podem ser penetrados pelo espermatozoide. Você pode calcular seu próximo período inserindo seus dados a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Agora que você já sabe quais são os melhores dias para você engravidar, deve investir no contato íntimo nesses dias
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer.
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passage: . 3. Menstruação atrasada A menstruação atrasada é um acontecimento comum no climatério, mas também pode acontecer se a mulher engravidar nessa fase. Por isso, o mais indicado é realizar um teste de gravidez, se não tiver realizado a laqueadura de trompas e ainda for possível engravidar. Muitas mulheres engravidam durante o climatério porque acham que seu corpo não é capaz de amarecer óvulos e por isso param de usar os métodos contraceptivos e a gravidez acaba acontecendo. Apesar da gravidez tardia ser mais arriscada, na maior parte das vezes não tem complicações. Saiba mais em: É possível engravidar na menopausa? Para ter certeza de que está entrando na menopausa a mulher pode ir ao ginecologista e realizar exames que possam avaliar as variações hormonais e como está seu útero e endométrio, certificando-se de que não há nenhum problema de saúde levando ao surgimento de sintomas como menstruação prolongada ou ausência menstrual. Saiba o que você pode fazer para se sentir melhor nessa fase assistindo ao vídeo a seguir: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.910 visualizações
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passage: Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida? “Minha menstruação veio esses dias, mas depois que tive relação notei que ela parou. Posso estar grávida?” Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Além disso, ter relações íntimas durante a menstruação normalmente não a interrompe. Em um ciclo menstrual de 28 dias, o óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia da menstruação e sobrevive por em torno de 24 horas. Assim, quando a relação acontece durante a menstruação, é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de um gravidez. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada? A chance de engravidar ao ter relação durante a menstruação é maior principalmente quando o ciclo menstrual é menor do que 26 dias ou maior que 32 dias, porque nestes casos é mais difícil prever quando a ovulação acontece
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | Olá! Entendo sua preocupação sobre a possibilidade de engravidar mesmo após anos sem menstruar. É uma dúvida comum, e vamos conversar sobre isso para esclarecer tudo.
Primeiramente, é importante entender o porquê você parou de menstruar. Se você já passou pela menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, significa que seus ovários deixaram de produzir óvulos e, consequentemente, os hormônios que regulam o ciclo menstrual (estrogênio e progesterona) diminuíram significativamente. Após a menopausa, a chance de engravidar naturalmente é extremamente baixa, praticamente nula.
No entanto, existem outras causas para a ausência de menstruação (amenorreia) que não a menopausa. Problemas hormonais, condições médicas como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), alterações na tireoide, estresse excessivo, perda ou ganho de peso muito rápidos, ou até mesmo o uso de certos medicamentos podem interromper a menstruação por longos períodos. Em algumas dessas situações, mesmo sem menstruar regularmente, a ovulação pode ocorrer de forma esporádica, o que significa que ainda existe uma chance, embora pequena, de engravidar.
Além disso, é fundamental considerar que, se você parou de menstruar devido à menopausa, mas ainda está nos primeiros anos após o último ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar ovulações ocasionais.
Para determinar com certeza se você ainda tem a possibilidade de engravidar e qual a causa da sua amenorreia, o ideal é agendar uma consulta ginecológica. Durante a consulta, poderei fazer um exame físico, avaliar seu histórico médico, solicitar exames hormonais e, se necessário, ultrassonografia para verificar a saúde dos seus órgãos reprodutivos.
Com base nesses resultados, podemos entender melhor sua situação individual e discutir as opções disponíveis, caso você deseje ter um filho. Se a menopausa for a causa, existem tratamentos de fertilidade como a fertilização in vitro (FIV) com óvulos doados, que podem ser considerados.
Lembre-se que cada caso é único e requer uma avaliação individualizada. Não hesite em agendar sua consulta para que possamos conversar abertamente e encontrar a melhor solução para você. Estou aqui para te ajudar! |
23,402 | Olá, Dr. Minha mãe, que tem [idade] anos, está apresentando colpite intensa. Ela já usou remédios, mas o problema persiste. É estranho porque os sintomas são similares aos de uma menstruação, aparecendo em alguns dias e depois desaparecendo. O que podemos fazer? | Olá, a sua mãe, com [idade] anos, provavelmente passou mais de um ano sem menstruar, ou seja, estava na menopausa. Por isso, ela está apresentando um sangramento na pós-menopausa. Todo sangramento na pós-menopausa precisa ser investigado e não é normal. Embora a colpite possa ser uma causa de sangramento na pós-menopausa, geralmente não é responsável por um sangramento recorrente como o da sua mãe. Outras causas de sangramento precisam ser investigadas. A avaliação clínica feita pelo seu médico, através do exame físico, é fundamental. O ultrassom será necessário e, como sua mãe está apresentando vários episódios de sangramento, a histeroscopia possivelmente será indicada. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende uma consulta para reavaliação. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
---
passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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passage: Só em casos excepcionais é indicado o abortamento terapêutico.
O futuro reprodutivo dessas pacientes deve ser abordado por ocasião da revisão puerperal. Sabe-se que aAssim, poder-se-ão encontrar coreias recorrentes em novas gestações. Os riscos de gestação comcoreia recorrente parecem estar aumentados, à conta do maior comprometimento cardíaco. Ghanem relatoucaso de uma paciente que apresentou 4 episódios de coreia na gravidez, cujo único comemorativo desfavorávelfoi o desenvolvimento de quadro psicótico agudo na recorrência, o que também foi recentemente relatado porBrockington. Caviness e Muenter descreveram interessante caso de paciente que apresentou coreia na gravidezquando jovem e recorrência aos 61 anos de idade, após uso de creme vaginal contendo estrogênio conjugadotópico. É situação que ilustra a mediação do estrogênio na gênese da coreia. Naquelas que desejaremcontracepção efetiva, deve-se evitar uso de anovulatórios hormonais pelo risco aumentado de coreia recidivante,o mesmo raciocínio valendo para a terapia hormonal no climatério. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
---
passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
---
passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
---
passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
---
passage: Só em casos excepcionais é indicado o abortamento terapêutico.
O futuro reprodutivo dessas pacientes deve ser abordado por ocasião da revisão puerperal. Sabe-se que aAssim, poder-se-ão encontrar coreias recorrentes em novas gestações. Os riscos de gestação comcoreia recorrente parecem estar aumentados, à conta do maior comprometimento cardíaco. Ghanem relatoucaso de uma paciente que apresentou 4 episódios de coreia na gravidez, cujo único comemorativo desfavorávelfoi o desenvolvimento de quadro psicótico agudo na recorrência, o que também foi recentemente relatado porBrockington. Caviness e Muenter descreveram interessante caso de paciente que apresentou coreia na gravidezquando jovem e recorrência aos 61 anos de idade, após uso de creme vaginal contendo estrogênio conjugadotópico. É situação que ilustra a mediação do estrogênio na gênese da coreia. Naquelas que desejaremcontracepção efetiva, deve-se evitar uso de anovulatórios hormonais pelo risco aumentado de coreia recidivante,o mesmo raciocínio valendo para a terapia hormonal no climatério.
---
passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
---
passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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passage: Só em casos excepcionais é indicado o abortamento terapêutico.
O futuro reprodutivo dessas pacientes deve ser abordado por ocasião da revisão puerperal. Sabe-se que aAssim, poder-se-ão encontrar coreias recorrentes em novas gestações. Os riscos de gestação comcoreia recorrente parecem estar aumentados, à conta do maior comprometimento cardíaco. Ghanem relatoucaso de uma paciente que apresentou 4 episódios de coreia na gravidez, cujo único comemorativo desfavorávelfoi o desenvolvimento de quadro psicótico agudo na recorrência, o que também foi recentemente relatado porBrockington. Caviness e Muenter descreveram interessante caso de paciente que apresentou coreia na gravidezquando jovem e recorrência aos 61 anos de idade, após uso de creme vaginal contendo estrogênio conjugadotópico. É situação que ilustra a mediação do estrogênio na gênese da coreia. Naquelas que desejaremcontracepção efetiva, deve-se evitar uso de anovulatórios hormonais pelo risco aumentado de coreia recidivante,o mesmo raciocínio valendo para a terapia hormonal no climatério.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: SintomasOs pródromos caracterizam-se por ardor, prurido, formigamento e adenomegalia, que podem anteceder a erupção cutânea. Hiperemia aparece alguns dias após e, depois, evoluem para vesículas agrupa-das, que, depois, rompem-se formando exulceração dolorosa seguida de cicatrização. O vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.(1)Tratamento(1)Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Inibe a síntese de DNA, desempenha ação na fase aguda e não atua na latente. As drogas antivirais mais comumente empregadas com suas respectivas po -sologias são descritas na sequência:• Primoinfecção: - Aciclovir 400 mg 3xd (7 – 14 dias); - Valaciclovir 1000 mg 2xd (7 – 14 dias); - Fanclicovir 250 mg 3xd (7 – 14 dias).
• Recorrente: - Aciclovir 400 mg 3xd (5 dias); - Valaciclovir 500 mg 2xd (5 dias); - Fanclicovir 125 mg 2xd (5 dias). | passage: . O que fazer: é importante que a candidíase na gravidez seja tratada de acordo com a orientação do médico para evitar a infecção do bebê no momento do parto. Assim, pode ser indicado o uso de cremes ou pomadas vaginais como Miconazol, Clotrimazol ou Nistatina. Saiba como identificar e tratar a candidíase na gravidez. 3. Colpite A colpite é também uma situação que leva ao aparecimento de corrimento branco, semelhante à leite, que pode ser bolhoso e ter cheiro muito forte, e corresponde à inflamação da vagina e do colo do útero que pode ser causada por fungos, bactérias ou protozoários, principalmente o Trichomonas vaginalis. O que fazer: é importante que a mulher vá ao ginecologista para que seja feita uma avaliação da vagina e do colo do útero e possa ser indicado o tratamento adequado e, assim, evitar que o bebê seja infectado ou que existam complicações durante a gravidez, podendo ser indicado pelo médico o uso de Metronidazol ou Clindamicina. Veja como é feito o tratamento para colpite.
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passage: Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal.
É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças.
Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática.
Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita.
Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência.
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passage: Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina).
Esquema 2Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) Doses:• Ampicilina-sulbactam– 3 g por via endovenosa a cada 6 horas, durante 7 dias a 10 dias. São raras as reações alérgicas.
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: Diagnóstico diferencialVaginose bacteriana, gonorreia, candidíase, vaginite hipotrófica (que também faz quadro de colpite multifocal)e vaginite inflamatória esfoliativa (causada por estreptococos do grupo B).
ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas.
Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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passage: Só em casos excepcionais é indicado o abortamento terapêutico.
O futuro reprodutivo dessas pacientes deve ser abordado por ocasião da revisão puerperal. Sabe-se que aAssim, poder-se-ão encontrar coreias recorrentes em novas gestações. Os riscos de gestação comcoreia recorrente parecem estar aumentados, à conta do maior comprometimento cardíaco. Ghanem relatoucaso de uma paciente que apresentou 4 episódios de coreia na gravidez, cujo único comemorativo desfavorávelfoi o desenvolvimento de quadro psicótico agudo na recorrência, o que também foi recentemente relatado porBrockington. Caviness e Muenter descreveram interessante caso de paciente que apresentou coreia na gravidezquando jovem e recorrência aos 61 anos de idade, após uso de creme vaginal contendo estrogênio conjugadotópico. É situação que ilustra a mediação do estrogênio na gênese da coreia. Naquelas que desejaremcontracepção efetiva, deve-se evitar uso de anovulatórios hormonais pelo risco aumentado de coreia recidivante,o mesmo raciocínio valendo para a terapia hormonal no climatério.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: SintomasOs pródromos caracterizam-se por ardor, prurido, formigamento e adenomegalia, que podem anteceder a erupção cutânea. Hiperemia aparece alguns dias após e, depois, evoluem para vesículas agrupa-das, que, depois, rompem-se formando exulceração dolorosa seguida de cicatrização. O vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.(1)Tratamento(1)Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Inibe a síntese de DNA, desempenha ação na fase aguda e não atua na latente. As drogas antivirais mais comumente empregadas com suas respectivas po -sologias são descritas na sequência:• Primoinfecção: - Aciclovir 400 mg 3xd (7 – 14 dias); - Valaciclovir 1000 mg 2xd (7 – 14 dias); - Fanclicovir 250 mg 3xd (7 – 14 dias).
• Recorrente: - Aciclovir 400 mg 3xd (5 dias); - Valaciclovir 500 mg 2xd (5 dias); - Fanclicovir 125 mg 2xd (5 dias).
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | Olá! Entendo a sua preocupação com sua mãe e essa persistência da colpite. É importante ressaltar que, embora os sintomas possam lembrar um pouco o período menstrual em alguns momentos, a colpite é uma condição distinta e que requer atenção médica, especialmente pela persistência que você mencionou.
O fato de sua mãe já ter usado medicamentos e o problema continuar sugere que talvez o tratamento inicial não tenha sido totalmente eficaz para o tipo específico de colpite que ela está apresentando, ou que pode haver outros fatores contribuindo para a recorrência. É fundamental identificar a causa exata da colpite, já que ela pode ser causada por diferentes microrganismos, como fungos, bactérias ou protozoários, como o *Trichomonas vaginalis*. Cada um desses agentes requer um tratamento específico.
O ideal é que sua mãe procure um ginecologista para uma nova avaliação. Durante a consulta, o médico poderá realizar um exame físico detalhado, coletar amostras para análise laboratorial (como um exame de secreção vaginal) e identificar o agente causador da colpite. Com o diagnóstico preciso, será possível prescrever o tratamento mais adequado para o caso dela.
É importante que sua mãe não se automedique ou interrompa o tratamento prescrito sem orientação médica, mesmo que os sintomas pareçam melhorar temporariamente. A automedicação pode mascarar o problema e dificultar o diagnóstico correto, além de aumentar o risco de resistência aos medicamentos.
Além do tratamento medicamentoso, o médico poderá orientar sobre medidas de higiene íntima adequadas e outros cuidados que podem ajudar a prevenir novas crises de colpite.
Encoraje sua mãe a marcar uma consulta com um ginecologista o mais breve possível. A persistência dos sintomas merece uma investigação completa para garantir o tratamento adequado e o alívio do desconforto. Lembre-se que a saúde da sua mãe é fundamental, e buscar ajuda profissional é o melhor caminho para resolver essa situação. |
1,505 | Boa noite. Sou alérgico à penicilina. Posso tomar azitromicina? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico; evite a automedicação. A sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para um diagnóstico e tratamento corretos. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. Agende sua consulta. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: b Entre as alternativas aceitas estão cefotetana, cefoxitina, cefuroxima ou ampicilina-sulbactam.
c Recomenda-se dose de 2 g em mulheres com índice de massa corporal . 35 ou peso . 100 kg.
d Agentes antimicrobianos de escolha em mulheres com história de hipersensibilidade imediata à penicilina.
e Ciprofloxacino ou levofloxacino ou moxifloxacino.
f Se a paciente tiver história de doença inflamatória pélvica ou se for observada dilatação tubária durante o procedimento.
Não há indicação de profilaxia para exame sem dilatação tubária.
IV 5 intravenosa; DIU 5 dispositivo intrauterino.
Retirada de American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a, com permissão.
Hoffman_39.indd 959 08/10/13 17:43ser palpado durante a cirurgia para avaliação de envolvimen-to tumoral. A Tabela 39-7 apresenta um resumo dos diversos agentes disponíveis comercialmente usados para o preparo in-testinal (Valantas, 2004). | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: b Entre as alternativas aceitas estão cefotetana, cefoxitina, cefuroxima ou ampicilina-sulbactam.
c Recomenda-se dose de 2 g em mulheres com índice de massa corporal . 35 ou peso . 100 kg.
d Agentes antimicrobianos de escolha em mulheres com história de hipersensibilidade imediata à penicilina.
e Ciprofloxacino ou levofloxacino ou moxifloxacino.
f Se a paciente tiver história de doença inflamatória pélvica ou se for observada dilatação tubária durante o procedimento.
Não há indicação de profilaxia para exame sem dilatação tubária.
IV 5 intravenosa; DIU 5 dispositivo intrauterino.
Retirada de American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a, com permissão.
Hoffman_39.indd 959 08/10/13 17:43ser palpado durante a cirurgia para avaliação de envolvimen-to tumoral. A Tabela 39-7 apresenta um resumo dos diversos agentes disponíveis comercialmente usados para o preparo in-testinal (Valantas, 2004).
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passage: Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
Esquema recomendadoEsquema alternativoSífilis recentePenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea), dose únicaDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 15 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 20dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 20diasSífilis latente ou tardiaPenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea por semana, durante 3semanasDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 30 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 40dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 40diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; VO, via oral; IM, via intramuscular; IV, via intravenosa.
A hipersensibilidade grave à penicilina é muito menos frequente do que advogam os mitos popular e médico.
Quem pensar diferente deve procurar informações bem documentadas. Mulheres alérgicas à penicilina devem serdessensibilizadas.
Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: b Entre as alternativas aceitas estão cefotetana, cefoxitina, cefuroxima ou ampicilina-sulbactam.
c Recomenda-se dose de 2 g em mulheres com índice de massa corporal . 35 ou peso . 100 kg.
d Agentes antimicrobianos de escolha em mulheres com história de hipersensibilidade imediata à penicilina.
e Ciprofloxacino ou levofloxacino ou moxifloxacino.
f Se a paciente tiver história de doença inflamatória pélvica ou se for observada dilatação tubária durante o procedimento.
Não há indicação de profilaxia para exame sem dilatação tubária.
IV 5 intravenosa; DIU 5 dispositivo intrauterino.
Retirada de American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a, com permissão.
Hoffman_39.indd 959 08/10/13 17:43ser palpado durante a cirurgia para avaliação de envolvimen-to tumoral. A Tabela 39-7 apresenta um resumo dos diversos agentes disponíveis comercialmente usados para o preparo in-testinal (Valantas, 2004).
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passage: Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
Esquema recomendadoEsquema alternativoSífilis recentePenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea), dose únicaDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 15 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 20dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 20diasSífilis latente ou tardiaPenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea por semana, durante 3semanasDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 30 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 40dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 40diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; VO, via oral; IM, via intramuscular; IV, via intravenosa.
A hipersensibilidade grave à penicilina é muito menos frequente do que advogam os mitos popular e médico.
Quem pensar diferente deve procurar informações bem documentadas. Mulheres alérgicas à penicilina devem serdessensibilizadas.
Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
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passage: Diante da sensibilidade existente do GBS, tanto a penicilina G como a ampicilina são fármacos de escolhapara a profilaxia intraparto, com preferência para a primeira, por seu espectro mais estreito e possibilidade deseleção de flora resistente. A Figura 70.1 exibe doses e esquemas recomendados tanto para esses fármacoscomo para outros em caso de alergia à penicilina.
(Adaptada do CDC, 2010.)Situações especiaisAlgumas situações especiais, tais como a cesariana eletiva, bacteriúria positiva para o estreptococo e ameaçade parto prematuro, merecem abordagem diferenciada. Desse modo, a Tabela 70.3 mostra as indicações econtraindicações da PAI. | passage: Tratamento(5,6,15,21-25)Sí/f_i lis adquiridaA penicilina benzatina é altamente e/f_i caz na prevenção da sí/f_i lis con-gênita. Quanto à segurança, a administração da penicilina benzatina 29Menezes ML, Passos MRProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018(IC 95%: 0%-0,003%; I2 = 12%). As reações ana/f_i láticas podem ocorrer por diversos fatores desencadeantes, incluindo alimentos (ex.: frutos do mar) e medicamentos de uso mais comum (ex.: anti-in/f_l amatórios) que a penicilina. A adrenalina é a droga de escolha para tratamento dessas reações, e a pessoa deverá ser encaminhada para serviços de referência.
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passage: Modificada de Zaenglein, 2006, com permissão.
Hoffman_17.indd 476 03/10/13 17:02477formações congênitas (Jick, 1993; Loureiro, 2005). O tazaro-teno pertence à categoria X e também não deve ser usado na gravidez e no período de amamentação ou sem que se utilize contracepção efetiva.
Peróxido de benzoíla tópicoO peróxido de benzoíla é um excelente agente antimicrobiano e anti-inflamatório. É o ingrediente ativo de muitos produ-tos sem prescrição médica para o tratamento de acne. Alguns produtos controlados também combinam 5% de peróxido de benzoíla com antibióticos como clindamicina ou eritromicina (Tabela 17-8).
Antibióticos tópicos e sistêmicosOs antibióticos tópicos normalmente incluem eritromicina e clindamicina, e os antibióticos orais usados com maior fre-quência no tratamento de acne são doxiciclina, minociclina e eritromicina. Embora sejam mais eficazes que os tópicos, os antibióticos orais apresentam grande variedade de efeitos co-laterais, como sensibilidade aos raios solares e distúrbios gas-trintestinais.
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passage: C. Cancro mole(1,4,7,20-23)Os regimes de tratamento recomendados pelo MS são:Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única. Como segunda opção, usa-se 16Úlceras genitaisProtocolos Febrasgo | Nº1 | 2018O tratamento sistêmico deve ser acompanhado de medidas lo-cais de higiene.
O tratamento das parcerias sexuais é recomendado, mesmo quando assintomáticas.
D. LGV(1,4,7,20-23)Deve ter início precoce, antes mesmo da con/f_i rmação laboratorial, a /f_i m de minimizar eventuais sequelas. As tetraciclinas e a azitro-micina são a medicação de escolha e devem ser empregadas, salvo contraindicações (gravidez, infância e intolerância ou alergia).
A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias.
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passage: Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
ObservaçõesA gestante deve efetuar pelo menos dois testes sorológicos, um na primeira visita e outro na 34 a a 36asemana. Na ocorrência de lesões genitais, investigar rapidamenteNão há indicação de solicitação de sorologia imediatamente após o tratamentoNos casos de hipersensibilidade à penicilina, a dessensibilização só deve ser feita em ambiente seguro e comprofissionais experientesA sorologia pode permanecer reatora em títulos baixos (1:4) por toda a vida, mesmo após tratamento correto•••••■(cicatriz imunológica)Falhas terapêuticas podem ocorrer em qualquer esquema terapêutico, embora não exista relato de resistênciatreponêmica à penicilinaA reação de Jarish-Herxheimer pode ocorrer após a primeira dose de qualquer treponemicida. Expressa-secomo exacerbação das lesões cutâneas, febre, cefaleia e artralgias. Ocorre mais na fase exantemática; cedecom analgésico/antitérmico. Há quem indique 12 mg de betametasona intramuscular (IM) e ácidoacetilsalicílico 500 mg VO, antes da primeira dose de antibiótico.
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passage: Observações:• A penicilina é a única opção terapêutica que trata o feto, quan-do ministrada antes de 30 dias do término da gestação. • Reação de Jarish-Herxheimerconsiste em uma endotoxemia causada pela destruição maciça dos treponemas com liberação de lipopolissacárides bacterianos. Ocorre mais na fase exante-mática da sí/f_i lis recente, após a primeira dose do antibiótico. Geralmente, exige apenas medicações sintomáticas como anal-gésicos e antitérmicos comuns, involuindo espontaneamente em 12 a 48 horas, não justi/f_i cando a interrupção do esquema terapêutico. Expressa-se como exacerbação das lesões, febre, calafrios, cefaleia, náuseas e artralgias. Mesmo não se tratan-do de uma reação de hipersensibilidade (alérgica) à penicilina, é extremamente importante diferenciá-la de outras farma-codermias. Observa-se que todo paciente com sí/f_i lis deve ser alertado quanto a essa possível reação quando instituída a terapêutica, em especial se for com penicilina. Em gestantes, alertar para possibilidade de desencadeamento de trabalho de parto pré-termo pela liberação de prostraglandinas.
• Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina.
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passage: ConceitoDST aguda, localizada, fagedênica e autoinoculável.
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros.
Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo.
MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral.
Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso.
Manifestações clínicasLesões ulceradas, geralmente múltiplas, com bordas irregulares, autoinoculáveis, fagedênicas, inflamadas eacompanhadas, em geral, de adenite regional unilateral (bubão), que evolui frequentemente para supuração emorifício único.
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passage: b Entre as alternativas aceitas estão cefotetana, cefoxitina, cefuroxima ou ampicilina-sulbactam.
c Recomenda-se dose de 2 g em mulheres com índice de massa corporal . 35 ou peso . 100 kg.
d Agentes antimicrobianos de escolha em mulheres com história de hipersensibilidade imediata à penicilina.
e Ciprofloxacino ou levofloxacino ou moxifloxacino.
f Se a paciente tiver história de doença inflamatória pélvica ou se for observada dilatação tubária durante o procedimento.
Não há indicação de profilaxia para exame sem dilatação tubária.
IV 5 intravenosa; DIU 5 dispositivo intrauterino.
Retirada de American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009a, com permissão.
Hoffman_39.indd 959 08/10/13 17:43ser palpado durante a cirurgia para avaliação de envolvimen-to tumoral. A Tabela 39-7 apresenta um resumo dos diversos agentes disponíveis comercialmente usados para o preparo in-testinal (Valantas, 2004).
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passage: Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015).
Esquema recomendadoEsquema alternativoSífilis recentePenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea), dose únicaDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 15 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 20dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 20diasSífilis latente ou tardiaPenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea por semana, durante 3semanasDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 30 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 40dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 40diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; VO, via oral; IM, via intramuscular; IV, via intravenosa.
A hipersensibilidade grave à penicilina é muito menos frequente do que advogam os mitos popular e médico.
Quem pensar diferente deve procurar informações bem documentadas. Mulheres alérgicas à penicilina devem serdessensibilizadas.
Diagnóstico diferencialHerpes simples, cancro mole, cancro misto de Rollet (cancro duro + cancro mole), donovanose,farmacodermias, viroses exantemáticas, fissuras e ulcerações traumáticas.
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passage: Diante da sensibilidade existente do GBS, tanto a penicilina G como a ampicilina são fármacos de escolhapara a profilaxia intraparto, com preferência para a primeira, por seu espectro mais estreito e possibilidade deseleção de flora resistente. A Figura 70.1 exibe doses e esquemas recomendados tanto para esses fármacoscomo para outros em caso de alergia à penicilina.
(Adaptada do CDC, 2010.)Situações especiaisAlgumas situações especiais, tais como a cesariana eletiva, bacteriúria positiva para o estreptococo e ameaçade parto prematuro, merecem abordagem diferenciada. Desse modo, a Tabela 70.3 mostra as indicações econtraindicações da PAI.
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral. | Boa noite! Entendo sua preocupação, principalmente por ter alergia à penicilina. É muito importante que você informe essa alergia sempre que for receber qualquer tipo de tratamento.
Com relação à azitromicina, a indicação ou não dela no seu caso depende do que estamos tratando, ou seja, qual é a infecção diagnosticada. A penicilina benzatina é o tratamento de escolha e altamente eficaz para prevenir a sífilis congênita, como a informação que você me passou indica. No entanto, como você é alérgico à penicilina, precisamos considerar alternativas.
A azitromicina pode ser uma opção em alguns casos de sífilis, mas a decisão de usá-la ou não deve ser feita com muito cuidado e considerando alguns pontos importantes. A eficácia da azitromicina para tratar sífilis, principalmente em gestantes, é menos comprovada do que a da penicilina. Além disso, a resistência da bactéria *Treponema pallidum* (causadora da sífilis) à azitromicina tem aumentado em algumas regiões, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.
Por isso, o ideal é que você converse abertamente com o médico que te acompanha sobre a sua alergia à penicilina. Ele poderá avaliar a gravidade da sua alergia, o estágio da sífilis (se for o caso), e outros fatores relevantes para decidir qual o tratamento mais adequado para você. Outras opções de antibióticos, além da azitromicina, podem ser consideradas dependendo da situação.
Lembre-se: a escolha do tratamento deve ser individualizada e baseada em uma avaliação completa do seu caso. Não se preocupe em pesquisar sobre outras alternativas e discutir todas as suas dúvidas com o profissional de saúde que te acompanha. O mais importante é garantir um tratamento eficaz e seguro para você e, se for o caso, para o seu bebê. |
18,600 | Tenho semanas e dias. Quantos meses eu estou e que dia completo, como meses, etc.? | Olá! Você está contando meses e dias. Daqui a dias, você completará mais uma semana. Veja que dia da semana é, por exemplo, quarta-feira, e assim, todas as quartas-feiras você completará mais uma semana. Lembre-se de que a conta é sempre feita em semanas, porque existem meses que possuem diferentes quantidades de semanas, e é isso que causa essa diferença que tanto nos confunde. Grande abraço! | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Entenda melhor como é feito o pré-natal. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Entenda melhor como funciona a calculadora gestacional. E se não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está é consultando o obstetra, que poderá indicar a idade gestacional através da ultrassonografia. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Confira todas as indicações da amniocentese e como é feito esse exame. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: CR 28 cm CR 36 cm D 28 semanas E 38 semanas topo da cabeça-nádegas. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Como calcular a idade gestacional (em semanas e meses) Para calcular com quantas semanas de gravidez se está é necessário saber a data Data da Última Menstruação (DUM) e contar, em um calendário, quantas semanas existem desde esse dia até à data atual. Esse número corresponderá ao número de semanas de gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por exemplo, se a data atual fosse 23 de junho, uma mulher que teve o primeiro da última menstruação no dia 15 de abril deve contar no total 69 dias desde a última menstruação e, ao dividir esse número por 7 (número de dias em uma semana), encontrar como resultado uma idade gestacional de 9 semanas e 6 dias, sendo 6 o resto da divisão de 69 por 7. O médico também pode informar a idade gestacional corrigida, que é a data sugerida pela ultrassonografia. Essa data é considerada ter maior exatidão e ajuda a prever a data provável do parto. Confira como calcular a data provável do parto. Calculadora de idade gestacional Uma forma mais fácil de saber a idade gestacional é utilizando a nossa calculadora gestacional: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular A calculadora gestacional ajuda a saber o número de semanas e dias que se passaram desde o início da gravidez automaticamente, bastando informar a data da última menstruação | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Entenda melhor como funciona a calculadora gestacional. E se não souber da data da última menstruação? Quando a mulher não tem certeza qual foi o dia da última menstruação, a forma mais segura de saber com quantas semanas de gestação está é consultando o obstetra, que poderá indicar a idade gestacional através da ultrassonografia. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: CR 28 cm CR 36 cm D 28 semanas E 38 semanas topo da cabeça-nádegas.
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passage: Como calcular a idade gestacional (em semanas e meses) Para calcular com quantas semanas de gravidez se está é necessário saber a data Data da Última Menstruação (DUM) e contar, em um calendário, quantas semanas existem desde esse dia até à data atual. Esse número corresponderá ao número de semanas de gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por exemplo, se a data atual fosse 23 de junho, uma mulher que teve o primeiro da última menstruação no dia 15 de abril deve contar no total 69 dias desde a última menstruação e, ao dividir esse número por 7 (número de dias em uma semana), encontrar como resultado uma idade gestacional de 9 semanas e 6 dias, sendo 6 o resto da divisão de 69 por 7. O médico também pode informar a idade gestacional corrigida, que é a data sugerida pela ultrassonografia. Essa data é considerada ter maior exatidão e ajuda a prever a data provável do parto. Confira como calcular a data provável do parto. Calculadora de idade gestacional Uma forma mais fácil de saber a idade gestacional é utilizando a nossa calculadora gestacional: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular A calculadora gestacional ajuda a saber o número de semanas e dias que se passaram desde o início da gravidez automaticamente, bastando informar a data da última menstruação
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passage: !Para o preenchimento adequado da calculadora, algumas regras devem ser obedecidas. Na /f_igura ao lado, temos um exemplo de como deve ser feita a alimentação dos dados e o risco resultante. Algumas informações adicionais: 1 – A idade gestacional em semanas e dias. Para semanas completas, será acrescentado “0” . Por exemplo, deverá ser preenchido 22 semanas 0 dias.
2 – Caso não for disponível oxímetro, assumir 97% de saturação.
3 – Para a creatinina, usar ponto e não vírgula. Exemplo, 2.5 mg/dL e não 2,5 mg/dL.
4 – Atenção para as unidades. Existem duas alternativas: Imperial Unit (IU) e Standard Internacional (SI). Para o sistema brasileiro utilizar SI.
Figura 1. Calculadora fullPIERS com exemplo de situação clínica, dados laboratoriais e o cálculo resultante. 19Peraçoli JC, Borges VT, Ramos JG, Cavalli RC, Costa SH, Oliveira LG, et alProtocolos Febrasgo | Nº8 | 2018risco de pré-eclâmpsia e, portanto, não há razões para sua aplica-ção na prática clínica. Assim sendo, não há razões para orientar re-pouso, restrição de sal na dieta, uso de antioxidantes (vitaminas C e E), vitamina D, ômega-3 ou de enoxaparina visando à prevenção da pré-eclâmpsia. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: CR 28 cm CR 36 cm D 28 semanas E 38 semanas topo da cabeça-nádegas.
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passage: Como calcular a idade gestacional (em semanas e meses) Para calcular com quantas semanas de gravidez se está é necessário saber a data Data da Última Menstruação (DUM) e contar, em um calendário, quantas semanas existem desde esse dia até à data atual. Esse número corresponderá ao número de semanas de gravidez. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Por exemplo, se a data atual fosse 23 de junho, uma mulher que teve o primeiro da última menstruação no dia 15 de abril deve contar no total 69 dias desde a última menstruação e, ao dividir esse número por 7 (número de dias em uma semana), encontrar como resultado uma idade gestacional de 9 semanas e 6 dias, sendo 6 o resto da divisão de 69 por 7. O médico também pode informar a idade gestacional corrigida, que é a data sugerida pela ultrassonografia. Essa data é considerada ter maior exatidão e ajuda a prever a data provável do parto. Confira como calcular a data provável do parto. Calculadora de idade gestacional Uma forma mais fácil de saber a idade gestacional é utilizando a nossa calculadora gestacional: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular A calculadora gestacional ajuda a saber o número de semanas e dias que se passaram desde o início da gravidez automaticamente, bastando informar a data da última menstruação
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passage: !Para o preenchimento adequado da calculadora, algumas regras devem ser obedecidas. Na /f_igura ao lado, temos um exemplo de como deve ser feita a alimentação dos dados e o risco resultante. Algumas informações adicionais: 1 – A idade gestacional em semanas e dias. Para semanas completas, será acrescentado “0” . Por exemplo, deverá ser preenchido 22 semanas 0 dias.
2 – Caso não for disponível oxímetro, assumir 97% de saturação.
3 – Para a creatinina, usar ponto e não vírgula. Exemplo, 2.5 mg/dL e não 2,5 mg/dL.
4 – Atenção para as unidades. Existem duas alternativas: Imperial Unit (IU) e Standard Internacional (SI). Para o sistema brasileiro utilizar SI.
Figura 1. Calculadora fullPIERS com exemplo de situação clínica, dados laboratoriais e o cálculo resultante. 19Peraçoli JC, Borges VT, Ramos JG, Cavalli RC, Costa SH, Oliveira LG, et alProtocolos Febrasgo | Nº8 | 2018risco de pré-eclâmpsia e, portanto, não há razões para sua aplica-ção na prática clínica. Assim sendo, não há razões para orientar re-pouso, restrição de sal na dieta, uso de antioxidantes (vitaminas C e E), vitamina D, ômega-3 ou de enoxaparina visando à prevenção da pré-eclâmpsia.
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passage: paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Continuação. | Olá! Entendo sua dúvida, é super comum querer saber exatamente em que fase da gravidez você está. Para te ajudar a calcular seus meses de gestação e o dia exato em que completa cada mês, preciso de uma informação crucial: o primeiro dia da sua última menstruação (DUM).
Com essa data, consigo usar uma das ferramentas mais comuns e confiáveis que nós, ginecologistas e obstetras, utilizamos para determinar a idade gestacional. A partir do primeiro dia da sua última menstruação, calculamos as semanas de gravidez e, consequentemente, transformamos essas semanas em meses.
É importante lembrar que a gravidez é geralmente calculada em 40 semanas a partir do primeiro dia da sua última menstruação, o que equivale a cerca de 9 meses. No entanto, esses meses não são exatamente iguais aos meses do calendário (janeiro, fevereiro, etc.). Utilizamos uma forma de contagem um pouco diferente, dividindo a gestação em trimestres.
Assim que você me fornecer o primeiro dia da sua última menstruação, farei o cálculo para você. Por exemplo, se você me disser que o primeiro dia da sua última menstruação foi em 1º de janeiro de 2024, eu poderia calcular que, se hoje fosse, digamos, 1º de abril de 2024, você estaria com aproximadamente 13 semanas de gestação, o que corresponde a cerca de 3 meses completos. Nesse caso, você completaria 4 meses em 1º de maio de 2024.
Mas, como eu disse, essa é apenas um exemplo. O cálculo preciso depende da sua data. Então, me diga qual foi o primeiro dia da sua última menstruação e eu te darei a resposta exata que você precisa, te dizendo também quando você completa cada mês da gravidez!
Além disso, é fundamental que você faça o acompanhamento pré-natal com um profissional de saúde para confirmar essa data através de exames e ultrassonografias, que podem refinar a idade gestacional e garantir que tudo esteja progredindo bem com você e com o bebê. Estou aqui para te ajudar nesse momento tão especial! |
6,160 | Fiz uma ultrassonografia mamária e obtive o seguinte resultado: nódulo na mama direita, imagem hipoecoica ovalada, homogênea, circunscrita, com orientação horizontal, localizado em QI, medindo aproximadamente [inserir tamanho] cm. Nódulos sólidos BI-RADS A. Qual é o possível diagnóstico? | Olá, qualquer nódulo mamário deve ser avaliado a partir do exame físico realizado pelo seu médico, dos exames de imagem, como mamografia, ultrassom e ressonância, e da biópsia, se necessária. Assim, a avaliação clínica do seu médico é fundamental. As características ao ultrassom indicam um nódulo benigno. Como é um nódulo benigno palpável, ele é classificado como BI-RADS A. Como se trata de um nódulo de [inserir tamanho] cm, a retirada cirúrgica do nódulo é necessária; a biópsia pode ser realizada antes da cirurgia. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta seu diagnóstico e tratamento. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
---
passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
---
passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes.
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passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes.
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passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes.
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passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes.
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passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: Figura 37.19 Carcinoma na adrenal direita. A. Na avaliação inicial, nódulo de 1,8 cm, erroneamente diagnosticado comoadenoma com pouco teor lipídico (densidade 18 HU). B. Imagem 12 meses depois, com rápido crescimento da massa(setas).
ResumoA aplicação generalizada de procedimentos de imagem abdominais com maiores resolução e sensibilidade temresultado, nas últimas três décadas, em aumento da frequência de massas adrenais clinicamente silenciosas.
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23. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 1. Paciente com lesão palpável em mama esquerda, apresentava, ao ultrassom, uma imagem anecoicaheterogênea, de forma irregular, margens indistintas, posição horizontal e sem alterações acústicas posteriores. A paciente referia gestação prévia e parto por via vaginal há 8 meses, com suspenção da amamentação há 2 meses. Foi realizada punção aspirativa por agulha /f_i na (A) para o diagnóstico diferencial de galactocele, a qual con/f_i rmou o diagnóstico diante da aspiração de secreção leitosa /f_l uída (B)Propedêutica radiológicaCom o objetivo de padronizar a interpretação e a descrição dos laudos de mamogra/f_i a, de ultrassonogra/f_i a e de ressonância mag-nética, foi desenvolvida a classi/f_i cação BI-RADS®(Breast Image Reportingand Data System), pelo American College of Radiology (ACR) (Figura 2). Ainda, permite-se a predição de malignidade dos respectivos achados radiológicos e a auditoria dos exames e dos serviços executados.(6)Trata-se de um modelo globalmente consoli-dado, em decorrência de sua e/f_i cácia na interpretação e no manejo dos achados radiológicos. 6Abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveisProtocolos Febrasgo | Nº80 | 2018uma dentre as seis categorias seguintes.
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passage: Grau CaracterísticasFrequência de malignidade(%)Grau I (benigno) Imagem anecoica arredondada, de paredes lisas ede conteúdo líquido0Grau II (benigno) Nódulo misto, predominantemente sólido oulíquido; nódulo sólido isoecoico ou hiperecoicocom ou sem calcificações grosseiras (densas),com ou sem componente líquido e com orestante do parênquima de textura heterogênea,sendo possível identificar outras imagensnodulares sólidas, mistas ou cistos3,6Grau III (indeterminado) Nódulo sólido isoecoico ou hiperecoico, único;nódulo sólido hipoecoico; nódulo sólido comuma área líquida central; cisto com um tumorparietal50Grau IV (suspeito para malignidade) Nódulo sólido hipoecoico de contornosirregulares e com microcalcificações em seuinterior94,3Adaptado de Camargo e Tomimori, 2007.26Quadro 23.5 Características ultrassonográficas no carcinoma papilífero (101 casos).
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: Figura 37.19 Carcinoma na adrenal direita. A. Na avaliação inicial, nódulo de 1,8 cm, erroneamente diagnosticado comoadenoma com pouco teor lipídico (densidade 18 HU). B. Imagem 12 meses depois, com rápido crescimento da massa(setas).
ResumoA aplicação generalizada de procedimentos de imagem abdominais com maiores resolução e sensibilidade temresultado, nas últimas três décadas, em aumento da frequência de massas adrenais clinicamente silenciosas.
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passage: Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior). | Olá! Entendo sua preocupação ao receber o resultado da ultrassonografia mamária. Vamos conversar sobre isso para esclarecer suas dúvidas.
O laudo que você me apresentou descreve um nódulo na sua mama direita com algumas características importantes: ele é hipoecoico (o que significa que aparece mais escuro no ultrassom), tem formato ovalado, é homogêneo (tem uma aparência uniforme), é bem circunscrito (tem bordas bem definidas) e tem orientação horizontal. Além disso, foi classificado como BI-RADS A, o que geralmente se refere à categoria 2, conforme a base teórica que você me forneceu.
A classificação BI-RADS 2, como mencionei, indica que o achado é provavelmente benigno, ou seja, não há suspeita de câncer. No entanto, é importante descrever esse achado no laudo para acompanhamento futuro, caso haja alguma alteração.
Considerando as características descritas e a classificação BI-RADS 2, algumas possibilidades diagnósticas benignas podem ser consideradas:
* **Cisto simples:** Embora geralmente visualizados como anecoicos (pretos) no ultrassom, alguns cistos podem ter conteúdo mais denso e aparecer hipoecoicos.
* **Fibroadenoma:** É um tumor benigno comum em mulheres jovens. Geralmente apresenta as características que você descreveu: ovalado, bem definido e homogêneo. A orientação horizontal também é comum.
* **Outros nódulos benignos:** Há outras possibilidades menos comuns, como lipoma ou hamartoma.
**É crucial que você entenda que este é um palpite inicial, baseado apenas nas informações que você me forneceu.** O diagnóstico definitivo só pode ser feito por um médico ginecologista ou mastologista, que poderá examinar você clinicamente e, se necessário, solicitar exames complementares, como uma nova ultrassonografia em alguns meses para observar se há alguma mudança no nódulo. Em alguns casos, uma biópsia pode ser recomendada para confirmar o diagnóstico, mas isso geralmente não é necessário para nódulos com essas características e classificação BI-RADS 2.
Não se preocupe, a classificação BI-RADS 2 é um bom indicativo e sugere que o nódulo é benigno. Mas, para sua tranquilidade e para garantir o melhor cuidado possível, agende uma consulta com seu médico para que ele possa avaliar seu caso individualmente e te dar as orientações adequadas. O acompanhamento regular da saúde das mamas é fundamental para a detecção precoce de qualquer alteração, mesmo que a maioria seja benigna. |
19,437 | Sou paciente com lúpus e acometimento renal há mais de anos. Minha função renal é normal, mas apresento uma perda de proteína que gira sempre em torno de ____ durante todos esses anos e não diminui. Sei que uma gravidez com essa perda de proteína é muito arriscada, mas existe alguma possibilidade de sucesso? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Seu caso precisa ser avaliado de forma detalhada e criteriosa. Não é apenas a proteinúria ou a nefropatia lúpica que podem impedir uma gravidez. Quais medicações você utiliza? Quais outras alterações você tem devido ao lupus? Quais anticorpos e exames estão positivos? Você tem SAF secundária? Tem anticorpos anti-ro positivo? Já tentou engravidar antes? Está tentando engravidar agora? Use ácido fólico e faça seus exames periódicos e de rotina antes de engravidar. Qual é a sua idade? Acima dos 35 anos, ocorre uma redução da fertilidade e uma maior dificuldade para engravidar, além de um aumento do risco de malformações e de abortos. A gravidez após os 35 anos também está associada a diabetes, pressão alta e partos laboriosos. Se realmente não puder engravidar, utilize um método anticoncepcional eficaz. A mulher com lúpus, devido às repercussões da doença, não pode usar qualquer método contraceptivo, mas existem métodos anticoncepcionais seguros para você. Converse com seu médico e esclareça suas dúvidas. Agende sua consulta. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02). | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018 | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
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passage: A gravidez em pacientes com LES deve ser planejada com antecedência, o que significa que a paciente deveusar contracepção até que a doença esteja controlada e a medicação esteja adequada à concepção e à gravidez).
Recomenda-se que a paciente aguarde ao menos 6 meses de remissão clínica e laboratorial,sobretudo da doença renal e do SNC, para engravidar. A gravidez deve ser contraindicada nos casos deinsuficiência renal avançada (creatinina > 2,8 μg/dℓ), insuficiência cardíaca grave, síndrome de restriçãovolumétrica pulmonar (capacidade vital forçada < 1 ℓ), hipertensão arterial pulmonar grave (pressão sistólica deartéria pulmonar > 50 mmHg), e de miocardite e quando há histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLPapesar de tratamento adequado. Em pacientes com doença renal prévia, recomenda-se concepção após aomenos 6 meses com proteinúria menor que 500 mg/24 h. Assim como nos casos de acidente vascular cerebral eoutras atividades graves, devem-se postergar os planos de concepção por 6 meses. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: A gravidez em pacientes com LES deve ser planejada com antecedência, o que significa que a paciente deveusar contracepção até que a doença esteja controlada e a medicação esteja adequada à concepção e à gravidez).
Recomenda-se que a paciente aguarde ao menos 6 meses de remissão clínica e laboratorial,sobretudo da doença renal e do SNC, para engravidar. A gravidez deve ser contraindicada nos casos deinsuficiência renal avançada (creatinina > 2,8 μg/dℓ), insuficiência cardíaca grave, síndrome de restriçãovolumétrica pulmonar (capacidade vital forçada < 1 ℓ), hipertensão arterial pulmonar grave (pressão sistólica deartéria pulmonar > 50 mmHg), e de miocardite e quando há histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLPapesar de tratamento adequado. Em pacientes com doença renal prévia, recomenda-se concepção após aomenos 6 meses com proteinúria menor que 500 mg/24 h. Assim como nos casos de acidente vascular cerebral eoutras atividades graves, devem-se postergar os planos de concepção por 6 meses.
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passage: End-stage renal disease after hypertensive desorders in pregnancy. Am JObstet Gynecol 2014; 210: 147.
Zetterstrom K, Norden N, Lindeberg S, Haglund B, Hanson U. Maternal complications in women with chronichypertension: a population-based cohort study. Acta Obstet Gynecol Scand 2005; 84: 419.
■■■■■■■■Lúpus Eritematoso SistêmicoFertilidadeCuidados pré-concepcionaisAconselhamento e contracepçãoEfeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoEfeitos do lúpus eritematoso sistêmico nos resultados obstétricosAcompanhamento da gestanteArtrite ReumatoideAntirreumáticos e seu uso na gestação e lactaçãoBibliografia suplementar O sistema imune da mulher deve ser adaptado durante a gestação, de modo a manter sua capacidade dedefesa e, ao mesmo tempo, proteger o feto de rejeição imunológica. Essa profunda mudança pode influenciar dediversas maneiras as mulheres que engravidam com doenças autoimunes ou são predispostas aodesenvolvimento dessas doenças. Uma dessas maneiras é a eclosão da doença no período gestacional, outra é oagravamento de uma doença preexistente. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: A gravidez em pacientes com LES deve ser planejada com antecedência, o que significa que a paciente deveusar contracepção até que a doença esteja controlada e a medicação esteja adequada à concepção e à gravidez).
Recomenda-se que a paciente aguarde ao menos 6 meses de remissão clínica e laboratorial,sobretudo da doença renal e do SNC, para engravidar. A gravidez deve ser contraindicada nos casos deinsuficiência renal avançada (creatinina > 2,8 μg/dℓ), insuficiência cardíaca grave, síndrome de restriçãovolumétrica pulmonar (capacidade vital forçada < 1 ℓ), hipertensão arterial pulmonar grave (pressão sistólica deartéria pulmonar > 50 mmHg), e de miocardite e quando há histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLPapesar de tratamento adequado. Em pacientes com doença renal prévia, recomenda-se concepção após aomenos 6 meses com proteinúria menor que 500 mg/24 h. Assim como nos casos de acidente vascular cerebral eoutras atividades graves, devem-se postergar os planos de concepção por 6 meses.
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passage: End-stage renal disease after hypertensive desorders in pregnancy. Am JObstet Gynecol 2014; 210: 147.
Zetterstrom K, Norden N, Lindeberg S, Haglund B, Hanson U. Maternal complications in women with chronichypertension: a population-based cohort study. Acta Obstet Gynecol Scand 2005; 84: 419.
■■■■■■■■Lúpus Eritematoso SistêmicoFertilidadeCuidados pré-concepcionaisAconselhamento e contracepçãoEfeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoEfeitos do lúpus eritematoso sistêmico nos resultados obstétricosAcompanhamento da gestanteArtrite ReumatoideAntirreumáticos e seu uso na gestação e lactaçãoBibliografia suplementar O sistema imune da mulher deve ser adaptado durante a gestação, de modo a manter sua capacidade dedefesa e, ao mesmo tempo, proteger o feto de rejeição imunológica. Essa profunda mudança pode influenciar dediversas maneiras as mulheres que engravidam com doenças autoimunes ou são predispostas aodesenvolvimento dessas doenças. Uma dessas maneiras é a eclosão da doença no período gestacional, outra é oagravamento de uma doença preexistente.
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passage: Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
Efeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoAlgumas manifestações próprias da gestação podem ser inadvertidamente diagnosticadas como reativação doLES, entretanto, é preciso considerar que o inverso também é verdadeiro. Exemplos de alterações inerentes àgravidez que podem simular manifestação do LES são anemia hemolítica e plaquetopenia encontradas nasíndrome HELLP, artralgia, hipertensão arterial e proteinúria na pré-eclâmpsia, convulsão associada à eclâmpsia,lesão cutânea de face do melasma gravídico e a alopecia característica do período puerperal. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: A gravidez em pacientes com LES deve ser planejada com antecedência, o que significa que a paciente deveusar contracepção até que a doença esteja controlada e a medicação esteja adequada à concepção e à gravidez).
Recomenda-se que a paciente aguarde ao menos 6 meses de remissão clínica e laboratorial,sobretudo da doença renal e do SNC, para engravidar. A gravidez deve ser contraindicada nos casos deinsuficiência renal avançada (creatinina > 2,8 μg/dℓ), insuficiência cardíaca grave, síndrome de restriçãovolumétrica pulmonar (capacidade vital forçada < 1 ℓ), hipertensão arterial pulmonar grave (pressão sistólica deartéria pulmonar > 50 mmHg), e de miocardite e quando há histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLPapesar de tratamento adequado. Em pacientes com doença renal prévia, recomenda-se concepção após aomenos 6 meses com proteinúria menor que 500 mg/24 h. Assim como nos casos de acidente vascular cerebral eoutras atividades graves, devem-se postergar os planos de concepção por 6 meses.
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passage: End-stage renal disease after hypertensive desorders in pregnancy. Am JObstet Gynecol 2014; 210: 147.
Zetterstrom K, Norden N, Lindeberg S, Haglund B, Hanson U. Maternal complications in women with chronichypertension: a population-based cohort study. Acta Obstet Gynecol Scand 2005; 84: 419.
■■■■■■■■Lúpus Eritematoso SistêmicoFertilidadeCuidados pré-concepcionaisAconselhamento e contracepçãoEfeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoEfeitos do lúpus eritematoso sistêmico nos resultados obstétricosAcompanhamento da gestanteArtrite ReumatoideAntirreumáticos e seu uso na gestação e lactaçãoBibliografia suplementar O sistema imune da mulher deve ser adaptado durante a gestação, de modo a manter sua capacidade dedefesa e, ao mesmo tempo, proteger o feto de rejeição imunológica. Essa profunda mudança pode influenciar dediversas maneiras as mulheres que engravidam com doenças autoimunes ou são predispostas aodesenvolvimento dessas doenças. Uma dessas maneiras é a eclosão da doença no período gestacional, outra é oagravamento de uma doença preexistente.
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passage: Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
Efeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoAlgumas manifestações próprias da gestação podem ser inadvertidamente diagnosticadas como reativação doLES, entretanto, é preciso considerar que o inverso também é verdadeiro. Exemplos de alterações inerentes àgravidez que podem simular manifestação do LES são anemia hemolítica e plaquetopenia encontradas nasíndrome HELLP, artralgia, hipertensão arterial e proteinúria na pré-eclâmpsia, convulsão associada à eclâmpsia,lesão cutânea de face do melasma gravídico e a alopecia característica do período puerperal.
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passage: Repercussões na gravidezSe a grávida apresenta insuficiência renal leve e pressão arterial normal, o prognóstico da gravidez é bom em90% dos casos.
A doença renal crônica com insuficiência renal moderada/grave está associada a pré-eclâmpsia, parto pré-termo, agravamento da função renal, anemia e hipertensão crônica (Phelan, 2012). Hipertensão e proteinúria sãoproteinúria têm doença renal terminal (DRT) no prazo de 5 anos.
Nas mulheres com insuficiência renal moderada/grave, o risco de progressão acelerada para DRT é elevadoquando a creatinina está > 2,0 mg/dℓ no início da gravidez; dentro de 6 meses do parto, quase 25% dessasmulheres apresentarão DRT.
TratamentoEm grávidas hipertensas com doença renal crônica são contraindicados o inibidor da enzima conversora daangiotensina (IECA) e o bloqueador do receptor da angiotensina (BRA); os hipotensores de escolha são ametildopa e o nifedipino. O objetivo do tratamento é manter a pressão arterial de 110 a 129/65 a 79 mmHg(American Diabetes Association [ADA, 2016]).
No pré-natal, grávidas com doença renal crônica devem ser agendadas a cada 2 semanas até 30 a 32semanas da gestação, e depois, semanalmente.
Os exames básicos de função renal devem ser solicitados a cada 4 a 6 semanas: creatinina, ureia, eletrólitos,hemoglobina, hematócrito, EAS e cultura de urina. | passage: Ao mesmo tempo, há aumento na secreção urinária de proteína/albumina mediada pela elevação da TFG ealterações na seletividade da membrana glomerular (Tan & Tan, 2013), o que complica o diagnóstico e omonitoramento das doenças renais na gravidez. A excreção de até 300 mg/dia de proteína é considerada normalna gravidez. A excreção da glicose urinária também está aumentada pela maior TFG e redução na reabsorçãonos túbulos distais, de maneira que a glicosúria não é considerada um método fidedigno para o diagnóstico dodiabetes. Embora mais sódio seja filtrado durante a gravidez, a reabsorção pelos túbulos renais também estáaumentada. A resultante é uma retenção de sódio durante a gravidez, o que ajuda a manter o aumento do volumeplasmático em um sistema vascular dilatado.
Anatomicamente, em decorrência da compressão do útero gravídico nos ureteres, principalmente à direitapela dextrorrotação uterina, ocorre discreto aumento dos rins e dilatação acentuada das pelves renais, dosprogesterona. A hidronefrose fisiológica da gravidez pode persistir por até 6 semanas do pós-parto e deve serconsiderada quando da interpretação dos estudos radiológicos indicados pela suspeita de obstruções do sistemaurinário.
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passage: 2 Aumento do anti-DNA Não1 Trombocitopenia Sim Excluir pré-eclâmpsia, síndrome HELLP e trombocitopenia incidental da gravidez.
1 Leucopenia Sim Considerar o aumento normal da contagem de leucócitos durante a gravidez.
1 Febre NãoFonte: Buyon JP . Updates on lupus and pregnancy. Bull NYU Hosp Jt Dis. 2009;67(3):271-5. Review.(27)Em gestantes lúpicas, o diagnóstico de pré-eclâmpsia costu-ma ser difícil, pois é frequente sua superposição à hipertensão crônica.(19) Além disso, em gestantes com lesões glomerulares, pode haver proteinúria aumentada em decorrência do aumento da taxa de /f_i ltração glomerular próprio da gravidez.(19,28) O diagnóstico dife-rencial de pré-eclâmpsia em pacientes com lúpus pode ser auxiliado na presença de variações nas dosagens de C3, C4 e CH50.(19) Outros achados laboratoriais podem ser úteis: sedimentação urinária Continuação.
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passage: Um grande estudo multicêntrico e prospectivo chamado PROMISSE (Predictors of Pregnancy Outcome:BioMarkers In Antiphospholipid Antibody Syndrome and Systemic Lupus Erythematosus) avaliou mensalmente385 gestantes que se apresentaram para acompanhamento pré-natal no 1o trimestre em uso de menos de 20mg/dia de prednisona, menos de 1 g/dia de proteinúria e/ou menos de 1,2 mg/dℓ de creatinina sérica. Asreativações leves/moderadas ou graves foram definidas pelo índice de atividade de doença SLEPDAI (SLEPregnancy Disease Activity Index), que exclui alterações fisiológicas da gestação e incorpora componentes doíndice de atividade de doença (SELENA-SLEPDAI) assim como as mudanças clínicas, da medicação e aavaliação pelo médico assistente. As pacientes com atividade grave da doença foram excluídas do estudo. Foramregistrados resultados gestacionais adversos em 19% das gestantes e as variáveis preditoras para esseseventos foram: lúpus anticoagulante (OR [odds ratio]: 8,32), uso de medicamentos anti-hipertensivos (OR: 7,05),plaquetopenia (OR: 1,33) e alteração na avaliação pelo médico assistente (OR: 4,02).
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passage: 33. Surita FG, Cecatti JG, Parpinelli LA, Amaral E, Pinto e Silva JL. Lúpus eritematoso sistêmico e gravidez. Rev Cienc Méd. 2004;13(3):241–9.
34. Doria A, Tincani A, Lockshin M. Challenges of lupus pregnancies. Rheumatology (Oxford). 2008;47 Suppl 3:iii9–12.
20Lúpus eritematoso sistêmico e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº90 | 2018
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: A gravidez em pacientes com LES deve ser planejada com antecedência, o que significa que a paciente deveusar contracepção até que a doença esteja controlada e a medicação esteja adequada à concepção e à gravidez).
Recomenda-se que a paciente aguarde ao menos 6 meses de remissão clínica e laboratorial,sobretudo da doença renal e do SNC, para engravidar. A gravidez deve ser contraindicada nos casos deinsuficiência renal avançada (creatinina > 2,8 μg/dℓ), insuficiência cardíaca grave, síndrome de restriçãovolumétrica pulmonar (capacidade vital forçada < 1 ℓ), hipertensão arterial pulmonar grave (pressão sistólica deartéria pulmonar > 50 mmHg), e de miocardite e quando há histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLPapesar de tratamento adequado. Em pacientes com doença renal prévia, recomenda-se concepção após aomenos 6 meses com proteinúria menor que 500 mg/24 h. Assim como nos casos de acidente vascular cerebral eoutras atividades graves, devem-se postergar os planos de concepção por 6 meses.
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passage: End-stage renal disease after hypertensive desorders in pregnancy. Am JObstet Gynecol 2014; 210: 147.
Zetterstrom K, Norden N, Lindeberg S, Haglund B, Hanson U. Maternal complications in women with chronichypertension: a population-based cohort study. Acta Obstet Gynecol Scand 2005; 84: 419.
■■■■■■■■Lúpus Eritematoso SistêmicoFertilidadeCuidados pré-concepcionaisAconselhamento e contracepçãoEfeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoEfeitos do lúpus eritematoso sistêmico nos resultados obstétricosAcompanhamento da gestanteArtrite ReumatoideAntirreumáticos e seu uso na gestação e lactaçãoBibliografia suplementar O sistema imune da mulher deve ser adaptado durante a gestação, de modo a manter sua capacidade dedefesa e, ao mesmo tempo, proteger o feto de rejeição imunológica. Essa profunda mudança pode influenciar dediversas maneiras as mulheres que engravidam com doenças autoimunes ou são predispostas aodesenvolvimento dessas doenças. Uma dessas maneiras é a eclosão da doença no período gestacional, outra é oagravamento de uma doença preexistente.
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passage: Atualmente, uma mulher com LES com parceiro único e em uso de prednisona em baixa dose comhidroxicloroquina é considerada uma candidata ideal para colocar um DIU, mas a experiência desse método nessegrupo de pacientes é limitada.
Efeitos da gestação na atividade do lúpus eritematoso sistêmicoAlgumas manifestações próprias da gestação podem ser inadvertidamente diagnosticadas como reativação doLES, entretanto, é preciso considerar que o inverso também é verdadeiro. Exemplos de alterações inerentes àgravidez que podem simular manifestação do LES são anemia hemolítica e plaquetopenia encontradas nasíndrome HELLP, artralgia, hipertensão arterial e proteinúria na pré-eclâmpsia, convulsão associada à eclâmpsia,lesão cutânea de face do melasma gravídico e a alopecia característica do período puerperal.
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passage: Repercussões na gravidezSe a grávida apresenta insuficiência renal leve e pressão arterial normal, o prognóstico da gravidez é bom em90% dos casos.
A doença renal crônica com insuficiência renal moderada/grave está associada a pré-eclâmpsia, parto pré-termo, agravamento da função renal, anemia e hipertensão crônica (Phelan, 2012). Hipertensão e proteinúria sãoproteinúria têm doença renal terminal (DRT) no prazo de 5 anos.
Nas mulheres com insuficiência renal moderada/grave, o risco de progressão acelerada para DRT é elevadoquando a creatinina está > 2,0 mg/dℓ no início da gravidez; dentro de 6 meses do parto, quase 25% dessasmulheres apresentarão DRT.
TratamentoEm grávidas hipertensas com doença renal crônica são contraindicados o inibidor da enzima conversora daangiotensina (IECA) e o bloqueador do receptor da angiotensina (BRA); os hipotensores de escolha são ametildopa e o nifedipino. O objetivo do tratamento é manter a pressão arterial de 110 a 129/65 a 79 mmHg(American Diabetes Association [ADA, 2016]).
No pré-natal, grávidas com doença renal crônica devem ser agendadas a cada 2 semanas até 30 a 32semanas da gestação, e depois, semanalmente.
Os exames básicos de função renal devem ser solicitados a cada 4 a 6 semanas: creatinina, ureia, eletrólitos,hemoglobina, hematócrito, EAS e cultura de urina.
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passage: Considerando a introdução de biomarcadores no contexto de pre-dição da pré-eclâmpsia, não há evidências de que eles devam ser incor-porados de forma rotineira, em vista das limitações na sensibilidade e dos custos de sua incorporação. Podem ser incluídos nessa premissa o 17Peraçoli JC, Borges VT, Ramos JG, Cavalli RC, Costa SH, Oliveira LG, et alProtocolos Febrasgo | Nº8 | 2018ma protein A), ADAM-12 (disintegrin and metalloproteinase-12), PP-13 (placental protein-13), ácido úrico, leptina, homocisteína, sFlt-1 (soluble fms-like tyrosine kinase-1) e PlGF (placental growth factor), além de mar-cadores urinários como a albuminúria e a calciúria. | Olá! Entendo sua preocupação e é muito importante que você esteja buscando informações detalhadas sobre a gravidez com lúpus e acometimento renal, especialmente com essa perda de proteína persistente. Vamos conversar sobre isso de forma clara e com empatia.
Primeiramente, é crucial reconhecer que a gravidez em pacientes com lúpus e histórico de acometimento renal exige um acompanhamento multidisciplinar ainda mais rigoroso, envolvendo seu reumatologista, nefrologista e obstetra. O fato de sua função renal estar normal é um ponto positivo, mas a perda de proteína persistente, mesmo que estável, precisa ser monitorada de perto durante a gestação.
Como mencionei, durante a gravidez, ocorrem diversas alterações fisiológicas nos rins. Há um aumento na taxa de filtração glomerular (TFG), o que naturalmente leva a uma maior excreção de proteína na urina. Inclusive, até 300mg por dia é considerado normal na gravidez. Contudo, no seu caso, como já existe uma perda prévia devido ao lúpus, essa alteração fisiológica pode complicar o diagnóstico e o monitoramento da sua condição renal. Precisamos ter certeza de que o aumento da perda de proteína é apenas decorrente da gravidez e não uma exacerbação da sua doença de base.
A gravidez pode, sim, aumentar o risco de complicações renais e até mesmo agravar o lúpus. Por isso, o controle rigoroso da sua doença, tanto antes quanto durante a gestação, é fundamental. Precisaremos ajustar sua medicação, se necessário, para garantir a segurança tanto para você quanto para o bebê, sempre priorizando medicações compatíveis com a gravidez.
A possibilidade de sucesso na gravidez existe, mas requer planejamento cuidadoso e acompanhamento intensivo. É imprescindível otimizar o controle do lúpus antes de engravidar e monitorar de perto a pressão arterial, a função renal e a quantidade de proteína na urina ao longo da gestação. Além disso, é importante estar atenta a sinais de alerta, como inchaço excessivo, aumento da pressão arterial ou qualquer alteração nos seus sintomas habituais.
Embora a gravidez seja considerada de alto risco, com o acompanhamento adequado e a adesão ao tratamento, muitas mulheres com lúpus e acometimento renal conseguem ter gestações bem-sucedidas. O importante é ter uma equipe médica experiente e estar ciente dos riscos envolvidos para tomar decisões informadas e garantir o melhor cuidado possível para você e seu futuro bebê.
Eu sugiro que você converse com seu reumatologista e nefrologista para que juntos possamos elaborar um plano de tratamento personalizado para sua gestação. Estamos aqui para te apoiar em cada etapa desse processo. |
15,097 | O papiloma epitelial com coilocitose focal é contagioso após a retirada da lesão? Requer mais tratamento? | Olá, o resultado da biópsia que você descreveu é uma lesão causada pelo HPV. O HPV é uma doença infectocontagiosa e sexualmente transmissível. O tratamento da lesão pelo HPV reduz o risco de transmissão para os seus parceiros sexuais. Oriente seus parceiros a procurarem atendimento médico, pois eles podem ter a mesma lesão que você. Solicite ao seu médico as sorologias para avaliar as principais doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. O tratamento da verruga pelo HPV não significa que você irá necessariamente eliminar o vírus e evoluir para a cura; algumas pessoas mantêm uma infecção crônica e latente pelo HPV, por isso a lesão pode voltar. O acompanhamento periódico pelo seu médico é importante. Converse com o seu médico, agende uma consulta e esclareça suas dúvidas. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: DiagnósticoAs diretrizes para rastreamento do colo uterino de grávidas com citologia acompanham aquelas para não grávidas (Cap. 29, p. 742). Além disso, lesões clinicamente suspeitas devem ser ava-liadas por biópsia direta. Se os resultados do exame de Papa-nicolaou revelarem LIEA ou sugerirem doença maligna, então indica-se colposcopia com biópsia. Contudo, a curetagem en-docervical não é realizada. Se o exame de Papanicolaou indicar células malignas e a biópsia guiada por colposcopia não con-firmar doença maligna, talvez haja necessidade de conização diagnóstica. A conização a frio é recomendada somente duran-te o segundo trimestre e apenas em pacientes com achados col-poscópicos anormais e fortes evidências citológicas de câncer invasivo. A conização é postergada no primeiro trimestre, uma vez que essa cirurgia está associada a taxas de abortamento de 25% nesse período da gestação. Em gestantes, o procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP) não parece oferecer vantagens em comparação com conização a frio. Além disso, em um trabalho publicado, observou-se taxa de complicações cirúrgicas de 25% com LEEP , e 47% das pacientes evoluíram com doença persistente ou recorrente (Robinson, 1997). | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: DiagnósticoAs diretrizes para rastreamento do colo uterino de grávidas com citologia acompanham aquelas para não grávidas (Cap. 29, p. 742). Além disso, lesões clinicamente suspeitas devem ser ava-liadas por biópsia direta. Se os resultados do exame de Papa-nicolaou revelarem LIEA ou sugerirem doença maligna, então indica-se colposcopia com biópsia. Contudo, a curetagem en-docervical não é realizada. Se o exame de Papanicolaou indicar células malignas e a biópsia guiada por colposcopia não con-firmar doença maligna, talvez haja necessidade de conização diagnóstica. A conização a frio é recomendada somente duran-te o segundo trimestre e apenas em pacientes com achados col-poscópicos anormais e fortes evidências citológicas de câncer invasivo. A conização é postergada no primeiro trimestre, uma vez que essa cirurgia está associada a taxas de abortamento de 25% nesse período da gestação. Em gestantes, o procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP) não parece oferecer vantagens em comparação com conização a frio. Além disso, em um trabalho publicado, observou-se taxa de complicações cirúrgicas de 25% com LEEP , e 47% das pacientes evoluíram com doença persistente ou recorrente (Robinson, 1997).
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passage: As complicações de longo prazo incluem tratamento incompleto das lesões do colo ute-rino e estenose do colo uterino. A persistência de doença normalmente é observada nos exa-mes iniciais de acompanhamento por esfrega-ço de Papanicolaou ou teste para HPV após o LEEP . No entanto, o índice de fracasso do tratamento é baixo (cerca de 5%) e mantém correlação positiva com o tamanho da lesão inicial (Alvarez, 1994; Gunasekera, 1990; Mitchell, 1998). Estima-se que a estenose d o colo uterino seja uma complicação observada em menos de 6% dos casos. Os fatores de ris-co incluem presença de lesão endocervical e remoção de grande volume tecidual (Baldauf, 1996; Suh-Burgmann, 2000).
Os efeitos do LEEP sobre os desfechos obstétricos são desconhecidos. Vários estu-dos demonstraram que a gravidez não parece ser influenciada por LEEP , enquanto outros autores observaram maior risco de trabalho de parto prematuro e ruptura prematura de membranas (Crane, 2003; Ferenczy, 1995; Kyrgiou, 2006; Tan, 2004; Werner, 2010). | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: DiagnósticoAs diretrizes para rastreamento do colo uterino de grávidas com citologia acompanham aquelas para não grávidas (Cap. 29, p. 742). Além disso, lesões clinicamente suspeitas devem ser ava-liadas por biópsia direta. Se os resultados do exame de Papa-nicolaou revelarem LIEA ou sugerirem doença maligna, então indica-se colposcopia com biópsia. Contudo, a curetagem en-docervical não é realizada. Se o exame de Papanicolaou indicar células malignas e a biópsia guiada por colposcopia não con-firmar doença maligna, talvez haja necessidade de conização diagnóstica. A conização a frio é recomendada somente duran-te o segundo trimestre e apenas em pacientes com achados col-poscópicos anormais e fortes evidências citológicas de câncer invasivo. A conização é postergada no primeiro trimestre, uma vez que essa cirurgia está associada a taxas de abortamento de 25% nesse período da gestação. Em gestantes, o procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP) não parece oferecer vantagens em comparação com conização a frio. Além disso, em um trabalho publicado, observou-se taxa de complicações cirúrgicas de 25% com LEEP , e 47% das pacientes evoluíram com doença persistente ou recorrente (Robinson, 1997).
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passage: As complicações de longo prazo incluem tratamento incompleto das lesões do colo ute-rino e estenose do colo uterino. A persistência de doença normalmente é observada nos exa-mes iniciais de acompanhamento por esfrega-ço de Papanicolaou ou teste para HPV após o LEEP . No entanto, o índice de fracasso do tratamento é baixo (cerca de 5%) e mantém correlação positiva com o tamanho da lesão inicial (Alvarez, 1994; Gunasekera, 1990; Mitchell, 1998). Estima-se que a estenose d o colo uterino seja uma complicação observada em menos de 6% dos casos. Os fatores de ris-co incluem presença de lesão endocervical e remoção de grande volume tecidual (Baldauf, 1996; Suh-Burgmann, 2000).
Os efeitos do LEEP sobre os desfechos obstétricos são desconhecidos. Vários estu-dos demonstraram que a gravidez não parece ser influenciada por LEEP , enquanto outros autores observaram maior risco de trabalho de parto prematuro e ruptura prematura de membranas (Crane, 2003; Ferenczy, 1995; Kyrgiou, 2006; Tan, 2004; Werner, 2010).
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passage: Podem ser empregados para sua remoção, além da exérese convencional utilizando o bisturi, a eletrocoagulação,a crioterapia e o laser (Abdalla et al.
, 1999). Segundo Neville et al.
(1995), algumas dessas lesões regridem semtratamento ou, ainda, poderiam se transformar em fibroma. Na gravidez, deve-se adiar a remoção cirúrgicadessas lesões para depois do parto, exceto quando criarem problemas funcionais e estéticos à paciente. Arecidiva dessas lesões após remoção cirúrgica realizada durante a fase de gravidez é alta, mas ainda é possívelo seu desaparecimento após o parto. A recorrência acontece, provavelmente, à conta de sua remoção incompletaou de fatores etiológicos presentes na área. O espécime retirado deve ser submetido ao exame histopatológicopara confirmação do diagnóstico e para se afastar a possibilidade de outras entidades patológicas. Portanto,deve-se aguardar o período pós-parto para se realizar a remoção do tumor gravídico, pois algumas dessaslesões podem desaparecer sem tratamento cirúrgico.
No diagnóstico diferencial de lesões com características clínicas semelhantes ao tumor gravídico, devemfigurar as seguintes patologias: (1) granuloma periférico de células gigantes; (2) fibroma periférico (coloraçãomenos intensa); (3) leucemia; e (4) hemangioma. | passage: Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes.
Figura 62.26 Lesões condilomatosas em criança com 6 meses de idade nascida de parto normal de mãe comprofissionais, não foi identificado qualquer indício de abuso sexual. A primeira lesão de condiloma acuminado nacriança foi notada aos 2 meses de vida. Devido a dificuldades para o tratamento, o quadro evoluiu.
Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
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passage: Reexame. Os debris carbonizados são removidos e aplica-se solução de ácido acético a 3 ou 5% à vulva, que é novamente examina-da via colposcopia para confirmar se há áreas remanescentes com doença.
PÓS-OPERATÓRIODeve-se ter cuidado para evitar a formação de aderências (coaptação dos lábios genitais) nas regiões tratadas. Recomenda-se manter os lábios separados e evitar o uso de roupas apertadas no mínimo por alguns dias. Banhos de assento com água e sal duas a três vezes ao dia permitem a limpeza da região e produ-zem alívio temporário do desconforto vulvar pós-operatório. Outras medidas que podem ajudar são aplicação de creme de sulfadiazina de prata a 1% duas a três vezes ao dia, anal-gésicos por via oral, anestésicos tópicos e uso de secador de cabelo com fluxo de ar frio para refrescar a vulva. A paciente deve se abster de relações sexuais até que a cicatrização esteja completa.
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passage: aspecto papilar, únicas ou múltiplas, emergindo de base co -mum, localizando-se mais frequentemente na vulva (introito e períneo). • Diagnóstico: é realizado pelo exame ginecológico. Não se re -comenda realizar vulvoscopia com aplicação de ácido acético (2% ou 3%) na busca de lesões subclínicas pela elevada taxa de falsos-positivos que este teste apresenta na região vulvar.(2,3)• Recomenda-se a realização de anuscopia para pacientes com lesões condilomatosas perianais e/ou imunodeprimidas.
b. Infecção subclínica:• Atinge 4% da população sexualmente ativa. • Diagnóstico: visto que as lesões não são visíveis a olho nu, tor-na-se necessária a realização de exames como a colpocitologia, a colposcopia/genitoscopia e a histologia. c. Infecção latente:• Caracteriza-se pela ausência de lesão clínica e/ou subclínica.
• Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
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passage: Além do tratamento de NIV , a terapia cavitacional produz bons resultados em casos de condiloma acuminado, particularmente os volumosos ou multifocais refratários ao trata-mento tópico ( Fig. 41-28.2). Essas informa-ções sobre terapia cavitacional para condiloma acuminado foram incluídas nesta seção em ra-zão da similaridade com o tratamento de NIV . Além disso, a causa subjacente ao condiloma e à NIV frequentemente é semelhante, ou seja, o papilomavírus humano (HPV).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteAplicam-se os mesmos princípios descritos para o tratamento excisional de NIV . Especi-ficamente, há indicação de avaliação completa do trato genital inferior para excluir processo invasivo. Embora o condiloma acuminado frequentemente seja diagnosticado e tratado com base no quadro clínico, a avaliação com-pleta do trato genital inferior também deve ser realizada antes do procedimento.
■ ConsentimentoOs riscos da terapia cavitacional em casos de NIV ou de condiloma são poucos e semelhan-tes aos observados para excisão local ampla. A cicatrização pós-operatória é por segunda in-tenção e pode levar várias semanas.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento.
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passage: DiagnósticoAs diretrizes para rastreamento do colo uterino de grávidas com citologia acompanham aquelas para não grávidas (Cap. 29, p. 742). Além disso, lesões clinicamente suspeitas devem ser ava-liadas por biópsia direta. Se os resultados do exame de Papa-nicolaou revelarem LIEA ou sugerirem doença maligna, então indica-se colposcopia com biópsia. Contudo, a curetagem en-docervical não é realizada. Se o exame de Papanicolaou indicar células malignas e a biópsia guiada por colposcopia não con-firmar doença maligna, talvez haja necessidade de conização diagnóstica. A conização a frio é recomendada somente duran-te o segundo trimestre e apenas em pacientes com achados col-poscópicos anormais e fortes evidências citológicas de câncer invasivo. A conização é postergada no primeiro trimestre, uma vez que essa cirurgia está associada a taxas de abortamento de 25% nesse período da gestação. Em gestantes, o procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP) não parece oferecer vantagens em comparação com conização a frio. Além disso, em um trabalho publicado, observou-se taxa de complicações cirúrgicas de 25% com LEEP , e 47% das pacientes evoluíram com doença persistente ou recorrente (Robinson, 1997).
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passage: As complicações de longo prazo incluem tratamento incompleto das lesões do colo ute-rino e estenose do colo uterino. A persistência de doença normalmente é observada nos exa-mes iniciais de acompanhamento por esfrega-ço de Papanicolaou ou teste para HPV após o LEEP . No entanto, o índice de fracasso do tratamento é baixo (cerca de 5%) e mantém correlação positiva com o tamanho da lesão inicial (Alvarez, 1994; Gunasekera, 1990; Mitchell, 1998). Estima-se que a estenose d o colo uterino seja uma complicação observada em menos de 6% dos casos. Os fatores de ris-co incluem presença de lesão endocervical e remoção de grande volume tecidual (Baldauf, 1996; Suh-Burgmann, 2000).
Os efeitos do LEEP sobre os desfechos obstétricos são desconhecidos. Vários estu-dos demonstraram que a gravidez não parece ser influenciada por LEEP , enquanto outros autores observaram maior risco de trabalho de parto prematuro e ruptura prematura de membranas (Crane, 2003; Ferenczy, 1995; Kyrgiou, 2006; Tan, 2004; Werner, 2010).
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passage: Podem ser empregados para sua remoção, além da exérese convencional utilizando o bisturi, a eletrocoagulação,a crioterapia e o laser (Abdalla et al.
, 1999). Segundo Neville et al.
(1995), algumas dessas lesões regridem semtratamento ou, ainda, poderiam se transformar em fibroma. Na gravidez, deve-se adiar a remoção cirúrgicadessas lesões para depois do parto, exceto quando criarem problemas funcionais e estéticos à paciente. Arecidiva dessas lesões após remoção cirúrgica realizada durante a fase de gravidez é alta, mas ainda é possívelo seu desaparecimento após o parto. A recorrência acontece, provavelmente, à conta de sua remoção incompletaou de fatores etiológicos presentes na área. O espécime retirado deve ser submetido ao exame histopatológicopara confirmação do diagnóstico e para se afastar a possibilidade de outras entidades patológicas. Portanto,deve-se aguardar o período pós-parto para se realizar a remoção do tumor gravídico, pois algumas dessaslesões podem desaparecer sem tratamento cirúrgico.
No diagnóstico diferencial de lesões com características clínicas semelhantes ao tumor gravídico, devemfigurar as seguintes patologias: (1) granuloma periférico de células gigantes; (2) fibroma periférico (coloraçãomenos intensa); (3) leucemia; e (4) hemangioma.
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passage: Tratamento tópico. Os tratamentos tópicos hoje estão sob in-vestigação e ainda não são recomendados clinicamente. Entre os agentes estão creme de imiquimode a 5%, emulsão de ci-dofovir e creme de fluorouracil a 5% (van Seters, 2008). O ci-dofovir ainda não tem aprovação da FDA para uso em doença relacionada com HPV , e as formulações tópicas devem ser compostas. O 5-FU é potencialmente cáustico e teratogênico e não compõe a primeira linha de tratamento de NIV (Natio-nal Cancer Institute, 2010). O imiquimode tópico ( off-label) tem angariado mais interesse recentemente. Sua toxicidade é menor e há diversos relatos de casos e dois ensaios randomi-zados relatando taxas favoráveis de regressão de NIV de alto grau (Mahto, 2010). Em um ensaio de fase II sobre o uso de imiquimode no tratamento de NIV 2/3 observou-se taxa de recorrência de 77% e 20% em comparação com taxa de recor-rência de 53% em um coorte tratada com cirurgia (Le, 2007).
Outros tratamentos. A terapia fotodinâmica (TFD) à base de ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) tem sido usada como trata-mento para preservação tecidual em casos de NIV ou carcino-ma vulvar in situ. Embora preserve tecido sem fibrose ou des-figuração, a TFD apresenta baixa taxa de resposta e alto índice de recidiva (Hillemanns, 2006; Kurwa, 2000). | Olá! Entendo sua preocupação com o papiloma epitelial e a coilocitose focal. Vamos conversar sobre isso.
Primeiramente, é importante lembrar que o papiloma epitelial com coilocitose focal, em geral, está associado à infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano). A coilocitose, que apareceu no seu exame de Papanicolau, é uma alteração celular típica causada pelo HPV.
Sobre a sua pergunta se é contagioso após a retirada da lesão, a resposta é sim, ainda pode ser contagioso. A remoção da lesão visível, como você fez, é um passo importante no tratamento, mas ela não elimina completamente o vírus do seu organismo. O HPV pode permanecer em áreas adjacentes à lesão que foi removida e, portanto, ainda existe o risco de transmissão. É crucial manter as precauções para evitar a transmissão para outras pessoas.
Agora, sobre a necessidade de mais tratamento, isso depende de alguns fatores. Após a remoção da lesão, é fundamental o acompanhamento regular com exames de Papanicolau e, em alguns casos, colposcopia para monitorar a área e detectar precocemente qualquer sinal de recidiva (retorno) da lesão ou o surgimento de novas lesões.
Outros tratamentos podem ser considerados dependendo da sua situação específica. Existem diversas opções, como a aplicação de ácido tricloroacético, crioterapia (congelamento com nitrogênio líquido), ou até mesmo, em casos mais específicos, o uso de interferon. A escolha do tratamento ideal dependerá da localização, tamanho e quantidade das lesões, bem como do seu histórico de saúde. É importante ressaltar que algumas opções de tratamento, como o interferon, não são recomendadas para gestantes.
Mesmo que a lesão tenha sido removida e não haja sinais de novas lesões no momento, o HPV pode permanecer latente no seu corpo. Isso significa que ele pode se reativar em algum momento futuro, especialmente se o seu sistema imunológico estiver enfraquecido. Por isso, manter hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, sono adequado e evitar o tabagismo, é fundamental para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de reativação do vírus.
É muito importante que você continue o acompanhamento ginecológico regular e siga as orientações do seu médico. Juntos, podemos monitorar a sua saúde e garantir o melhor tratamento para você. Se tiver qualquer dúvida ou notar algo diferente, não hesite em entrar em contato. Estou aqui para te ajudar! |
9,998 | Qual especialista devo procurar para tratar candidíase bucal? | O médico infectologista é o especialista que trata infecções, inclusive as fúngicas. No entanto, infecções simples podem até mesmo ser tratadas pelo clínico geral. O problema é que, se o diagnóstico for confirmado e você for um adulto, deve-se investigar as possíveis causas, como se a infecção está apenas na boca ou se já desceu para o esôfago, etc. Infecções desse tipo só ocorrem em pessoas com imunidade baixa, e o médico infectologista precisa averiguar o quão baixa está a sua imunidade e a causa dessa condição. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV.
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passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent.
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV.
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passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent.
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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passage: Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV.
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passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent.
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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passage: Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. | passage: É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema.
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passage: O diagnóstico pode ser realizado por meio da visualização de hifas ao exame a fresco. Em pacientes comexame negativo e pH normal, a cultura da secreção vaginal deve ser realizada para confirmação do diagnóstico(Sobel, 2007).
O tratamento está indicado nas sintomáticas para alívio dos sintomas e conforto da paciente (Aguin & Sobel,2015). Estudos recentes sugerem que a infecção por Candida na gestação pode estar associada a rupturaprematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, sugerindo o tratamento também de gestantesassintomáticas, porém os resultados ainda são conflitantes (Roberts et al., 2011; 2015; Farr et al., 2015).
O tratamento com fluconazol em dose única por via oral é efetivo, mas seu uso na gestação ainda não éindicado por haver dúvida quanto à segurança do uso e ao risco de teratogenicidade (malformações de crânio,face, ósseas e cardíacas) (Young & Jewell, 2001; Alsaad et al., 2015; Howley et al., 2016). O uso de imidazoltópico é preferível ao de nistatina, com duração recomendada de 7 dias, que registra taxas de cura acima de90% (Young & Jewell, 2001).
Anormalidades do trato reprodutivoAnormalidades preexistentes do trato reprodutivo podem complicar a gestação. A maioria delas é resultante aalguma anomalia no desenvolvimento embrionário, mas muitas são adquiridas ao longo da vida adulta.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: . Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa qualquer sintoma e, por isso, muitas mulheres acabam descobrindo a infecção apenas durante um exame de rotina no ginecologista ou no obstetra. Além disso, os sintomas de vaginose bacteriana também podem ser confundidos com uma candidíase e, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito pelo médico, porque o tratamento da vaginose e da candidíase são diferentes. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito pelo ginecologista ou obstetra a partir da avaliação dos sintomas apresentados pela mulher e do exame pélvico. Além disso, o médico pode solicitar exames, como exame de urina, urocultura ou análise do corrimento vaginal em laboratório, por exemplo, para identificar a bactéria e indicar o tratamento mais adequado. Entenda como é feito o diagnóstico da vaginose bacteriana. Como é feito o tratamento O tratamento da vaginose bacteriana na gravidez deve ser sempre orientado pelo obstetra ou ginecologista e, normalmente, é feito quando a grávida tem sintomas ou apresenta um grande risco de ter um parto prematuro, por exemplo. Assim, o tratamento que pode ser indicado pelo médico é o uso de antibióticos orais, como clindamicina ou metronidazol, por 7 dias, ou com a aplicação de antibióticos em pomada por cerca de 5 dias
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passage: Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias.
▶ Casos complicados.
Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas.
Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
ComplicaçõesA forma disseminada é representada por endocardite, meningite e septicemia, comumente fatal. Adisseminação ocorre por via hemática. Em pacientes diabéticos e imunocomprometidos a candidíase é a infecçãomais constante, aparecendo precocemente assim que começa o comprometimento da imunidade celular. Além dacandidíase vulvovaginal recorrente, a infecção pode localizar-se na orofaringite ou disseminar-se, nos estágiosmais avançados da imunossupressão, causando esofagites, abscessos pulmonares e lesões do trato digestivoaté o ânus.
Para pacientes com quadro de candidíase vulvovaginal recorrente, impõe-se o oferecimento, com ênfase, desorologia anti-HIV.
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passage: 3. Diagnóstico de VB: utilizar critérios de Amsel ou de Nugent.
4. Tratamento de VB: metronidazol 500 mg VO de 12 em 12 horas ou metronidazol gel ou clindamicina 2% vaginal, todos durante sete dias; alternativamente, tinidazol 2g por VO duas vezes ao dia, por dois dias (A), ou tinidazol 1g VO uma vez ao dia, por cinco dias (A), ou clindamicina 300 mg por VO de 12 em 12 horas, por sete dias (A). Abstenção de álcool e ativida-de sexual. Nas recorrências frequentes: repetir o tratamento e utilizar metronidazol gel duas vezes por semana por quatro a seis meses (C). 5. Diante da suspeita de candidíase, deve-se con/f_i rmar a presen-ça de fungos por meio de análise laboratorial, porque outras afecções podem causar os mesmos sintomas: prurido e corri-mento esbranquiçado (vaginose citolítica, alergias, dermatites vulvares). 6. Tratamento: para candidíase não complicada, os esquemas por VO ou por via vaginal apresentam a mesma e/f_i cácia (A). Atentar para fatores predisponentes. Para candidíase complicada: trata-mento tópico por 7 a 14 dias ou oral (/f_l uconazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias) (B). Recorrências: /f_l uco-nazol 150 mg total de três doses, com intervalos de três dias; e supressão com /f_l uconazol 150 mg semanalmente, por seis me-ses (A). Após o término, 50% dos pacientes têm boa resposta.
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passage: Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas.
ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica.
Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
Agente etiológicoCandida albicans é a responsável por mais de 90% dos quadros de candidíase. O restante deve-se àinfecção por outras cândidas não albicans. A cândida é fungo oportunista, que vive como comensal na mucosa doaparelho digestivo e da vagina. É levedura desprovida de clorofila, gram-positiva, que se desenvolve melhor empH ácido (< 4,0) e se apresenta de duas formas: uma vegetativa ou de crescimento (pseudo-hifa) e outra dereprodução (esporo).
•••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
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passage: •••Manifestações clínicas▶ Não complicada.
Candidíase esporádica, leve ou de moderada intensidade, por C. albicans e emimunocompetente.
▶ Complicada.
Candidíase recorrente (≥ 4 surtos/ano), grave intensidade, não C. albicans, imunodeprimidos,diabetes não controlado, na grávida.
▶ Mulheres.
Corrimento tipo leite talhado, inodoro, com prurido, hiperemia e edema vulvar (maior nas grávidas).
Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria.
▶ Homens.
Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente.
Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada.
Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados.
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passage: . No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado. | Olá! Entendo sua preocupação com a candidíase, mas pela descrição que você me deu, parece que estamos falando de candidíase *bucal*, e não vaginal, certo? As informações que tenho aqui se referem mais à candidíase vaginal, que afeta mulheres.
Para a candidíase bucal, o especialista mais indicado é um **estomatologista**. Ele é o dentista especializado em diagnosticar e tratar doenças da boca, incluindo infecções como a candidíase. Ele poderá examinar a sua boca, confirmar o diagnóstico e prescrever o tratamento adequado.
Outra opção, dependendo da disponibilidade na sua região, seria um **médico otorrinolaringologista**. Embora mais conhecido por problemas de ouvido, nariz e garganta, o otorrino também lida com algumas condições da boca.
Em alguns casos, dependendo da causa da candidíase bucal, o seu **médico clínico geral** pode ser um bom ponto de partida. Se ele suspeitar de alguma condição subjacente que esteja contribuindo para a infecção, ele pode te encaminhar para um especialista, como um endocrinologista (se houver suspeita de diabetes) ou um imunologista (se houver suspeita de problemas no sistema imunológico).
É importante procurar um profissional para que ele possa identificar a causa da candidíase bucal, descartar outras possíveis condições e indicar o tratamento mais adequado para o seu caso. Geralmente, o tratamento envolve antifúngicos tópicos ou orais, dependendo da gravidade da infecção.
Não se preocupe, a candidíase bucal é tratável. Busque um dos especialistas que mencionei e siga as orientações dele. Se tiver mais alguma dúvida, pode perguntar! |
7,818 | Tenho HPV de alto e baixo grau, mas sem lesão nenhuma. Posso ter relações com preservativo sem me preocupar? E como falar para o parceiro que tenho, se é a primeira vez que me relaciono com ele? | Existem vários sorotipos do vírus HPV, entre eles quatro são de principal interesse em ginecologia. A NIC é uma lesão no colo uterino provocada pelo HPV, um vírus sexualmente transmissível. As verrugas genitais também podem ser a expressão clínica da infecção pelo HPV; porém, nem toda verruga genital é uma lesão por HPV, sendo importante que seja examinada. Em alguns casos, pode haver a remissão espontânea das lesões, mas a infecção pode ficar latente, portanto, o acompanhamento periódico é essencial. O tratamento e acompanhamento podem variar dependendo do grau da lesão. Essa decisão deve ser tomada juntamente com seu ginecologista. Você pode transmitir o vírus, então use preservativo. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37). | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993). | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992). | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
---
passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: ▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: ▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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passage: 6HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018co. Caso seja aplicada em quantidade excessiva, o excesso pode ser removido polvilhando talco, bicarbonato de sódio ou lavan-do com sabão neutro. Em geral, a aplicação é repetida semanal-mente, com variação do número de aplicações necessárias para remover os condilomas. É seguro para o uso em qualquer fase da gestação, mas recomenda-se o tratamento até a 34ª-36ª se-mana de gravidez para evitar áreas cruentas na vulva no perí -odo periparto. • Lesões queratinizadas e de grande volume/extensão: não de -vem ser tratadas com ATA, pois, nesses casos, o tratamento poderá ser mutilador, alterando de forma irreversível o trato genital inferior. Para tanto, recomenda-se aguardar o término da gestação, pois a regra é que ocorra importante regressão das lesões no puerpério. Outra possibilidade é aplicar ATA 80%-90% em pequenas áreas fracionando a região de aplicação des-te agente químico.
Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional. | passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993).
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passage: ■ História natural da infecção por HPVA infecção por HPV , especialmente os tipos de alto risco, é muito comum logo após o início da atividade sexual (Brown, 2005; Winer, 2003). Collins e colaboradores (2002) condu-ziram um estudo longitudinal com 242 mulheres recrutadas durante os primeiros seis meses de sua iniciação sexual e que se mantiveram monogâmicas, ou seja, mantendo relações sexuais com esse único parceiro. Durante três anos de acompanha-mento, 46% adquiriram infecção de colo uterino por HPV . O tempo médio até a infecção foi inferior a 3 meses. Assim, a infecção por HPV é um marcador para iniciação da atividade sexual e não necessariamente evidencia promiscuidade.
A maioria das lesões por HPV , sejam elas clínicas ou sub-clínicas, regride espontaneamente em geral, em adolescentes e mulheres jovens (Ho, 1998; Moscicki, 1998). Vários estudos mostram que as infecções por HPV de baixo risco têm resolu-ção mais rápida que aquelas que envolvem HPV de alto risco (Moscicki, 2004; Schlecht, 2003; Woodman, 2001). Mulhe-res mais jovens em geral sofrem alterações nos tipos de HPV , refletindo transitoriedade da infecção e reinfecção sequencial por novos parceiros e não persistência de infecção (Ho, 1998; Rosenfeld, 1992).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: ▶ Infecção recorrente.
A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida.
▶ Infecção recorrente na gravidez.
A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%.
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passage: 6HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018co. Caso seja aplicada em quantidade excessiva, o excesso pode ser removido polvilhando talco, bicarbonato de sódio ou lavan-do com sabão neutro. Em geral, a aplicação é repetida semanal-mente, com variação do número de aplicações necessárias para remover os condilomas. É seguro para o uso em qualquer fase da gestação, mas recomenda-se o tratamento até a 34ª-36ª se-mana de gravidez para evitar áreas cruentas na vulva no perí -odo periparto. • Lesões queratinizadas e de grande volume/extensão: não de -vem ser tratadas com ATA, pois, nesses casos, o tratamento poderá ser mutilador, alterando de forma irreversível o trato genital inferior. Para tanto, recomenda-se aguardar o término da gestação, pois a regra é que ocorra importante regressão das lesões no puerpério. Outra possibilidade é aplicar ATA 80%-90% em pequenas áreas fracionando a região de aplicação des-te agente químico.
Atenção: Podofilina, podofilotoxina e 5-FU NÃO DEVEM ser utilizados na gestação. Não há dados suficientes para indicar o uso de imiquimode no período gestacional.
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passage: . Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado. | Olá! Entendo sua preocupação em relação ao HPV e como isso impacta sua vida sexual e relacionamento. Vamos conversar um pouco sobre isso, para que você se sinta mais segura e informada.
Primeiramente, é importante reforçar que ter HPV, mesmo que de alto e baixo grau, mas sem lesões visíveis no momento, é uma situação relativamente comum. A presença do HPV não significa necessariamente que você sempre terá lesões ou que a situação é irreversível. Na verdade, as NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical), principalmente as de baixo grau, muitas vezes regridem espontaneamente.
Quanto à sua pergunta sobre ter relações sexuais com preservativo, ele é sim um aliado importante! O preservativo reduz significativamente o risco de transmissão do HPV, embora não elimine completamente essa possibilidade, já que o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pela proteção. Usar o preservativo é uma atitude responsável e protetora tanto para você quanto para seu parceiro.
Agora, sobre como conversar com seu parceiro, entendo que essa é uma situação delicada, especialmente por ser o início do relacionamento. A honestidade e a transparência são fundamentais. Minha sugestão é que você escolha um momento tranquilo e privado para ter essa conversa. Explique a ele que você foi diagnosticada com HPV de alto e baixo grau, mas que no momento não apresenta lesões visíveis. Explique que o HPV é muito comum e que existem formas de controlar e tratar, se necessário.
É importante enfatizar que o uso do preservativo diminui o risco de transmissão e que você está tomando todos os cuidados necessários com sua saúde. Seja sincera sobre seus sentimentos e preocupações, e convide-o a fazer perguntas e buscar informações juntos. Uma boa abordagem é sugerir que ele converse com um médico também, para entender melhor a situação e tirar todas as dúvidas.
Lembre-se, a forma como você aborda o assunto pode fazer toda a diferença. Seja calma, confiante e procure desmistificar a questão do HPV. Muitas pessoas associam o vírus a algo grave ou incurável, mas com informação e acompanhamento médico adequado, é possível ter uma vida normal e saudável.
Além disso, é fundamental que você continue fazendo seus exames preventivos regularmente e seguindo as orientações do seu ginecologista. O acompanhamento médico é essencial para monitorar a evolução do HPV e prevenir o desenvolvimento de lesões mais graves.
E por fim, lembre-se de que cuidar da sua saúde emocional também é muito importante. Evite se culpar ou se sentir envergonhada por ter HPV. A agressão emocional causada por informações erradas ou preconceitos pode ser tão prejudicial quanto a própria condição clínica.
Estou aqui para te apoiar e esclarecer qualquer dúvida que você tenha. Não hesite em me procurar se precisar de mais informações ou |
20,115 | Não há alguma forma de prevenir, ainda na gestação, a paraparesia espástica familiar? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Quando for tentar engravidar, use ácido fólico. A paraparesia espástica familiar é uma doença genética e hereditária. Não há forma de prevenção; dependendo do aconselhamento genético, a reprodução assistida com teste pré-implantacional pode ser realizada. O aconselhamento genético pode estimar o risco de você ter um filho com a doença. Converse com o seu médico. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
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passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016). | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
---
passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
---
passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
---
passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
---
passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016).
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passage: Associar a tração controlada de cordão à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina). Vigilância/massagem uterina após dequitação(3,5,9,18)Massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta Outras medidas de prevenção propostasUso racional da ocitocina no trabalho de parto(3,9,26-29)Episiotomia seletiva(3,5,9,30,31)Evitar Manobra de Kristeller(3,5,9)Contato pele a pele com a mãe na 1ª hora de vida(3,5)Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (em estudo)(32-34)Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília (DF): OPAS; 2018. Acesso: http://iris.
paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Quadro 4. Esquemas de ocitocina na prevenção de HPP PARTO VAGINAL 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimentoCESARIANA 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimento(Obs.: Em pacientes anestesiadas, administrar preferencialmente em uma área indolor, como a do músculo vasto lateral da coxa). | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
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passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016).
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passage: Associar a tração controlada de cordão à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina). Vigilância/massagem uterina após dequitação(3,5,9,18)Massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta Outras medidas de prevenção propostasUso racional da ocitocina no trabalho de parto(3,9,26-29)Episiotomia seletiva(3,5,9,30,31)Evitar Manobra de Kristeller(3,5,9)Contato pele a pele com a mãe na 1ª hora de vida(3,5)Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (em estudo)(32-34)Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília (DF): OPAS; 2018. Acesso: http://iris.
paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Quadro 4. Esquemas de ocitocina na prevenção de HPP PARTO VAGINAL 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimentoCESARIANA 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimento(Obs.: Em pacientes anestesiadas, administrar preferencialmente em uma área indolor, como a do músculo vasto lateral da coxa).
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passage: (colaboradores desta edição) reconhecem que a privação dessa profilaxia poderia ser deletériapara algumas gestantes. Este é um assunto controverso. Devem ser ponderadas as orientações da 8a edição doACCP (Bates et al.
, 2008), que reconhecia que para toda paciente com trombofilia hereditária ou adquirida comou sem DTE prévia deveria ser oferecida profilaxia com HBPM na gestação (enoxaparina 40 mg/dia) ou HNF(5.000 UI de 12 em 12 h) e usada obrigatoriamente até a 6a semana pós-parto. Comorbidades, como índice demassa corpórea (IMC) elevado, varizes, imobilização prolongada, história de DTV e tabagismo, direcionam ao usode profilaxia farmacológica. O bom senso nessas escolhas é uma valiosa ferramenta, pois o uso da HBPM,quando bem indicado, reduz o risco relativo de desenvolver DTV em 88% das gestantes com episódio prévio deTVP (ACCP, 2012). | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
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passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016).
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passage: Associar a tração controlada de cordão à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina). Vigilância/massagem uterina após dequitação(3,5,9,18)Massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta Outras medidas de prevenção propostasUso racional da ocitocina no trabalho de parto(3,9,26-29)Episiotomia seletiva(3,5,9,30,31)Evitar Manobra de Kristeller(3,5,9)Contato pele a pele com a mãe na 1ª hora de vida(3,5)Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (em estudo)(32-34)Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília (DF): OPAS; 2018. Acesso: http://iris.
paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Quadro 4. Esquemas de ocitocina na prevenção de HPP PARTO VAGINAL 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimentoCESARIANA 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimento(Obs.: Em pacientes anestesiadas, administrar preferencialmente em uma área indolor, como a do músculo vasto lateral da coxa).
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passage: (colaboradores desta edição) reconhecem que a privação dessa profilaxia poderia ser deletériapara algumas gestantes. Este é um assunto controverso. Devem ser ponderadas as orientações da 8a edição doACCP (Bates et al.
, 2008), que reconhecia que para toda paciente com trombofilia hereditária ou adquirida comou sem DTE prévia deveria ser oferecida profilaxia com HBPM na gestação (enoxaparina 40 mg/dia) ou HNF(5.000 UI de 12 em 12 h) e usada obrigatoriamente até a 6a semana pós-parto. Comorbidades, como índice demassa corpórea (IMC) elevado, varizes, imobilização prolongada, história de DTV e tabagismo, direcionam ao usode profilaxia farmacológica. O bom senso nessas escolhas é uma valiosa ferramenta, pois o uso da HBPM,quando bem indicado, reduz o risco relativo de desenvolver DTV em 88% das gestantes com episódio prévio deTVP (ACCP, 2012).
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passage: O aperfeiçoamento das próteses mecânicas com redução da necessidade de anticoagulantes e o aumento nouso de biopróteses levaram à redução das mortes por trombose valvar, mas essas gestantes ainda sofrem maiorrisco de eventos tromboembólicos. No caso das próteses mecânicas, há indicação do uso de varfarina, que deveser evitada no 1o trimestre pelo seu efeito teratogênico. Quanto às biopróteses, as alterações hemodinâmicasdurante a gestação aceleram a sua deterioração (degeneração dos folhetos e/ou calcificação progressiva), que é7 vezes mais frequente na posição mitral em relação à aórtica e à tricúspide. Existem poucos dados quanto àprótese pulmonar.
Para se reduzir o risco, é necessário que seja realizado um aconselhamento pré-gestacional multidisciplinarassim como vigilância cardíaca e obstétrica em todo o período perinatal.
O aleitamento materno deve ser encorajado mesmo com uso de anticoagulante, pois a heparina não ésecretada no leite e a quantidade de varfarina é pequena. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
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passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016).
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passage: Associar a tração controlada de cordão à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina). Vigilância/massagem uterina após dequitação(3,5,9,18)Massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta Outras medidas de prevenção propostasUso racional da ocitocina no trabalho de parto(3,9,26-29)Episiotomia seletiva(3,5,9,30,31)Evitar Manobra de Kristeller(3,5,9)Contato pele a pele com a mãe na 1ª hora de vida(3,5)Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (em estudo)(32-34)Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília (DF): OPAS; 2018. Acesso: http://iris.
paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Quadro 4. Esquemas de ocitocina na prevenção de HPP PARTO VAGINAL 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimentoCESARIANA 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimento(Obs.: Em pacientes anestesiadas, administrar preferencialmente em uma área indolor, como a do músculo vasto lateral da coxa).
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passage: (colaboradores desta edição) reconhecem que a privação dessa profilaxia poderia ser deletériapara algumas gestantes. Este é um assunto controverso. Devem ser ponderadas as orientações da 8a edição doACCP (Bates et al.
, 2008), que reconhecia que para toda paciente com trombofilia hereditária ou adquirida comou sem DTE prévia deveria ser oferecida profilaxia com HBPM na gestação (enoxaparina 40 mg/dia) ou HNF(5.000 UI de 12 em 12 h) e usada obrigatoriamente até a 6a semana pós-parto. Comorbidades, como índice demassa corpórea (IMC) elevado, varizes, imobilização prolongada, história de DTV e tabagismo, direcionam ao usode profilaxia farmacológica. O bom senso nessas escolhas é uma valiosa ferramenta, pois o uso da HBPM,quando bem indicado, reduz o risco relativo de desenvolver DTV em 88% das gestantes com episódio prévio deTVP (ACCP, 2012).
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passage: O aperfeiçoamento das próteses mecânicas com redução da necessidade de anticoagulantes e o aumento nouso de biopróteses levaram à redução das mortes por trombose valvar, mas essas gestantes ainda sofrem maiorrisco de eventos tromboembólicos. No caso das próteses mecânicas, há indicação do uso de varfarina, que deveser evitada no 1o trimestre pelo seu efeito teratogênico. Quanto às biopróteses, as alterações hemodinâmicasdurante a gestação aceleram a sua deterioração (degeneração dos folhetos e/ou calcificação progressiva), que é7 vezes mais frequente na posição mitral em relação à aórtica e à tricúspide. Existem poucos dados quanto àprótese pulmonar.
Para se reduzir o risco, é necessário que seja realizado um aconselhamento pré-gestacional multidisciplinarassim como vigilância cardíaca e obstétrica em todo o período perinatal.
O aleitamento materno deve ser encorajado mesmo com uso de anticoagulante, pois a heparina não ésecretada no leite e a quantidade de varfarina é pequena.
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passage: 38. Balki M, Tsen L. Oxytocin Protocols for Cesarean Delivery. Int Anesthesiol Clin. 2014;52(2):48–66. 39. Novikova N, Hofmeyr GJ, Cluver C. Tranexamic acid for preventing postpartum haemorrhage. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(6):CD007872.
et al. [Antenatal management for patients with increased risk of post-partum hemorrhage (excluding abnormal placentation)]. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2014;43(10):951–65. French.
Hemoterapia na Hemorragia pós-partorodolfo de Carvalho pacagnella1anderson Borovac-pinheiro1erich Vinícius de paula2mariana munari magnus3¹Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 3Hemocentro de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. | passage: Fonte: Thaddeus S, Maine D. Too far to walk: maternal mortality in context. Soc Sci Med. 1994;38(8):1091-110. Review(9)Ações para promoção de saúde e redução de mortalidade maternaO aperfeiçoamento da prática durante toda a cadeia de cuidados à saúde reprodutiva, sexual e materna é essencial para melhorar a saúde das mulheres e evitar complicações, principalmente àque -las relacionadas ao ciclo gravídico-puerperal. Essas ações devem abranger estratégias de educação e de acesso ao planejamento familiar, à saúde sexual, à assistência pré-natal, ao cuidado com urgências, às emergências, no momento intraparto, pós-parto e, novamente, retornando ao planejamento familiar. As medidas que parecem estar imediatamente associadas à prevenção do óbito materno são aquelas decorrentes do cuidado de urgência e emergência obstétrica, principalmente para as complicações dos períodos pré, intra e pós-parto. Dessa forma, o conhecimento das definições de morbidade materna grave e near miss materno e a auditoria dos desfechos maternos graves são essenciais para a elaboração de estratégias de melhoria da qualidade da atenção obstétrica.
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passage: Os cuidados preventivos de assepsia e antissepsia, que poderão incluir a antibioticoterapia profilática, comcefazolina (em dose única na cesárea), evitarão a grande maioria de problemas infecciosos puerperais.
As sequelas tubárias com obstrução, que eram corrigidas com salpingoplastias, têm sido tratadas, nãoobstante os altos custos, por processos de fertilização in vitro e transferência de embriões.
A delicadeza no manuseio da cureta, segura com dois dedos e não com a mão fechada, poupando-nos deescutar o “grito da cureta”, prevenirá as sequelas de sinequias, muito embora o melhor seja a aspiração a vácuo.
O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara.
A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%.
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passage: Essas medidas têm efeito limitado ou ausente quando utilizadas na ausência da prevenção medicamentosa com ocitocina.
Tração controlada do cordão umbilicalRealizar apenas se o profissional for treinado.
Associar à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina).
Vigilância/massagem uterina após dequitaçãoMassagem gentil, a cada 15 minutos, nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta.
Seu principal benefício parece associar-se ao diagnóstico precoce de atonia uterina e sangramentos aumentados.
Fonte: Lalonde A; International Federation of Gynecology and Obstetrics. Prevention and treatment of postpartum hemorrhage in low-resource settings. Int J Gynaecol Obstet. 2012;117(2):108–18. (12)mente (especialmente misoprostol e derivados de ergot), ou apresenta melhor efi-cácia, ou menos efeitos colaterais, ou ainda melhor custo benefício. Vários estudos estão em andamento para definir o papel de cada uma das drogas uterotônicas na prevenção da HPP , especialmente nos locais onde a ocitocina é disponibilizada na forma termossensível. O papel da carbetocina na prevenção da HPP será discutido no capítulo 8 desse documento.
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passage: Pradel E, Terris G, Juillard F et al.
Grossese et pathologie anale: étude prospective. Méd Chir Dig 1983; 12:523.
Rouillon JM, Blanc P, Garrigues JM et al.
Analyse de l’incidence et des facteurs éthiopathogéniques destromboses hémorroidaires du post-partum Gastroenterol Clin Biol 1991; 15: A300.
Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada. Obstetrical anal sphincter injuries (OASIS):, prevention,recognition, and repair. SOGC Clinical Practice Guideline No. 330. J Obstet Gynaecol Can 2015; 37:1131.
■■■■■■■■■■EpilepsiasCefaleiasTumores intracranianosHemorragia intracranianaTromboflebites intracranianasTromboses cerebraisCoreias gravídicasOutros movimentos anormaisPoli e mononeuropatiasEsclerose múltiplaSíndrome leucoencefalopática posterior reversívelBibliografia suplementarEpilepsiasAs epilepsias constituem frequente alteração neurológica encontrada em obstetrícia, ocorrendo de 3 a 5 vezesem cada 1.000 gestantes.
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passage: ▶ Hospitalização.
Levando em conta que o tempo de latência é frequentemente curto, a infecção pode seapresentar subitamente e o feto está sob o risco de compressão do cordão umbilical o home care não éaconselhado, sendo recomendada a hospitalização das mulheres grávidas com RPMP uma vez alcançada aviabilidade fetal (24 semanas) (ACOG, 2016).
▶ Monitoramento eletrônico.
Pacientes com RPMP devem ser submetidas ao monitoramento eletrônico paraavaliar o bem-estar fetal e a contratilidade uterina, especialmente a desaceleração umbilical, indicativa decompressão de cordão (ACOG, 2016).
Figura 36.1 Interpretação do teste AmniSure®. RPM, ruptura prematura das membranas.
B.
Fissura alta das membranas.
▶ Cultura de estreptococo do grupo B.
A coleta de material da vagina e do reto para a cultura de estreptococodo grupo B (GBS) será indicada se o tratamento for expectante. Recomendações para a profilaxia antibióticaintraparto do GBS na vigência da RPMP podem ser vistas na Figura 36.3. O uso do antibiótico profilático naconduta expectante não exclui a profilaxia antibiótica intraparto para GBS, porventura indicada (ACOG, 2016).
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passage: Associar a tração controlada de cordão à manobra de Brandt-Andrews (para estabilização uterina). Vigilância/massagem uterina após dequitação(3,5,9,18)Massagem gentil a cada 15 minutos nas primeiras 2 horas após a retirada da placenta Outras medidas de prevenção propostasUso racional da ocitocina no trabalho de parto(3,9,26-29)Episiotomia seletiva(3,5,9,30,31)Evitar Manobra de Kristeller(3,5,9)Contato pele a pele com a mãe na 1ª hora de vida(3,5)Ácido tranexâmico nos partos de alto risco (em estudo)(32-34)Fonte: Adaptado de Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Recomendações assistenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento da hemorragia obstétrica. Brasília (DF): OPAS; 2018. Acesso: http://iris.
paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/34879/9788579671241-por.pdf?sequence=1&isAllowed=y(3)Quadro 4. Esquemas de ocitocina na prevenção de HPP PARTO VAGINAL 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimentoCESARIANA 10 UI de ocitocina, via intramuscular, logo após o nascimento(Obs.: Em pacientes anestesiadas, administrar preferencialmente em uma área indolor, como a do músculo vasto lateral da coxa).
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passage: (colaboradores desta edição) reconhecem que a privação dessa profilaxia poderia ser deletériapara algumas gestantes. Este é um assunto controverso. Devem ser ponderadas as orientações da 8a edição doACCP (Bates et al.
, 2008), que reconhecia que para toda paciente com trombofilia hereditária ou adquirida comou sem DTE prévia deveria ser oferecida profilaxia com HBPM na gestação (enoxaparina 40 mg/dia) ou HNF(5.000 UI de 12 em 12 h) e usada obrigatoriamente até a 6a semana pós-parto. Comorbidades, como índice demassa corpórea (IMC) elevado, varizes, imobilização prolongada, história de DTV e tabagismo, direcionam ao usode profilaxia farmacológica. O bom senso nessas escolhas é uma valiosa ferramenta, pois o uso da HBPM,quando bem indicado, reduz o risco relativo de desenvolver DTV em 88% das gestantes com episódio prévio deTVP (ACCP, 2012).
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passage: O aperfeiçoamento das próteses mecânicas com redução da necessidade de anticoagulantes e o aumento nouso de biopróteses levaram à redução das mortes por trombose valvar, mas essas gestantes ainda sofrem maiorrisco de eventos tromboembólicos. No caso das próteses mecânicas, há indicação do uso de varfarina, que deveser evitada no 1o trimestre pelo seu efeito teratogênico. Quanto às biopróteses, as alterações hemodinâmicasdurante a gestação aceleram a sua deterioração (degeneração dos folhetos e/ou calcificação progressiva), que é7 vezes mais frequente na posição mitral em relação à aórtica e à tricúspide. Existem poucos dados quanto àprótese pulmonar.
Para se reduzir o risco, é necessário que seja realizado um aconselhamento pré-gestacional multidisciplinarassim como vigilância cardíaca e obstétrica em todo o período perinatal.
O aleitamento materno deve ser encorajado mesmo com uso de anticoagulante, pois a heparina não ésecretada no leite e a quantidade de varfarina é pequena.
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passage: 38. Balki M, Tsen L. Oxytocin Protocols for Cesarean Delivery. Int Anesthesiol Clin. 2014;52(2):48–66. 39. Novikova N, Hofmeyr GJ, Cluver C. Tranexamic acid for preventing postpartum haemorrhage. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(6):CD007872.
et al. [Antenatal management for patients with increased risk of post-partum hemorrhage (excluding abnormal placentation)]. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris). 2014;43(10):951–65. French.
Hemoterapia na Hemorragia pós-partorodolfo de Carvalho pacagnella1anderson Borovac-pinheiro1erich Vinícius de paula2mariana munari magnus3¹Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 2Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil. 3Hemocentro de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
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passage: No Reino Unido, Lissauer et al.
(2016) sugerem que quando uma anormalidade cerebral significativa oumicrocefalia for confirmada na presença ou não de infecção por ZIKV, a opção para o término da gravidez deveser discutida com a paciente.
PrevençãoComo não há vacina ou terapia antiviral disponíveis, os principais instrumentos de luta contra o ZIKVpermanecem (European Centre for Disease Prevention and Control [ECDC], 2014; SecretariasEstaduais/Municipais de Saúde e Ministério da Saúde, 2016; Hennessey et al., 2016; Meaney-Delman et al.,2016b):Uso de saias e blusas longasProteção pessoal com repelentes de insetos: DEET, picaridin e IR3535 são seguros para uso durante agravidez, inclusive no 1o trimestreMedidas mosquito-controle, como instalar telas em portas e janelas, ares-condicionados e eliminar criadourosde mosquitoInterrupção da cadeia de transmissão humano-mosquito-humano, ajudando pacientes infectados com o ZIKV aevitar serem mordidos por outros mosquitos.
Vigilância epidemiológicaToda gestante, independentemente da idade da gravidez, com exantema agudo (os primeiros 5 dias),excluídas causas não infecciosas, devem ser notificadas, assim como aquelas que tiveram bebê com microcefalia(Ministério da Saúde, 2015). | Olá! Entendo sua preocupação em relação à paraparesia espástica familiar (PEF) e a possibilidade de prevenção durante a gestação. É importante esclarecer que a PEF é uma doença genética, ou seja, é causada por alterações em genes que são transmitidos dos pais para os filhos.
Infelizmente, não existe uma forma de prevenir a ocorrência da mutação genética que causa a PEF durante a gravidez. A doença se manifesta quando o embrião herda o gene alterado, e não há intervenções que possam "corrigir" esse gene durante o desenvolvimento fetal.
No entanto, existem algumas medidas que podem ser tomadas antes ou durante a gravidez para avaliar o risco de ter um filho com PEF e, em alguns casos, planejar a gestação de forma mais consciente.
**Antes da gravidez:**
* **Aconselhamento genético:** Se você ou seu parceiro têm histórico familiar de PEF, é fundamental procurar um aconselhamento genético. Um geneticista poderá analisar o histórico familiar, avaliar o risco de vocês terem um filho com a doença e explicar as opções disponíveis.
* **Testes genéticos:** Em alguns casos, é possível realizar testes genéticos para identificar se você ou seu parceiro são portadores do gene alterado. Se ambos forem portadores, há um risco aumentado de ter um filho com PEF.
**Durante a gravidez:**
* **Diagnóstico pré-natal:** Se houver risco de PEF, existem alguns testes que podem ser realizados durante a gravidez para verificar se o feto foi afetado. A amniocentese e a biópsia de vilo corial são exemplos desses testes. No entanto, é importante discutir os riscos e benefícios desses procedimentos com seu médico, pois eles são invasivos e podem apresentar riscos para a gravidez.
É importante ressaltar que, mesmo que o diagnóstico pré-natal confirme que o feto tem PEF, não há tratamento para a doença durante a gestação. O acompanhamento pré-natal adequado é fundamental para monitorar a saúde da mãe e do bebê, identificar precocemente quaisquer complicações e garantir o melhor cuidado possível durante a gravidez e o parto.
Embora não seja possível prevenir a PEF, o aconselhamento genético, os testes genéticos e o diagnóstico pré-natal podem ajudar a tomar decisões informadas sobre a gestação e o futuro da família. Converse com seu médico e um geneticista para obter informações mais detalhadas e personalizadas para o seu caso. Lembre-se que o apoio emocional também é fundamental nesse momento. |
10,674 | Fui diagnosticado com clamídia e iniciei o tratamento com doxiciclina. Após alguns dias de melhora, parei de tomar o medicamento, mas agora sinto novamente ardência ao urinar e corrimento. Se eu continuar tomando o mesmo antibiótico, ele ainda terá efeito ou devo trocar? | Olá! Após o término do tratamento, você deve agendar uma consulta com seu médico para reavaliação e definição da cura. A doxiciclina deve ter sido utilizada por pelo menos sete dias; não adianta retomar o tratamento anterior. Você deverá iniciar um novo tratamento, pois a clamídia pode estar acompanhada da gonorreia. O ideal seria tratar as duas infecções com antibióticos diferentes. A gonorréia e a clamídia são doenças sexualmente transmissíveis e seu parceiro sexual também precisa realizar o tratamento. Se ele não tratar, você poderá contrair a infecção ao ter novas relações. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto a essas infecções. Solicite ao seu médico exames para avaliar outras doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. Faça o tratamento correto, pois essas infecções podem estar associadas a sequelas como infertilidade, aderências pélvicas, dor pélvica, dilatação e obstrução das trompas, hepatite, artrite, etc. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
---
passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
---
passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
---
passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
---
passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo.
---
passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias. | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo.
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10 | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo.
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10
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passage: . No caso dos anticonvulsivantes ou antirretrovirais, que são tratamentos de longa duração, deve-se conversar com o médico para que seja orientado o uso de métodos contraceptivos adicionais, além da camisinha. Leia também: 5 remédios que cortam o efeito do anticoncepcional tuasaude.com/remedios-que-diminuem-a-eficacia-da-pilula 2. Ter vômito ou diarreia Ter um episódio de vômito ou diarreia até 4 horas depois de ter tomado a pílula anticoncepcional, pode interferir na absorção da pílula. Assim, existe a possibilidade de que a pílula não tenha tido tempo suficiente para ser absorvida pelo organismo, o que pode levar à perda total do efeito ou à diminuição da eficácia. Portanto, se houver vômito ou diarreia durante esse período, recomenda-se tomar a próxima pílula para garantir a dose diária necessária e, assim, proteger-se contra uma gravidez indesejada. No entanto, em caso de diarreia crônica ou quando os movimentos intestinais líquidos não puderem ser controlados por mais de 4 horas, outro método de contracepção deve ser considerado, como o uso de preservativo ou a inserção de um implante ou DIU, por exemplo. Leia também: Diarreia por antibióticos: porque acontece (e o que fazer) tuasaude.com/antibiotico-causa-diarreia 3 | passage: • Regime parenteral alternativoAmpicilina/Sulbactam 3 g EV 6/6h + Doxiciclina 100 mg VO ou EV 12/12h.
O esquema ampicilina/sulbactam mais a doxiciclina foi inves-tigado em pelo menos um ensaio clínico e tem ampla cobertura do espectro, sendo e/f_i caz contra clamídia e gonococo, também, em casos de ATO.(22)Seguimento As pacientes externas com DIP devem ser reavaliadas em até 72 horas e hospitalizadas se o seu estado não melhorar. • Nos casos de tratamento ambulatorial, acompanhar a paciente a cada 2 dias e instruí-la a retornar ao serviço caso haja piora dos sintomas. Nos casos de internamento, avaliar clinicamen-te, duas vezes ao dia.
• Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas).
- Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
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passage: No diagnóstico de clamídia, não cabem improvisações. Necessariamente, devem-se ter recursos para coleta,transporte e armazenamento de espécimes clínicos adequados, bem como execução correta das técnicaslaboratoriais.
Tratamento e controle de curaNão é necessário novo exame para controle de cura, a menos que os sintomas não regridam ou que apossibilidade de reinfecção seja grande.
Doxiciclina, ofloxacino e levofloxacino são contraindicados na gravidez. Assim como a eritromicina (estolato) écontraindicada na gestação por sua hepatotoxicidade.
ComplicaçõesEpididimite, orquite, prostatite, salpingite, pelviperitonite, peri-hepatite, infertilidade, esterilidade, artrite.
Diagnóstico diferencialEm todos os quadros clínicos em que há suspeita de infecção por gonococo ou micoplasma e vice-versa.
Homens com dor e/ou aumento testicular podem ter tumor ou torção de testículo.
Figura 62.19 Visualização, pela técnica e coloração citológica de Giemsa, de corpúsculos de Gamma-Miyagawacontendo inúmeros corpúsculos reticulares, forma de replicação intracelular de clamídia.
Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia.
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passage: Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®), 875mg de 8/8 horas por 7 a 10 dias• Clindamicina (Dalacin®, 0,6 g de 12/ 12 horas, por 7 a 10 dias ou até pelo menos 48 horas sem febre.
• Cefoxitina (Mefoxin®), 1 g (IM) de 12/12 horas por 7 a 10 dias.
Estádio 2Infecção se estende à parede uterina. Ocorre aumento do volume uterino (endomiometrite), acometimento ge-ral, febre sustentada . Ausência de irritação peritonial.
Tratamento: Avaliar necessidade de curetagem.
Antibioticoterapia:• A associação mais utilisada é Clindamicina 600 mg endovenoso de 8/8 horas ou 1,2 g a cada 12 horas associado a um aminoglicosídeo, Gentamicina, 1,5 mg/kg de peso, endovenoso de 8/8 horas ou 240 mg EV a cada 24 horas. Manter esquema paren-teral até 48 horas afebril. A Clindamicina pode ser substituída eventualmente pelo Metronidazol (Fla-gyl®) 1 g de 12/12 horas.
• Associação de Clindamicina, 1,2 g EV de 12/12 ho-ras com Cefoxitina, 1 g EV de 12/12 horas, até 48 horas afebril.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: . Saiba quais os antibióticos que cortam o efeito da pílula; Surgirem vômitos ou diarreia até 4 horas após a toma da pílula; Já tiver ocorrido ovulação; Já se tomou a pílula do dia seguinte várias vezes no mesmo mês. Em caso de vômitos ou diarreia nas 4 horas após a toma da pílula, a mulher deve consultar o médico ou farmacêutico porque pode ser necessário tomar nova dose da pílula para ela fazer efeito. É importante ter em atenção que a anticoncepção oral de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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passage: Diagnóstico diferencialDeve-se considerar principalmente: cancro mole, sífilis, tuberculose ganglionar/vulvar, doença da arranhadurado gato (linforreticulose benigna) e doença de Hodgkin.
ObservaçõesA antibioticoterapia não apresenta efeito dramático na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomasagudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Também não reverte as sequelas da fase crônicaA adequação terapêutica é associada ao declínio do título de anticorposEm gestantes, a azitromicina pode ser a melhor opção, enquanto a doxiciclina está contraindicadaConsiderar a opção de punção para esvaziamento do bubão com agulha de grosso calibre. Todavia, incisão edrenagem cirúrgica são formalmente contraindicadasNão é doença de alta incidência/prevalência em nosso meio, não sendo considerada, no Brasil, problema desaúde pública.
Tabela 62.7 Avaliação dos métodos laboratoriais para linfogranuloma venéreo.
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passage: . Ácido tranexâmico de 500 mg a 1.000 mg de 8 em 8 horas por 5 a 7 dias (A). O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém, não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
. Doxiciclina 100 mg de 12 em 12 horas por 5 a 7 dias (C). A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
. Anti-inflamatório não esteroidal (C). Os mais estudados foram: .. Ibuprofeno: 400 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Ácido mefenâmico: 500 mg, de 8 em 8 horas por 5 dias.
.. Celecoxib: 200 mg/dia por 5 dias.
• Estrogênios (C): não se mostraram melhores do que placebo nas doses habituais, pois, devido à diminuição dos receptores estrogênicos, têm dificuldade de ação. O EE em dose de 50 mcg/dia foi eficaz na diminuição do sangramento em usuárias de implantes liberadores de LNG.(78)• Progestagênios isolados (D): apesar de não existirem ainda trabalhos comparando-os com placebo, eles têm sido cada vez mais utilizados: . Desogestrel 75 mcg/dia, por 1 a 3 ciclos.
. Norestisterona 10 mg de 12 em 12 horas por 21 dias.
. AMP 10 mg de 12 em 12 horas por até 21 dias.
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passage: . Leia também: 8 sintomas de clamídia feminina e masculina (e o que fazer) tuasaude.com/sintomas-de-clamidia O que fazer: o tratamento da clamídia é feito pelo ginecologista com o uso de antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina. Veja mais detalhes do tratamento da clamídia. Durante o tratamento da clamídia, é recomendado evitar o contato íntimo e o parceiro(a) também deve fazer o tratamento. 9. Gonorreia A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa o surgimento de corrimento amarelado semelhante a pus, e que às vezes pode apresentar cheiro ruim. Essa IST também pode causar menstruação com cheiro forte, semelhante a peixe ou cogumelo, dor ou ardor ao urinar e incontinência urinária. Leia também: 27 sintomas de gonorreia (feminina, masculina e no bebê) e teste online tuasaude.com/sintomas-da-gonorreia O que fazer: deve-se consultar o ginecologista para avaliação e iniciar o tratamento com antibióticos, como azitromicina ou ceftriaxona, por exemplo. Além disso, o parceiro sexual também deve consultar um médico para iniciar o tratamento e deve-se evitar o contato íntimo durante o tratamento da gonorreia. Veja como é feito o tratamento para gonorreia. 10
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passage: . No caso dos anticonvulsivantes ou antirretrovirais, que são tratamentos de longa duração, deve-se conversar com o médico para que seja orientado o uso de métodos contraceptivos adicionais, além da camisinha. Leia também: 5 remédios que cortam o efeito do anticoncepcional tuasaude.com/remedios-que-diminuem-a-eficacia-da-pilula 2. Ter vômito ou diarreia Ter um episódio de vômito ou diarreia até 4 horas depois de ter tomado a pílula anticoncepcional, pode interferir na absorção da pílula. Assim, existe a possibilidade de que a pílula não tenha tido tempo suficiente para ser absorvida pelo organismo, o que pode levar à perda total do efeito ou à diminuição da eficácia. Portanto, se houver vômito ou diarreia durante esse período, recomenda-se tomar a próxima pílula para garantir a dose diária necessária e, assim, proteger-se contra uma gravidez indesejada. No entanto, em caso de diarreia crônica ou quando os movimentos intestinais líquidos não puderem ser controlados por mais de 4 horas, outro método de contracepção deve ser considerado, como o uso de preservativo ou a inserção de um implante ou DIU, por exemplo. Leia também: Diarreia por antibióticos: porque acontece (e o que fazer) tuasaude.com/antibiotico-causa-diarreia 3
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia. | Olá! Entendo sua preocupação. É importante conversarmos sobre essa situação para que você receba o tratamento mais adequado e eficaz.
O fato de você ter interrompido o uso da doxiciclina antes do término recomendado, mesmo que tenha sentido melhora, pode ter permitido que a clamídia não fosse completamente eliminada do seu organismo. As bactérias podem ter se tornado resistentes ao antibiótico, pelo menos em parte. Por isso, o retorno dos sintomas como ardência ao urinar e corrimento sugere que a infecção ainda está ativa.
A doxiciclina é, sim, um tratamento eficaz para clamídia, e a melhora inicial que você sentiu demonstra isso. No entanto, interromper o tratamento antes do tempo permite que as bactérias remanescentes se fortaleçam e se tornem mais difíceis de eliminar.
Nesse momento, a melhor conduta não é simplesmente retomar o uso da doxiciclina por conta própria. O ideal é que você retorne ao consultório para uma nova avaliação. Precisamos confirmar se a clamídia ainda é a causa dos seus sintomas e, se for, avaliar a sensibilidade da bactéria aos antibióticos.
Em alguns casos, pode ser necessário mudar o antibiótico para um que a bactéria causadora da sua infecção seja mais sensível. Uma opção, inclusive, que consta nas diretrizes que seguimos, é o uso de Ampicilina/Sulbactam, associado à Doxiciclina, especialmente em casos de Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode ser uma complicação da clamídia não tratada adequadamente.
Além disso, durante a consulta, faremos um exame físico para avaliar a extensão da infecção e descartar outras possíveis causas para seus sintomas. É muito importante seguir o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim do período recomendado, para garantir a erradicação total da bactéria e evitar o desenvolvimento de resistência.
Lembre-se que a automedicação e a interrupção de tratamentos podem levar a complicações e dificultar a resolução do problema a longo prazo. Estou aqui para te ajudar a encontrar a melhor solução para o seu caso. Por favor, agende uma consulta o quanto antes para que possamos te avaliar e iniciar o tratamento correto. Não hesite em me procurar se tiver mais dúvidas. Sua saúde é prioridade! |
12,696 | Eu tenho anos e sinto calor e suor, mas ao mesmo tempo sinto frio e bato os dentes, sempre à noite. Isso é normal? | Olá, esse tipo de sintoma pode estar relacionado a alterações hormonais. Recomendo que você faça uma avaliação com um ginecologista a respeito dos seus sintomas. Provavelmente, serão solicitados exames para verificar essa situação. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2 | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Insuficiência cardíacaCardiomiopatiaSinais e sintomas neurológicosSinais extrapiramidais devido à calcificação dos gânglios da baseCalcificação do córtex cerebral ou cerebeloDistúrbios da personalidadeIrritabilidadeHabilidade intelectual prejudicadaMudanças inespecíficas do EEGPressão intracraniana aumentadaAlterações da marchaInstabilidade posturalParkinsonismoDisartriaCoreoatetose; espasmos distônicosMudanças ectodérmicasPele secaCabelos grosseirosUnhas frágeisQueda de cabelo; alopeciaHipoplasia do esmalte; defeitos da dentinaRaízes pré-molares encurtadasLâmina dura espessadaErupção dentária retardadaCáries dentáriasPerda de todos os dentes (bastante rara)Eczema atópicoDermatite esfoliativa••PsoríaseImpetigo herpetiformeManifestações oftalmológicasCatarata subcapsularPapiledemaEEG: eletroencefalograma; ECG: eletrocardiograma; IAM: infarto agudo do miocárdio. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Insuficiência cardíacaCardiomiopatiaSinais e sintomas neurológicosSinais extrapiramidais devido à calcificação dos gânglios da baseCalcificação do córtex cerebral ou cerebeloDistúrbios da personalidadeIrritabilidadeHabilidade intelectual prejudicadaMudanças inespecíficas do EEGPressão intracraniana aumentadaAlterações da marchaInstabilidade posturalParkinsonismoDisartriaCoreoatetose; espasmos distônicosMudanças ectodérmicasPele secaCabelos grosseirosUnhas frágeisQueda de cabelo; alopeciaHipoplasia do esmalte; defeitos da dentinaRaízes pré-molares encurtadasLâmina dura espessadaErupção dentária retardadaCáries dentáriasPerda de todos os dentes (bastante rara)Eczema atópicoDermatite esfoliativa••PsoríaseImpetigo herpetiformeManifestações oftalmológicasCatarata subcapsularPapiledemaEEG: eletroencefalograma; ECG: eletrocardiograma; IAM: infarto agudo do miocárdio.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . No entanto, se a mulher sentir muita falta de ar, dificuldade para respirar, apresentar respiração rápida ou ofegante, dor no peito ou ficar com os lábios ou dedos azulados, deve-se procurar ajuda médica o mais rápido possível; Ondas de calor: tomar um banho morno, usar roupas mais largas e leves, evitar permanecer em ambientes muito quentes e utilizar um ventilador ou ar condicionado no ambiente podem ajudar a diminuir esse desconforto. Durante a gravidez é importante manter o corpo hidratado, tomando pelo menos 8 copos de água por dia, pois ajuda a melhorar a circulação sanguínea e aliviar os sintomas de cãibras, inchaço nas pernas e nos pés e as ondas de calor. É importante também ter uma alimentação balanceada e nutritiva incluindo alimentos ricos em cálcio como leite, iogurte ou brócolis, além de frutas frescas, por exemplo, para fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do bebê. Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Além disso, deve-se seguir as recomendações médicas, tomar os suplementos indicados pelo obstetra e praticar atividades físicas, como natação, hidroginástica ou caminhada, para fortalecer a musculatura e controlar o aumento do peso durante a gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Insuficiência cardíacaCardiomiopatiaSinais e sintomas neurológicosSinais extrapiramidais devido à calcificação dos gânglios da baseCalcificação do córtex cerebral ou cerebeloDistúrbios da personalidadeIrritabilidadeHabilidade intelectual prejudicadaMudanças inespecíficas do EEGPressão intracraniana aumentadaAlterações da marchaInstabilidade posturalParkinsonismoDisartriaCoreoatetose; espasmos distônicosMudanças ectodérmicasPele secaCabelos grosseirosUnhas frágeisQueda de cabelo; alopeciaHipoplasia do esmalte; defeitos da dentinaRaízes pré-molares encurtadasLâmina dura espessadaErupção dentária retardadaCáries dentáriasPerda de todos os dentes (bastante rara)Eczema atópicoDermatite esfoliativa••PsoríaseImpetigo herpetiformeManifestações oftalmológicasCatarata subcapsularPapiledemaEEG: eletroencefalograma; ECG: eletrocardiograma; IAM: infarto agudo do miocárdio.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . No entanto, se a mulher sentir muita falta de ar, dificuldade para respirar, apresentar respiração rápida ou ofegante, dor no peito ou ficar com os lábios ou dedos azulados, deve-se procurar ajuda médica o mais rápido possível; Ondas de calor: tomar um banho morno, usar roupas mais largas e leves, evitar permanecer em ambientes muito quentes e utilizar um ventilador ou ar condicionado no ambiente podem ajudar a diminuir esse desconforto. Durante a gravidez é importante manter o corpo hidratado, tomando pelo menos 8 copos de água por dia, pois ajuda a melhorar a circulação sanguínea e aliviar os sintomas de cãibras, inchaço nas pernas e nos pés e as ondas de calor. É importante também ter uma alimentação balanceada e nutritiva incluindo alimentos ricos em cálcio como leite, iogurte ou brócolis, além de frutas frescas, por exemplo, para fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do bebê. Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Além disso, deve-se seguir as recomendações médicas, tomar os suplementos indicados pelo obstetra e praticar atividades físicas, como natação, hidroginástica ou caminhada, para fortalecer a musculatura e controlar o aumento do peso durante a gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . No entanto, se a dor não melhorar, ou se tiver febre, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente; Inchaço nas pernas e pés: fazer caminhadas ou outros exercícios recomendados pelo médico, sentar ou deitar com os pés para cima sempre que possível ajudam a aliviar o desconforto das pernas e pés inchados. No entanto, se o inchaço não melhorar, começar de forma repentina ou apresentar inchaço nas mãos e no rosto, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser sinal de pré-eclâmpsia. Saiba mais sobre pré-eclâmpsia e como é feito o tratamento; Contrações de Braxton-Hicks: movimentar o corpo ou fazer exercícios físicos recomendados pelo médico ajudam a aliviar o desconforto das contrações. No entanto se a contração for forte, muito frequente ou acompanhada de outros sintomas, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois a mulher pode ter entrado em trabalho de parto. Saiba identificar os sinais de trabalho de parto; Cãibras nas pernas: massagear a panturrilha, aplicar compressas quentes, ou utilizar suplementos como cálcio, magnésio ou vitamina B recomendados pelo médico, podem ajudar a diminuir as cãibras; Dor nas costelas ou falta de ar: colocar as pernas para cima e relaxar podem ajudar a aliviar esse desconforto | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: . Essa condição é normal e o rubor normalmente desaparece após terminar os exercícios, à medida que a pessoa relaxa. No entanto, quando os exercícios físicos são praticados em temperaturas muito altas e úmidas, a temperatura do corpo pode aumentar muito e, além do rubor facial, podem ocorrer outros sintomas de hipertermia, como tontura, vertigem, náuseas ou dor de cabeça. O que fazer: como é uma condição normal, não há necessidade de tratamento. Caso surjam sintomas de hipertermia, deve-se interromper o exercício físicos, ir para uma região mais fresca, beber bastante água fria e tomar um banho frio. No entanto, se ocorrerem sintomas mais graves, como dificuldade de concentração ou de coordenação motora, respiração rápida e curta, confusão mental, desmaio ou convulsões, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para fazer o tratamento mais adequado. Veja como é feito o tratamento da hipertermia. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: Insuficiência cardíacaCardiomiopatiaSinais e sintomas neurológicosSinais extrapiramidais devido à calcificação dos gânglios da baseCalcificação do córtex cerebral ou cerebeloDistúrbios da personalidadeIrritabilidadeHabilidade intelectual prejudicadaMudanças inespecíficas do EEGPressão intracraniana aumentadaAlterações da marchaInstabilidade posturalParkinsonismoDisartriaCoreoatetose; espasmos distônicosMudanças ectodérmicasPele secaCabelos grosseirosUnhas frágeisQueda de cabelo; alopeciaHipoplasia do esmalte; defeitos da dentinaRaízes pré-molares encurtadasLâmina dura espessadaErupção dentária retardadaCáries dentáriasPerda de todos os dentes (bastante rara)Eczema atópicoDermatite esfoliativa••PsoríaseImpetigo herpetiformeManifestações oftalmológicasCatarata subcapsularPapiledemaEEG: eletroencefalograma; ECG: eletrocardiograma; IAM: infarto agudo do miocárdio.
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . No entanto, se a mulher sentir muita falta de ar, dificuldade para respirar, apresentar respiração rápida ou ofegante, dor no peito ou ficar com os lábios ou dedos azulados, deve-se procurar ajuda médica o mais rápido possível; Ondas de calor: tomar um banho morno, usar roupas mais largas e leves, evitar permanecer em ambientes muito quentes e utilizar um ventilador ou ar condicionado no ambiente podem ajudar a diminuir esse desconforto. Durante a gravidez é importante manter o corpo hidratado, tomando pelo menos 8 copos de água por dia, pois ajuda a melhorar a circulação sanguínea e aliviar os sintomas de cãibras, inchaço nas pernas e nos pés e as ondas de calor. É importante também ter uma alimentação balanceada e nutritiva incluindo alimentos ricos em cálcio como leite, iogurte ou brócolis, além de frutas frescas, por exemplo, para fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do bebê. Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Além disso, deve-se seguir as recomendações médicas, tomar os suplementos indicados pelo obstetra e praticar atividades físicas, como natação, hidroginástica ou caminhada, para fortalecer a musculatura e controlar o aumento do peso durante a gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . No entanto, se a dor não melhorar, ou se tiver febre, deve-se entrar em contato com o médico imediatamente; Inchaço nas pernas e pés: fazer caminhadas ou outros exercícios recomendados pelo médico, sentar ou deitar com os pés para cima sempre que possível ajudam a aliviar o desconforto das pernas e pés inchados. No entanto, se o inchaço não melhorar, começar de forma repentina ou apresentar inchaço nas mãos e no rosto, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois pode ser sinal de pré-eclâmpsia. Saiba mais sobre pré-eclâmpsia e como é feito o tratamento; Contrações de Braxton-Hicks: movimentar o corpo ou fazer exercícios físicos recomendados pelo médico ajudam a aliviar o desconforto das contrações. No entanto se a contração for forte, muito frequente ou acompanhada de outros sintomas, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois a mulher pode ter entrado em trabalho de parto. Saiba identificar os sinais de trabalho de parto; Cãibras nas pernas: massagear a panturrilha, aplicar compressas quentes, ou utilizar suplementos como cálcio, magnésio ou vitamina B recomendados pelo médico, podem ajudar a diminuir as cãibras; Dor nas costelas ou falta de ar: colocar as pernas para cima e relaxar podem ajudar a aliviar esse desconforto
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passage: , 2015). Mas, atualmente não existe consenso sobre as causas exatas desse fenômeno.
A gravidez é um período marcado por profundas modificações nos níveis sanguíneos dos hormônios femininos,principalmente estrogênio e progesterona, que sofrem um aumento até o 8o mês de gravidez, atingindo níveis 10a 30 vezes maiores do que os normalmente observados durante o ciclo menstrual. Receptores para esseshormônios estão presentes nos tecidos gengivais e, por isso, podem ter importante papel no aumento dagravidade da gengivite gravídica.
Markou et al. | Olá! Entendo sua preocupação com essas sensações de calor e frio, principalmente à noite. É importante lembrar que a gravidez traz muitas mudanças hormonais e físicas, e essas alterações podem, sim, influenciar na sua temperatura corporal e causar esses sintomas que você está descrevendo.
O "normal" é um conceito amplo na gravidez. Muitas mulheres relatam sentir ondas de calor, principalmente durante a noite, devido às alterações nos níveis hormonais, como o estrogênio. Esse hormônio afeta o hipotálamo, que é o centro regulador da temperatura do nosso corpo. Então, essas ondas de calor podem acontecer e são consideradas comuns.
Agora, o frio e os tremores também podem estar relacionados à gravidez, embora sejam menos frequentes como sintoma isolado. As mudanças hormonais, o metabolismo acelerado e até mesmo a ansiedade podem causar essa sensação de frio. Às vezes, uma leve queda na glicemia durante a noite também pode desencadear tremores e calafrios.
Considerando sua idade e a fase da gravidez em que você está (que determinaremos assim que soubermos o primeiro dia da sua última menstruação), é importante investigar algumas outras possibilidades para descartar causas que precisam de atenção. Por exemplo, infecções (como gripe ou resfriado) podem causar febre baixa e calafrios, e, em casos mais raros, alterações na tireoide também podem influenciar na temperatura corporal.
O ideal é que você agende uma consulta para que possamos conversar com mais detalhes sobre seus sintomas, seu histórico médico e fazer um exame físico. Dependendo do que encontrarmos, podemos solicitar alguns exames complementares, como um hemograma completo para verificar se há alguma infecção e dosagem dos hormônios da tireoide para avaliar o funcionamento da glândula.
Enquanto isso, algumas medidas podem te ajudar a aliviar esses sintomas:
* **Hidratação:** Beba bastante água ao longo do dia.
* **Roupas adequadas:** Use roupas leves e de algodão, que permitam a pele respirar. Se sentir frio, adicione camadas para se aquecer.
* **Alimentação:** Faça refeições regulares e equilibradas, evitando ficar longos períodos sem comer.
* **Ambiente fresco:** Mantenha o quarto arejado e com uma temperatura agradável.
* **Relaxamento:** Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, para reduzir o estresse e a ansiedade.
Lembre-se que estou aqui para te ajudar a passar por essa fase da gravidez da melhor forma possível. Não hesite em me procurar se os sintomas persistirem ou se surgirem outros sinais, como febre alta, calafrios intensos ou mal-estar geral. |
18,492 | Tive relações desprotegidas. No dia seguinte, tomei a pílula do dia seguinte e recebi a injeção trimestral pela primeira vez. Tenho chances de engravidar? | Olá, tudo bem? A bula da pílula do dia seguinte indica que ela é mais eficaz se tomada em no máximo 72 horas após a relação sexual, com sua máxima eficácia se ingerida em até 24 horas. Quanto à injeção trimestral, como foi sua primeira aplicação, o tempo necessário até que você tenha o efeito anticoncepcional é de aproximadamente 7 dias após a aplicação. Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas através de consulta online. Atenciosamente, Dra. Larissa Krautczuk, CRMRP. | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação. | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista. | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você | passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais. | Olá! Entendo sua preocupação. Relações desprotegidas sempre trazem essa incerteza, e fico feliz que você tenha buscado ajuda rapidamente. Vamos analisar sua situação para tentar clarear as suas dúvidas.
Primeiro, é importante lembrar que qualquer relação sexual sem proteção tem um risco de gravidez, como vimos. O fato de você ter tomado a pílula do dia seguinte e recebido a injeção trimestral no dia seguinte é um passo importante para reduzir esse risco, mas não elimina a possibilidade por completo.
A pílula do dia seguinte é mais eficaz quanto mais rápido você a toma após a relação desprotegida. Ela funciona principalmente retardando ou inibindo a ovulação. Se a ovulação já tiver ocorrido, a eficácia da pílula diminui.
Já a injeção trimestral, por ser a primeira dose, leva um tempo para atingir a sua máxima eficácia. Geralmente, leva cerca de 7 dias para que o contraceptivo injetável trimestral comece a prevenir a gravidez de forma efetiva. Portanto, durante esse período inicial, a proteção não é total.
Assim, respondendo diretamente à sua pergunta: sim, existe uma chance de gravidez, mesmo com a pílula do dia seguinte e a injeção. Essa chance é menor do que se você não tivesse feito nada, mas ainda existe.
O ideal agora é aguardar. Observe atentamente seu corpo e fique atenta a possíveis sinais de gravidez, como atraso menstrual, sensibilidade nos seios, enjoos ou cansaço excessivo. Se a sua menstruação atrasar, ou se você tiver qualquer um desses sintomas, faça um teste de gravidez para confirmar ou descartar a possibilidade.
Além disso, marque uma consulta comigo ou com outro ginecologista para que possamos acompanhar sua situação e garantir que a injeção trimestral esteja funcionando corretamente. Podemos também conversar sobre outros métodos contraceptivos de longo prazo para que você se sinta mais segura e protegida no futuro.
Lembre-se que estou aqui para te apoiar e tirar todas as suas dúvidas. Não hesite em me procurar se precisar de algo mais. |
7,296 | Tenho anos e nunca tive relação sexual, nem qualquer tipo de contato sexual com outra pessoa. Tenho verrugas nos pequenos lábios da vagina; isso pode ser HPV? São verrugas da cor dos meus pequenos lábios? | Pode ser HPV se você ou sua parceira não tomaram a vacina tetravalente contra HPV e se não usam preservativos. Se você tem HIV, faz uso de medicamentos imunossupressores ou é fumante, o risco é ainda maior. Procure seu ginecologista e faça uma colposcopia e vulvoscopia. Fazer o diagnóstico sem exame físico, dados clínicos e sem colposcopia é arriscado; somente os especialistas nesta área podem afirmar que um médico consegue fazer tal diagnóstico. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005). | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: • Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent.
• Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento. | passage: Infecção congênita por HPVIndependentemente da alta prevalência de infecção genital por HPV , a transmissão vertical (mãe para feto ou recém nato) além da colonização transitória da pele é rara. As verrugas conjunti-vais, laríngeas, vulvares ou perianais presentes ao nascimento ou que surjam no período de 1 a 3 anos após o nascimento provavelmente decorrem de exposição perinatal ao HPV ma-terno (Cohen, 1990). A infecção não está relacionada com pre-sença de verrugas genitais maternas ou com a via do parto (Silverberg, 2003; Syrjanen, 2005). Por isso, a cesariana em geral não está indicada por in-fecção materna por HPV . Podem ser considerados exceções os casos com verrugas genitais volumosas que poderiam obstruir o parto ou sofrer avulsão e sangramento com a dilatação do colo uterino ou com o parto vaginal.
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997).
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passage: Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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passage: Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV .
Infecção neoplásica por HPVNas lesões NIC 3 ou cancerosas, o genoma circular do HPV sofre uma quebra e integra-se linearmente em locais aleatórios no cromossomo do hospedeiro (Fig. 30-1, p. 771). Segue-se transcrição ilimitada dos oncogenes E6 e E7 (Durst, 1985; Stoler, 1996). Os produtos, as oncoproteínas E6 e E7, interfe-rem com a função e aceleram a degradação de p53 e pRB, pro-teínas importantes de supressão tumoral no hospedeiro (Fig. 30-2, p. 772). Com isso, a célula infectada torna-se vulnerável à transformação maligna em razão de perda de controle sobre o ciclo celular, proliferação celular e acúmulo de mutações no DNA ao longo do tempo (Doorbar, 2005).
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV.
ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular).
Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado.
Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto.
Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez.
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passage: Hoffman_29.indd 734 03/10/13 17:11735ginal ou penetração com os dedos (Ley, 1991; Rylander, 1994; Winer, 2003). Recentemente foi publicado que mulheres antes da primeira relação sexual foram infectadas por tipos virais de alto risco, mas esse fato é raro (Doerfler, 2009). A transmissão por fômites, que sabidamente ocorre com verrugas não genitais, não foi comprovada, mas provavelmente explica alguns desses casos (Ferenczy, 1989). O papel da transmissão não sexual de HPV não foi determinado e requer pesquisas adicionais.
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passage: Tipos de HPVClinicamente, os tipos de HPV são classificados como de alto risco e de baixo risco com base em sua oncogenicidade e força de associação ao câncer de colo uterino. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 causam quase todas as verrugas genitais e uma pequena parcela das infecções subclínicas por HPV . As infecções por HPV de baixo risco, raramente, são oncogênicas.
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passage: • Teste das aminas – uma gota de hidróxido de potássio a 10% na secreção vaginal. • Citologia a fresco - Em uma lâmina de vidro com conteúdo va-ginal, aplicar 1 gota de soro /f_i siológico. Em outra lâmina com conteúdo vaginal, aplicar uma gota de hidróxido de potássio a 10%. Observar ao microscópio no aumento de 10x. Além da busca de elementos patogênicos, também é importante avaliar a concentração de células in/f_l amatórias e de lactobaci-los, que modi/f_i cam a /f_l ora vaginal, assim, contribuindo para o diagnóstico especí/f_i co das vulvovaginites. • Citologia corada pelo Gram – Após a coleta da secreção vaginal, realiza-se um esfregaço a seco, que pode secar à temperatura ambiente ou com auxílio do Bico de Bunsen. Em seguida, apli-ca-se a coloração de Gram. Sua avaliação está pautada na quan-tidade de lactobacilos e bactérias anaeróbias identi/f_i cadas, e seus resultados seguem os critérios de Nugent.
• Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento.
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passage: Fatores de risco para infecção por HPVOs fatores de risco mais importantes para infecção genital por HPV são número de parceiros sexuais durante toda a vida e re-centes e primeira relação sexual em idade precoce (Burk, 1996; Fairley, 1994; Franco, 1995; Melkert, 1993). | Olá! Entendo sua preocupação e quero te tranquilizar para conversarmos abertamente sobre isso. É compreensível que você esteja confusa e preocupada com o aparecimento de verrugas nos seus pequenos lábios, principalmente por nunca ter tido relações sexuais.
Sim, é possível que essas verrugas sejam causadas pelo HPV (Papiloma Vírus Humano), mesmo sem contato sexual. Embora a transmissão sexual seja a forma mais comum, existem outras possibilidades, ainda que menos frequentes.
Pela sua descrição, as verrugas serem da cor dos seus pequenos lábios é uma característica que pode acontecer. As verrugas genitais causadas pelo HPV podem variar bastante em aparência, desde pequenas lesões elevadas e esbranquiçadas até protuberâncias maiores, únicas ou agrupadas, e com a cor semelhante à da pele ao redor.
É importante lembrar que, em casos de crianças e adolescentes que nunca tiveram relações sexuais e apresentam verrugas genitais, a possibilidade de outras formas de contágio, como o contato não sexual, a autoinoculação (levar o vírus de uma parte do corpo para outra) ou o contato com objetos contaminados (fômites), deve ser considerada. Além disso, em alguns casos, tipos de HPV não genitais podem ser encontrados em verrugas genitais, o que reforça a possibilidade de outras formas de transmissão.
No entanto, é fundamental que você procure um ginecologista para um exame clínico completo. O médico poderá examinar as verrugas, coletar material para biópsia ou outros exames, se necessário, e confirmar o diagnóstico com precisão. É importante descartar outras causas para as verrugas, como infecções por outros vírus ou bactérias, ou até mesmo condições não infecciosas.
Não se sinta envergonhada ou culpada por essa situação. O HPV é um vírus muito comum, e a presença dele não significa necessariamente que você teve contato sexual.
Após o diagnóstico, o médico poderá te explicar as opções de tratamento disponíveis. Existem diversos tratamentos para as verrugas genitais, como cremes, cauterização ou remoção cirúrgica, dependendo do tamanho, quantidade e localização das verrugas.
Lembre-se, o mais importante é buscar ajuda médica, esclarecer suas dúvidas e seguir as orientações do profissional. Estou aqui para te apoiar durante todo esse processo. |
8,003 | No exame médico periódico da empresa, é possível detectar o HPV? | Isso depende de quais exames são realizados nesse período. A maioria das empresas não realiza exames muito aprofundados, e normalmente isso não é verificado. O ideal é realizar o exame ginecológico preventivo anual, independentemente do exame periódico. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: , 2012).
Alguns países já adotaram algum teste de HPV como estratégia de rastreamento em nível nacional ou emparte do território para futura comparação de resultados a longo prazo.
Nos EUA, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda a realização da citologiaisoladamente a cada 3 anos antes dos 30 anos, mas o uso do coteste (teste de HPV e citologia) em mulheres apartir dessa idade é a cada 5 anos (ACOG, 2016). A combinação de resultados do coteste define a necessidadede colposcopia (Massad et al.
, 2013).
A utilização desses testes, mesmo com o uso da citologia como método de triagem para colposcopia noscasos em que existam tipos oncogênicos de HPV e em mulheres com 30 anos ou mais, implica maior número deexames e somente torna-se custo-efetivo em um cenário de rastreamento organizado, em que é possívelaumentar os intervalos entre os exames e, por esse motivo, não é recomendado no SUS (MS/Inca, 2011).
Outros biomarcadores vêm sendo estudados para o rastreamento ou para triagem após um teste positivopara HPV oncogênico, mas ainda não estão em uso clínico: p16INK4a, MCM2, Topo2A, E4, E6, E7, L1 e metilaçãode DNA (Cuzick et al.
, 2012). | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: , 2012).
Alguns países já adotaram algum teste de HPV como estratégia de rastreamento em nível nacional ou emparte do território para futura comparação de resultados a longo prazo.
Nos EUA, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda a realização da citologiaisoladamente a cada 3 anos antes dos 30 anos, mas o uso do coteste (teste de HPV e citologia) em mulheres apartir dessa idade é a cada 5 anos (ACOG, 2016). A combinação de resultados do coteste define a necessidadede colposcopia (Massad et al.
, 2013).
A utilização desses testes, mesmo com o uso da citologia como método de triagem para colposcopia noscasos em que existam tipos oncogênicos de HPV e em mulheres com 30 anos ou mais, implica maior número deexames e somente torna-se custo-efetivo em um cenário de rastreamento organizado, em que é possívelaumentar os intervalos entre os exames e, por esse motivo, não é recomendado no SUS (MS/Inca, 2011).
Outros biomarcadores vêm sendo estudados para o rastreamento ou para triagem após um teste positivopara HPV oncogênico, mas ainda não estão em uso clínico: p16INK4a, MCM2, Topo2A, E4, E6, E7, L1 e metilaçãode DNA (Cuzick et al.
, 2012).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: , 2012).
Alguns países já adotaram algum teste de HPV como estratégia de rastreamento em nível nacional ou emparte do território para futura comparação de resultados a longo prazo.
Nos EUA, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda a realização da citologiaisoladamente a cada 3 anos antes dos 30 anos, mas o uso do coteste (teste de HPV e citologia) em mulheres apartir dessa idade é a cada 5 anos (ACOG, 2016). A combinação de resultados do coteste define a necessidadede colposcopia (Massad et al.
, 2013).
A utilização desses testes, mesmo com o uso da citologia como método de triagem para colposcopia noscasos em que existam tipos oncogênicos de HPV e em mulheres com 30 anos ou mais, implica maior número deexames e somente torna-se custo-efetivo em um cenário de rastreamento organizado, em que é possívelaumentar os intervalos entre os exames e, por esse motivo, não é recomendado no SUS (MS/Inca, 2011).
Outros biomarcadores vêm sendo estudados para o rastreamento ou para triagem após um teste positivopara HPV oncogênico, mas ainda não estão em uso clínico: p16INK4a, MCM2, Topo2A, E4, E6, E7, L1 e metilaçãode DNA (Cuzick et al.
, 2012).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. | passage: Caso sejam encontradas verrugas típicas em uma jovem, ou caso seja identificada neoplasia de colo uterino de alto grau ou câncer invasivo por citologia ou histologia, presume-se que haja infecção por HPV e a confirmação por teste para HPV não é necessária. O teste de rotina para HPV não é indicado além dos seguintes cenários: rastreamento para câncer de colo uterino em mulheres com 30 anos ou mais, rastreamento ou acompanhamento de determinados achados citológicos anor-mais e vigilância pós-tratamento. O teste para HPV não está indicado para rastreamento primário em mulheres com menos de 30 anos ou com qualquer indicação para pacientes com me-nos de 21 anos, em razão da alta taxa de prevalência e alta taxa de depuração viral espontânea nesses grupos. A FDA também não aprovou testes para HPV em mulheres após histerectomia total. Não há indicação clínica de testes para detecção de HPV de baixo risco; tal indicação poderia levar a custos, exames complementares e tratamento desnecessários.
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passage: • Diagnóstico: por meio de técnicas de biologia molecular que apresentam elevada sensibilidade e especificidade. Entretanto a pesquisa deste vírus em pacientes sem lesão clínica e/ou sub-clínica tem indicações limitadas.
Infecção pelo HPV na gestaçãoA prevalência da infecção pelo HPV em gestantes apresenta grande variação entre os estudos avaliados. Na revisão realizada por Liu et al. (2014), (4) a prevalência foi de 16,82% significativamente mais elevada do que a população pareada de não grávidas (12,25%). No Brasil, também, observa-se grande variação da prevalência com ta-5Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018troversos no que se refere ao clearence viral, pois alguns autores observaram redução da infecção pelo HPV ,(7,8) enquanto que outros não detectaram diferenças entre a gestação e o puerpério.(9) Tratamento das lesões HPV- induzidasDurante a gestação, o tratamento só está indicado na presença de in-fecção clínica (verrugas), pois as lesões intraepiteliais (subclínicas) de alto ou de baixo grau, devido ao baixo risco de progressão, serão con-duzidas no puerpério. Recomenda-se obter o termo de consentimento livre e esclarecido antes de realizar qualquer tipo de tratamento.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos.
•••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau.
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passage: Não se recomenda reflex test para HPV para rastreamento de anormalidades citológicas glandulares. De fato, um resul-tado negativo no reflex test para HPV poderia desestimular o encaminhamento indicado para os casos com citologia com-patível com AGC para investigação complementar. Entretan-to, atualmente recomenda-se o teste de HPV como avaliação inicial de AGC (Wright, 2007b). O teste de HPV discrimi-na bem entre doença endocervical e endometrial, ambas po-tencialmente difíceis de detectar (Castle, 2010; de Oliveira, 2006). Além disso, os resultados do teste para HPV influencia a vigilância quando a investigação inicial não revela doença.
Se colposcopia e biópsia não revelarem evidências de neo-plasia, o manejo das pacientes com anomalias glandulares ge-ralmente é mais agressiva do que para outras anormalidades, considerando-se o maior risco de doença oculta. As diretrizes de consenso atuais devem ser seguidas (Wright, 2007b). De-pendendo na anomalia glandular encontrada e de outros fatores de risco clínicos, a vigilância pode incluir teste para HPV pós--colposcopia, citologias repetidas ou excisão para diagnóstico.
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passage: Referências1. Mariani L, Sandri MT, Preti M, Origoni M, Costa S, Cristoforoni P , et al.. HPV-testing in follow-up of patients treated for CIN2+ lesions. J Cancer. 2016;7(1):107-14.
2. Costa S, Venturoli S, Origoni M, Preti M, Mariani L, Cristoforoni P , et al. Performance of HPV DNA testing in the follow-up after treatment of high-grade cervical lesions, adenocarcinoma in situ (AIS) and microinvasive carcinoma. Ecancermedicals-cience. 2015;9:528.
33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande.
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passage: , 2012).
Alguns países já adotaram algum teste de HPV como estratégia de rastreamento em nível nacional ou emparte do território para futura comparação de resultados a longo prazo.
Nos EUA, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomenda a realização da citologiaisoladamente a cada 3 anos antes dos 30 anos, mas o uso do coteste (teste de HPV e citologia) em mulheres apartir dessa idade é a cada 5 anos (ACOG, 2016). A combinação de resultados do coteste define a necessidadede colposcopia (Massad et al.
, 2013).
A utilização desses testes, mesmo com o uso da citologia como método de triagem para colposcopia noscasos em que existam tipos oncogênicos de HPV e em mulheres com 30 anos ou mais, implica maior número deexames e somente torna-se custo-efetivo em um cenário de rastreamento organizado, em que é possívelaumentar os intervalos entre os exames e, por esse motivo, não é recomendado no SUS (MS/Inca, 2011).
Outros biomarcadores vêm sendo estudados para o rastreamento ou para triagem após um teste positivopara HPV oncogênico, mas ainda não estão em uso clínico: p16INK4a, MCM2, Topo2A, E4, E6, E7, L1 e metilaçãode DNA (Cuzick et al.
, 2012).
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passage: 37).
HPV e gravidezAlgumas modificações e adaptações no organismo materno que ocorrem durante a gravidez facilitam oaparecimento e a exacerbação das manifestações da infecção pelo HPV. Portanto, acredita-se que o diagnósticoclínico do HPV na gestação possa ser facilitado e, frequentemente, observa-se regressão dessas lesões nopuerpério.
O status imune temporariamente alterado e o aumento dos níveis de hormônios esteroides, durante agestação, podem ter efeito sobre a replicação do HPV e subsequente progressão ao desenvolvimento de doença.
contaminação por via ascendente ou no canal do parto, potencialmente causando a complicação mais temida,porém rara, da infecção pelo HPV, a papilomatose de laringe.
Há crescente evidência ligando a infeccão por HPV com complicações na gestação, tais como pré-termo epré-eclâmpsia. Os mecanismos ainda não estão adequadamente esclarecidos.
Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez.
Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril.
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passage: O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002).
■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais.
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passage: Teste isolado de HPV para rastreamento primário. Há um crescente nas evidências em corroborar o uso de teste para HPV de alto risco sem citologia para rastreamento primário de câncer de colo uterino (Cuzick, 2006). O teste isolado de HPV é aproximadamente duas vezes mais sensível ( . 90%) que a citologia realizada isoladamente e leva à detecção mais precoce de neoplasias de alto grau. Entretanto, há perda significativa de especificidade, particularmente em jovens (Mayrand, 2007; Ronco, 2006, 2010). Estão sendo investigadas estratégias para vigilância em caso de resultado positivo no teste de HPV , como citologia reflexa para aquelas com teste positivo, com ou sem genotipagem para HPVs 16 e 18 (Wright, 2007a). | Olá! Entendo sua preocupação em relação ao HPV e como ele pode ser detectado nos exames médicos periódicos da empresa. Vou te explicar como funciona essa questão.
Na verdade, a detecção de HPV em exames periódicos depende muito da sua idade e dos protocolos adotados pela empresa e pelos médicos responsáveis. De acordo com as diretrizes médicas atuais, o teste para HPV não é recomendado de rotina para todas as mulheres, especialmente as mais jovens, como você deve saber.
A razão para isso é que, em mulheres com menos de 30 anos, a infecção por HPV é muito comum e, na maioria dos casos, o próprio organismo consegue eliminar o vírus naturalmente, sem causar maiores problemas. Fazer o teste nessa faixa etária poderia gerar ansiedade e levar a procedimentos desnecessários, já que a chance de o vírus desaparecer sozinho é alta.
O teste de HPV é mais indicado para mulheres com 30 anos ou mais, como parte do rastreamento do câncer de colo do útero. Ele também pode ser solicitado em casos específicos, como quando o exame preventivo (Papanicolau) apresenta alguma alteração suspeita.
Se, durante o exame médico da empresa, o médico observar alguma verruga genital típica ou se o Papanicolau apresentar alguma alteração, aí sim a investigação para HPV pode ser iniciada, dependendo da avaliação do profissional. Nesses casos, a confirmação da infecção por HPV pode ser considerada, e o tratamento, se necessário, será direcionado de acordo com o caso.
É importante lembrar que existem diferentes tipos de HPV, alguns de alto risco (que podem levar ao câncer de colo do útero) e outros de baixo risco (que geralmente causam verrugas genitais). Os testes de HPV disponíveis no mercado geralmente detectam os tipos de alto risco, que são os que realmente importam no rastreamento do câncer.
Portanto, se você tem menos de 30 anos e não apresenta nenhuma alteração no Papanicolau, o teste de HPV não costuma ser realizado de rotina. Se tiver mais de 30 anos ou apresentar alguma alteração, converse com o médico responsável pelo exame periódico da empresa para entender melhor a necessidade de realizar o teste de HPV e quais são os próximos passos.
Lembre-se sempre que a prevenção é fundamental! Fazer o Papanicolau regularmente, seguir as orientações do seu médico e manter hábitos saudáveis são as melhores formas de cuidar da sua saúde e prevenir o câncer de colo do útero. Se tiver qualquer dúvida ou preocupação, não hesite em perguntar! |
18,009 | Os medicamentos psiquiátricos reduzem a produção de esperma, como Depakote, Aristab, lamotrigina, Anafranil e Stabil? | Sim, as medicações psicotrópicas podem levar à redução do volume do ejaculado, da libido e da ereção, além de impactar a produção de espermatozoides. É necessária uma avaliação médica para uma resposta mais concreta sobre seu caso e para determinar se isso está, de fato, relacionado aos medicamentos que você utiliza. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres . | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc.
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passage: Esses exemplos mostram como o uso de psicotrópicos nesses períodos do ciclo reprodutivo feminino écomplexo e relativo. Além disso, também é importante diferenciar sintomas comuns entre os transtornospsiquiátricos e os decorrentes da experiência da gestação e da lactação. A paciente deve receber todas asinformações necessárias para tomar a melhor decisão sobre seu tratamento, em conjunto com seus profissionaisde referência e sua família.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Use of psychiatric medications during pregnancy andlactation. ACOG Practice Bulletin No 92. Obstet Gynecol 2008; 111:1001.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Opioid abuse, dependence, and addiction in pregnancy.
ACOG Committee Opinion No 524. Obstet Gynecol 2012; 119:1070.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual. 5th edition, American Psychiatric Publishing,Washington, DC, 2013. Bruce SE, Vasile RG, Goisman RM et al. Are benzodiazepines still the medication ofchoice for patients with panic disorder with or without agoraphobia? Am J Psychiatry 2003; 160:1432.
Chambers CD, Johnson KA, Dick LM, Felix RJ, Jones KL. Birth outcomes in pregnant women taking fluoxetine.
NEJM 1996; 335:1010. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc.
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passage: Esses exemplos mostram como o uso de psicotrópicos nesses períodos do ciclo reprodutivo feminino écomplexo e relativo. Além disso, também é importante diferenciar sintomas comuns entre os transtornospsiquiátricos e os decorrentes da experiência da gestação e da lactação. A paciente deve receber todas asinformações necessárias para tomar a melhor decisão sobre seu tratamento, em conjunto com seus profissionaisde referência e sua família.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Use of psychiatric medications during pregnancy andlactation. ACOG Practice Bulletin No 92. Obstet Gynecol 2008; 111:1001.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Opioid abuse, dependence, and addiction in pregnancy.
ACOG Committee Opinion No 524. Obstet Gynecol 2012; 119:1070.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual. 5th edition, American Psychiatric Publishing,Washington, DC, 2013. Bruce SE, Vasile RG, Goisman RM et al. Are benzodiazepines still the medication ofchoice for patients with panic disorder with or without agoraphobia? Am J Psychiatry 2003; 160:1432.
Chambers CD, Johnson KA, Dick LM, Felix RJ, Jones KL. Birth outcomes in pregnant women taking fluoxetine.
NEJM 1996; 335:1010.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc.
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passage: Esses exemplos mostram como o uso de psicotrópicos nesses períodos do ciclo reprodutivo feminino écomplexo e relativo. Além disso, também é importante diferenciar sintomas comuns entre os transtornospsiquiátricos e os decorrentes da experiência da gestação e da lactação. A paciente deve receber todas asinformações necessárias para tomar a melhor decisão sobre seu tratamento, em conjunto com seus profissionaisde referência e sua família.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Use of psychiatric medications during pregnancy andlactation. ACOG Practice Bulletin No 92. Obstet Gynecol 2008; 111:1001.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Opioid abuse, dependence, and addiction in pregnancy.
ACOG Committee Opinion No 524. Obstet Gynecol 2012; 119:1070.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual. 5th edition, American Psychiatric Publishing,Washington, DC, 2013. Bruce SE, Vasile RG, Goisman RM et al. Are benzodiazepines still the medication ofchoice for patients with panic disorder with or without agoraphobia? Am J Psychiatry 2003; 160:1432.
Chambers CD, Johnson KA, Dick LM, Felix RJ, Jones KL. Birth outcomes in pregnant women taking fluoxetine.
NEJM 1996; 335:1010.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc.
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passage: Esses exemplos mostram como o uso de psicotrópicos nesses períodos do ciclo reprodutivo feminino écomplexo e relativo. Além disso, também é importante diferenciar sintomas comuns entre os transtornospsiquiátricos e os decorrentes da experiência da gestação e da lactação. A paciente deve receber todas asinformações necessárias para tomar a melhor decisão sobre seu tratamento, em conjunto com seus profissionaisde referência e sua família.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Use of psychiatric medications during pregnancy andlactation. ACOG Practice Bulletin No 92. Obstet Gynecol 2008; 111:1001.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Opioid abuse, dependence, and addiction in pregnancy.
ACOG Committee Opinion No 524. Obstet Gynecol 2012; 119:1070.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual. 5th edition, American Psychiatric Publishing,Washington, DC, 2013. Bruce SE, Vasile RG, Goisman RM et al. Are benzodiazepines still the medication ofchoice for patients with panic disorder with or without agoraphobia? Am J Psychiatry 2003; 160:1432.
Chambers CD, Johnson KA, Dick LM, Felix RJ, Jones KL. Birth outcomes in pregnant women taking fluoxetine.
NEJM 1996; 335:1010.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018.
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passage: Dessa forma, criopreservação de espermatozoides deve ser sugerida ao paciente antes do início da quimioterapia eradioterapia pélvicas. Supressão gonadal profilática com análogos do GnRH ou testosterona exógena não são capazes deimpedir o efeito tóxico desses tratamentos.35Insuficiência testicular autoimunePode ocorrer isoladamente ou como parte da síndrome poliglandular autoimune em que há, em graus variados, acometimentode tireoide, adrenais, hipófise, pâncreas e outros órgãos.36Defeitos testiculares associados a doenças sistêmicasOcorrem anormalidades no eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular em várias doenças sistêmicas. Entre elas, estãoinsuficiência renal, desnutrição grave, insuficiência hepática, anemia falciforme, AIDS, DPOC, doenças infiltrativas egranulomatosas, neoplasias malignas avançadas e fibrose cística. Vários mecanismos patogenéticos podem estar envolvidos. | passage: A anamnese clínica do parceiro masculino deve-se concen-trar em quimioterapia ou radioterapia local prévias que possam ter produzido lesão nas célula(s)-tronco espermatogônias. Hiper-tensão arterial,diabetes melito e distúrbios neurológicos podem estar associados disfunção erétil ou ejaculação retrógrada. Diver-sos medicamentos notoriamente produzem piora dos parâme-tros seminais, incluindo cimetidina, eritromicina, gentamicina, tetraciclina e espironolactona (Sigman, 1997). Como descrito, cigarros, bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e toxinas ambientais afetam adversamente os parâmetros seminais (Muthusami, 2005; Ramlau-Hansen, 2007). O uso, crescente, de esteroides anabo-lizantes também reduza produção de espermatozoides ao supri-mir a produção intratesticular de testosterona (Gazvani, 1997). Embora os efeitos de muitos medicamentos sejam reversíveis, o abuso de esteroides anabolizantes pode resultar em danos dura-douros, ou mesmo permanentes, na função testicular.
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passage: Substâncias/estimuladores da produção endógena de estrogênioGonadotrofinas, hormônio de crescimento (GH)Outros medicamentos (mecanismo desconhecido)Sulpirida, antidepressivos tricíclicos, fenotiazinas, diazepínicos, haloperidol, anfetaminas, paroxetina, cetirizina,domperidona, risperidona, olanzapina, analgésicos narcóticos, benserazida; gabapentina, pregabalina, fibratos,estatinas, betabloqueadores, inibidores da enzima de conversão, antagonistas dos canais de cálcio,amiodarona, metildopa, reserpina, inibidores de protease, estavudina, diazepam, inibidores da bomba deprótons, metoclopramida, metotrexato, talidomida, isoniazida, etionamida, griseofulvina, penicilamina, maconha,heroína etc.
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passage: Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR). Artmed, 2002.
Hoffman_13.indd 363 03/10/13 16:[email protected] seletivos da recaptação da serotoninaEm sua maioria, os medicamentos psicotrópicos são efetivos na redução da intensidade dos sintomas psicológicos. Vários ensaios bem-controlados avaliando inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) demonstraram que esses fármacos são efetivos e bem tolerados (Cohen, 2002; Hal-breich, 2002b; Yonkers, 1996, 1997). Os ISRSs, tanto na es-tratégia de administração intermitente (durante a fase lútea) quanto no esquema contínuo, atualmente são considerados o tratamento primário para os sintomas psicológicos de SPM (Tabela 13-14). Além disso, o uso em curto prazo de ansiolí-ticos, como alprazolam ou buspirona, produz benefícios para algumas mulheres com ansiedade proeminente. Entretanto, na prescrição de ansiolíticos, deve-se ter cuidado em relação às pa-cientes com histórico de uso abusivo de substâncias.
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: Em geral, multifatorial, resultando emdisfunção nervosa, endócrina e/ouvascularAVC: acidente vascular cerebral. Adaptado de Lue, 2000.10Quadro 50.2 Substâncias associadas à disfunção erétil.
Anti-hipertensivos••••••••••••DiuréticosBetabloqueadores (exceto nebivolol)α-metildopa, clonidina etc.
HipolipemiantesEstatinas, fibratosPsicotrópicosAntidepressivos tricíclicos, lítioFenotiazinas, butirofenonasInibidores da monoaminoxidaseInibidores seletivos da recaptação de serotoninaAnticonvulsivantesFenobarbital, fenitoína, topiramato etc.
Hormônios femininosEstrógenos, progestógenosAntiandrógenosEspironolactona, finasterida, flutamida etc.
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passage: Esses exemplos mostram como o uso de psicotrópicos nesses períodos do ciclo reprodutivo feminino écomplexo e relativo. Além disso, também é importante diferenciar sintomas comuns entre os transtornospsiquiátricos e os decorrentes da experiência da gestação e da lactação. A paciente deve receber todas asinformações necessárias para tomar a melhor decisão sobre seu tratamento, em conjunto com seus profissionaisde referência e sua família.
Bibliografia suplementarAmerican College of Obstetricians and Gynecologists. Use of psychiatric medications during pregnancy andlactation. ACOG Practice Bulletin No 92. Obstet Gynecol 2008; 111:1001.
American College of Obstetricians and Gynecologists. Opioid abuse, dependence, and addiction in pregnancy.
ACOG Committee Opinion No 524. Obstet Gynecol 2012; 119:1070.
American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual. 5th edition, American Psychiatric Publishing,Washington, DC, 2013. Bruce SE, Vasile RG, Goisman RM et al. Are benzodiazepines still the medication ofchoice for patients with panic disorder with or without agoraphobia? Am J Psychiatry 2003; 160:1432.
Chambers CD, Johnson KA, Dick LM, Felix RJ, Jones KL. Birth outcomes in pregnant women taking fluoxetine.
NEJM 1996; 335:1010.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018.
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passage: 8. Meador KJ, Baker GA, Browning N, Cohen MJ, Bromley RL, Clayton-Smith J, et al. Neurodevelopmental Eff ects of Antiepileptic Drugs (NEAD) Study Group.
9. Breastfeeding in children of women taking antiepileptic drugs: cognitive outcomes at age 6 years. JAMA Pediatr. 2014 Aug;168(8):729-36.
10. Nomura ML, Yang LD, Min LL. Gravidez sem acidente. ComCiência 2009(109). /uni00A0(acesso em)Disponível em:<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542009000500035&lng=pt&nrm=iso>. acessos em/uni00A0 08/uni00A0 fev./uni00A0 2018.
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passage: Dessa forma, criopreservação de espermatozoides deve ser sugerida ao paciente antes do início da quimioterapia eradioterapia pélvicas. Supressão gonadal profilática com análogos do GnRH ou testosterona exógena não são capazes deimpedir o efeito tóxico desses tratamentos.35Insuficiência testicular autoimunePode ocorrer isoladamente ou como parte da síndrome poliglandular autoimune em que há, em graus variados, acometimentode tireoide, adrenais, hipófise, pâncreas e outros órgãos.36Defeitos testiculares associados a doenças sistêmicasOcorrem anormalidades no eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular em várias doenças sistêmicas. Entre elas, estãoinsuficiência renal, desnutrição grave, insuficiência hepática, anemia falciforme, AIDS, DPOC, doenças infiltrativas egranulomatosas, neoplasias malignas avançadas e fibrose cística. Vários mecanismos patogenéticos podem estar envolvidos.
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passage: Quadro 2. Fatores associados a disfunções sexuais femininasCondições médicas Diabetes,(15) hipertensão arterial, tireoidopatias, neuropatias, dor pélvica crônica, depressão, ansiedade, hipoestrogenismo,(16) hiperprolactinemia, hipoandrogenismo.
Drogas psicoativas e depressoras do sistema nervoso centralBenzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina (ISRSs), antipsicóticos antidopaminérgicos, antiandrogênicos (ciproterona, espironolactona), betabloqueadores adrenérgicos (propanolol), anti-hipertensivos de ação central (metildopa, reserpina), bloqueadores H2 histamina (cimetidina, ranitidina), anticoncepcionais hormonais.(17) Diádicas (relacionais) Relação conflituosa, de longa duração,(18) a rotina relacional, ausência do ritual de sedução, preliminares insuficientes,(19) disfunção sexual do parceiro. Aspectos socioculturaisCostumes, valores, tabu e mitos.
Violência sexual Abuso sexual, estupro, autoestima rebaixada, valores negativos em relação à sexualidade.(20,21)Quebra de contrato Traições cursam com DSH(22) e dificuldade de entrega. | Olá! Entendo sua preocupação sobre o impacto dos medicamentos psiquiátricos na produção de esperma. É uma dúvida muito pertinente, especialmente quando se pensa em fertilidade futura.
Analisando os medicamentos que você mencionou – Depakote (valproato), Aristab (aripiprazol), Lamotrigina, Anafranil (clomipramina) e Stabil (carbamazepina) – é importante saber que o impacto deles na fertilidade masculina pode variar. Alguns estudos sugerem que certos medicamentos psiquiátricos podem, sim, afetar a produção de esperma ou outros parâmetros seminais, como a motilidade e a morfologia dos espermatozoides. No entanto, é preciso cautela ao generalizar, pois os efeitos podem depender da dose, da duração do uso e da sensibilidade individual de cada homem.
Especificamente sobre os medicamentos que você citou:
* **Depakote (valproato):** Este medicamento, usado para tratar transtornos de humor e epilepsia, tem sido associado a alterações hormonais e a uma possível diminuição na qualidade do esperma.
* **Aristab (aripiprazol):** Alguns antipsicóticos podem elevar os níveis de prolactina, o que, por sua vez, pode afetar a produção de esperma. No entanto, o aripiprazol geralmente é considerado um antipsicótico com menor risco de aumentar a prolactina em comparação com outros medicamentos da mesma classe.
* **Lamotrigina:** A lamotrigina é geralmente considerada uma opção com menor impacto na fertilidade masculina em comparação com outros estabilizadores de humor, embora mais estudos sejam necessários para confirmar essa informação.
* **Anafranil (clomipramina):** Alguns antidepressivos tricíclicos, como o Anafranil, podem causar problemas de ejaculação e, em alguns casos, afetar a qualidade do esperma.
* **Stabil (carbamazepina):** Assim como o valproato, a carbamazepina pode estar associada a alterações hormonais e possíveis efeitos na qualidade do esperma.
É crucial salientar que a informação que tenho não substitui uma avaliação médica individualizada. A melhor conduta é conversar abertamente com o médico que prescreveu esses medicamentos e também com um urologista especializado em fertilidade masculina. Eles poderão avaliar seu caso específico, considerando sua saúde geral, histórico médico e os medicamentos que você está utilizando.
Em alguns casos, pode ser possível ajustar a dose do medicamento, trocar por outra opção com menor impacto na fertilidade ou, se você estiver planejando ter filhos, considerar estratégias para preservar a fertilidade, como o congelamento de esperma.
Lembre-se que a saúde mental é fundamental, e o tratamento psiquiátrico é essencial para o seu bem-estar. O objetivo |
7,048 | Fiz uma cesárea há meses. Surgiu um seroma; isso é normal? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, com base na sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Não é comum o surgimento de um seroma após meses de cesárea. Converse com o seu médico, agende a sua consulta e discuta o seu diagnóstico e tratamento. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83.
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passage: . Alterações normais da gravidez Pequenos corrimentos marrom, com consistência mais aquosa ou gelatinosa são comuns, especialmente no início da gestação, isso porque pode haver alteração no pH da região genital, resultando no corrimento em pequena quantidade e que dura cerca de 2 a 3 dias. É possível também notar pequeno corrimento marrom após a realização de algum esforço físico, como ir para a academia, subir escadas com bolsas de compras, ou fazer faxina, por exemplo, que é uma atividade mais intensa. O que fazer: O corrimento marrom em pequena quantidade é considerado normal, não sendo necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o corrimento seja mais intenso, dure mais que 3 dias ou caso surjam outros sintomas como coceira na vagina, mau cheiro, dor abdominal ou cólica, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e possa ser identificada a causa do corrimento e dos sintomas e, assim, ser possível iniciar o tratamento para prevenir complicações para a mulher e para o bebê. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83.
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passage: . Alterações normais da gravidez Pequenos corrimentos marrom, com consistência mais aquosa ou gelatinosa são comuns, especialmente no início da gestação, isso porque pode haver alteração no pH da região genital, resultando no corrimento em pequena quantidade e que dura cerca de 2 a 3 dias. É possível também notar pequeno corrimento marrom após a realização de algum esforço físico, como ir para a academia, subir escadas com bolsas de compras, ou fazer faxina, por exemplo, que é uma atividade mais intensa. O que fazer: O corrimento marrom em pequena quantidade é considerado normal, não sendo necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o corrimento seja mais intenso, dure mais que 3 dias ou caso surjam outros sintomas como coceira na vagina, mau cheiro, dor abdominal ou cólica, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e possa ser identificada a causa do corrimento e dos sintomas e, assim, ser possível iniciar o tratamento para prevenir complicações para a mulher e para o bebê. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: D. Sangramento vaginal. Sangramento vaginal pode ser um sinal de que o pessário está irritando o revestimento vaginal. Ligue par a o consultório de seu médico e agende uma consulta.
E. Perda involuntária de urina Algumas vezes, a suspensão obtida com o pessário pode causar perda involuntária de urina. Avise s eu médico e discuta esse problema com ele.
O Trimo-San ajuda a restaurar e manter a acidez vaginal normal, reduzindo as bactérias causadoras de odor.
Retirada de Farrel, 1997, com permissão. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83.
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passage: . Alterações normais da gravidez Pequenos corrimentos marrom, com consistência mais aquosa ou gelatinosa são comuns, especialmente no início da gestação, isso porque pode haver alteração no pH da região genital, resultando no corrimento em pequena quantidade e que dura cerca de 2 a 3 dias. É possível também notar pequeno corrimento marrom após a realização de algum esforço físico, como ir para a academia, subir escadas com bolsas de compras, ou fazer faxina, por exemplo, que é uma atividade mais intensa. O que fazer: O corrimento marrom em pequena quantidade é considerado normal, não sendo necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o corrimento seja mais intenso, dure mais que 3 dias ou caso surjam outros sintomas como coceira na vagina, mau cheiro, dor abdominal ou cólica, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e possa ser identificada a causa do corrimento e dos sintomas e, assim, ser possível iniciar o tratamento para prevenir complicações para a mulher e para o bebê. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: D. Sangramento vaginal. Sangramento vaginal pode ser um sinal de que o pessário está irritando o revestimento vaginal. Ligue par a o consultório de seu médico e agende uma consulta.
E. Perda involuntária de urina Algumas vezes, a suspensão obtida com o pessário pode causar perda involuntária de urina. Avise s eu médico e discuta esse problema com ele.
O Trimo-San ajuda a restaurar e manter a acidez vaginal normal, reduzindo as bactérias causadoras de odor.
Retirada de Farrel, 1997, com permissão.
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passage: Cesárea a pedidoA cesárea a pedido é definida como aquela realizada a pedido da mãe, antes do trabalho de parto, naausência de qualquer indicação materna ou fetal. Nesse sentido, é um tipo de cesárea eletiva.
▶ Risco materno.
Há risco elevado de placenta prévia, prévia-acreta e de histerectomia-cesárea, após o 2o partocesariano (Capítulo 30).
▶ Risco neonatal.
O risco de morbidade respiratória neonatal, incluindo taquipneia transitória e síndrome deangústia respiratória (SAR), está aumentado após a cesárea eletiva, comparado ao do parto vaginal, uma vezque a operação tenha sido realizada antes de 39 semanas.
Apenas 5 variáveis mostram moderada qualidade de evidência, considerando a via de parto (cesárea ou partoplanejados), em gestações a termo com apresentação de vértice (Tabela 97.6):Tempo de internação maternaMorbidade respiratória neonatalPlacenta prévia ou acreta em gestações subsequentesRuptura uterina em gestação subsequenteHemorragia materna.
Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83.
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passage: . Alterações normais da gravidez Pequenos corrimentos marrom, com consistência mais aquosa ou gelatinosa são comuns, especialmente no início da gestação, isso porque pode haver alteração no pH da região genital, resultando no corrimento em pequena quantidade e que dura cerca de 2 a 3 dias. É possível também notar pequeno corrimento marrom após a realização de algum esforço físico, como ir para a academia, subir escadas com bolsas de compras, ou fazer faxina, por exemplo, que é uma atividade mais intensa. O que fazer: O corrimento marrom em pequena quantidade é considerado normal, não sendo necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o corrimento seja mais intenso, dure mais que 3 dias ou caso surjam outros sintomas como coceira na vagina, mau cheiro, dor abdominal ou cólica, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e possa ser identificada a causa do corrimento e dos sintomas e, assim, ser possível iniciar o tratamento para prevenir complicações para a mulher e para o bebê. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: D. Sangramento vaginal. Sangramento vaginal pode ser um sinal de que o pessário está irritando o revestimento vaginal. Ligue par a o consultório de seu médico e agende uma consulta.
E. Perda involuntária de urina Algumas vezes, a suspensão obtida com o pessário pode causar perda involuntária de urina. Avise s eu médico e discuta esse problema com ele.
O Trimo-San ajuda a restaurar e manter a acidez vaginal normal, reduzindo as bactérias causadoras de odor.
Retirada de Farrel, 1997, com permissão.
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passage: Cesárea a pedidoA cesárea a pedido é definida como aquela realizada a pedido da mãe, antes do trabalho de parto, naausência de qualquer indicação materna ou fetal. Nesse sentido, é um tipo de cesárea eletiva.
▶ Risco materno.
Há risco elevado de placenta prévia, prévia-acreta e de histerectomia-cesárea, após o 2o partocesariano (Capítulo 30).
▶ Risco neonatal.
O risco de morbidade respiratória neonatal, incluindo taquipneia transitória e síndrome deangústia respiratória (SAR), está aumentado após a cesárea eletiva, comparado ao do parto vaginal, uma vezque a operação tenha sido realizada antes de 39 semanas.
Apenas 5 variáveis mostram moderada qualidade de evidência, considerando a via de parto (cesárea ou partoplanejados), em gestações a termo com apresentação de vértice (Tabela 97.6):Tempo de internação maternaMorbidade respiratória neonatalPlacenta prévia ou acreta em gestações subsequentesRuptura uterina em gestação subsequenteHemorragia materna.
Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações.
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passage: . É mais seguro fazer cesárea ou parto pélvico? Assim como o parto pélvico, a cesárea também apresenta alguns riscos para o bebê e para a mãe, como infecções, sangramentos ou lesões nos órgãos em torno do útero, por exemplo. Por isso, é muito importante que o obstetra faça uma avaliação da situação, tendo em conta o estado de saúde e as preferências da mãe, assim como as características do bebê, de forma a determinar o método mais adequado. | passage: . É importante que as orientações relacionadas ao cuidado da cicatriz e ao resguardo sejam seguidas, pois assim é possível prevenir hemorragias, formação de coágulos, feridas no local, inflamação da região e infecção no útero. Quando ir ao médico É importante ir ao médico em caso de: Perda de sangue com cheiro forte ou aspecto purulento; Febre; Dor intensa, inflamação ou pus na cicatriz; Dor ao urinar. Depois da cesárea, é normal que o útero volte ao seu tamanho normal ao poucos e é comum que a mulheres apresente algumas perdas de sangue similares à menstruação. Porém, caso a perda de sangue seja muito abundante, é recomendado consultar o médico imediatamente.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Veja como deve ser a alimentação pós-parto; Usar absorvente externo e evitar usar absorvente interno ou coletor menstrual, até que seja liberado pelo médico; Trocar o absorvente externo regularmente, observando sinais de infecção, mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. É importante também lavar as mãos com água e sabonete neutro antes e após trocar o absorvente, para evitar infecções; Procurar ajuda médica caso sentir ansiedade, exaustão, choros frequentes ou insônia. No caso da mulher ter feito episiotomia ou cesárea, deve-se cuidar dos pontos, mantendo a cicatriz sempre seca e limpa. Veja os principais cuidados com a cesárea e episiotomia. 2. Semana 2 do resguardo Durante a segunda semana de resguardo, é importante a mulher continuar evitando carregar peso excessivo. Além disso, deve-se beber bastante líquido e pode-se iniciar uma pequena caminhada, com orientação médica, andando um pouco dentro de casa ou dando uma volta quarteirão, por exemplo, para ajudar na sensação de bem-estar e ajudar na recuperação. 3. Semanas 3 a 6 do resguardo Nessa fase, o sangramento vaginal é mais leve, no entanto, ainda é recomendado evitar carregar excesso de peso
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passage: Verificação de lóquios Denomina-se lóquios as secreções eliminadas pelo colo uterino a partir do quarto período do trabalho de parto. Inicialmente os lóquios são sanguíneos (sangramento pós-parto) perdurando assim por sete dias. Posteriormente observa-se uma progressiva diluição do lóquio sanguíneo que se torna serossan-guinolento, permanecendo assim até 28 dias. Desde momento em diante os lóquios são serosos. Quanto a rotina de observação algumas medidas devem ser feitas já no quarto período do parto. A paciente no pós-parto vaginal deve ser avaliada quanto a sangramento vaginal na primeira e terceira hora de pós-parto. Deverá ser anotada na evolução da enfermagem esta avaliação. No caso de cesariana a avaliação será realizada após 3 horas – na cicatriz cirúrgica e sangramento vaginal.
DeambulaçãoO inicio será imediato em caso de parto vaginal (de-pendendo da analgesia realizada). Na pós-cesariana será iniciada após a retirada da sonda vesical ou após seis horas de pós-parto. A deambulação ou movimentação de membros o mais precocemente possível previne tromboembolismo, estimula a mic-ção e funcionamento intestinal.
CurativosA lavagem de períneo com PVPI externo–degerman-te será realizado após 24 horas do parto. No caso de dor na episiotomia pode ser aplicado Andolba spray na região.
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passage: Referências1. Okido MM, Quintana SM, Berezowski AT, Duarte G, Cavalli RC, Marcolin AC. Rotura e deiscência de cicatriz uterina: estudo de casos em uma maternidade de baixo risco do sudeste brasileiro. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014;36(9):387–92.
2. National Institutes of Health Consensus Development Conference Panel. National Institutes of Health Consensus Development conference statement: vaginal birth after cesarean: new insights March 8-10, 2010. Obstet Gynecol. 2010;115(6):1279–95.
3. Smith JF, Wax JR. Rupture of the unscarred uterus [Internet]. UpToDate; 2018. [cited 2018 Sep 13]. Available from: http://www.uptodate.com4. Gambacorti-Passerini Z, Gimovsky AC, Locatelli A, Berghella V. Trial of labor after myomectomy and uterine rupture: a systematic review. Acta Obstet Gynecol Scand. 2016;95(7):724–34.
5. Fox NS, Gerber RS, Mourad M, Saltzman DH, Klauser CK, Gupta S, et al. Pregnancy outcomes in patients with prior uterine rupture or dehiscence. Obstet Gynecol. 2014;123(4):785–9.
6. Vachon-Marceau C, Demers S, Goyet M, Gauthier R, Roberge S, Chaillet N, et al. Labor Dystocia and the Risk of Uterine Rupture in Women with Prior Cesarean. Am J Perinatol. 2016;33(6):577–83.
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passage: . Alterações normais da gravidez Pequenos corrimentos marrom, com consistência mais aquosa ou gelatinosa são comuns, especialmente no início da gestação, isso porque pode haver alteração no pH da região genital, resultando no corrimento em pequena quantidade e que dura cerca de 2 a 3 dias. É possível também notar pequeno corrimento marrom após a realização de algum esforço físico, como ir para a academia, subir escadas com bolsas de compras, ou fazer faxina, por exemplo, que é uma atividade mais intensa. O que fazer: O corrimento marrom em pequena quantidade é considerado normal, não sendo necessário realizar qualquer tratamento. No entanto, caso o corrimento seja mais intenso, dure mais que 3 dias ou caso surjam outros sintomas como coceira na vagina, mau cheiro, dor abdominal ou cólica, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação e possa ser identificada a causa do corrimento e dos sintomas e, assim, ser possível iniciar o tratamento para prevenir complicações para a mulher e para o bebê. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: D. Sangramento vaginal. Sangramento vaginal pode ser um sinal de que o pessário está irritando o revestimento vaginal. Ligue par a o consultório de seu médico e agende uma consulta.
E. Perda involuntária de urina Algumas vezes, a suspensão obtida com o pessário pode causar perda involuntária de urina. Avise s eu médico e discuta esse problema com ele.
O Trimo-San ajuda a restaurar e manter a acidez vaginal normal, reduzindo as bactérias causadoras de odor.
Retirada de Farrel, 1997, com permissão.
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passage: Cesárea a pedidoA cesárea a pedido é definida como aquela realizada a pedido da mãe, antes do trabalho de parto, naausência de qualquer indicação materna ou fetal. Nesse sentido, é um tipo de cesárea eletiva.
▶ Risco materno.
Há risco elevado de placenta prévia, prévia-acreta e de histerectomia-cesárea, após o 2o partocesariano (Capítulo 30).
▶ Risco neonatal.
O risco de morbidade respiratória neonatal, incluindo taquipneia transitória e síndrome deangústia respiratória (SAR), está aumentado após a cesárea eletiva, comparado ao do parto vaginal, uma vezque a operação tenha sido realizada antes de 39 semanas.
Apenas 5 variáveis mostram moderada qualidade de evidência, considerando a via de parto (cesárea ou partoplanejados), em gestações a termo com apresentação de vértice (Tabela 97.6):Tempo de internação maternaMorbidade respiratória neonatalPlacenta prévia ou acreta em gestações subsequentesRuptura uterina em gestação subsequenteHemorragia materna.
Recomendações do ACOG (2013)O parto cesáreo é comum (cerca de 40%) entre os nascimentos a termo precoce (37+0-38+6 semanas), maseleva o risco de internação em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal/atendimento neonatal especializado(12%) e a morbidade (7,5%), quando comparado aos nascimentos de 39+0-41+0 semanas.
▶ Recomendações.
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passage: . É mais seguro fazer cesárea ou parto pélvico? Assim como o parto pélvico, a cesárea também apresenta alguns riscos para o bebê e para a mãe, como infecções, sangramentos ou lesões nos órgãos em torno do útero, por exemplo. Por isso, é muito importante que o obstetra faça uma avaliação da situação, tendo em conta o estado de saúde e as preferências da mãe, assim como as características do bebê, de forma a determinar o método mais adequado.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | Olá! Entendo sua preocupação com o seroma após a cesárea. É importante esclarecermos alguns pontos para que você se sinta mais tranquila e saiba como proceder.
Primeiramente, sim, o surgimento de seroma após uma cesárea pode acontecer, embora não seja o ideal. Um seroma é um acúmulo de líquido sob a pele, na área da cicatriz. Ele geralmente se forma quando o corpo tenta preencher o espaço que foi criado durante a cirurgia.
Em muitos casos, seromas pequenos são reabsorvidos pelo próprio organismo ao longo do tempo, sem necessidade de intervenção. No entanto, se o seroma for grande, doloroso, ou apresentar sinais de infecção (como vermelhidão intensa, calor, pus ou febre), é fundamental que você procure atendimento médico.
Os sintomas que você deve observar com atenção são: aumento do volume do seroma, dor que não melhora com analgésicos comuns, vermelhidão ao redor da cicatriz, sensação de calor no local, saída de secreção com mau cheiro ou aspecto purulento, e principalmente, febre. Qualquer um desses sinais indica que pode haver uma complicação, como uma infecção, e exige avaliação médica imediata.
Como você fez a cesárea há meses, é importante investigar a causa desse seroma persistente. Em alguns casos, pode ser necessário drenar o líquido e, dependendo da avaliação médica, utilizar antibióticos se houver sinais de infecção.
Além disso, é crucial que você mantenha a área da cicatriz limpa e seca, seguindo as orientações que foram dadas na sua alta hospitalar. Evite usar roupas apertadas que possam irritar a região e continue observando a evolução da cicatriz.
É importante lembrar que, após a cesárea, o corpo passa por um processo de recuperação gradual. A perda de sangue, similar à menstruação, é comum enquanto o útero retorna ao seu tamanho normal. No entanto, sangramentos excessivos devem ser comunicados ao médico.
Para sua tranquilidade, sugiro que agende uma consulta para que eu possa examinar o seroma, avaliar se há sinais de complicação e te orientar sobre o melhor tratamento para o seu caso. Não hesite em procurar ajuda médica se notar qualquer alteração ou sentir desconforto. Combinado? |
10,473 | A cistite causa calafrios? Tomei um antibiótico de dose única, e já faz alguns dias. Às vezes, me sinto bem, mas o incômodo na urina e os calafrios voltam. Isso é normal? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, levando em conta sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O diagnóstico diferencial deve incluir uretrites, vulvovaginites e nefrolitíase. Exames de imagem das vias urinárias e avaliação da função renal podem ser necessários. A coleta do exame de urina I e da urocultura é essencial. O tratamento deve ser orientado pela urocultura com antibiograma. Existem diversos fatores de risco, como vida sexual ativa, diabetes, alterações renais, cálculos, imunossupressão, menopausa, entre outros. Existem formas de prevenção da infecção urinária. Nunca inicie uma medicação sem a supervisão do seu médico e evite a automedicação. Seu caso precisa ser reavaliado. Converse com o seu médico e agende a sua consulta. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
---
passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940). | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Sintomas urináriosFrequência urinária. A maioria das mulheres urina oito vezes ao dia ou menos. Sem história indicando aumento de ingesta líquida, o aumento do número de micções pode indicar be-xiga hiperativa, infecção do trato urinário (ITU), cálculos ou patologia uretral, e há indicação de investigação complemen-tar. Além disso, a frequência urinária é comumente associada à cistite intersticial (CI). Em mulheres com CI, o número de micções frequentemente excede 20 ao dia. Em mulheres com incontinência de urgência ou naquelas com distúrbios sistê-micos na distribuição de líquidos, como insuficiência cardíaca congestiva, pode ser observada noctúria. No último caso, o tra-tamento da condição causadora frequentemente leva à cura ou melhora da frequência urinária noturna.
Retenção urinária. É importante determinar se a paciente es-vazia a bexiga de forma adequada. O esvaziamento incompleto frequentemente resulta em incontinência associada a esforço ou urgência. Como descrito, o termo incontinência por sobre-fluxo não é mais usado. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
---
passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Sintomas urináriosFrequência urinária. A maioria das mulheres urina oito vezes ao dia ou menos. Sem história indicando aumento de ingesta líquida, o aumento do número de micções pode indicar be-xiga hiperativa, infecção do trato urinário (ITU), cálculos ou patologia uretral, e há indicação de investigação complemen-tar. Além disso, a frequência urinária é comumente associada à cistite intersticial (CI). Em mulheres com CI, o número de micções frequentemente excede 20 ao dia. Em mulheres com incontinência de urgência ou naquelas com distúrbios sistê-micos na distribuição de líquidos, como insuficiência cardíaca congestiva, pode ser observada noctúria. No último caso, o tra-tamento da condição causadora frequentemente leva à cura ou melhora da frequência urinária noturna.
Retenção urinária. É importante determinar se a paciente es-vazia a bexiga de forma adequada. O esvaziamento incompleto frequentemente resulta em incontinência associada a esforço ou urgência. Como descrito, o termo incontinência por sobre-fluxo não é mais usado.
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passage: ■ ConsentimentoRaramente há complicações quando a cistos-copia é realizada de forma apropriada. Entre as possíveis complicações, a infecção é a mais comum.
■ Preparo da pacienteEmbora a base de evidências seja insuficiente, a antibioticoterapia profilática por via oral é comum no pós-operatório com cobertura para os patógenos mais comuns no trato urinário.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pa-ciente. A cistoscopia pode ser realizada em qualquer posição de litotomia com os pés apoiados em estribos. Para a cistoscopia em consultório, instila-se gel de lidocaína a 2% na uretra 5 a 10 minutos antes da inserção do cistoscópio. Nos procedimentos operatórios são instilados mais 50 mL de solução de lido-caína a 4% na bexiga. Períneo e meato uretral devem ser preparados para cirurgia. | passage: Tabela 51.3 Antibioticoterapia empírica nas infecções urinárias.
Bacteriúria assintomática, cistiteFosfomicina 3 g VO, dose únicaCefalexina 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasCefuroxima 500 mg VO de 12/12 h por 3 a 7 diasSe necessário, modificar a terapia com base na uroculturaPielonefrite leve/moderadaCefepime 1 g IV 1/dia durante 7 a 14 diasCeftriaxona 1 g IV ou IM dose única diária por 7 a 14 dias. Considere como uma alternativa próximo do término da gestação, pelo risco de kernicterusCefazolina 1 g IV 8/8 h até a febre ceder/48 h; depois prescreva forma oral, até completar 14 diasAztreonam 1 g IV 8/8 por 7 a 14 diasNão use nitrofurantoína nem fosfomicina, pois não penetram adequadamente o parênquima renalPielonefrite grave (obstrução urinária, imunodeprimida)Piperacilina + tazobactam 3,375 g IV 6/6 h por 14 diasMeropeném 0,5 g IV 8/8 h por 14 diasErtapeném 1 g IV 1/dia durante 14 diasDe Glaser & Schaeffer, 2015; Matuszkiewicz-Rowinska et al.
, 2015.
CistiteSeu diagnóstico é realizado quando se identificam sintomas urinários associados à bacteriúria como: disúria,urgência, frequência, urgincontinência, hematúria ou desconforto suprapúbico. Sua incidência estimada é de 1 a2% das gestantes (Tabela 51.2). Seu tratamento deve ser iniciado com antibioticoterapia empírica, conforme aTabela 51.3 e a Figura 51.1.
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passage: Infecção urinária pode atrasar a menstruação? “Estou com cistite e notei que minha menstruação ainda não desceu este mês. Infecção urinária pode atrasar a menstruação?” Não é comum a infecção urinária atrasar a menstruação. Este tipo de infecção e a menstruação são processos independentes e raramente a cistite interfere no ciclo menstrual da mulher. A cistite é uma infecção urinária que afeta a bexiga e é causada por bactérias como a Escherichia coli. Pode provocar sintomas como dor ao urinar, desconforto na parte inferior do abdome e desejo repentino e/ou vontade frequente de ir ao banheiro. Já a menstruação é um processo fisiológico causado por alterações hormonais comuns do ciclo menstrual da mulher e que resultam na descamação do endométrio, a camada mais superficial que reveste o interior do útero. Caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para identificar a causa deste atraso, podendo ser indicado realizar um teste de gravidez para verificar se você está grávida.
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passage: Principais síndromes na atenção às DST/ISTFeridas genitais (herpes genital, sífilis, lesões não DST)Corrimento uretral (gonorreia, clamídia)Corrimento vaginal (vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase)Endocervicite/dor pélvica (gonorreia, clamídia)Edema/dor testicular (gonorreia, clamídia)Proctites (gonorreia, clamídia)Oftalmia (gonorreia, clamídia).
ObservaçõesPode existir mais de um agente e/ou mais de uma infecção ao mesmo tempoÀs vezes, as sintomatologias se confundem, por exemplo, feridas cervicovaginais que causam corrimentovaginal ou balanite gonocócica ulceradaMuitas alterações genitais, mesmo algumas infecciosas, não são DST/ISTMais de 20% das feridas genitais, embora se utilizem de bons recursos laboratoriais, ficam sem diagnóstico.
Vários casos são doenças autoimunesDeve-se ter cautela e bom senso para não exagerar no uso de antibióticos, principalmente em associaçõesO uso indiscriminado de antibióticos seleciona germes resistentes e conduz à resistência bacteriana.
Importante••••Pessoas com imunodeficiência (síndrome da imunodeficiência adquirida [AIDS], neoplasias malignas, uso deimunossupressores) podem ter respostas atípicas e/ou exageradas a muitas infecções. Nessas pessoas, otratamento pode requerer aumento da dose, do tempo e até alteração da via de administração do anti-infeccioso.
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passage: . A presença destes sintomas pode indicar uma complicação grave, que necessita de atendimento e tratamento imediato, o que varia de acordo com o diagnóstico do médico.
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA cistoscopia em consultório não requer cuidados pós-operatórios específicos, exceto antibioticoterapia profilática. Na cistoscopia operatória é possível haver hematúria, que geralmente desaparece em poucos dias, e que só é considerada relevante quando acompa-nhada de anemia sintomática. Nos casos com cateter ureteral a longo prazo, as possíveis complicações incluem espasmo ureteral que normalmente se apresenta na forma de dor lombar.
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_43.indd 1188 03/10/13 17:[email protected]ão de BurchOs procedimentos anti-incontinência com abordagem abdominal têm como meta a cor-reção de incontinência urinária de esforço (IUE) estabilizando a parede anterior da vagi-na e a junção uretrovesical em posição retro-púbica. Especificamente, no procedimento de Burch, também conhecido como uretropexia retropúbica , utiliza-se a força do ligamento iliopectíneo (ligamento de Cooper) para es-tabilizar a parede anterior da vagina e fixá-la à estrutura musculoesquelética da pelve (Fig. 38-24, p. 940).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus.
Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1.
Manifestações clínicas▶ Homens.
Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada.
C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
Figura 62.17 Uretrite em mulher tem como causa frequente clamídia e gonococo.
▶ Mulheres.
Endocervicites com muco cervical igual ao da uretrite masculina, que, aliás, pode ocorrer também nosexo feminino. Quadros de ectopia e friabilidade com sangramento fácil da mucosa cervical não são raros.
Mais da metade dos homens e das mulheres infectados por clamídia é oligossintomática ou assintomática.
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passage: Sintomas urináriosFrequência urinária. A maioria das mulheres urina oito vezes ao dia ou menos. Sem história indicando aumento de ingesta líquida, o aumento do número de micções pode indicar be-xiga hiperativa, infecção do trato urinário (ITU), cálculos ou patologia uretral, e há indicação de investigação complemen-tar. Além disso, a frequência urinária é comumente associada à cistite intersticial (CI). Em mulheres com CI, o número de micções frequentemente excede 20 ao dia. Em mulheres com incontinência de urgência ou naquelas com distúrbios sistê-micos na distribuição de líquidos, como insuficiência cardíaca congestiva, pode ser observada noctúria. No último caso, o tra-tamento da condição causadora frequentemente leva à cura ou melhora da frequência urinária noturna.
Retenção urinária. É importante determinar se a paciente es-vazia a bexiga de forma adequada. O esvaziamento incompleto frequentemente resulta em incontinência associada a esforço ou urgência. Como descrito, o termo incontinência por sobre-fluxo não é mais usado.
---
passage: ■ ConsentimentoRaramente há complicações quando a cistos-copia é realizada de forma apropriada. Entre as possíveis complicações, a infecção é a mais comum.
■ Preparo da pacienteEmbora a base de evidências seja insuficiente, a antibioticoterapia profilática por via oral é comum no pós-operatório com cobertura para os patógenos mais comuns no trato urinário.
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pa-ciente. A cistoscopia pode ser realizada em qualquer posição de litotomia com os pés apoiados em estribos. Para a cistoscopia em consultório, instila-se gel de lidocaína a 2% na uretra 5 a 10 minutos antes da inserção do cistoscópio. Nos procedimentos operatórios são instilados mais 50 mL de solução de lido-caína a 4% na bexiga. Períneo e meato uretral devem ser preparados para cirurgia.
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passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | Olá! Entendo sua preocupação com os sintomas que estão persistindo mesmo após o uso do antibiótico. É importante conversarmos sobre isso para entender o que pode estar acontecendo e como podemos te ajudar.
Primeiramente, a cistite, que é a infecção urinária baixa, geralmente causa sintomas como ardência ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro (mesmo que saia pouca urina), sensação de urgência para urinar e, às vezes, dor na parte baixa da barriga ou sangue na urina. Calafrios, no entanto, não são um sintoma comum de cistite "simples". Calafrios são mais associados a infecções mais graves, como a pielonefrite, que é a infecção que atinge os rins.
Agora, considerando que você já tomou um antibiótico de dose única (fosfomicina, provavelmente, conforme a tabela que tenho aqui) e os sintomas persistem, com idas e vindas, e ainda apresenta calafrios, isso não é o esperado. A fosfomicina é uma boa opção para cistite, mas se a infecção não responder a ela, precisamos investigar mais a fundo.
O fato de você ter calafrios, mesmo que intermitentes, é um sinal de alerta. Isso pode indicar que a infecção se espalhou para os rins (pielonefrite) ou que o antibiótico inicial não foi eficaz contra a bactéria específica que está causando a infecção. Além disso, em alguns casos, pode haver alguma outra complicação, como obstrução do trato urinário, que dificulta a eliminação da infecção.
Minha recomendação é que você procure atendimento médico o mais breve possível. Precisamos realizar alguns exames, como um exame de urina com urocultura e antibiograma. A urocultura vai identificar qual bactéria está causando a infecção, e o antibiograma vai mostrar quais antibióticos são eficazes contra ela. Dependendo dos resultados e do seu estado geral, pode ser necessário trocar o antibiótico e, em alguns casos, até mesmo considerar internação hospitalar para tratamento com antibióticos intravenosos.
Não se preocupe excessivamente, mas também não ignore esses sintomas. Quanto antes identificarmos a causa e iniciarmos o tratamento adequado, melhor para sua saúde e bem-estar. Lembre-se, estou aqui para te ajudar. Marque uma consulta assim que possível para que possamos investigar e tratar essa situação da melhor forma. |
28,843 | Fui diagnosticada com dois miomas subserosos, um com x cm e outro de x cm, na parte posterior do útero. Não tenho filhos e gostaria muito de engravidar. Será necessária cirurgia? Não há outros tratamentos? Qual seria o melhor procedimento: a miomectomia convencional ou a laparoscopia? | Existem diversas formas de tratar a miomatose uterina. O mais importante no seu caso é preservar o seu útero. Procure um especialista para um tratamento adequado; avaliamos cada caso individualmente. | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco. | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
---
passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
---
passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva. | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia. | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro. | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993). | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1038 03/10/13 17:[email protected] abdominalA miomectomia envolve a retirada cirúrgica de leiomiomas do miométrio adjacente. Den-tre as indicações estão: sangramento uterino anormal, dor pélvica, infertilidade e abor-tamentos espontâneos recorrentes. Para tais problemas, aproximadamente 500.000 mio-mectomias foram realizadas nos Estados Uni-dos entre 1979 e 2001. Embora os cirurgiões tenham realizado histerectomias com frequên-cia quase 12 vezes maior no mesmo período, os índices de miomectomia quase dobraram (Burrows, 2005). Dentre as causas sugeridas para o aumento na taxa de preservação do órgão estão desejo de manter a fertilidade e preocupação acerca de disfunção sexual após histerectomia (Seção 41-12, p. 1.045).
A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140). | passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: Em geral, as miomectomias de leio-miomas subserosos e intramurais são mais apropriadas para a abordagem laparoscópica. Os leiomiomas submucosos são mais bem tratados via ressecção histeroscópica, con-forme discutido na Seção 42-16 (p. 1.166). A escolha entre miomectomia abdominal e miomectomia laparoscópica é feita com base em diversos fatores, que incluem número, ta-manho e localização dos tumores. A experiên-cia cirúrgica e o maior ou menor conforto do cirurgião com procedimentos como dissecção, morcelamento e sutura por via laparoscópica também devem ser considerados. À medida que aumenta a experiência do cirurgião com procedimentos laparoscópicos, aumenta a percentagem de miomectomias realizadas com abordagem minimamente invasiva.
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia implica diversos riscos, in-cluindo sangramento significativo e necessi-dade de transfusão. Além disso, hemorragia incontrolável ou lesão extensa do miométrio durante a retirada do tumor podem levar à histerectomia. As pacientes devem ser infor-madas acerca do risco de conversão para pro-cedimento a céu aberto, que varia entre 2 e 8% (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008).
Após o procedimento, o risco de forma-ção de aderências é significativo e os leiomio-mas podem sofrer recorrência. Em algumas sé-rires, o risco de recorrência após miomectomia laparoscópica parece ser maior do que aquele relacionado com miomectomia convencional (Dubuisson, 2000; Fauconnier, 2000). Como explicação, na miomectomia laparoscópica os leiomiomas pequenos e intramurais profundos podem passar despercebidos em razão da me-nor sensibilidade tátil do cirurgião.
O uso de energia eletrocirúrgica no útero e os desafios do fechamento em multicama-das da histerostomia por via laparoscópica aumentam as preocupações acerca de ruptu-ra uterina em gestação subsequente (Hurst, 2005; Parker, 2010; Sizzi, 2007). As pacientes sendo submetidas a miomectomia que plene-jem gravidez devem ser orientadas acerca de possível indicação de cesariana em função da extensão da cicatriz no miométrio causada pela miomectomia.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume.
Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro.
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passage: T umores maiores ou predominantemen-te intramurais têm índice menor de sucesso clínico, maior risco cirúrgico e com maior frequência necessitam de mais de uma sessão cirúrgica para finalizar a ressecção. Por essas razões, muitos cirurgiões optam por usar essa técnica apenas nos tumores dos tipos 0 e I e naqueles que tenham menos de 3 cm (Ver-cellini, 1999; Wamsteker, 1993). Em traba-lhos mais recentes relatou-se a ressecção de leiomiomas maiores, embora muitos tenham necessitado de procedimento em dois tempos e recuperação mais longa (Camanni, 2010a).
■ ConsentimentoAs taxas de complicação desse procedimento são iguais às das histeroscopias em geral. Fo-ram relatadas taxas entre 2 e 3% (Seção 42-13, p. 1.157). A miomectomia histeroscópica está associada a maior risco de perfuração uterina. Essa complicação pode se seguir à dilatação do colo, mas, com maior frequência, ocorre durante ressecção agressiva no miométrio. Em razão desse risco, as pacientes devem consen-tir com a possibilidade de laparoscopia para investigar e tratar esse problema, caso ocorra.
Adicionalmente, as pacientes que este-jam planejando engravidar devem ser infor-madas sobre a possibilidade de formação de sinéquias intrauterinas após a ressecção e de ruptura uterina, rara, em gestações subse-quentes (Batra, 2004; Howe, 1993).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1038 03/10/13 17:[email protected] abdominalA miomectomia envolve a retirada cirúrgica de leiomiomas do miométrio adjacente. Den-tre as indicações estão: sangramento uterino anormal, dor pélvica, infertilidade e abor-tamentos espontâneos recorrentes. Para tais problemas, aproximadamente 500.000 mio-mectomias foram realizadas nos Estados Uni-dos entre 1979 e 2001. Embora os cirurgiões tenham realizado histerectomias com frequên-cia quase 12 vezes maior no mesmo período, os índices de miomectomia quase dobraram (Burrows, 2005). Dentre as causas sugeridas para o aumento na taxa de preservação do órgão estão desejo de manter a fertilidade e preocupação acerca de disfunção sexual após histerectomia (Seção 41-12, p. 1.045).
A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
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passage: PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas.
Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. | Olá! Entendo sua preocupação e o desejo de preservar sua fertilidade. Receber um diagnóstico de miomas pode gerar muitas dúvidas, ainda mais quando se planeja engravidar. Vamos conversar um pouco sobre isso para que você se sinta mais segura e informada sobre as opções disponíveis.
Sim, em casos como o seu, com miomas subserosos (que crescem na parte externa do útero), a cirurgia pode ser uma opção a ser considerada, principalmente se eles estiverem causando sintomas ou se houver preocupação com o impacto deles na sua fertilidade futura. O tamanho e a localização dos miomas, como você mencionou, são fatores importantes na decisão.
Mas a cirurgia não é a única alternativa! Existem outras opções de tratamento que podemos avaliar em conjunto, dependendo dos seus sintomas, do tamanho e da localização exata dos miomas. Podemos considerar o uso de medicamentos para controlar o sangramento e diminuir o tamanho dos miomas, embora essa seja geralmente uma solução temporária e não resolva o problema em si.
Agora, se a cirurgia for realmente a melhor opção para você, a miomectomia (remoção dos miomas preservando o útero) é o procedimento indicado, especialmente para quem deseja engravidar. Quanto à escolha entre a miomectomia "convencional" (laparotomia, com um corte maior no abdômen) e a laparoscopia (com pequenas incisões e auxílio de vídeo), a decisão dependerá de alguns fatores.
No seu caso, com dois miomas subserosos, a laparoscopia pode ser uma excelente opção, principalmente se os miomas não forem muito grandes ou estiverem em locais de fácil acesso. A laparoscopia geralmente resulta em menor tempo de recuperação, menos dor pós-operatória e menor risco de formação de aderências, o que é importante para quem deseja engravidar no futuro. No entanto, é fundamental que o cirurgião tenha experiência em suturas e ligaduras por laparoscopia, pois a remoção completa dos miomas e a reconstrução adequada do útero são cruciais para evitar complicações e garantir uma boa cicatrização.
A miomectomia aberta (laparotomia) pode ser mais indicada se os miomas forem muito grandes, numerosos ou estiverem em locais de difícil acesso por laparoscopia. Em algumas situações, durante a cirurgia, pode ser necessário converter a laparoscopia em laparotomia se houver dificuldades técnicas ou complicações inesperadas.
É crucial que você esteja ciente de que, em casos de múltiplos miomas ou miomas muito grandes, existe um pequeno risco de que a miomectomia não seja possível e seja necessário realizar uma histerectomia (remoção do útero). Embora essa seja uma situação rara, é importante que você esteja informada sobre essa possibilidade.
Para definirmos o |
18,209 | Quais são as causas da baixa produção de esperma? | As principais causas incluem a redução dos níveis de hormônios em homens mais velhos, o que pode ser consequência de processos infecciosos, como a orquite causada pelo vírus da caxumba. Além disso, traumas e varicocele mais graves também podem contribuir para esse problema. Atenciosamente. | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório. | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana. | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana.
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passage: . No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5. Alterações hormonais As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem. O que fazer: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com a alteração hormonal identificada e tem como objetivo regular a quantidade de hormônios e, assim, favorecer a produção normal de espermatozoides. 6. Problemas genéticos Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana.
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passage: . No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5. Alterações hormonais As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem. O que fazer: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com a alteração hormonal identificada e tem como objetivo regular a quantidade de hormônios e, assim, favorecer a produção normal de espermatozoides. 6. Problemas genéticos Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher
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passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5 | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana.
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passage: . No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5. Alterações hormonais As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem. O que fazer: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com a alteração hormonal identificada e tem como objetivo regular a quantidade de hormônios e, assim, favorecer a produção normal de espermatozoides. 6. Problemas genéticos Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher
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passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: . 2. Exame de sangue O exame de sangue é indicado para verificar se há alteração na quantidade de hormônios circulantes no sangue, uma vez que alteração na concentração de testosterona, progesterona e estrogênio podem interferir na fertilidade de homens e mulheres. Além disso, é feita a avaliação das concentrações da prolactina e dos hormônios tireoidianos, uma vez que também podem ter influência na capacidade reprodutora. 3. Espermograma O espermograma é um dos principais exames indicados para investigar a capacidade reprodutiva do homem, pois tem como objetivo verificar a quantidade e qualidade dos espermatozoides produzidos. Para realizar o exame é indicado que o homem não provoque ejaculações e não tenha relações sexuais por 2 a 5 dias antes do exame, uma vez que isso por interferir no resultado. Entenda como é feito o espermograma e como entender o resultado. 4. Biópsia de testículo A biópsia de testículo é usada principalmente quando o resultado do espermograma está alterado, para verificar a presença de espermatozoides nos testículos. Caso existam espermatozoides que não conseguem sair juntamente com o sêmen, o homem podem utilizar técnicas como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro para ter filhos. 5 | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana.
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passage: . No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5. Alterações hormonais As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem. O que fazer: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com a alteração hormonal identificada e tem como objetivo regular a quantidade de hormônios e, assim, favorecer a produção normal de espermatozoides. 6. Problemas genéticos Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher
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passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: . 2. Exame de sangue O exame de sangue é indicado para verificar se há alteração na quantidade de hormônios circulantes no sangue, uma vez que alteração na concentração de testosterona, progesterona e estrogênio podem interferir na fertilidade de homens e mulheres. Além disso, é feita a avaliação das concentrações da prolactina e dos hormônios tireoidianos, uma vez que também podem ter influência na capacidade reprodutora. 3. Espermograma O espermograma é um dos principais exames indicados para investigar a capacidade reprodutiva do homem, pois tem como objetivo verificar a quantidade e qualidade dos espermatozoides produzidos. Para realizar o exame é indicado que o homem não provoque ejaculações e não tenha relações sexuais por 2 a 5 dias antes do exame, uma vez que isso por interferir no resultado. Entenda como é feito o espermograma e como entender o resultado. 4. Biópsia de testículo A biópsia de testículo é usada principalmente quando o resultado do espermograma está alterado, para verificar a presença de espermatozoides nos testículos. Caso existam espermatozoides que não conseguem sair juntamente com o sêmen, o homem podem utilizar técnicas como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro para ter filhos. 5
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passage: . Entenda como é feito o espermograma. Além do espermograma, o médico pode solicitar a realização de outros exames com o objetivo de identificar a causa da infertilidade. Assim, pode ser indicada a realização da dosagem de testosterona, dos hormônios tireoidianos e da prolactina, exame de urina, tanto o exame de urina do tipo 1 quanto o exame microbiológico de urina, ultrassom pélvico para avaliar o sistema reprodutor masculino e exame físico, que é importante principalmente para o diagnóstico da varicocele. Conheça outros exames que avaliam a fertilidade. | passage: . No caso da infertilidade está relacionada com uso de drogas injetáveis, é importante que a droga deixe de ser usada e o tratamento seja recomendado pelo médico, principalmente ser houver alguma outra alteração associada. 2. Varicocele A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade no homem e corresponde à dilatação das veias do testículo, o que promove acúmulo de sangue e aumento da temperatura local, interferindo diretamente na produção de espermatozoides. Essa situação é mais comum de acontecer no testículo esquerdo, mas pode também acontecer apenas do direito ou atingir os dois testículos ao mesmo tempo. Saiba mais sobre a varicocele O que fazer: Quando é verificado pelo médico a dilatação nas veias indicativa de varicocele, a recomendação é que seja feita cirurgia para solucionar o problema. A cirurgia é simples e o homem recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento, podendo retomar as atividades normais após cerca de 1 semana. 3. Infecções no aparelho reprodutor Algumas infecções no aparelho reprodutor masculino podem atingir os testículos e ter como consequência alteração no processo de produção de sêmen e na qualidade do espermatozoide produzido, sendo mais comum como consequência da infecção pelo vírus responsável pela Caxumba
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passage: . No entanto, é importante que seja feito um espermograma para avaliar as características dos espermatozoides e garantir a sua viabilidade. Principais causas de azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra. Por isso as principais causas incluem: Lesões nos testículos ou no epidídimo, causadas por pancadas; Infecções no aparelho reprodutor masculino; Presença de tumor no testículo; Efeito colateral de algum medicamento quimioterápico; Criptorquidia, que é uma situação em que os testículos não descem para a bolsa escrotal; Varicocele; Cirurgia recente na região pélvica; Infecções na região genital. Além disso, a presença de alterações genéticas também podem causar dificuldade na produção de esperma, acabando por causar azoospermia desde o nascimento. Marque uma consulta com o urologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para que seja feita a investigação da causa da azoospermia: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: A maior parte dos laudos de espermograma indica volume de sêmen, pH e presença ou ausência de frutose. Quase 80% do volume de sêmen têm origem nas vesículas seminais. O lí-quido seminal é alcalino e protege o espermatozoide contra a acidez das secreções prostáticas e da vagina. O líquido seminal também fornece frutose como fonte energética dos espermato-zoides. Ausência de frutose ou pH ácido são dados que sugerem algum problema na vesícula seminal ou no ducto ejaculatório.
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passage: Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente
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passage: ■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
Espermatogênese normalPara a avaliação de pacientes com infertilidade masculina, de-ve-se conhecer a base da fisiologia reprodutiva masculina. Em analogia aos ovários, os testículos têm duas funções: geração de células germinativas maduras (espermatozoides) e produção de hormônios masculinos, principalmente testosterona. Os túbu-los seminíferos contêm espermatozoides em desenvolvimento e dão suporte a células conhecidas como células de Sertoli ou células sustentaculares (ver Fig. 19-4). As células de Sertoli for-mam junções oclusivas que produzem uma barreira hemato-testicular. Esse espaço avascular dentro dos túbulos seminíferos protege o espermatozoide contra anticorpos e toxinas, porém torna essas células dependentes de difusão de oxigênio, nu-trientes e precursores metabólicos. Localizadas entre os túbu-los seminíferos encontram-se as células de Leydig, conhecidas também como células intersticiais, responsáveis pela produção de hormônios esteroides. Em termos simplistas, as células de Leydig são semelhantes às células da teca ovariana.
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passage: . No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5. Alterações hormonais As alterações hormonais, principalmente no que diz respeito à quantidade de testosterona circulante, também podem causar infertilidade. Além disso a elevada produção de prolactina, alterações na tireoide, uso de anabolizantes, presença de tumor na hipófise e realização de radioterapia também podem interferir na capacidade reprodutiva do homem. O que fazer: Nestes casos, o tratamento para a infertilidade é recomendado pelo médico de acordo com a alteração hormonal identificada e tem como objetivo regular a quantidade de hormônios e, assim, favorecer a produção normal de espermatozoides. 6. Problemas genéticos Os problemas genéticos fazem com o que homem naturalmente não tenha espermatozoides no sêmen ou que produza espermatozoides em uma quantidade muito reduzida, fazendo com que não ocorre a fecundação do óvulo da mulher
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passage: . Além da infertilidade como consequência da Caxumba, infecções urinárias que não foram identificadas ou tratadas corretamente também podem atingir o testículo e comprometer a produção de espermatozoides. O que fazer: É importante que seja identificada a causa da infecção para que o medicamento mais adequado seja indicado para tratar a infecção, podendo ser antifúngico, antiviral ou antibiótico. É importante que a (o) parceira (o) do homem com a infecção também faça o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a recorrência da infecção. 4. Problemas na ejaculação Algumas situações relacionadas com a ejaculação, como ejaculação retrógrada ou ausência de ejaculação, pode também ser a causa de infertilidade, uma vez que o homem não consegue liberar o sêmen no momento do orgasmo ou produz pouco ou nenhum sêmen. O que fazer: Nesses casos, o tratamento deve ser indicado pelo urologista e consiste no uso de medicamentos que favorecem a saída do sêmen, como efedrina ou fenilpropanolamina. No entanto, quando o tratamento medicamento não funciona, pode ser necessário fazer coleta de espermatozoides e inseminação artificial. Entenda como é feito o tratamento das alterações na ejaculação. 5
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passage: . 2. Exame de sangue O exame de sangue é indicado para verificar se há alteração na quantidade de hormônios circulantes no sangue, uma vez que alteração na concentração de testosterona, progesterona e estrogênio podem interferir na fertilidade de homens e mulheres. Além disso, é feita a avaliação das concentrações da prolactina e dos hormônios tireoidianos, uma vez que também podem ter influência na capacidade reprodutora. 3. Espermograma O espermograma é um dos principais exames indicados para investigar a capacidade reprodutiva do homem, pois tem como objetivo verificar a quantidade e qualidade dos espermatozoides produzidos. Para realizar o exame é indicado que o homem não provoque ejaculações e não tenha relações sexuais por 2 a 5 dias antes do exame, uma vez que isso por interferir no resultado. Entenda como é feito o espermograma e como entender o resultado. 4. Biópsia de testículo A biópsia de testículo é usada principalmente quando o resultado do espermograma está alterado, para verificar a presença de espermatozoides nos testículos. Caso existam espermatozoides que não conseguem sair juntamente com o sêmen, o homem podem utilizar técnicas como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro para ter filhos. 5
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passage: . Entenda como é feito o espermograma. Além do espermograma, o médico pode solicitar a realização de outros exames com o objetivo de identificar a causa da infertilidade. Assim, pode ser indicada a realização da dosagem de testosterona, dos hormônios tireoidianos e da prolactina, exame de urina, tanto o exame de urina do tipo 1 quanto o exame microbiológico de urina, ultrassom pélvico para avaliar o sistema reprodutor masculino e exame físico, que é importante principalmente para o diagnóstico da varicocele. Conheça outros exames que avaliam a fertilidade.
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passage: FisiológicasGinecomastia neonatalGinecomastia puberalGinecomastia senilPatológicasDeficiência de testosteronaDefeitos congênitosAnorquia congênitaSíndrome de KlinefelterSíndromes de resistência androgênica* (feminização testicular e síndrome de Reifenstein)Defeitos na síntese de testosteronaDoenças/situações causadoras de falência testicularOrquite viralTraumatismoCastraçãoDoenças granulomatosas e neurológicasInsuficiência renalDoenças/situações causadoras de deficiência de gonadotrofinas (Quadro 52.4)Produção aumentada de estrogênioSecreção testicular excessivaTumores testicularesTumores não trofoblásticos secretores de hCG (pulmão, rim, fígado, trato gastrintestinal)Hermafroditismo verdadeiroSíndrome de Peutz-JeggersAumento do substrato para aromatização extraglandularDoenças adrenais (tumores e hiperplasia adrenal congênita)Cirrose hepáticaTireotoxicoseRealimentação após intensa inanição ou perda de pesoAtividade testicular ou extraglandular excessiva das aromatasesFármacos (Quadro 52.5)Ginecomastia idiopáticaMacromastia persistente puberal*Quando há ambiguidade da genitália ou virilização deficiente. hCG: gonadotrofina coriônica humana.
Quadro 52.3 Etiologia da ginecomastia (distribuição relativa). | Olá! Entendo sua preocupação com a baixa produção de esperma. É uma questão que pode gerar bastante ansiedade, mas vamos conversar para entender melhor as possíveis causas e o que podemos fazer a respeito.
Existem diversos fatores que podem influenciar na produção de espermatozoides, e alguns deles estão relacionados ao estilo de vida e à saúde em geral. Por exemplo, o uso de drogas injetáveis pode afetar a fertilidade, especialmente se houver outras alterações de saúde associadas. Nesses casos, o mais importante é interromper o uso da droga e procurar um médico para avaliar a situação e recomendar o tratamento adequado.
Outra causa comum é a varicocele. Imagine que são como varizes nos testículos: as veias se dilatam, acumulam sangue e aumentam a temperatura local, o que prejudica a produção de espermatozoides. A varicocele é a causa mais frequente de infertilidade masculina e, geralmente, a solução é cirúrgica. A boa notícia é que a cirurgia é um procedimento relativamente simples, com alta rápida e recuperação em cerca de uma semana.
Infecções no aparelho reprodutor também podem ser um problema. Algumas infecções, como a caxumba, podem atingir os testículos e afetar a produção e a qualidade dos espermatozoides.
É importante lembrar que esses são apenas alguns exemplos, e a causa da baixa produção de esperma pode ser multifatorial. O ideal é que você procure um médico especialista em reprodução humana ou um urologista para uma avaliação completa. Ele poderá solicitar exames específicos, como o espermograma, para analisar a quantidade, a qualidade e a motilidade dos seus espermatozoides, além de identificar possíveis causas para essa baixa produção.
Com o diagnóstico correto, podemos traçar o melhor plano de tratamento para o seu caso e aumentar suas chances de ter filhos. Não hesite em marcar uma consulta para conversarmos com mais detalhes e investigarmos a fundo o que está acontecendo. Estou aqui para te ajudar nessa jornada! |
15 | Fiz uma transvaginal e o resultado indicou ovário aumentado e líquido no fundo de saco de Douglas. Depois, fiz uma tomografia pélvica, que não mostrou nada, mas continuo sentindo dor. O que devo fazer agora? | Olá! Provavelmente, o ovário aumentado e o líquido no fundo de saco sejam indicativos de uma ovulação que você apresentou; no entanto, isso não exclui completamente a causa da dor pélvica. Acredito que você deva continuar a investigação. Converse com seu médico e faça uma avaliação completa para chegarmos a um diagnóstico preciso. | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia. | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário. | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13). | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água. | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293). | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
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passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999). | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
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passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005). | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
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passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Imagem radiológicaUltrassonografia. Para as mulheres com dor pélvica aguda, há diversas opções de técnicas de imagem disponíveis. Entretanto, as ultrassonografias transvaginal e transabdominal são as mo-dalidades preferenciais quando houver suspeita de causa obs-tétrica ou ginecológica (Andreotti, 2009). A ultrassonografia é um exame com alta sensibilidade para detecção de patologia estrutural pélvica. É amplamente disponível, pode ser realizada rapidamente, requer pouco preparo da paciente, é relativamen-te pouco invasiva e não implica radiação ionizante. Como des-vantagem, a qualidade do exame é afetada pela habilidade e experiência do ultrassonografista (Angle, 2010). | passage: Imagem radiográfica e endoscopia. Essas modalidades podem agregar informações e, entre elas, a ultrassonografia transvagi-nal é a mais utilizada pelos ginecologistas na avaliação de dor pélvica crônica. A ultrassonografia dos órgãos pélvicos pode revelar endometriomas, leiomiomas, cistos ovarianos, dilata-ção de veias pélvicas e outras lesões estruturais. No entanto, apesar de poder ser utilizada em muitos distúrbios ginecológi-cos, esse exame possui pouca sensibilidade para identificação de implantes endometrióticos ou de aderências em geral. De forma similar, as imagens por TC ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas, mas, em geral, adicionam poucas informações àquelas obtidas com ultrassonografia.
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: AgudaCom a localização habitual do ovo no istmo da tuba uterina, a ruptura ocorre com intensa hemorragiaintraperitoneal. Geralmente, a forma aguda corresponde à ruptura tubária (30% dos casos).
A paciente refere dor violenta, em punhalada, na fossa ilíaca ou no hipogástrio. Ao deitar-se, o sangue intra-abdominal pode ascender ao diafragma, irritar o nervo frênico e determinar dor escapular, sinal expressivo econstante, geralmente no lado direito.
A paciente, nesse caso, apresenta-se em estado de choque: palidez, sudorese, extremidades frias, pulso finoe rápido, hipotensão.
O sangue intra-abdominal acumula-se no fundo de saco posterior (hematocele de Douglas), causandosensação de peso no reto e na bexiga e dor à defecação e à micção.
Figura 28.12 Visão laparoscópica da gravidez tubária.
A palpação do abdome é dolorosa, com Blumberg positivo. O exame ginecológico revela aspectosA punção do Douglas só traz subsídios quando positiva e perdeu sua importância com o uso daultrassonografia (Figura 28.13).
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passage: A cada consulta, além do exame da pelve, o médico deve palpar todas as cadeias de linfonodos, incluindo as regiões cer-vicais, supraclaviculares, infraclaviculares, axilares e inguinais. Há indicação para solicitar radiografia de tórax anualmente. O exame de Papanicolaou da cúpula vaginal ou do colo uterino também deve ser feito a cada 3 meses durante 2 anos e, então, a cada 6 meses por mais 3 anos. Achados de lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto grau impõem avaliação colposcópica imediata. Se uma lesão de alto grau ou câncer for observado na biópsia cervical, indica-se TC para investigar se há recidiva da doença.
T erminada a radioterapia, as pacientes devem ser orien-tadas a usar um dilatador vaginal ou a manter relações sexuais com penetração vaginal três vezes por semana. Com essas me-didas pretende-se manter a patência do canal vaginal, ajudar na realização futura de exames da pelve e na coleta de citologia, além de assegurar que a paciente, se desejar, possa se manter sexualmente ativa. Do contrário, a irradiação pode causar fi-brose vaginal, levando a encurtamento e disfunção. Também se recomenda o uso de lubrificantes à base de água.
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: DiagnósticoNas mulheres com cólicas menstruais e nenhum outro sinal ou sintoma associado, não há necessidade de qualquer avaliação inicial adicional, desde que se tenha excluído a possibilidade de gravidez, sendo aceito o tratamento empírico (Proctor, 2006). Nas mulheres com risco de DIP , culturas para Chlamydia tra-chomatis e Neisseria gonorrhoeae são indicadas. Se a avaliação Veiacava inferiorVeiaovarianaVeiaovarianaEspiral deembolizaçãoVeia ilíacaexternaFIGURA 11-7 À direita da imagem as, varizes pélvicas já haviam sido tratadas por esclerose e espirais de embolização aplicadas na veia ova-riana esquerda. À esquerda da imagem, um cateter-guia foi inserido dentro da veia ovariana direita para realizar venografia e embolização ovarianas. (Retirada de Kim, 2006, com permissão.)Hoffman_11.indd 318 03/10/13 16:58pélvica ficou incompleta em razão do biotipo da paciente, a ultrassonografia transvaginal pode ser útil para excluir patolo-gia pélvica estrutural.
TratamentoMedicamentos anti-inflamatórios não esteroides . Em razão de as prostaglandinas estarem implicadas na gênese da disme-norreia, a administração de AINEs é uma medida lógica, e há trabalhos que sustentam seu emprego (Marjoribanks, 2003; Zhang, 1998). Esses agentes e suas dosagens foram apresenta-dos na Tabela 10-2 (p. 293).
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passage: Diagnóstico. Mulheres afetadas podem descrever dor ou sen-sação de peso na pelve, que podem se agravar no período pré-menstrual, após permanecer muito tempo sentadas ou de pé ou após relação sexual. Ao exame bimanual, será possível iden-tificar sensibilidade à palpação na junção dos terços externo e médio de uma linha imaginária traçada entre a sínfise pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior ou diretamente do ovário. Além disso, varicosidades em coxas, nádegas, períneo ou vagi-na podem estar associadas (Venbrux, 1999).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Imagem radiológicaUltrassonografia. Para as mulheres com dor pélvica aguda, há diversas opções de técnicas de imagem disponíveis. Entretanto, as ultrassonografias transvaginal e transabdominal são as mo-dalidades preferenciais quando houver suspeita de causa obs-tétrica ou ginecológica (Andreotti, 2009). A ultrassonografia é um exame com alta sensibilidade para detecção de patologia estrutural pélvica. É amplamente disponível, pode ser realizada rapidamente, requer pouco preparo da paciente, é relativamen-te pouco invasiva e não implica radiação ionizante. Como des-vantagem, a qualidade do exame é afetada pela habilidade e experiência do ultrassonografista (Angle, 2010).
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passage: 8. O Drilling Ovariano Laparoscópico (DOL) é opção terapêutica não farmacológica indicada para tratar anovulação das pacien-14Indução da ovulaçãoProtocolos Febrasgo | Nº47 | 2018cias pélvicas e insu/f_i ciência ovariana iatrogênica. Não apresenta maiores taxas de nascido-vivo ou de gestação comparado aos outros indutores da ovulação (Recomendação grau A).
Referências1. Stein IF, Leventhal ML. Amenorrhea associated with bilateral polycystic ovaries. Am J Obstet Gynecol 1935;29:181-91.
2. Polson DW, Wadsworth J, Adams J, Franks S. Polycystic ovaries - a common /f_i nding in normal women. Lancet 1988;1:870-2.
3. Azziz R, Woods KS, Reyna R, Key TJ, Knochenhauer ES, Yildiz BO. The prevalence and features of the polycystic ovary syndrome in an unselected population. J Clin Endocrinol Metabol. 2004;89:2745-9.
4. Balen AH, Conway GS, Kaltsas G, Techatrasak K, Manning PJ, West C, Jacobs HS. Polycystic ovary syndrome: the spectrum of the disorder in 1741 patients. Hum Reprod 1995;10(8):2107-11.
5. Legro RS, Spielman R, Urbanek M, Driscoll D, Strauss JF 3rd, Dunaif A. Phenotype and genotype in polycystic ovary syndrome. Recent Prog Horm Res 1998;53:217-56. | Olá! Entendo a sua preocupação com a dor persistente, mesmo após a transvaginal e a tomografia. É frustrante ter exames que, aparentemente, não explicam o que você está sentindo. Vamos conversar um pouco sobre isso.
A ultrassonografia transvaginal é um exame muito útil na ginecologia, e o achado de ovário aumentado e líquido no fundo de saco de Douglas pode ter algumas explicações. O aumento do ovário pode ser causado por diferentes fatores, como a presença de um cisto (que pode ser funcional, como um cisto folicular, ou ter outras características), inflamação ou, mais raramente, outras condições. Já o líquido no fundo de saco de Douglas, essa região atrás do útero, pode indicar a presença de um cisto que se rompeu, inflamação ou até mesmo ser algo relacionado à ovulação.
O fato de a tomografia não ter mostrado nada de relevante sugere que não há grandes alterações estruturais aparentes. É importante lembrar que a tomografia, assim como a ressonância magnética, são exames que complementam a ultrassonografia, mas nem sempre fornecem informações adicionais significativas. A transvaginal, por ser mais direcionada aos órgãos pélvicos, acaba sendo mais sensível para detectar algumas alterações sutis.
Agora, o ponto crucial é a sua dor. Mesmo que os exames não tenham revelado uma causa clara, a sua dor é real e precisa ser investigada. A dor pélvica crônica é um desafio, pois nem sempre tem uma causa óbvia identificável por exames de imagem. A base teórica nos diz que esses exames, incluindo a ultrassonografia, tem pouca sensibilidade para identificar implantes endometrióticos ou aderências.
Nesse momento, sugiro que a gente considere algumas possibilidades. Primeiro, precisamos avaliar a fundo suas queixas. Como é essa dor? Onde dói mais? Em que momentos ela piora? Ela está relacionada ao ciclo menstrual? Outros sintomas associados (como dor durante a relação sexual, alterações intestinais ou urinárias) são importantes para entender o quadro.
Com base nessas informações, podemos pensar em outras causas para a sua dor. Por exemplo, a endometriose é uma condição comum que causa dor pélvica, e, como mencionado, os exames de imagem nem sempre a detectam. Outras possibilidades incluem síndrome do intestino irritável, dor miofascial pélvica (dor muscular na região), cistite intersticial e outras condições.
O próximo passo seria discutir a possibilidade de exames mais específicos, dependendo das suspeitas levantadas pela sua história clínica. Em alguns casos, a videolaparoscopia diagnóstica pode ser necessária para visualizar diretamente os órgãos pélvicos e procurar sinais de endometriose ou outras alterações.
O mais importante é que você |
24,080 | Minha filha está com mastite. Qual é o procedimento? Compressas de água morna ajudam? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico; evite a automedicação. A sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta. Toda lesão mamária deve ser avaliada a partir do exame físico realizado pelo seu médico, bem como por exames de imagem, como mamografia e ultrassom, e por biópsia, se necessário. Se você está amamentando e tem uma mastite puerperal, a utilização de antibióticos, a melhora da técnica de amamentação, o tratamento das lesões mamilares, a ordenha mamária e o apoio especializado podem contribuir para o sucesso no tratamento da mastite. Por outro lado, se você não está amamentando e tem uma mastite não puerperal, o controle de doenças como diabetes e a suspensão completa do tabagismo podem ser benéficos para o tratamento. Os exames de imagem, como mamografia e ultrassom, e a biópsia podem ser importantes para descartar doenças malignas ou câncer. A sua avaliação clínica, com base na história médica, queixas e exame físico, é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados. Alguns tipos de câncer podem mimetizar uma mastite. Vale ressaltar que compressas mornas podem piorar a mastite e causar queimaduras na pele. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
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Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
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Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
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passage: Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
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passage: Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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passage: , 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002).
Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al.
, 2015). | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
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passage: Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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passage: , 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002).
Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al.
, 2015).
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
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passage: Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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passage: , 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002).
Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al.
, 2015).
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: Consequências:• Dor, calor, rubor e edema;• Dificuldade da criança em realizar uma apreensão adequada;• Traumas mamilares e mastite;• Preocupação e estresse materno.
Intervenções:• Identificar a causa do ingurgitamento;• Proceder massagem delicada na mama, com movimentos circulares, espe -cialmente nas regiões endurecidas e dolorosas, no sentido de tornar o leite mais fluido;• Retirar o leite da mama até o ponto de conforto (ausência de dor);• Realizar retirada do leite antes de iniciar a amamentação para obter a flexi -bilidade areolar;• Estimular posições variadas de amamentação como a invertida, a fim de au -xiliar a retirada de leite dos pontos dolorosos;• Orientar a prevenção do ingurgitamento por meio da palpação das mamas, nos intervalos das mamadas ou mesmo ao término da mamada, na mama que foi amamentada e, também, naquela que não foi. Na presença de dor, proceder a retirada do excesso de leite com a massagem e expressão da mama até ponto de conforto;• Oferecer à mãe apoio emocional e promover medidas de relaxamento;• Orientar uso de um sutiã firme e bem ajustado ao tamanho da mama;pela pressão da concha na mama com o sutiã, poderá atrasar a regulação da produção láctea, bem como provocar edema areolar;• Não usar calor local; e• Não suspender a amamentação, pois pode agravar o quadro de ingurgitamento. | passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: Crepinsek Maree A, Crowe Linda, Michener Keryl, Smart Neil A. Interventions for preventing mastites afterchildbirth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
Dennis CL, Jackson K, Watson J. Interventions for treating painful nipples among breastfeeding women. CochraneDatabase of Systematic Reviews 2014, Issue 12. Art. No.: CD007366. DOI:10.1002/14651858.CD007366.pub2.
Enkin M, Keirse MJNC, Neilson J et al.
Guia para atenção efetiva na gravidez e no parto. 3a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005, p. 234.
Giugliani ERJ. Falta embasamento científico no tratamento dos traumas mamilares. J Pediatr (Rio de Janeiro)2003; 79:197.
Giugliani ERJ. Problemas comuns na lactação e seu manejo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 2004; 80: S147.
Hill MS. J Prevention of and therapies for nipple pain: a systematic review. Obstet Gynecol Neonatal Nurs 2005;34:428.
Irusen H, Rohwer AC, Steyn DW, Young T. Treatments for breast abscesses in breastfeeding women. (Abstract).
doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
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passage: PREVENÇÃOIniciar a amamentação o mais cedo possível, amamentar em livre demanda, com técnica correta, evitando o uso de suplementos. Capacitar as mães para ordenhar e massagear as mamas no intervalo entra as mamadas ajuda a evitar estase láctea. O uso de compressas frias no intervalo das mamadas pode diminuir a dor e o edema e mornas imediatamente antes das mamadas pode auxiliar a extração do leite. Essas práticas devem ser orientadas com cautela para que a mulher não exagere na tem-peratura da compressa, o que pode causar queimadura.(24)BLOQUEIO DE DUCTOS LACTÍFEROSOcorre quando o leite produzido numa determinada área da mama não é drena -do adequadamente. Ocorre com frequência quando a mamada é infrequente ou quando a sucção não é efetiva. Pode ocorrer também devido a pressão exercida por concha ou sutiã apertados, ou como consequência de uso de creme nos mamilos. Tipicamente se manifesta por nódulos mamários sensíveis e dolorosos. Pode haver eritema na área comprometida, sem comprometimento sistêmico. Pode estar asso-ciado a um ponto branco na ponta do mamilo que pode ser muito doloroso durante a mamada.(32)PREVENÇÃOMedidas de esvaziamento correto das mamas, mamadas frequentes, uso de sutiãs adequados, evitar uso de cremes nos mamilos.
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passage: Consequências:• Ansiedade e estresse materno decorrente da dor;• Dificuldade de ejeção láctea;• Ingurgitamento mamário e mastite.
Intervenções: • Identificar e corrigir a causa;longo do ducto do mamilo, em direção à base da mama, com o objetivo de dissolver/empurrar a “rolha” de leite.
• Realizar a retirada do leite manual na região afetada;• Amamentar em distintas posições, oferecendo primeiro a mama afetada, com o queixo da criança direcionado para o local afetado;• Aplicar compressas mornas no local juntamente com massagens delicadas na região endurecida, ou durante a mamada;• Caso haja demora no processo de involução, remover o ponto esbranquiçado na ponta do mamilo friccionando uma toalha ou utilizando uma agulha este-rilizada e proceder com a drenagem invertida no ducto do mamilo e retirada do leite manual.
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passage: No quadro clínico da mastite, as manifestações gerais mais comuns são mal-estar, hipertermia (superior a38°C), calafrios, náuseas e vômitos. As locais são dor, calor, vermelhidão, endurecimento, edema, retraçãopapilar e, com a evolução, áreas de flutuação, celulite, necrose e até drenagem espontânea (Figura 91.2).
Bacterioscopia, cultura e antibiograma do leite devem ser realizados, principalmente em tipos mais graves, narecorrência ou na ausência de resposta ao antibiótico após 48 h.
A ultrassonografia mamária é útil para localizar e dimensionar eventuais abscessos. Nestes casos,tradicionalmente, procede-se à drenagem com incisão cutânea, respeitando as linhas de tensão, porém, distanteda aréola, com utilização de dreno por 24 a 48 h. Entretanto, revisão sistemática recente sobre o tratamento doabscesso mamário em lactantes selecionou quatro estudos, envolvendo 325 mulheres, e avaliou o tratamento pormeio de incisão/drenagem versus aspiração por agulha. Concluiu que a evidência é insuficiente para determinarse incisão e drenagem é uma opção mais efetiva do que aspiração por agulha para abscessos mamários nalactação e, mesmo, se a antibioticoterapia deve ser utilizada rotineiramente nas mulheres que são submetidas aincisão e drenagem para o tratamento desses abscessos (Irusen et al.
, 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
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passage: Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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passage: , 2015).
Figura 91.1 Tipos de mastite.
O tratamento da mastite não complicada (ausência de abscesso) é clínico, internando-se a princípio aacetaminofeno), anti-inflamatórios (ibuprofeno, piroxicam) e antibioticoterapia. Com a ressalva anterior, essesprocedimentos são do mesmo modo recomendados quando se realiza o tratamento cirúrgico para drenagem deabscesso (Martins, 2002).
Quanto à antibioticoterapia, como a bactéria mais prevalente é o S. aureus, procura-se usar antibióticos paragermes penicilinase-resistentes ou cefalosporinas que atuem sobre S. aureus produtor de betalactamase. Assim,pode-se usar cefalexina 500 mg VO, a cada seis horas, durante 14 dias; amoxicilina 500 mg VO, 8/8 h, 14 dias;ou, nos casos mais graves, iniciar com cefoxitina 1 g associada à oxacilina 500 mg, ambas IV, 6/6 h (Nascimentoet al.
, 2015).
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passage: Intervenções:• Realizar história detalhada para identificar possíveis causas para corrigi-las;• Avaliar e orientar a pega adequada e sucção efetiva;• Orientar a pega adequada e incentivar a mãe para colocar a criança para mamar várias vezes, pelo menos 8 a 10 vezes ao dia, e deixá-la sugar por um tempo mais longo. Quando a oferta da mama não for possível, deve-se orientar que a mulher realize a extração láctea nos horários das mamadas;• Monitorar o ganho de peso e eliminações da criança (diurese abundante e mudança de transição do mecônio para as fezes da criança nos primeiros 6 dias de vida);• Caso haja indicação de complementação, utilizar a técnica de translactação em substituição ao uso da mamadeira.
Candidíase mamilo-areolar (4,2,8,10)Trata-se de uma infecção da mama por fungo, favorecida principalmente pela pre -sença de umidade e cuidados inadequados com a mama. A mulher refere presença de prurido local, sensação de queimação e dor em agulhadas que persiste apóshiperemiada e com pequena descamação. Na cavidade oral da criança podem ser percebidas crostas de coloração branca, de difícil remoção.
Consequências:• Suspensão da amamentação decorrente da dor e desconforto; e• Lesão mamilar.
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passage: Consequências:• Dor, calor, rubor e edema;• Dificuldade da criança em realizar uma apreensão adequada;• Traumas mamilares e mastite;• Preocupação e estresse materno.
Intervenções:• Identificar a causa do ingurgitamento;• Proceder massagem delicada na mama, com movimentos circulares, espe -cialmente nas regiões endurecidas e dolorosas, no sentido de tornar o leite mais fluido;• Retirar o leite da mama até o ponto de conforto (ausência de dor);• Realizar retirada do leite antes de iniciar a amamentação para obter a flexi -bilidade areolar;• Estimular posições variadas de amamentação como a invertida, a fim de au -xiliar a retirada de leite dos pontos dolorosos;• Orientar a prevenção do ingurgitamento por meio da palpação das mamas, nos intervalos das mamadas ou mesmo ao término da mamada, na mama que foi amamentada e, também, naquela que não foi. Na presença de dor, proceder a retirada do excesso de leite com a massagem e expressão da mama até ponto de conforto;• Oferecer à mãe apoio emocional e promover medidas de relaxamento;• Orientar uso de um sutiã firme e bem ajustado ao tamanho da mama;pela pressão da concha na mama com o sutiã, poderá atrasar a regulação da produção láctea, bem como provocar edema areolar;• Não usar calor local; e• Não suspender a amamentação, pois pode agravar o quadro de ingurgitamento.
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
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Mariani Neto C. Aleitamento Materno. In Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO) daFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Org.: Urbanetz AA, Luz SH. Ciclo 9;Volume 1. Porto Alegre, Artmed/Panamericana, 2012. p. 133. | Olá! Entendo sua preocupação com sua filha e a mastite. É uma situação bem desconfortável, mas vamos conversar sobre o que pode ser feito e esclarecer suas dúvidas.
Primeiramente, é essencial que ela procure um médico o mais rápido possível. A mastite precisa ser avaliada por um profissional para confirmar o diagnóstico e descartar outras possíveis causas do desconforto. Além disso, o médico poderá indicar o tratamento mais adequado para o caso dela.
O tratamento da mastite geralmente envolve algumas medidas importantes. Uma delas é o esvaziamento completo e frequente da mama afetada. Isso pode ser feito através da amamentação (se o bebê estiver conseguindo mamar bem e não houver contraindicações), da ordenha manual ou com bombinha. O objetivo é remover o leite que está causando a inflamação e reduzir a pressão na mama.
Quanto às compressas, as compressas mornas podem sim ajudar a aliviar a dor e o inchaço, facilitando o fluxo do leite. Aplique-as por cerca de 15 minutos antes de amamentar ou ordenhar. No entanto, é importante lembrar que as compressas são apenas um complemento ao tratamento principal, que é o esvaziamento da mama e, em alguns casos, o uso de antibióticos.
Em relação aos antibióticos, eles são indicados quando a mastite é causada por uma infecção bacteriana. O médico poderá prescrever um antibiótico seguro para uso durante a amamentação, caso seja necessário. É fundamental seguir as orientações médicas quanto à dose e duração do tratamento.
Em alguns casos, se a mastite evoluir para um abscesso (acúmulo de pus), pode ser necessário realizar uma punção aspirativa ou até mesmo uma drenagem cirúrgica para remover o abscesso. Mas fique tranquila, isso não significa necessariamente que a amamentação precise ser interrompida. Na maioria das vezes, é possível continuar amamentando na mama saudável, enquanto a mama afetada é tratada.
É muito importante também que sua filha descanse bastante, se alimente bem e beba bastante água para fortalecer o sistema imunológico e auxiliar na recuperação. Além disso, é fundamental que ela evite roupas apertadas que possam pressionar a mama e prejudicar o fluxo do leite.
Se a mastite não melhorar com essas medidas ou se houver sinais de piora, como febre alta, calafrios ou vermelhidão intensa na mama, é crucial que ela procure atendimento médico imediatamente. A demora no tratamento pode levar a complicações mais graves.
Por fim, lembre-se que a prevenção é sempre o melhor caminho. Incentive sua filha a seguir as orientações do profissional de saúde sobre técnicas de amamentação adequadas, posicionamento correto do bebê e esvaziamento completo da mama após cada mamada. Isso pode ajudar a |
4,073 | Qual é o tratamento correto para um tumor fibroma de ovário com cm? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, que inclui a história clínica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. As características do nódulo ao ultrassom são importantes, como tamanho, vascularização ao Doppler, textura ao ultrassom, entre outros. Os marcadores tumorais podem ser necessários e a ressonância pode trazer informações adicionais. O fibroma é um tumor sólido do ovário benigno, mas nem todo tumor sólido do ovário é um fibroma; existem outros tipos de tumores que se apresentam como nódulos sólidos. Para a confirmação do fibroma, a retirada do ovário é fundamental. Se for realmente um fibroma, o outro ovário, as trompas e o útero não precisam ser retirados. A melhor via cirúrgica para o seu caso possivelmente será a laparotomia. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu diagnóstico e tratamento. | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas. | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual. | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento. | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento.
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passage: A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
A possibilidade de tratamento deve ser considerada quando tumores de qualquer tamanho estiverem associados a sintomas como amenorreia ou galactorreia ( Fig. 15-16). A avaliação neurocirúrgica é obrigatória na presença de altera-ções no campo visual ou de cefaleia intensa. De maneira ge-ral, o tratamento de primeira linha é clínico tanto para micro quanto para macroadenomas. Especificamente, as mulheres devem receber um agonista da dopamina como o agonista não específico do receptor de dopamina, bromocriptina (Par-lodel), ou o agonista do receptor de dopamina tipo 2, caber-golina (Dostinex). | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento.
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passage: A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
A possibilidade de tratamento deve ser considerada quando tumores de qualquer tamanho estiverem associados a sintomas como amenorreia ou galactorreia ( Fig. 15-16). A avaliação neurocirúrgica é obrigatória na presença de altera-ções no campo visual ou de cefaleia intensa. De maneira ge-ral, o tratamento de primeira linha é clínico tanto para micro quanto para macroadenomas. Especificamente, as mulheres devem receber um agonista da dopamina como o agonista não específico do receptor de dopamina, bromocriptina (Par-lodel), ou o agonista do receptor de dopamina tipo 2, caber-golina (Dostinex).
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio inicialEstadiamento cirúrgicoQuando o câncer clinicamente parece estar restrito ao ovário, de-ve-se proceder à remoção cirúrgi-ca com estadiamento abrangente.
Normalmente, a incisão ab-dominal deve ser adequada para identificar e remover qualquer doença que possa ter passado despercebida nos exames físico e de imagem. A cirurgia inicia-se com aspiração do líquido as-cítico ou com coleta de lavado peritoneal, seguidas por visuali-FIGURA 35-16 Espessamento de omento (caking) causado por invasão tumoral.
Implantes . 2 cmImplantes # 2 cmImplantesmicroscópicosFIGURA 35-17 Estadiamento da FIGO para câncer de ovário.
Hoffman_35.indd 868 03/10/13 17:15869zação e palpação de todas as superfícies peritoneais. Seguem-se histerectomia extrafascial e SOB. Na ausência de doença extra-ovariana macroscópica, o omento infracólico deve ser retirado ou, no mínimo, submetido à biópsia (Seção 44-16, p. 1.313). Adicionalmente, obtêm-se amostras aleatórias ou raspados para exame, idealmente próximos do diafragma (Timmers, 2010). A etapa mais importante para o prognóstico, a linfadenecto-mia para-aórtica infrarrenal, também é realizada (Seções 44-11 e 44-14, p. 1.296) (Chan, 2007; Cress, 2011; Whitney, 2011). | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento.
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passage: A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
A possibilidade de tratamento deve ser considerada quando tumores de qualquer tamanho estiverem associados a sintomas como amenorreia ou galactorreia ( Fig. 15-16). A avaliação neurocirúrgica é obrigatória na presença de altera-ções no campo visual ou de cefaleia intensa. De maneira ge-ral, o tratamento de primeira linha é clínico tanto para micro quanto para macroadenomas. Especificamente, as mulheres devem receber um agonista da dopamina como o agonista não específico do receptor de dopamina, bromocriptina (Par-lodel), ou o agonista do receptor de dopamina tipo 2, caber-golina (Dostinex).
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio inicialEstadiamento cirúrgicoQuando o câncer clinicamente parece estar restrito ao ovário, de-ve-se proceder à remoção cirúrgi-ca com estadiamento abrangente.
Normalmente, a incisão ab-dominal deve ser adequada para identificar e remover qualquer doença que possa ter passado despercebida nos exames físico e de imagem. A cirurgia inicia-se com aspiração do líquido as-cítico ou com coleta de lavado peritoneal, seguidas por visuali-FIGURA 35-16 Espessamento de omento (caking) causado por invasão tumoral.
Implantes . 2 cmImplantes # 2 cmImplantesmicroscópicosFIGURA 35-17 Estadiamento da FIGO para câncer de ovário.
Hoffman_35.indd 868 03/10/13 17:15869zação e palpação de todas as superfícies peritoneais. Seguem-se histerectomia extrafascial e SOB. Na ausência de doença extra-ovariana macroscópica, o omento infracólico deve ser retirado ou, no mínimo, submetido à biópsia (Seção 44-16, p. 1.313). Adicionalmente, obtêm-se amostras aleatórias ou raspados para exame, idealmente próximos do diafragma (Timmers, 2010). A etapa mais importante para o prognóstico, a linfadenecto-mia para-aórtica infrarrenal, também é realizada (Seções 44-11 e 44-14, p. 1.296) (Chan, 2007; Cress, 2011; Whitney, 2011).
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passage: Tratamento com preservação da fertilidadeAproximadamente 10% dos casos de câncer epitelial de ovário se desenvolvem em mulheres com menos de 40 anos. Em casos selecionados, a cirurgia com preservação da fertilidade pode ser uma opção se a doença parecer confinada a um dos ovários.
Embora muitas pacientes serão reclassificadas para estádio superior como resultado dos achados cirúrgicos, aquelas final-mente consideradas em estádio I apresentam excelente sobre-vida em longo prazo com anexectomia unilateral. Em alguns casos, talvez haja necessidade de quimioterapia pós-operatória, mas em geral as pacientes mantêm sua capacidade de concep-ção e de levar a termo a gravidez (Schilder, 2002). | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento.
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passage: A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
A possibilidade de tratamento deve ser considerada quando tumores de qualquer tamanho estiverem associados a sintomas como amenorreia ou galactorreia ( Fig. 15-16). A avaliação neurocirúrgica é obrigatória na presença de altera-ções no campo visual ou de cefaleia intensa. De maneira ge-ral, o tratamento de primeira linha é clínico tanto para micro quanto para macroadenomas. Especificamente, as mulheres devem receber um agonista da dopamina como o agonista não específico do receptor de dopamina, bromocriptina (Par-lodel), ou o agonista do receptor de dopamina tipo 2, caber-golina (Dostinex).
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio inicialEstadiamento cirúrgicoQuando o câncer clinicamente parece estar restrito ao ovário, de-ve-se proceder à remoção cirúrgi-ca com estadiamento abrangente.
Normalmente, a incisão ab-dominal deve ser adequada para identificar e remover qualquer doença que possa ter passado despercebida nos exames físico e de imagem. A cirurgia inicia-se com aspiração do líquido as-cítico ou com coleta de lavado peritoneal, seguidas por visuali-FIGURA 35-16 Espessamento de omento (caking) causado por invasão tumoral.
Implantes . 2 cmImplantes # 2 cmImplantesmicroscópicosFIGURA 35-17 Estadiamento da FIGO para câncer de ovário.
Hoffman_35.indd 868 03/10/13 17:15869zação e palpação de todas as superfícies peritoneais. Seguem-se histerectomia extrafascial e SOB. Na ausência de doença extra-ovariana macroscópica, o omento infracólico deve ser retirado ou, no mínimo, submetido à biópsia (Seção 44-16, p. 1.313). Adicionalmente, obtêm-se amostras aleatórias ou raspados para exame, idealmente próximos do diafragma (Timmers, 2010). A etapa mais importante para o prognóstico, a linfadenecto-mia para-aórtica infrarrenal, também é realizada (Seções 44-11 e 44-14, p. 1.296) (Chan, 2007; Cress, 2011; Whitney, 2011).
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passage: Tratamento com preservação da fertilidadeAproximadamente 10% dos casos de câncer epitelial de ovário se desenvolvem em mulheres com menos de 40 anos. Em casos selecionados, a cirurgia com preservação da fertilidade pode ser uma opção se a doença parecer confinada a um dos ovários.
Embora muitas pacientes serão reclassificadas para estádio superior como resultado dos achados cirúrgicos, aquelas final-mente consideradas em estádio I apresentam excelente sobre-vida em longo prazo com anexectomia unilateral. Em alguns casos, talvez haja necessidade de quimioterapia pós-operatória, mas em geral as pacientes mantêm sua capacidade de concep-ção e de levar a termo a gravidez (Schilder, 2002).
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passage: Procedimentos diagnósticosA biópsia percutânea guiada por ultrassom ou TC não é útil no manejo de pacientes com massa ovariana sugestiva de doença maligna. A ressecção cirúrgica é necessária para diagnóstico de-finitivo, estadiamento e tratamento. O cirurgião deve solicitar Epitélio superficial-estroma• Seroso• Mucinoso• Endometrioide• De células claras• De células transicionaisCordão sexual-estroma• De células da granulosa• Tecoma• Fibroma• De células de Sertoli• De células de Sertoli-Leydig• EsteroideCélulas germinativas• Disgerminoma• Saco vitelino• Carcinoma embrionário• Coriocarcinoma• TeratomaFIGURA 36-1 Origens dos três principais tipos de tumores de ovário. (Redesenhada a partir de Chen, 2003, com permissão.)Hoffman_36.indd 880 03/10/13 17:15881biópsia de congelação para confirmar o diagnóstico, mas é co-mum haver discrepâncias entre as interpretações da biópsia de congelação e da histologia final com inclusão em parafina (Ku-samura, 2000). Além disso, normalmente é necessário o uso de imunomarcadores específicos para resolver casos duvidosos (Cheng, 2004; Ramalingam, 2004; Ulbright, 2005). | passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010).
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passage: Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas.
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passage: Tratamento de pacientes em remissãoNa maioria das mulheres com câncer de ovário em estádio avançado, a combinação de cirurgia e quimioterapia à base de platina resulta em remissão clínica (exame normal, níveis de CA-125 normais e TC normal). Contudo, até 80% apresen-tarão recidiva e morrerão em razão da progressão da doença. Níveis de CA-125 mais baixos (ou seja, valores de um dígito) em geral estão associados a número menor de recidivas e maior sobrevida (Juretzca, 2007). Considerando-se que a maioria das pacientes em remissão apresentará células residuais clini-camente ocultas e resistentes à medicação, há várias opções a considerar. Infelizmente, não há evidência de que qualquer in-tervenção seja benéfica.
Monitoramento Após o término do tratamento, as pacientes devem ser acompanhadas regularmente com exame físico e do-sagem de CA-125, como na doença em estádio inicial. Para o monitoramento de pacientes com câncer de ovário avançado, exames de imagem podem ser indicados com maior frequên-cia. Em geral, os médicos devem manter maior grau de suspei-ção em relação a recidivas.
Cirurgia de revisão. O “padrão-ouro” para a identificação de doença residual é a laparotomia de revisão (second-look) . Em geral, as principais indicações são avaliação da totalidade da resposta e ressecção de tumor residual.
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio avançadoAproximadamente dois terços das pacientes apresentarão a doença nos estádios III-IV . Assim, a terapia multimodal é parti-cularmente importante para que se obtenham os melhores resul-tados (Earle, 2006). Idealmente, deve-se proceder inicialmente à citorredução cirúrgica para a retirada de toda a doença macros-cópica, seguida por seis ciclos de quimioterapia à base de plati-na. Contudo, algumas mulheres não serão candidatas apropria-das à cirurgia primária em razão de seu estado clínico, e outras apresentarão tumores inoperáveis. Além disso, em um ensaio randomizado, conduzido recentemente na Europa, concluiu-se que com o tratamento inicial com quimioterapia seguido por citorredução após um intervalo, é possível obter resultados equi-valentes (Vergote, 2010). Para efetivamente ponderar todos os fatores clínicos, cada paciente deve ser avaliada individualmente antes da escolha da estratégia de tratamento.
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passage: A maioria dos tumores hipofisários cresce lentamente, e muitos interrompem o crescimento após atingirem um deter-minado tamanho. Portanto, as pacientes assintomáticas devem ser tratadas de forma conservadora, com imagens seriadas ob-tidas por RM e dosagens séricas de PRL em intervalos de 1 a 2 anos, considerando que o risco de progressão para macroa-denoma é inferior a 10% (Schlechte, 1989). Essas mulheres devem ser acompanhadas, mesmo os casos com alterações dis-cretas no ciclo menstrual, tendo em vista que correm risco de evoluir com hipoestrogenismo e, consequentemente, osteope-nia e osteoporose (Klibanski, 1980).
A possibilidade de tratamento deve ser considerada quando tumores de qualquer tamanho estiverem associados a sintomas como amenorreia ou galactorreia ( Fig. 15-16). A avaliação neurocirúrgica é obrigatória na presença de altera-ções no campo visual ou de cefaleia intensa. De maneira ge-ral, o tratamento de primeira linha é clínico tanto para micro quanto para macroadenomas. Especificamente, as mulheres devem receber um agonista da dopamina como o agonista não específico do receptor de dopamina, bromocriptina (Par-lodel), ou o agonista do receptor de dopamina tipo 2, caber-golina (Dostinex).
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passage: ■ Tratamento do câncer de ovário em estádio inicialEstadiamento cirúrgicoQuando o câncer clinicamente parece estar restrito ao ovário, de-ve-se proceder à remoção cirúrgi-ca com estadiamento abrangente.
Normalmente, a incisão ab-dominal deve ser adequada para identificar e remover qualquer doença que possa ter passado despercebida nos exames físico e de imagem. A cirurgia inicia-se com aspiração do líquido as-cítico ou com coleta de lavado peritoneal, seguidas por visuali-FIGURA 35-16 Espessamento de omento (caking) causado por invasão tumoral.
Implantes . 2 cmImplantes # 2 cmImplantesmicroscópicosFIGURA 35-17 Estadiamento da FIGO para câncer de ovário.
Hoffman_35.indd 868 03/10/13 17:15869zação e palpação de todas as superfícies peritoneais. Seguem-se histerectomia extrafascial e SOB. Na ausência de doença extra-ovariana macroscópica, o omento infracólico deve ser retirado ou, no mínimo, submetido à biópsia (Seção 44-16, p. 1.313). Adicionalmente, obtêm-se amostras aleatórias ou raspados para exame, idealmente próximos do diafragma (Timmers, 2010). A etapa mais importante para o prognóstico, a linfadenecto-mia para-aórtica infrarrenal, também é realizada (Seções 44-11 e 44-14, p. 1.296) (Chan, 2007; Cress, 2011; Whitney, 2011).
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passage: Tratamento com preservação da fertilidadeAproximadamente 10% dos casos de câncer epitelial de ovário se desenvolvem em mulheres com menos de 40 anos. Em casos selecionados, a cirurgia com preservação da fertilidade pode ser uma opção se a doença parecer confinada a um dos ovários.
Embora muitas pacientes serão reclassificadas para estádio superior como resultado dos achados cirúrgicos, aquelas final-mente consideradas em estádio I apresentam excelente sobre-vida em longo prazo com anexectomia unilateral. Em alguns casos, talvez haja necessidade de quimioterapia pós-operatória, mas em geral as pacientes mantêm sua capacidade de concep-ção e de levar a termo a gravidez (Schilder, 2002).
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passage: Procedimentos diagnósticosA biópsia percutânea guiada por ultrassom ou TC não é útil no manejo de pacientes com massa ovariana sugestiva de doença maligna. A ressecção cirúrgica é necessária para diagnóstico de-finitivo, estadiamento e tratamento. O cirurgião deve solicitar Epitélio superficial-estroma• Seroso• Mucinoso• Endometrioide• De células claras• De células transicionaisCordão sexual-estroma• De células da granulosa• Tecoma• Fibroma• De células de Sertoli• De células de Sertoli-Leydig• EsteroideCélulas germinativas• Disgerminoma• Saco vitelino• Carcinoma embrionário• Coriocarcinoma• TeratomaFIGURA 36-1 Origens dos três principais tipos de tumores de ovário. (Redesenhada a partir de Chen, 2003, com permissão.)Hoffman_36.indd 880 03/10/13 17:15881biópsia de congelação para confirmar o diagnóstico, mas é co-mum haver discrepâncias entre as interpretações da biópsia de congelação e da histologia final com inclusão em parafina (Ku-samura, 2000). Além disso, normalmente é necessário o uso de imunomarcadores específicos para resolver casos duvidosos (Cheng, 2004; Ramalingam, 2004; Ulbright, 2005).
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passage: Hoffman_27.indd 699 03/10/13 17:[email protected] de ação. Esse agente alquilante está aprovado pela FDA para uso isolado ou em combinação para trata-mento de câncer epitelial ovariano. A ciclofosfamida é o “C” do esquema EMACO (etoposídeo, metotrexato, actinomici-na D, ciclofosfamida, oncovina) prescrito para NTG e tam-bém usado como terapia de resgate para câncer de ovário epitelial recorrente (Bower, 1997; Cantu, 2002). A ciclofos-famida é um derivado da mostarda nitrogenada e é ativada por um processo multifásico com enzimas microssômicas no fígado. Promove ligação cruzada do DNA e inibe a síntese de DNA.
Informações sobre prescrição e toxicidade. A ciclofosfamida pode ser administrada por via IV ou oral. Geralmente é apli-cada em doses de 500 a 750 mg/m2 ao longo de 30 minutos a cada três semanas. Por via oral, utiliza-se um esquema metro-nômico (pequenas doses repetidas) de 50 mg diariamente para minimizar a toxicidade, com alvo em endotélio ou estroma tumoral, em combinação com um agente biológico, como o bevacizumabe (Chura, 2007). | Olá! Entendo sua preocupação com o tumor no ovário. Pelo que me diz, você tem um fibroma de ovário. É importante lembrar que a conduta ideal depende de alguns fatores, como o tamanho exato do tumor, seus sintomas, sua idade, seus planos de ter filhos e outras condições de saúde que você possa ter.
De acordo com as informações disponíveis, a cirurgia é a base do tratamento para tumores como o fibroma, especialmente se houver suspeita de malignidade ou se estiverem causando sintomas. Como o tamanho do tumor não foi especificado na sua pergunta, é ainda mais importante avaliar a situação individualmente.
Existem algumas abordagens cirúrgicas possíveis. A laparoscopia, que é uma cirurgia minimamente invasiva com pequenas incisões, pode ser uma opção em muitos casos. No entanto, se houver necessidade de uma avaliação mais completa ou suspeita de envolvimento de outros órgãos, a laparotomia, que envolve uma incisão maior, pode ser mais apropriada. É crucial que você esteja ciente de que, durante a cirurgia, pode ser necessário realizar um estadiamento cirúrgico completo, que envolve a remoção e análise de tecidos adicionais para determinar se há alguma evidência de câncer de ovário.
Antes da cirurgia, podemos solicitar alguns exames de imagem, como ultrassonografia, e talvez uma tomografia computadorizada (TC), para avaliar melhor o tumor e descartar outras condições. Exames de sangue, como o CA-125, podem ser solicitados, mas é importante lembrar que ele não é específico para o fibroma e pode estar elevado em outras situações.
O objetivo principal do tratamento é remover o tumor, aliviar os sintomas e descartar a possibilidade de malignidade. A decisão sobre qual abordagem cirúrgica é a mais adequada para você será tomada em conjunto, levando em consideração todos os fatores relevantes.
É fundamental que você converse abertamente com seu médico, tire todas as suas dúvidas e expresse suas preocupações. Ele poderá te explicar em detalhes as opções de tratamento, os riscos e benefícios de cada uma, e te ajudar a tomar a melhor decisão para o seu caso. Lembre-se que cada caso é único, e o tratamento será personalizado para atender às suas necessidades individuais. |
10,728 | No exame para Chlamydia, veio IgG, URML e IgM. Estou com o vírus ativo, ainda posso transmiti-lo? | Depende dos valores de referência de cada laboratório, mas você parece não ter infecção ativa. Converse com seu médico. Um abraço! | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV. | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al. | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus
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passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum.
A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas.
Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez.
O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV).
Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade. | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus
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passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum.
A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas.
Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez.
O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV).
Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade.
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passage: 7Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018cluem: Anaeróbios pélvicos, Bacilos gram-negativos, Mycoplasma hominis, Streptococcus agalactiae, Gardnerella vaginalis, Haemophilus in/f_l uenzae, Ureaplasma urealyticum; Bacteróides spp, Escherichia coli. | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus
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passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum.
A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas.
Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez.
O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV).
Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade.
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passage: 7Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018cluem: Anaeróbios pélvicos, Bacilos gram-negativos, Mycoplasma hominis, Streptococcus agalactiae, Gardnerella vaginalis, Haemophilus in/f_l uenzae, Ureaplasma urealyticum; Bacteróides spp, Escherichia coli.
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passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017. | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
Intrapartum and neonatal single-dose nevirapine compared with zidovudinefor prevention of mother-to-child transmission of HIV-1 in Kampala, Uganda: HIVNET 012 randomised trial.
Lancet 1999; 354:795.
Ho DD, Neumann AU, Perelson AS et al.
Rapid turnover of plasma virions and CD4 lymphocytes in HIV-1 infection.
Nature 1995; 373:123.
Ioannidis JP, Abrams EJ, Ammann A et al.
Perinatal transmission of human immunodeficiency virus type 1 bypregnant women with RNA virus loads 1000 copies/ml. J Infect Dis 2001; 183:539.
Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus
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passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum.
A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas.
Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez.
O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV).
Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade.
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passage: 7Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018cluem: Anaeróbios pélvicos, Bacilos gram-negativos, Mycoplasma hominis, Streptococcus agalactiae, Gardnerella vaginalis, Haemophilus in/f_l uenzae, Ureaplasma urealyticum; Bacteróides spp, Escherichia coli.
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passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
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passage: 3. Gonçalves A K, Giraldo PC, Ele utério JR, Chaves JH. Corrimento vaginal: vulvovaginites e cervicites in primo WQSP . In: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Doença do trato genital inferior. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016. Cap. 7. p. 67-82.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Proto colo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
5. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recom m Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
6. Silva MJ, Florêncio GL, Gabiatti JR, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AK. Perinatal morbidity and mortality associated with chlamydial infection: a meta-analysis study. Braz J Infect Dis. 2011;15(6):533–9.
7. Johnson LF, Lewis DA. The eff ect of geni tal tract infections on HIV-1 shedding in the genital tract: a systematic review and meta-analysis. Sex Transm Dis. 2008;35(11):946–59.
12Cervicites e uretritesProtocolos Febrasgo | Nº2 | 2018 | passage: . Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus. O que significa IgG reagente O resultado IgG reagente para citomegalovírus indica que a pessoa possui anticorpos contra o vírus, o que pode ter acontecido devido a infecção passada ou recente. Os valores de referência para o citomegalovírus IgG podem variar de acordo com o laboratório, no entanto o teste sorológico é considerado positivo ou reagente quando maior ou igual a 1 U/mL. É importante salientar que um resultado positivo ou reagente de IgG não necessariamente indica que a infecção está ativa. Para isso, é importante que seja realizado o exame de IgM para citomegalovírus, já que essa imunoglobulina é a primeira a ser produzida quando existe uma infecção. Conheça mais sobre o IgM e o IgG. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará
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passage: . Além disso, em muitos casos não existe qualquer tipo de sintoma, já que o vírus pode ficar adormecido por muito tempo. Por esse motivo, a melhor forma de confirmar a infecção é através da realização de exame de sangue, que deve ser indicado pelo médico. O que significa o resultado O diagnóstico é feito com o exame de sangue CMV durante a gestação, podendo o resultado ser: IgG maior ou igual a 1 U/mL: é considerado que o exame é positivo ou reagente, podendo ser indicativo de que a pessoa entrou em contato com o vírus em uma infecção antiga ou teve uma infecção recente, sendo importante avaliar a presença de IgM na circulação para verificar se a infecção está ativa; IgG menor que 1 U/mL: é considerado que o exame é negativo ou não reagente, o que pode ser indicativo de que a pessoa nunca teve em contato com o vírus ou esteve há poucos dias com uma infecção aguda, sendo importante avaliar a presença ou ausência de IgM; IgM não reagente ou negativo e IgG reagente ou positivo: a mulher já teve o contato com o vírus há mais tempo e o risco de transmissão é mínimo. IgM reagente ou positivo e IgG não reagente ou negativo: infecção aguda pelo citomegalovírus, é mais preocupante, o médico deverá orientar o tratamento. IgM e IgG reagentes ou positivos: deve ser realizado um teste de avidez
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passage: Mulheres grávidas residentes em áreas com transmissão do ZIKVMulheres grávidas que residem em áreas com transmissão do ZIKV devem ser avaliadas quanto aos sintomasda doença. Para mulheres que relatam doença clínica consistente com ZIKV, o teste RT-PCR deve ser realizadoem soro coletado dentro de 7 dias do início dos sintomas. Em virtude de a viremia decair com o tempo, a RT-PCR negativa após 5 a 7 dias do início dos sintomas não exclui a infecção pelo ZIKV e deve-se realizar testesorológico IgM. Um resultado IgM falso-positivo é mais provável entre mulheres residentes em áreas comtransmissão de ZIKV porque há a possibilidade de exposição prévia a um flavivírus relacionado (p. ex., DENV,febre amarela).
A mulheres grávidas que não relatam doença clínica consistente com ZIKV deve ser oferecido o teste IgM aotrimestre em virtude de o risco de exposição ao ZIKV persistir com o desenrolar da gravidez. Mulheres grávidascom IgM negativo para ZIKV devem receber assistência pré-natal de rotina, incluindo ultrassonografia morfológicade 2o trimestre.
No Brasil, não está recomendada a realização de sorologia de rotina para ZIKV, devido à ocorrência dereação cruzada, pela alta incidência de DENV.
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passage: Gaillard P, Mwanyumba F, Verhofstede C et al.
Vaginal lavage with chlorhexidine during labour to reduce mother-to-child HIV transmission: clinical trial in Mombasa, Kenya. AIDS 2001; 15:389.
Gottlieb MS, Schroff R, Schanker HM et al.
Pneumocystis carinii pneumonia and mucosal candidiasis in previouslyhealthy homossexual men. Evidence of a new acquired cellular immunodeficiency. NEJM 1981; 305:1425.
Governo do Estado de São Paulo (SP). Lei nº 11.973, de 25/agosto/2005 que dispõe sobre a obrigatoriedade derealização de exame sorológico de HTLV I/II no pré-natal de mulheres grávidas. Publicado no DOE-SP em26/08/2005.
Guay LA, Musoke P, Fleming T et al.
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Jamieson DJ, Clark J, Kourtis AP et al.
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passage: Citomegalovírus IgG: o que é e como entender o resultado O exame de IgG para citomegalovírus é um exame sorológico que tem como objetivo avaliar se a pessoa possui anticorpos contra o vírus citomegalovírus (CMV), que normalmente são formados após uma infecção por esse vírus. O IgG é considerado positivo ou reagente quando a concentração desse anticorpo no sangue é igual ou maior que 1 U/mL. Encontre um Infectologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Esse exame é principalmente indicado durante a gravidez, sendo normalmente realizado juntamente com a dosagem de IgM, para saber se há infecção passada ou recente e, assim, ser possível iniciar o tratamento mais adequado, caso haja necessidade. É muito importante que esse exame seja realizado logo no primeiro trimestre de gravidez, isso porque se a mulher for infectada durante esse período, há maior chance de ser transmitida para o bebê e levar a complicações, como microcefalia, surdez congênita e epilepsia, por exemplo. Apesar de ser frequentemente solicitado na gravidez, o exame de IgG para citomegalovírus pode ser recomendado para todas as pessoas, principalmente quando existe suspeitas de infecção. Conheça mais sobre o citomegalovírus
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passage: Se IgG e IgM forem ambos negativos, isso significa ausência de infecção; se IgG for positivo e IgM negativo,a infecção é antiga (há mais de 1 ano); se tanto IgG como IgM forem positivos, a infecção é recente ou oresultado do teste IgM é falso-positivo, o que não é incomum.
A repetição da sorologia, 2 a 3 semanas mais tarde, confirma a infecção aguda quando os títulos de IgG seelevam, no mínimo, 4 vezes. A soroconversão de mulheres com a sorologia negativa na primeira consulta pré-natal atesta a infecção primária em bases mais sólidas.
Para avaliar o risco de infecção fetal, é muito importante identificar quando a infecção ocorreu na gravidez.
O teste de avidez IgG é um procedimento muito utilizado atualmente para mulheres com IgM positivo noprimeiro trimestre. Ao fornecer resultado alta avidez (> 60%), indicaria infecção antiga (> 3 meses), ocorrida,portanto, fora da gestação; a baixa avidez indica infecção recente (< 3 meses). Existem testes comercializadosde avidez IgG para toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV).
Contudo, o padrão-ouro para o diagnóstico da infecção fetal é a reação em cadeia da polimerase no líquidoamniótico (PCR-LA). A PCR-LA geralmente está indicada após 18 a 21 semanas de gestação e decorridas 4 a 6semanas da infecção materna, pois somente nessas condições mostraria boa sensibilidade.
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passage: 7Carvalho NS, Carvalho BF, Linsingen RV, Takimura MProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018cluem: Anaeróbios pélvicos, Bacilos gram-negativos, Mycoplasma hominis, Streptococcus agalactiae, Gardnerella vaginalis, Haemophilus in/f_l uenzae, Ureaplasma urealyticum; Bacteróides spp, Escherichia coli.
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passage: Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.
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passage: 3. Gonçalves A K, Giraldo PC, Ele utério JR, Chaves JH. Corrimento vaginal: vulvovaginites e cervicites in primo WQSP . In: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Doença do trato genital inferior. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016. Cap. 7. p. 67-82.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Proto colo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Brasília (DF):Ministério da Saúde; 2016.
5. Workowski KA, Bolan GA; Centers for Disease Control and Prevention. Sexually transmitted diseases treatment guidelines, 2015. MMWR Recom m Rep. 2015;64 RR-03:1–137.
6. Silva MJ, Florêncio GL, Gabiatti JR, Amaral RL, Eleutério Júnior J, Gonçalves AK. Perinatal morbidity and mortality associated with chlamydial infection: a meta-analysis study. Braz J Infect Dis. 2011;15(6):533–9.
7. Johnson LF, Lewis DA. The eff ect of geni tal tract infections on HIV-1 shedding in the genital tract: a systematic review and meta-analysis. Sex Transm Dis. 2008;35(11):946–59.
12Cervicites e uretritesProtocolos Febrasgo | Nº2 | 2018
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passage: • No seguimento, pôde-se observar complicações tardias, sen-do mais frequentes a gravidez ectópica e infertilidade, assim como DIP crônica com dor pélvica e maior chance de recorrên-cia. Tais complicações são mais frequentes quando o processo inicial ocorreu em idade precoce (adolescentes), naqueles que existia a clamídia causando cervicite, quando o diagnóstico e o tratamento foram retardados e quando houve formação preco-ce de ATO.(25)PrevençãoRastreio e tratamento dos agentes das cervicites de mulheres sexu-almente ativas reduz risco para DIP .(16)Referências1. Piazzetta RC, de Carvalho NS, de Andrade RP , Piazzetta G, Piazzetta SR, Carneiro R. [Prevalence of Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoea infections in sexual actives young women at a southern Brazilian city] . Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(11):328–33. Portuguese.
2. De Carvalho NS, Pegoraro MG, Takimura M, Oliveira Jr FC. Prevalence of chlamydia trachomatis at pregnants admitted in the public health maternity. J Bras Doenças Sex Transm. 2010; 22(3):141-4.
3. De Carvalho NS, Angeli R, Krajden M. Prevalence of Cervicitis Agents: literature review. J Bras Doenças Sex Transm. 2004;16(4):56-60. | Olá! Entendo sua preocupação com os resultados dos seus exames para Chlamydia. É importante esclarecer alguns pontos para que você compreenda melhor o que eles significam e quais os próximos passos.
Primeiramente, a Chlamydia é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada por uma bactéria, a *Chlamydia trachomatis*. Normalmente, para diagnosticar essa infecção, são utilizados testes diferentes dos que você mencionou. A pesquisa de IgG e IgM é mais comum para infecções virais, como o Citomegalovírus, que é mencionado no material que você me forneceu.
Dito isso, vou tentar te ajudar a entender o que esses resultados podem indicar, *assumindo que se tratam dos exames para Citomegalovírus, conforme a base teórica:*
O IgG reagente (ou positivo) indica que você já teve contato com o Citomegalovírus em algum momento da sua vida. Isso significa que seu corpo produziu anticorpos para combater o vírus e, provavelmente, você já não está mais na fase aguda da infecção.
O IgM, por outro lado, é o anticorpo que geralmente aparece primeiro quando ocorre uma infecção. Se o seu IgM também estiver reagente, pode indicar que a infecção é recente ou que você está reativando o vírus.
**Para determinar se você está com o vírus ativo e se ainda pode transmiti-lo, é fundamental que você discuta esses resultados com seu médico.** Ele poderá avaliar o conjunto dos seus exames, seus sintomas e seu histórico de saúde para dar um diagnóstico preciso.
**É possível transmitir o Citomegalovírus mesmo sem apresentar sintomas.** A transmissão ocorre através de fluidos corporais, como saliva, urina, sangue e leite materno. Mulheres grávidas que contraem o Citomegalovírus pela primeira vez durante a gestação podem transmiti-lo ao bebê, o que pode causar complicações.
Portanto, o resultado do seu exame requer uma interpretação cuidadosa. **Marque uma consulta com seu ginecologista o mais breve possível.** Ele poderá te explicar o significado dos resultados, solicitar exames complementares se necessário e te orientar sobre as medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus, caso ele esteja ativo.
Lembre-se que o acompanhamento médico é essencial para garantir sua saúde e bem-estar. Não hesite em fazer todas as perguntas que você tiver durante a consulta. |
26,001 | Estou com mastite e está saindo pus. Meu bebê pode mamar? | Olá, tudo bem? Se estiver saindo pus pelo seu mamilo ou de alguma região da mama que entre em contato com a boca do seu bebê, o ideal é evitar a amamentação. Entretanto, você deve continuar retirando o leite para evitar que a infecção piore. Além disso, é necessário realizar o tratamento da mastite/abscesso junto ao seu médico de confiança. Espero ter ajudado. | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado. | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340). | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
King FS. Como ajudar as mães a amamentar. Tradução de Zuleika Thomson e Orides Navarro Gordon. 4a ed.,Brasília: Ministério da Saúde, 2001, p. 189.
Kvist LJ, Wilde Larsson B, Hall-Lord ML, Rydhstroem H. Effects of acupuncture and care interventions on theoutcome of inflammatory symptoms of the breast in lactating women. Int Nurs Rev 2004; 51:56.
Lages AF, Barros CN. Complicações da amamentação pós-mamoplastia. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo, 2015, p. 59.
Lamounier JA, Chaves RG. Uso de medicamentos durante a lactação. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo; 2015, p. 99.
Mariani Neto C. Aleitamento Materno. In Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO) daFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Org.: Urbanetz AA, Luz SH. Ciclo 9;Volume 1. Porto Alegre, Artmed/Panamericana, 2012. p. 133.
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passage: . A seguir deve-se colocar discos de amamentação dentro do sutiã porque isso ajuda a manter os mamilos mais confortáveis e secos, evitando infecções. Veja ainda alguns remédio caseiros para rachaduras nas mamas. O que não passar nos mamilos É contraindicado passar álcool, mertiolate ou qualquer outra substância desinfetante nos mamilos durante a fase da amamentação, para não prejudicar o bebê. Também não é indicado passar bepantol, glicerina ou vaselina. Quando houver alterações como feridas nos mamilos o que deve-se fazer é continuar amamentando, tendo o cuidado de verificar se o bebê está mamando numa posição correta e passar somente o leite materno ou pomada de lanolina no bico do peito, já que ajudam a cicatrizar sem prejudicar o bebê. Posso continuar amamentando? Sim, é recomendado que a mulher continue amamentando porque assim o leite não se acumula causando ainda mais dor. O leite e uma pequena quantidade de sangue podem ser ingeridos pelo bebê sem nenhum problema, mas caso se esteja sangrando muito deve-se informar o pediatra. Ao amamentar é muito importante garantir que se está amamentando corretamente, já que essa é uma das principais causas do aparecimento de rachaduras no mamilo. Veja nosso guia de amamentação com o passo a passo para amamentar corretamente | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
King FS. Como ajudar as mães a amamentar. Tradução de Zuleika Thomson e Orides Navarro Gordon. 4a ed.,Brasília: Ministério da Saúde, 2001, p. 189.
Kvist LJ, Wilde Larsson B, Hall-Lord ML, Rydhstroem H. Effects of acupuncture and care interventions on theoutcome of inflammatory symptoms of the breast in lactating women. Int Nurs Rev 2004; 51:56.
Lages AF, Barros CN. Complicações da amamentação pós-mamoplastia. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo, 2015, p. 59.
Lamounier JA, Chaves RG. Uso de medicamentos durante a lactação. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo; 2015, p. 99.
Mariani Neto C. Aleitamento Materno. In Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO) daFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Org.: Urbanetz AA, Luz SH. Ciclo 9;Volume 1. Porto Alegre, Artmed/Panamericana, 2012. p. 133.
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passage: . A seguir deve-se colocar discos de amamentação dentro do sutiã porque isso ajuda a manter os mamilos mais confortáveis e secos, evitando infecções. Veja ainda alguns remédio caseiros para rachaduras nas mamas. O que não passar nos mamilos É contraindicado passar álcool, mertiolate ou qualquer outra substância desinfetante nos mamilos durante a fase da amamentação, para não prejudicar o bebê. Também não é indicado passar bepantol, glicerina ou vaselina. Quando houver alterações como feridas nos mamilos o que deve-se fazer é continuar amamentando, tendo o cuidado de verificar se o bebê está mamando numa posição correta e passar somente o leite materno ou pomada de lanolina no bico do peito, já que ajudam a cicatrizar sem prejudicar o bebê. Posso continuar amamentando? Sim, é recomendado que a mulher continue amamentando porque assim o leite não se acumula causando ainda mais dor. O leite e uma pequena quantidade de sangue podem ser ingeridos pelo bebê sem nenhum problema, mas caso se esteja sangrando muito deve-se informar o pediatra. Ao amamentar é muito importante garantir que se está amamentando corretamente, já que essa é uma das principais causas do aparecimento de rachaduras no mamilo. Veja nosso guia de amamentação com o passo a passo para amamentar corretamente
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passage: . Além disso, mães de bebês que têm doenças metabólicas, como galactosemia, fenilcetonúria e síndrome da urina de xarope de bordo, também não podem amamentar. | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
King FS. Como ajudar as mães a amamentar. Tradução de Zuleika Thomson e Orides Navarro Gordon. 4a ed.,Brasília: Ministério da Saúde, 2001, p. 189.
Kvist LJ, Wilde Larsson B, Hall-Lord ML, Rydhstroem H. Effects of acupuncture and care interventions on theoutcome of inflammatory symptoms of the breast in lactating women. Int Nurs Rev 2004; 51:56.
Lages AF, Barros CN. Complicações da amamentação pós-mamoplastia. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo, 2015, p. 59.
Lamounier JA, Chaves RG. Uso de medicamentos durante a lactação. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo; 2015, p. 99.
Mariani Neto C. Aleitamento Materno. In Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO) daFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Org.: Urbanetz AA, Luz SH. Ciclo 9;Volume 1. Porto Alegre, Artmed/Panamericana, 2012. p. 133.
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passage: . A seguir deve-se colocar discos de amamentação dentro do sutiã porque isso ajuda a manter os mamilos mais confortáveis e secos, evitando infecções. Veja ainda alguns remédio caseiros para rachaduras nas mamas. O que não passar nos mamilos É contraindicado passar álcool, mertiolate ou qualquer outra substância desinfetante nos mamilos durante a fase da amamentação, para não prejudicar o bebê. Também não é indicado passar bepantol, glicerina ou vaselina. Quando houver alterações como feridas nos mamilos o que deve-se fazer é continuar amamentando, tendo o cuidado de verificar se o bebê está mamando numa posição correta e passar somente o leite materno ou pomada de lanolina no bico do peito, já que ajudam a cicatrizar sem prejudicar o bebê. Posso continuar amamentando? Sim, é recomendado que a mulher continue amamentando porque assim o leite não se acumula causando ainda mais dor. O leite e uma pequena quantidade de sangue podem ser ingeridos pelo bebê sem nenhum problema, mas caso se esteja sangrando muito deve-se informar o pediatra. Ao amamentar é muito importante garantir que se está amamentando corretamente, já que essa é uma das principais causas do aparecimento de rachaduras no mamilo. Veja nosso guia de amamentação com o passo a passo para amamentar corretamente
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passage: . Além disso, mães de bebês que têm doenças metabólicas, como galactosemia, fenilcetonúria e síndrome da urina de xarope de bordo, também não podem amamentar.
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passage: . Aplicar muita pressão ao massagear Aplicar muita pressão ao massagear a mama pode resultar em obstrução do ducto mamário, devido a danos ou cicatrizes no tecido da mama. Além disso, colocar muita pressão na mama ao massagear pode aumentar o risco de inflamações. O que fazer: massagear suavemente o peito, com a palma da mão, fazendo movimentos circulares, sem colocar muita pressão. Quando ir ao médico É importante a mulher consultar o obstetra ou o mastologista quando os sintomas de ducto entupido duram por mais de 48 horas ou quando surgem sintomas, como: Endurecimento da mama; Febre acima de 38ºC; Calafrios; Mal-estar geral. Esses sintomas podem ser sugestivos de infecção na mama, chamada mastite, que deve ser tratada com orientação médica, podendo ser indicado o uso de remédios para aliviar a dor ou antibióticos para eliminar as bactérias. Veja como é feito o tratamento da mastite. O ducto pode entupir fora da amamentação? O ducto da mama pode entupir fora da amamentação, e ocorre devido a um acúmulo de líquidos no ducto, por uma condição de saúde chamada ectasia do ducto mamário. Isso faz com que o ducto fique mais largo e grossos, o que favorece o acúmulo de líquidos | passage: . Esses sintomas são indicativos de mastite ou candidíase mamária, devendo sempre ser avaliados pelo médico, para indicar o tratamento mais adequado. Marque uma consulta com um obstetra na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.
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passage: PREVENÇÃOTodo esforço deve ser feito para evitar essa condição, que pode comprometer lac -tações futuras. Todas as medidas que previnam o aparecimento da mastite, assim como o tratamento precoce da mesma podem evitar o aparecimento de abscessos.
TRATAMENTOConsiste em esvaziamento por punção aspirativa em nível de pronto-socorro ou dre-nagem cirúrgica. Aspirações têm a vantagem de serem menos mutilantes, podendo ser feitas com anestesia local. Drenagens cirúrgicas devem ser feitas com paciente internada, sob anestesia. Há estudos que mostram que a amamentação é segura ao recém nascido a termo sadio.(32,34) Quando necessário interromper a lactação na mama afetada, esta deve ser esvaziada regularmente, e a amamentação mantida na mama sadia. Os antibióticos são os mesmos indicados para a mastite, por tempo mais prolongado. Recomenda-se cultura do material aspirado.
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passage: A mastite é rara na população pediátrica, e sua incidên-cia apresenta distribuição bimodal no período neonatal e nas crianças com mais de 10 anos. A etiologia nesses casos é des-conhecida, mas há relatos de associação com o aumento da mama que ocorre nesses dois períodos. O Staphylococcus aureus é o agente mais isolado, e a evolução com abscesso é mais fre-quente do que em adultas (Faden, 2005; Stricker, 2006). Em adolescentes, as infecções podem estar associadas à lactação e gravidez, a trauma relacionado a estímulos sexuais prelimina-res, à raspagem dos pelos periareolares e à colocação de piercing no mamilo (T empleman, 2000; T weeten, 1998). As infecções são tratadas com antibióticos e drenagem ocasional quando houver formação de abscesso (Cap. 12, p. 340).
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passage: . Leia também: Alimentação na amamentação: o que comer, o que evitar e cardápio tuasaude.com/alimentacao-da-mae-durante-a-amamentacao Possíveis problemas Alguns possíveis problemas que podem surgir durante a amamentação são: Mastite, uma inflamação na mama que geralmente ocorre devido a infecção por bactérias, provocando dor, inchaço ou vermelhidão; Ingurgitamento mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, causando dor, rigidez, vermelhidão ou aumento do volume das mamas; Bico do peito rachado, que pode surgir nas primeiras semanas de amamentação devido a pega incorreta do bebê, causando rachaduras e sangramento no mamilo. Além disso, a mulher também pode apresentar mamilo invertido, que acontece quando o mamilo fica virado para dentro da mama, mas que normalmente não causa sintomas ou afeta o aleitamento materno. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Quem não pode amamentar As mulheres que não podem amamentar são as que possuem HIV, estão em tratamento com remédios que passam para o leite e podem causar danos ao bebê, ou que consomem regularmente álcool ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy
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passage: . Além disso, o fato dos mamilos ficarem achatados dificulta que o bebê pegue os mamilos, dificultando, assim, a amamentação e o esvaziamento da mama, o que aumenta o dor e o desconforto. O ingurgitamento mamário é uma condição frequente no período inicial da amamentação, devido ao aumento da produção de leite materno, podendo surgir de 2 a 4 dias após o parto e geralmente dura cerca de 24 a 48 horas. Leia também: Como resolver 6 problemas comuns da amamentação tuasaude.com/como-solucionar-problemas-comuns-da-amamentacao Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do ingurgitamento mamário é clínico, sendo feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas e exame físico observando as características das mamas, não sendo necessários exames complementares. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Através do exame físico das mamas, o médico pode descartar outras condições com sintomas semelhantes, como ducto entupido ou mastite, por exemplo. O médico também deve perguntar sobre como está sendo a amamentação, a pega do bebê e a frequência das mamadas, por exemplo
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passage: doi: 10.1002/14651858.CD010490.pub2.
Jahanfar S, Ng Chirk J, Teng C L. Antibiotics for mastitis in breastfeeding women. Cochrane Database ofSystematic Reviews. In The Cochrane Library, Issue 5; 2013.
King FS. Como ajudar as mães a amamentar. Tradução de Zuleika Thomson e Orides Navarro Gordon. 4a ed.,Brasília: Ministério da Saúde, 2001, p. 189.
Kvist LJ, Wilde Larsson B, Hall-Lord ML, Rydhstroem H. Effects of acupuncture and care interventions on theoutcome of inflammatory symptoms of the breast in lactating women. Int Nurs Rev 2004; 51:56.
Lages AF, Barros CN. Complicações da amamentação pós-mamoplastia. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo, 2015, p. 59.
Lamounier JA, Chaves RG. Uso de medicamentos durante a lactação. In Mariani Neto C. Federação Brasileiradas Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Manual de Aleitamento Materno. 3a ed., São Paulo:Febrasgo; 2015, p. 99.
Mariani Neto C. Aleitamento Materno. In Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia (PROAGO) daFederação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Org.: Urbanetz AA, Luz SH. Ciclo 9;Volume 1. Porto Alegre, Artmed/Panamericana, 2012. p. 133.
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passage: . A seguir deve-se colocar discos de amamentação dentro do sutiã porque isso ajuda a manter os mamilos mais confortáveis e secos, evitando infecções. Veja ainda alguns remédio caseiros para rachaduras nas mamas. O que não passar nos mamilos É contraindicado passar álcool, mertiolate ou qualquer outra substância desinfetante nos mamilos durante a fase da amamentação, para não prejudicar o bebê. Também não é indicado passar bepantol, glicerina ou vaselina. Quando houver alterações como feridas nos mamilos o que deve-se fazer é continuar amamentando, tendo o cuidado de verificar se o bebê está mamando numa posição correta e passar somente o leite materno ou pomada de lanolina no bico do peito, já que ajudam a cicatrizar sem prejudicar o bebê. Posso continuar amamentando? Sim, é recomendado que a mulher continue amamentando porque assim o leite não se acumula causando ainda mais dor. O leite e uma pequena quantidade de sangue podem ser ingeridos pelo bebê sem nenhum problema, mas caso se esteja sangrando muito deve-se informar o pediatra. Ao amamentar é muito importante garantir que se está amamentando corretamente, já que essa é uma das principais causas do aparecimento de rachaduras no mamilo. Veja nosso guia de amamentação com o passo a passo para amamentar corretamente
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passage: . Além disso, mães de bebês que têm doenças metabólicas, como galactosemia, fenilcetonúria e síndrome da urina de xarope de bordo, também não podem amamentar.
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passage: . Aplicar muita pressão ao massagear Aplicar muita pressão ao massagear a mama pode resultar em obstrução do ducto mamário, devido a danos ou cicatrizes no tecido da mama. Além disso, colocar muita pressão na mama ao massagear pode aumentar o risco de inflamações. O que fazer: massagear suavemente o peito, com a palma da mão, fazendo movimentos circulares, sem colocar muita pressão. Quando ir ao médico É importante a mulher consultar o obstetra ou o mastologista quando os sintomas de ducto entupido duram por mais de 48 horas ou quando surgem sintomas, como: Endurecimento da mama; Febre acima de 38ºC; Calafrios; Mal-estar geral. Esses sintomas podem ser sugestivos de infecção na mama, chamada mastite, que deve ser tratada com orientação médica, podendo ser indicado o uso de remédios para aliviar a dor ou antibióticos para eliminar as bactérias. Veja como é feito o tratamento da mastite. O ducto pode entupir fora da amamentação? O ducto da mama pode entupir fora da amamentação, e ocorre devido a um acúmulo de líquidos no ducto, por uma condição de saúde chamada ectasia do ducto mamário. Isso faz com que o ducto fique mais largo e grossos, o que favorece o acúmulo de líquidos
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passage: . Assim, o estimulo do mamilo para que este fique mais visível, pode ser feito com a bomba de retirar o leite, devendo ser feito durante 30 a 60 segundos sempre antes de amamentar ou usar uma seringa adaptada. Caso estas técnicas não sejam possíveis, pode-se usar bicos artificiais que são aplicados sobre o seio e que ajudam amamentar. Veja mais dicas para amamentar com mamilos invertidos. 5. Pouca produção de leite Produzir pouco leite não deve ser visto como um problema, pois não põe em causa a saúde da mulher nem do bebê, sendo que, nestes casos, o pediatra indica o uso de leite artificial. Como resolver: Para aumentar a produção de leite, deve-se deixar o bebê mamar sempre que ele quiser e por quanto tempo ele quiser, oferecendo os dois seios a cada mamada. A mãe também deve aumentar o consumo de alimentos ricos em água, como tomate ou melancia, por exemplo, e beber 3 litros de água por dia ou chá. Saiba quais são os chás menos indicados durante a amamentação. 6. Muita produção de leite Quando existe uma produção elevada de leite, há maior risco de desenvolver fissuras, ingurgitamento mamário e mastite. Nestes casos, devido ao excesso de leite a amamentação torna-se mais difícil para a criança, mas não trará nenhum prejuízo para a saúde | Olá! Entendo sua preocupação com a mastite e a saída de pus, especialmente em relação à amamentação do seu bebê. É ótimo que você esteja buscando informações para tomar a melhor decisão para você e seu filho.
Primeiramente, é muito importante que você já esteja sob acompanhamento médico, pois a mastite com saída de pus indica um quadro mais avançado que precisa de avaliação e tratamento adequados.
Quanto à amamentação, a resposta não é simples e depende de alguns fatores. Em muitos casos de mastite, a amamentação *pode* e *deve* continuar, pois ajuda a drenar o leite e aliviar a inflamação. A amamentação não costuma prejudicar o bebê, pois os anticorpos presentes no seu leite podem até protegê-lo contra a infecção. No entanto, a saída de pus muda um pouco o cenário.
O pus indica a presença de uma infecção mais ativa, e embora a quantidade de pus que o bebê ingeriria ao mamar possa ser pequena e provavelmente não causaria danos diretos, o gosto pode ser desagradável e fazer com que ele rejeite o seio. Além disso, em alguns casos mais raros, dependendo do tipo de bactéria presente no pus, poderia haver um risco (mínimo, mas existente) de alguma complicação para o bebê.
A recomendação mais segura, na maioria das vezes, é que você amamente no seio que não está afetado pela mastite e drene o seio afetado manualmente ou com bomba de leite, descartando o leite com pus. Essa drenagem é crucial para evitar o acúmulo de leite e piora da infecção. Lembre-se de lavar bem as mãos antes e depois de cada extração.
No entanto, essa é uma orientação geral e a decisão final sobre continuar amamentando no seio afetado ou não deve ser tomada em conjunto com seu médico, que poderá avaliar a gravidade da sua infecção, o estado geral do bebê e os riscos e benefícios individuais no seu caso. Ele poderá inclusive colher uma amostra do pus para identificar a bactéria causadora e prescrever o antibiótico mais adequado, se necessário.
Além disso, ele poderá te orientar sobre a melhor forma de aliviar a dor e o desconforto, como compressas mornas ou frias, analgésicos seguros para lactantes e técnicas de amamentação que minimizem a pressão sobre o seio afetado.
Não hesite em agendar uma consulta com seu obstetra ou ginecologista o mais rápido possível para que ele possa te examinar e orientar sobre o tratamento mais adequado para você. A base teórica informa que existe a possibilidade de agendamento online em algumas regiões, o que pode facilitar o acesso ao atendimento.
Lembre-se que o mais importante é cuidar da sua saúde |
8,531 | Fiz um exame preventivo em junho e foi detectada uma lesão NIC, causada pelo HPV. Fui fazer a colposcopia e a médica disse que não tenho nenhuma lesão, nem por dentro, nem por fora. Fiz uma histeroscopia também e tudo estava normal. A médica vai repetir a colposcopia em dezembro. Devo fazer outro exame preventivo? Meu método também não apresenta lesão nenhuma. | Não desconsidere este exame, mas é muito importante que continue fazendo o controle da colposcopia e citologia. Seja disciplinada com a sua saúde. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37). | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b). | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva.
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passage: ■ Citologia anormalAs Diretrizes de Consenso de 2006 (2006 Consensus Gui-delines) recomendam qualquer anormalidade encontrada em exame de Papanicolaou, incluindo ASC-US, em pacientes HIV-positivas deva ser conduzida da mesma forma que na po-pulação geral (Wright, 2007b). Entretanto, o Centers for Di-sease Control and Prevention questionou a utilidade do teste de HPV para rastreamento de ASC-US em mulheres HIV-po-sitivas e, consequentemente, recomendou encaminhar todas as pacientes com ASC-US para colposcopia (Kaplan, 2009). Como as mulheres HIV-positivas com NIC frequentemente apresentam doença epitelial displásica extensiva e multifocal, todos os exames colposcópicos devem incluir inspeção de todo o TGI (Hillemanns, 1996; Tandon, 2010). | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva.
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passage: ■ Citologia anormalAs Diretrizes de Consenso de 2006 (2006 Consensus Gui-delines) recomendam qualquer anormalidade encontrada em exame de Papanicolaou, incluindo ASC-US, em pacientes HIV-positivas deva ser conduzida da mesma forma que na po-pulação geral (Wright, 2007b). Entretanto, o Centers for Di-sease Control and Prevention questionou a utilidade do teste de HPV para rastreamento de ASC-US em mulheres HIV-po-sitivas e, consequentemente, recomendou encaminhar todas as pacientes com ASC-US para colposcopia (Kaplan, 2009). Como as mulheres HIV-positivas com NIC frequentemente apresentam doença epitelial displásica extensiva e multifocal, todos os exames colposcópicos devem incluir inspeção de todo o TGI (Hillemanns, 1996; Tandon, 2010).
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passage: ■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior. | passage: (3) Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar qualquer uma das margens comprometidas por NIC 2/3, o seguimento deverá ser feito com exame citopatológico e colposcopia semestrais nos primeiros dois anos.(3)diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma invasorTodas as pacientes que apresentem exame citopatológico com diagnóstico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermoide invasor ou que tenham suspeita clínica de câncer devem ser encaminhadas para colposcopia. Nos casos de colposcopia com achados sugestivos de invasão, a biópsia deve ser realizada.(3) Mu-lheres com exame citopatológico sugestivo de AIS ou invasor devem ser encaminhadas para colposcopia.(3)Rastreamento com dna-HPV positivoA colposcopia pode ser indicada como propedêutica complementar após um rastrea-mento com DNA-HPV positivo. Uma revisão sistemática comparou a colposcopia com a citologia cervical nessa situação.(6) A colposcopia imediata provavelmente leva à detec-ção mais precoce de lesões de alto grau em comparação à citologia cervical. No entanto, apresenta uma maior taxa de detecção de lesões de baixo grau sem significado clínico.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: ObservaçõesEm 1 a 5% dos casos de NIC não se encontra HPVTratamento de infecções secundárias locais e sistêmicas favorece a remissão das lesões. O mesmo aconteceno pós-partoQuando existem inúmeras terapias é porque nenhuma delas é suficiente para um ótimo controle. Todas, paralesões associadas ao HPV, sem exceção, possuem altos índices de recidiva (> 50%)Com os conhecimentos atuais, não é possível afirmar que uma vez com HPV, sempre com HPVAs NIC, principalmente as de baixo grau, ou grau 1, em sua maioria tendem a sofrer involuçãoPensar sempre em parto cesáreo quando as lesões obstruírem o canal de parto, impossibilitarem qualquertipo de episiotomia, lesões cervicais de alto grau ou vegetantes com alto risco de lacerações e hemorragiaReexaminar o paciente 3 meses após o desaparecimento das lesões é uma boa condutaPor acreditar na transmissão sexual e na associação de DST, somos favoráveis à consulta dos parceiros. Istoé diferente de apenas proceder a “peniscopia”As agressões emocionais por verbalização de conceitos inverídicos ou ultrapassados podem ser maiores doque as lesões clínicasÉ vedado ao médico exagerar a gravidade do diagnóstico ou prognóstico, complicar a terapêutica, exceder-seno número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos (Código de Ética Médica, Art.
37).
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passage: ColposcopaDurante a colposcopia, toda suspeita de lesão de neoplasia intraepi-telial cervical II/III ou câncer deve ser biopsiada. Porém, na ausência dessas lesões, a colposcopia pode ser realizada e a citologia repetida 6 semanas após o parto. Caso a colposcopia seja insatisfatória duran-te a gestação, essa pode ser repetida 6 a 12 semanas após.(39)Biópsia cervical pode ser realizada na gestação, contudo a curetagem endo-cervical deve ser evitada pela possível associação com abortamento, embora não exista evidência que faça essa correlação.(40)A indicação de conização durante a gravidez não segue as mes-mas premissas da não gestante. Na gravidez, a conização é indica -da se a confirmação da doença invasiva vai alterar o momento e o tipo de parto. Não havendo essas premissas, esse procedimento deve ser postergado para o período pós-parto.(37) O momento ideal 23Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018mento genital intenso.(41) Naquelas situações indicadas, prefere-se uma conização excisional para evitar lesão do orifício cervical in -terno a fim de reduzir o risco de abortamento, rotura prematura das membranas, sangramento genital e infecção. Contudo, quando decide-se por uma conização clássica, recomenda-se realizar, a se -guir, uma cerclagem uterina.
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passage: Hoffman_29.indd 758 03/10/13 17:11759sem a aplicação de ácido acético e sem exame colposcópico, ao passo que as lesões de NIV clinicamente significativas em geral são visíveis sem necessidade de técnicas especiais. Para evitar atrasar o diagnóstico, deve-se biopsar a maioria das lesões fo-cais vulvares, particularmente de lesões pigmentadas, verrugas genitais em pós-menopáusicas ou em pacientes imunocom-prometidas, ou verrugas que persistam apesar de tratamento tópico (American College of Obstetricians and Gynecologists, American Society for Colposcopy and Cervical Pathology, 2011).
VulvoscopiaHá necessidade de confirmação histológica do diagnóstico antes de iniciar o tratamento de NIV de alto grau. A escolha do melhor sítio para coleta de amostra de biópsia é auxiliada por amplificação de vulva e periânus, geralmente utilizando colposcópio. O exame é denominado vulvoscopia. Como al-ternativa, pode-se usar uma boa fonte de luz com lente manual de aumento.
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passage: Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. A classificação LIEBG engloba características citológicas de infecção por HPV e NIC 1, mas com risco entre 15 e 30% de NIC 2 ou 3, semelhante ao encontrado com ASC-US, categoria HPV--positivo. Portanto, há indicação de colposcopia para a maioria dos casos com resultado LIEBG à citologia. O teste para HPV não é útil nas mulheres em idade reprodutiva, uma vez que aproximadamente 80% terão resultado positivo para DNA de HPV (ASC-US-LIEBG T riage Study Group, 2000). Nas mu-lheres pós-menopáusicas, considerando-se o baixo valor predi-tivo positivo da citologia classificada como LIEBG para NIC 2 ou 3 e o baixo índice de positividade para HPV , as possíveis condutas para os casos com LIEBG incluem reflex test para HPV de alto risco ou repetição da citologia em 6 a 12 meses. Assim como para os casos classificados como ASC-US, positi-vidade para HPV e citologia anormal quando da repetição do exame indicam a necessidade de colposcopia (Wright, 2007b).
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passage: • Adenocarcinoma in situ: colposcopia e avaliação endometrial em pacientes acima de 35 anos e abaixo dessa idade se sangra-mento uterino anormal, anovulação crônica ou obesidade. Se alteração colposcópica: biopsia. Se câncer: encaminhar unida-de terciária. Se negativo para invasão: conização.
Conduta em pacientes com alterações de acordo com achados histopatológicos:• NIC 1 em biopsia: conduta expectante, pois são altos os índices de regressão no intervalo de 2 anos. Manter controle citoló-gico e colposcópico semestral, realizando nova biopsia, caso apresente alterações maiores. Após 2 anos, a manutenção do seguimento ou tratamento é aceitável.
• NIC 2 e NIC 3 em biopsia: está indicada a realização de EZT, no caso de colposcopia satisfatória ou conização, no caso de colposcopia insatisfatória. Caso o diagnóstico seja de doença invasiva, a paciente deve ser encaminhada para unidade de alta complexidade. Alguns casos de NIC 2, principalmente em ado-lescentes e adultas jovens, podem regredir, sem risco de pro-9Pereira Primo WQProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018gia semestral por até 2 anos. Após esse período, na persistên-cia da lesão, poderá ser mantida em seguimento ou tratada de forma excisional ou destrutiva.
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passage: ■ Citologia anormalAs Diretrizes de Consenso de 2006 (2006 Consensus Gui-delines) recomendam qualquer anormalidade encontrada em exame de Papanicolaou, incluindo ASC-US, em pacientes HIV-positivas deva ser conduzida da mesma forma que na po-pulação geral (Wright, 2007b). Entretanto, o Centers for Di-sease Control and Prevention questionou a utilidade do teste de HPV para rastreamento de ASC-US em mulheres HIV-po-sitivas e, consequentemente, recomendou encaminhar todas as pacientes com ASC-US para colposcopia (Kaplan, 2009). Como as mulheres HIV-positivas com NIC frequentemente apresentam doença epitelial displásica extensiva e multifocal, todos os exames colposcópicos devem incluir inspeção de todo o TGI (Hillemanns, 1996; Tandon, 2010).
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passage: ■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior.
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passage: Considerando o valor preditivo negativo quase perfeito para neoplasia de alto grau, a evolução lenta de nova infecção por HPV para neoplasia e o custo elevado, esse teste combi-nado é realizado com intervalos de três anos desde que ambos tenham sido negativos. Foram publicadas diretrizes clínicas com base em evidências para o manejo de casos com resul-tados anormais no teste de DNA para HPV combinado com citologia (Wright, 2007b). Se a citologia for anormal, devem ser seguidas as diretrizes atualizadas para tal situação (p. 744). Resultados citológicos negativos e HPV positivo ocorrerão em menos de 10% das pacientes testadas (Castle, 2009a; Datta, 2008). Em tais casos, recomenda-se que a citologia e o teste de DNA para HPV sejam repetidos após 12 meses, uma vez que o risco de neoplasia de alto grau é inferior ao observado com células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC--US) e a maioria das infecções por HPV terão se resolvido ao longo desse período (Wright, 2007b). A colposcopia é reco-mendada para resultados de DNA de HPV persistentemente positivos. Um resultado citológico anormal repetido deve ser conduzido de acordo com as diretrizes atuais independente-mente do resultado concomitante para HPV . | Olá! Entendo sua preocupação e vamos conversar sobre isso para esclarecer suas dúvidas.
Pelo que você me conta, o seu exame preventivo (Papanicolau) de junho detectou uma lesão NIC, que é causada pelo HPV. É importante lembrar que NIC significa Neoplasia Intraepitelial Cervical e indica uma alteração nas células do colo do útero, que pode ser de baixo ou alto grau.
Você fez a colposcopia, que é um exame para visualizar o colo do útero com mais detalhes e identificar áreas suspeitas, e a médica não encontrou nenhuma lesão visível. Além disso, a histeroscopia também não mostrou alterações. Isso pode acontecer, e vou te explicar o porquê.
Às vezes, a lesão NIC detectada no preventivo pode ser muito pequena ou estar em uma área que não é facilmente visualizada na colposcopia. Em alguns casos, o próprio organismo consegue eliminar o HPV e a lesão desaparece sozinha. Por isso, a médica optou por repetir a colposcopia em dezembro, para acompanhar a situação e ter certeza de que a lesão não está evoluindo.
Quanto à sua pergunta sobre fazer outro exame preventivo, a conduta da sua médica está correta. A repetição da colposcopia é mais importante nesse momento. O exame preventivo (Papanicolau) já indicou a presença da alteração celular, e a colposcopia é que vai guiar a necessidade de uma biópsia, caso alguma área suspeita seja identificada.
A recomendação de repetir a colposcopia em seis meses é uma prática comum nesses casos, justamente para monitorar a evolução da lesão. Se na colposcopia de dezembro também não forem encontradas lesões, a sua médica poderá considerar outras opções, como repetir o preventivo em um intervalo maior, ou até mesmo realizar um teste de HPV para verificar se o vírus ainda está presente.
É fundamental que você siga as orientações da sua médica e compareça à colposcopia em dezembro. Se você tiver alguma dúvida ou notar alguma alteração, como sangramento fora do período menstrual ou dor pélvica, entre em contato com ela antes da consulta agendada.
Lembre-se que a maioria das lesões NIC de baixo grau regridem espontaneamente e que o acompanhamento regular é a melhor forma de garantir a sua saúde. Fique tranquila, converse abertamente com sua médica, e siga as recomendações dela. Estou aqui para te ajudar no que precisar. |
28,931 | Tenho um nódulo B na mama direita, mas está bem fora da mama, quase perto da pele, a mais ou menos um dedo de profundidade. Há chances de ser benigno? | Bom dia. A classificação B é determinada por características da imagem analisada e confere uma porcentagem de chance de se tratar de um tumor maligno de mama, mas isso só poderá ser confirmado ou descartado através de biópsia. Você deverá procurar um mastologista para que seja avaliado assim que possível. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3). | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calci/f_i cações. Sugere-se seguimento de rotina.
Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis /f_i broadenomas sem modi/f_i cações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.
Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, como, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão; e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classi/f_i cada como categoria 2 na ausência de modi/f_i cações suspeitas.
Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justi/f_i ca a estrati/f_i cação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográ/f_i co. A biopsia deve ser considerada. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calci/f_i cações. Sugere-se seguimento de rotina.
Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis /f_i broadenomas sem modi/f_i cações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.
Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, como, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão; e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classi/f_i cada como categoria 2 na ausência de modi/f_i cações suspeitas.
Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justi/f_i ca a estrati/f_i cação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográ/f_i co. A biopsia deve ser considerada.
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passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calci/f_i cações. Sugere-se seguimento de rotina.
Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis /f_i broadenomas sem modi/f_i cações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.
Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, como, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão; e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classi/f_i cada como categoria 2 na ausência de modi/f_i cações suspeitas.
Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justi/f_i ca a estrati/f_i cação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográ/f_i co. A biopsia deve ser considerada.
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passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local. | passage: Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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passage: ■ Neoplasias benignasEsses tumores são raros na tuba uterina. O tumor benigno mais comum é o mesotelioma, encontrado em menos de 1% das peças de histerectomia (Pauerstein, 1968). Antes denomi-nados tumores adenomatoides, esses nódulos sólidos, de limi-tes precisos e com 1 a 2 cm, têm origem na parede da tuba (Salazar, 1972). Os leiomiomas tubários são raros e derivam da musculatura lisa do ligamento largo ou de vasos em qual-quer localização. Além desses, raramente é possível encontrar hemangioma, lipoma, condroma, adenofibroma, cistoadenofi-broma, angiomiolipoma e tumores neurais.
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: Os padrões I e II são característicos das lesões benignas, enquanto os padrões IV e V têm maior probabilidade demalignidade.28 Em estudo brasileiro, 29 os padrões IV e V de Chammas mostraram sensibilidade de 16,7%, especificidade de97,6% e acurácia de 92,1%. Em outros estudos, o Doppler quantitativo apresentou sensibilidade e especificidade em torno de90% na distinção entre nódulos benignos e malignos.30,31É importante ressaltar que: (1) os achados ultrassonográficos citados anteriormente não possibilitam distinguir com certeza aslesões benignas das malignas; (2) calcificações são também encontradas no bócio adenomatoso, tireoidite de Hashimoto eneoplasias benignas; (3) embora a maioria das neoplasias malignas tenha fluxo central aumentado, esse achado também éencontrado em lesões benignas. 2 No entanto, a presença de um nódulo sólido hipoecoico, com contornos irregulares emicrocalcificações em seu interior é altamente sugestivo de malignidade. 2,10,26 Em uma série brasileira, 26 o conjunto dessesachados teve sensibilidade de 47,2% e especificidade de 97% (Quadro 23.4).
Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
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passage: Categoria 1: Negativa. As mamas são simétricas, sem massas, distorções de arquitetura ou calci/f_i cações. Sugere-se seguimento de rotina.
Categoria 2: Achados benignos. Nenhuma característica sugestiva de malignidade. Por exemplo, cistos simples, linfonodos intramamários, próteses e prováveis /f_i broadenomas sem modi/f_i cações em comparação com exames anteriores. Recomenda-se seguimento de rotina ou a critério clínico.
Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Apresentam risco de malignidade inferior a 2%, como, por exemplo, assimetrias focais que diminuem ou desaparecem à compressão; e cistos complicados não palpáveis. Seguimento da lesão em 6, 12 e 24 meses. A critério do examinador, a lesão pode ser classi/f_i cada como categoria 2 na ausência de modi/f_i cações suspeitas.
Categoria 4: Anormalidade suspeita. Probabilidade intermediária de câncer, entre 3% e 94%, o que justi/f_i ca a estrati/f_i cação das lesões em baixo, intermediário ou alto grau de suspeição. Por exemplo, lesão sólida, de forma irregular e orientação vertical à pele, visibilizada ao exame ultrassonográ/f_i co. A biopsia deve ser considerada.
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passage: . Casos de câncer, são mais raros, mas também pode acontecer. Normalmente nestes casos, o líquido liberado tende a ser rosada ou sanguinolenta e é acompanhada de outros sinais como alterações no mamilo, ínguas na axila, nódulos na mama ou inchaço da mama. De qualquer forma, ao notar que está saindo algum líquido do seio é muito importante consultar um ginecologista, para detectara possível causa e descartar situações malignas.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). | Olá! Entendo a sua preocupação com esse nódulo que você encontrou na mama direita. É muito importante que você tenha procurado ajuda e está buscando informações.
Primeiramente, é crucial que você saiba que a avaliação completa e precisa de qualquer nódulo mamário requer um exame clínico detalhado e, muitas vezes, exames complementares, como ultrassonografia ou mamografia. Por isso, o que eu posso te dizer agora são considerações gerais, baseadas nas informações que você me deu, e de forma alguma substituem uma consulta completa.
Você descreveu o nódulo como estando "fora da mama, quase perto da pele, a mais ou menos um dedo de profundidade". Essa localização e profundidade são informações importantes. O fato de estar mais superficial, "perto da pele", não necessariamente indica se é benigno ou maligno, mas é um dado a ser considerado no contexto geral.
A sua pergunta sobre as chances de ser benigno é natural. De acordo com o que observamos na prática médica, características como consistência macia, formato arredondado e boa mobilidade geralmente estão associadas a nódulos benignos. No entanto, a ausência dessas características não significa automaticamente que o nódulo é maligno.
É importante lembrar que existem diversas causas para nódulos mamários, incluindo cistos, fibroadenomas e alterações fibrocísticas, que são condições benignas. No entanto, a possibilidade de câncer de mama sempre precisa ser descartada.
A melhor conduta agora é procurar um profissional de saúde para um exame clínico detalhado da sua mama e axila. O exame das axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular é importante para verificar se há linfonodos aumentados, o que pode fornecer informações adicionais sobre a natureza do nódulo.
Com base no exame clínico, o médico poderá solicitar exames de imagem, como ultrassonografia ou mamografia, para avaliar melhor as características do nódulo. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia para confirmar o diagnóstico.
Por favor, não se assuste com a possibilidade de biópsia. Muitas vezes, a biópsia é realizada para descartar a presença de câncer e confirmar que o nódulo é benigno, o que pode trazer muita tranquilidade.
Em resumo, embora a localização e profundidade do nódulo sejam informações relevantes, apenas um exame clínico completo e, possivelmente, exames complementares poderão determinar a natureza do nódulo. Agende uma consulta com um ginecologista ou mastologista para uma avaliação adequada. Estou aqui para te apoiar em cada etapa desse processo. |
18,822 | Meu resultado de beta HCG corresponde a quantas semanas? | O valor do beta HCG não se correlaciona bem com a idade gestacional. Para saber com quantas semanas você está, faça uma ultrassonografia. | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas. | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40 | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: . Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório. Calculadora de beta hCG quantitativo Se já fez o exame de beta hCG introduza o seu valor para saber se pode estar grávida e, se sim, de quantas semanas: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular O que é hCG? O hCG, ou hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio que geralmente é produzido pela placenta, quando a mulher está grávida. Além disso, como o hCG também pode ser produzido por células cancerígenas, este hormônio também pode estar presente em situações, como câncer de ovário, testículo, bexiga ou colo do útero, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como entender o resultado O resultado do exame de beta hCG varia de acordo se a mulher está grávida, ou não, e as semanas de gestação: Idade gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254 | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: . Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório. Calculadora de beta hCG quantitativo Se já fez o exame de beta hCG introduza o seu valor para saber se pode estar grávida e, se sim, de quantas semanas: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular O que é hCG? O hCG, ou hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio que geralmente é produzido pela placenta, quando a mulher está grávida. Além disso, como o hCG também pode ser produzido por células cancerígenas, este hormônio também pode estar presente em situações, como câncer de ovário, testículo, bexiga ou colo do útero, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como entender o resultado O resultado do exame de beta hCG varia de acordo se a mulher está grávida, ou não, e as semanas de gestação: Idade gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Além disso, o beta hCG qualitativo positivo em homens e mulheres também pode indicar problemas de saúde, como câncer de testículo, bexiga, estômago, pâncreas, cólon, ovário, colo do útero e endométrio, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg É recomendado que o exame beta hCG qualitativo seja feito pela mulher após, pelo menos, 10 dias de atraso menstrual, para evitar um resultado falso. Isso porque após a fecundação o óvulo fecundado pode demorar vários dias para chegar até o útero. Dessa forma, os valores de beta hCG podem demorar até 6 dias da fecundação para começarem a aumentar. Como saber se está grávida de gêmeos Em casos de gravidez de gêmeos, os valores do hormônio são superiores aos indicados para cada semana, mas para confirmar e saber o número de gêmeos, deve-se fazer uma ultrassonografia a partir da 6ª semana de gestação | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: . Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório. Calculadora de beta hCG quantitativo Se já fez o exame de beta hCG introduza o seu valor para saber se pode estar grávida e, se sim, de quantas semanas: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular O que é hCG? O hCG, ou hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio que geralmente é produzido pela placenta, quando a mulher está grávida. Além disso, como o hCG também pode ser produzido por células cancerígenas, este hormônio também pode estar presente em situações, como câncer de ovário, testículo, bexiga ou colo do útero, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como entender o resultado O resultado do exame de beta hCG varia de acordo se a mulher está grávida, ou não, e as semanas de gestação: Idade gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Além disso, o beta hCG qualitativo positivo em homens e mulheres também pode indicar problemas de saúde, como câncer de testículo, bexiga, estômago, pâncreas, cólon, ovário, colo do útero e endométrio, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg É recomendado que o exame beta hCG qualitativo seja feito pela mulher após, pelo menos, 10 dias de atraso menstrual, para evitar um resultado falso. Isso porque após a fecundação o óvulo fecundado pode demorar vários dias para chegar até o útero. Dessa forma, os valores de beta hCG podem demorar até 6 dias da fecundação para começarem a aumentar. Como saber se está grávida de gêmeos Em casos de gravidez de gêmeos, os valores do hormônio são superiores aos indicados para cada semana, mas para confirmar e saber o número de gêmeos, deve-se fazer uma ultrassonografia a partir da 6ª semana de gestação
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passage: . O primeiro trará valores associados ao nível desse hormônio enquanto o segundo terá como resultado: positivo, no caso de uma gravidez, ou negativo. Saiba mais sobre o beta hCG e o que pode dizer sobre a gravidez. Marque uma consulta com o ginecologista ou obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber mais sobre o beta hCG: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o beta hCG permite saber a idade gestacional? A produção de beta hCG é iniciada logo após a fecundação do óvulo e, geralmente, seus níveis no sangue vão aumentando gradualmente até à 12º semana de gestação, momento em que estabilizam e voltam a diminuir até ao final da gravidez. Por esse motivo, saber a quantidade de beta hCG no sangue ajuda o obstetra a entender melhor em que semana gestacional a mulher deverá estar, já que existem intervalos de valores estipulados para a quantidade de beta hCG em cada semana de gravidez: Idade Gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229 | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: . Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório. Calculadora de beta hCG quantitativo Se já fez o exame de beta hCG introduza o seu valor para saber se pode estar grávida e, se sim, de quantas semanas: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular O que é hCG? O hCG, ou hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio que geralmente é produzido pela placenta, quando a mulher está grávida. Além disso, como o hCG também pode ser produzido por células cancerígenas, este hormônio também pode estar presente em situações, como câncer de ovário, testículo, bexiga ou colo do útero, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como entender o resultado O resultado do exame de beta hCG varia de acordo se a mulher está grávida, ou não, e as semanas de gestação: Idade gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Além disso, o beta hCG qualitativo positivo em homens e mulheres também pode indicar problemas de saúde, como câncer de testículo, bexiga, estômago, pâncreas, cólon, ovário, colo do útero e endométrio, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg É recomendado que o exame beta hCG qualitativo seja feito pela mulher após, pelo menos, 10 dias de atraso menstrual, para evitar um resultado falso. Isso porque após a fecundação o óvulo fecundado pode demorar vários dias para chegar até o útero. Dessa forma, os valores de beta hCG podem demorar até 6 dias da fecundação para começarem a aumentar. Como saber se está grávida de gêmeos Em casos de gravidez de gêmeos, os valores do hormônio são superiores aos indicados para cada semana, mas para confirmar e saber o número de gêmeos, deve-se fazer uma ultrassonografia a partir da 6ª semana de gestação
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passage: . O primeiro trará valores associados ao nível desse hormônio enquanto o segundo terá como resultado: positivo, no caso de uma gravidez, ou negativo. Saiba mais sobre o beta hCG e o que pode dizer sobre a gravidez. Marque uma consulta com o ginecologista ou obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber mais sobre o beta hCG: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o beta hCG permite saber a idade gestacional? A produção de beta hCG é iniciada logo após a fecundação do óvulo e, geralmente, seus níveis no sangue vão aumentando gradualmente até à 12º semana de gestação, momento em que estabilizam e voltam a diminuir até ao final da gravidez. Por esse motivo, saber a quantidade de beta hCG no sangue ajuda o obstetra a entender melhor em que semana gestacional a mulher deverá estar, já que existem intervalos de valores estipulados para a quantidade de beta hCG em cada semana de gravidez: Idade Gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG. | passage: . Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40. Caso a mulher se encontre no início da gestação, significa que deverá estar nas semanas 5 a 6. Porém, se se encontrar numa fase mais avançada da gravidez, é possível que o resultado mais correto seja a idade gestacional de 25 a 40 semanas.
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passage: . No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez.
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passage: . Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg Dúvidas comuns sobre o beta hCG As dúvidas mais comuns sobre o exame beta hCG são: 1. Beta hCG 25 mlU/ml é de quantas semanas? Geralmente, o exame beta hCG de 25 mlU/ml pode indicar que a mulher não está grávida. No entanto, mulheres que na 1º ou 2º semana de gravidez podem apresentar valores de beta hCG menores que 25 mlU/ml. 2. Onde fazer o exame beta hCG gratuito? No Brasil, o exame beta hCG gratuito pode ser feito pelo SUS, em uma Unidade Básica de Saúde, através de uma consulta médica e posterior pedido médico. 3. Exame beta hCG precisa de jejum? Para fazer o exame beta hCG de sangue, não é necessário fazer jejum. Já para o exame de urina, o único preparo recomendado é não beber grandes quantidades de líquidos antes do teste, pois a urina muito diluída pode indicar um resultado falso negativo. 4. Beta hCG positivo pode não ser gravidez? O exame beta hCG positivo pode não ser gravidez. Isso pode acontecer devido ao uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, antiparkinsonianos, hipnóticos e tranquilizantes, que podem causar resultados falsos positivos
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passage: Beta hCG quantitativo: o que é e como entender o resultado O beta hCG quantitativo é um exame de sangue feito para confirmar a gravidez, pois permite detectar pequenas quantidades do hormônio hCG, que é produzido durante a gestação. O resultado do exame de sangue indica que a mulher está grávida quando os valores do hormônio beta hCG são maiores que 5,0 mlU/ml. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O beta hCG quantitativo também pode ser usado pelo médico como um marcador tumoral, para avaliar a gravidade e a eficácia do tratamento de condições, como câncer e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Marcadores tumorais: o que são, para que servem e tipos (com tabela) tuasaude.com/marcadores-tumorais O exame beta hCG quantitativo pode ser solicitado pelo médico aproximadamente 10 dias após a fecundação ou no primeiro dia após o atraso menstrual. Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Por que o beta hCG não é detectável na 1ª e 2ª semana de gravidez? O hormônio beta hCG é produzido pelo embrião pouco depois da implantação no útero, o que acontece entra a segunda e terceira semana de gestação. Antes disso, o embrião não está implantado, de forma que não há hormônio suficiente circulante no sangue para ser detectável no exame. Como entender o resultado da calculadora? De acordo com o valor de beta hCG inserido, a calculadora irá indicar as possíveis semanas de gestação, tendo por base os intervalos indicados na tabela anterior. Caso o valor de beta hCG se insira em mais do que uma semana de gestação, a calculadora poderá oferecer múltiplos resultados. Dessa forma, é importante avaliar qual a semana de gestação indicada pela calculadora que parece ser mais fiável, de acordo com o desenvolvimento da gestação. Por exemplo, uma mulher com valor de beta hCG de 3.800 mlU/ml poderá receber como resultado as semanas 5 e 6, assim como as semanas 25 a 40
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passage: . Para realizar este exame não é necessário fazer jejum e o resultado pode ser informado em poucas horas após a coleta do sangue e envio para o laboratório. Calculadora de beta hCG quantitativo Se já fez o exame de beta hCG introduza o seu valor para saber se pode estar grávida e, se sim, de quantas semanas: Valor do exame de beta HCG: mlU/ml help Erro Calcular O que é hCG? O hCG, ou hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio que geralmente é produzido pela placenta, quando a mulher está grávida. Além disso, como o hCG também pode ser produzido por células cancerígenas, este hormônio também pode estar presente em situações, como câncer de ovário, testículo, bexiga ou colo do útero, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: HCG: o que é, quando fazer o exame e valores tuasaude.com/hcg Como entender o resultado O resultado do exame de beta hCG varia de acordo se a mulher está grávida, ou não, e as semanas de gestação: Idade gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254
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passage: .340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229.000 mlU/ml 9 a 12 semanas de gestação 25.700 a 288.000 mlU/ml 13 a 16 semanas de gestação 13.300 a 254.000 mlU/ml 17 a 24 semanas de gestação 4.060 a 165.500 mlU/ml 25 a 40 semanas de gestação 3.640 a 117.000 mlU/ml Além disso, o beta hCG qualitativo positivo em homens e mulheres também pode indicar problemas de saúde, como câncer de testículo, bexiga, estômago, pâncreas, cólon, ovário, colo do útero e endométrio, e doença trofoblástica gestacional. Leia também: Homem pode fazer beta-hCG? tuasaude.com/medico-responde/homem-pode-fazer-beta-hcg É recomendado que o exame beta hCG qualitativo seja feito pela mulher após, pelo menos, 10 dias de atraso menstrual, para evitar um resultado falso. Isso porque após a fecundação o óvulo fecundado pode demorar vários dias para chegar até o útero. Dessa forma, os valores de beta hCG podem demorar até 6 dias da fecundação para começarem a aumentar. Como saber se está grávida de gêmeos Em casos de gravidez de gêmeos, os valores do hormônio são superiores aos indicados para cada semana, mas para confirmar e saber o número de gêmeos, deve-se fazer uma ultrassonografia a partir da 6ª semana de gestação
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passage: . O primeiro trará valores associados ao nível desse hormônio enquanto o segundo terá como resultado: positivo, no caso de uma gravidez, ou negativo. Saiba mais sobre o beta hCG e o que pode dizer sobre a gravidez. Marque uma consulta com o ginecologista ou obstetra mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber mais sobre o beta hCG: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como o beta hCG permite saber a idade gestacional? A produção de beta hCG é iniciada logo após a fecundação do óvulo e, geralmente, seus níveis no sangue vão aumentando gradualmente até à 12º semana de gestação, momento em que estabilizam e voltam a diminuir até ao final da gravidez. Por esse motivo, saber a quantidade de beta hCG no sangue ajuda o obstetra a entender melhor em que semana gestacional a mulher deverá estar, já que existem intervalos de valores estipulados para a quantidade de beta hCG em cada semana de gravidez: Idade Gestacional Quantidade de Beta hCG no exame de sangue Não está grávida - Negativo Inferior a 5 mlU/ml 3 semanas de gestação 5 a 50 mlU/ml 4 semanas de gestação 5 a 426 mlU/ml 5 semanas de gestação 18 a 7.340 mlU/ml 6 semanas de gestação 1.080 a 56.500 mlU/ml 7 a 8 semanas de gestação 7.650 a 229
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passage: . Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia. Teste de laboratório O teste de laboratório é o teste mais indicado para confirmar a gravidez, pois indica a concentração de beta hCG circulante, por menor que seja, confirmando não só a gravidez, mas também a semana de gestação, de forma mais precisa, que a mulher se encontra. Esse teste pode ser feito antes da menstruação atrasar, no entanto é mais recomendado que seja realizado 12 dias após o período fértil ou no primeiro dia após o atraso, sendo realizado com uma amostra de sangue, que é analisada no laboratório. O que é beta hCG? O beta hCG, também conhecido como hormônio gonadotrofina coriônica, é um hormônio cuja produção acontece principalmente durante a gravidez e, por isso, a avaliação da sua concentração no sangue e na urina são úteis para detectar a gravidez. Esse hormônio tem a sua concentração aumentada durante a gravidez com o objetivo de manter o corpo lúteo no ovário, inibindo a menstruação e evitando uma nova ovulação, ou seja, permitindo que a gestação se desenvolva. Saiba mais sobre o beta hCG.
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passage: .com/hcg Como é feito o exame O exame beta hCG qualitativo é simples de fazer, sendo necessário apenas retirar uma amostra de sangue, que depois será analisada em laboratório. Não é necessário qualquer tipo de jejum ou preparo para realizar o exame beta hCG qualitativo. Beta hCG qualitativo é confiável? Sim, o exame beta hCG qualitativo é confiável para se confirmar a gravidez, porque tem uma taxa de precisão de 99%. Resultados do beta hCG qualitativo Os possíveis resultados para o teste de beta hCG qualitativo são: Beta hCG qualitativo positivo: pode indicar gravidez; Beta hCG qualitativo negativo: pode indicar que a mulher não está grávida. Quando o resultado é negativo, mas ainda existe a suspeita de gravidez, é recomendado repetir o exame após 1 semana. O resultado positivo geralmente indica que a mulher está grávida. No entanto, existem alguns casos raros em que a mulher não está grávida, mas pode apresentar gravidez ectópica ou aborto espontâneo, por exemplo. Assim, caso a mulher tenha um resultado positivo, mas não suspeite de gravidez, é importante consultar o ginecologista. Preocupado com o resultado do seu exame? Estamos aqui para ajudar! Fale com os nossos profissionais e receba orientação especializada sobre o que fazer a seguir | Olá! Entendo sua ansiedade em saber a quantas semanas de gestação corresponde o seu resultado de Beta HCG. É ótimo que você esteja acompanhando de perto essa fase inicial da gravidez.
O exame de Beta HCG é um bom indicador, mas ele sozinho não define a idade gestacional com precisão absoluta, principalmente porque os níveis desse hormônio variam muito de mulher para mulher e também dependem de quantas semanas se passaram desde a concepção.
Você deve ter notado que algumas calculadoras online podem apresentar uma faixa de semanas bem ampla, como você viu na informação que me passou. Isso acontece porque o valor de Beta HCG aumenta rapidamente no início da gravidez e depois começa a estabilizar. Então, um mesmo valor pode ser compatível com diferentes momentos da gestação.
Para interpretar corretamente o seu resultado, precisamos levar em conta algumas coisas:
* **Quando foi feita a sua última menstruação:** Se você souber a data, podemos calcular uma estimativa inicial da idade gestacional, que nos ajudará a refinar a interpretação do Beta HCG.
* **Se você fez algum exame de ultrassom:** A ultrassonografia é mais precisa para determinar a idade gestacional, principalmente no primeiro trimestre. Se você já fez uma, me informe o resultado, pois ele é fundamental.
* **O valor exato do seu Beta HCG:** Com o valor em mãos, podemos compará-lo com as tabelas de referência e ter uma ideia mais clara da faixa de semanas provável.
* **Se você tem ciclos menstruais regulares ou irregulares:** A regularidade do ciclo menstrual influencia no cálculo da data provável da concepção.
Por exemplo, se o seu Beta HCG for de 3.800 mUI/mL, a calculadora pode indicar tanto 5 a 6 semanas quanto 25 a 40 semanas. Mas, se você sabe que está no início da gravidez, a resposta mais provável é que esteja entre 5 e 6 semanas.
O ideal é que você marque uma consulta para que eu possa avaliar seu histórico, realizar um exame físico e, se necessário, solicitar um ultrassom para confirmar a idade gestacional e verificar se está tudo bem com o bebê.
Não se preocupe em ficar tentando adivinhar sozinha! Estou aqui para te ajudar a entender tudo isso e garantir que você tenha uma gestação saudável e tranquila. Agende sua consulta e vamos conversar com mais detalhes. |
14,280 | Estou grávida de meses, fiz o teste de sífilis e deu positivo. Tenho que me preocupar? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico; ele está realizando o seu pré-natal e sabe o que é melhor para você. Use ácido fólico e faça o pré-natal corretamente. A gravidez é uma das causas de VDRL falso positivo, ou seja, você pode ter um exame positivo, mas não ter sífilis. O ideal seria a confirmação do seu exame por um teste treponêmico, como o FTA-ABS. Converse com o seu médico e fique tranquila. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente. | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM). | passage: Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação.
Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio.
Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação.
Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente.
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passage: . A sífilis na gravidez é grave principalmente se a infecção estiver na fase inicial, em que é mais transmissível, embora a contaminação possa acontecer em qualquer fase da gestação. O bebê também pode ser contaminado durante o parto normal, se houver alguma ferida de sífilis na região da vagina. A maioria dos bebês infectados não apresenta qualquer sintoma ao nascer e, por isso, pode ser indicado realizar o exame VDRL regularmente após o nascimento e iniciar o tratamento logo que a doença seja descoberta. Como é feito o tratamento O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação: Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de penicilina; Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana; Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana; É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o tratamento novamente
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passage: Sífilis na gravidez: sintomas, riscos para o bebê e tratamento A sífilis na gravidez pode prejudicar o bebê devido ao risco de transmissão da infecção para a criança através da placenta, o que pode causar problemas graves à sua saúde como perda auditiva, deficiência visual, problemas neurológicos e nos ossos. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente através de sintomas como feridas na região genital ou manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue como o VDRL ou FTA-Abs. Em caso de suspeita de sífilis na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação e iniciar o tratamento apropriado, que geralmente envolve a injeção de penicilina. Por meio do tratamento adequado é possível prevenir a transmissão de sífilis para o bebê. Sintomas de sífilis na gravidez Os sintomas de sífilis na gravidez são: Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6 semanas, mesmo sem tratamento; Manchas vermelhas na pele; Perda de cabelo; Placas semelhantes a verrugas na região íntima. Em alguns casos, pode também haver descamação da pele, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e mal estar. Saiba reconhecer os sintomas de sífilis
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passage: . O exame para sífilis é conhecido como VDRL e deve ser feito no primeiro e no segundo trimestre de gravidez, além de que é importante que a mulher realize o tratamento corretamente para evitar a transmissão para o bebê; HIV, que pode causar a Síndrome da Imunodeficiência Humana, a AIDS, e que pode ser passado para o bebê durante o parto. Por isso, é importante que a mulher seja diagnosticada, a carga viral seja verificada e o tratamento seja ajustado. Rubéola, que é uma doença causada por vírus da família Rubivirus e que quando adquirida durante a gravidez pode resultar em malformações do bebê, surdez, alteração nos olhos ou microcefalia, sendo importante que sejam realizados exames para identificação do vírus durante a gravidez; Citomegalovírus, assim como a rubéola, a infecção pelo citomegalovírus pode trazer consequências para o desenvolvimento do bebê, o que pode acontecer quando a mulher não tem o tratamento iniciado e o vírus consegue passar para o bebê através da placenta ou durante o parto
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passage: . Teste online de sintomas Para saber quais as chances de ter sífilis, por favor, selecione os sintomas que apresenta: 1. Tem uma ferida endurecida na região genital que não dói Sim Não 2. Teve alguma relação sexual desprotegidas nos últimos 3 meses Sim Não 3. Manchas vermelhas ou acastanhadas na pele, especialmente no tronco, palmas das mãos ou plantas dos pés Sim Não 4. Placas ou caroços de cor clara na região genital, língua, lábios ou boca Sim Não 5. Queda de cabelo ou pelos das sobrancelhas Sim Não 6. Febre baixa Sim Não 7. Sensação de mal-estar Sim Não 8. Ínguas inchadas em um ou mais locais do corpo Sim Não 9. Úlceras na pele Sim Não 10. Confusão mental ou dificuldade de raciocínio/memória Sim Não 11. Dor de cabeça constante Sim Não Calcular Este teste apenas é uma ferramenta de orientação e não tem o objetivo de dar um diagnóstico e nem de substituir a consulta com um urologista, ginecologista ou infectologista. Principais riscos para o bebê Os principais risco da sífilis para o bebê são: Morte fetal ou parto prematuro; Baixo peso ao nascer; Manchas na pele; Alterações nos ossos; Síndrome nefrótica; Edema; Meningite; Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu da boca; Surdez; Convulsões e dificuldade de aprendizado
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passage: . Além disso, é recomendado que a mulher realize os exames pré-natais, pois assim é possível descobrir de forma precoce a presença IST's. Saiba mais sobre os exames do pré-natal. 10 IST's na gravidez As infecções sexualmente transmissíveis que podem interferir na gravidez são: 1. Sífilis A sífilis na gravidez pode ser transmitida para o bebê pela placenta e afetar o seu desenvolvimento, podendo provocar malformações no nariz, dentes, mandíbula, céu da boca, além de surdez, cegueira ou meningite, por exemplo. Além disso, a sífilis na gravidez pode causar outras complicações como aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê após o nascimento. Os principais sintomas de sífilis são o surgimento de feridas avermelhadas nos genitais, que desaparecem depois de algumas semanas e voltam a surgir nas palmas da mãos e e plantas dos pés. O que fazer: deve-se fazer o tratamento indicado pelo obstetra que geralmente inclui o uso de antibióticos na forma de injeção, como a penicilina. É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Algumas vezes o tratamento da alergia pode ser indicado. Sinais de melhora e piora Os sinais de melhora da sífilis na gravidez incluem a diminuição ou o desaparecimento das feridas na região íntima, assim como das lesões na pele e boca, se existirem, e diminuição do inchaço e da dor das ínguas. Os sinais de piora da sífilis na gravidez incluem o aumento das feridas na região íntima, aparecimento ou aumento de lesões na pele e na boca, aumento das ínguas, febre, rigidez muscular e paralisia dos membros. Complicações da sífilis na gravidez As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita. Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira. Saiba mais sobre a doença, no vídeo seguinte: Tudo que precisa saber sobre SÍFILIS 08:49 | 115.122 visualizações
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passage: . É importante seguir o tempo de tratamento orientado pelo médico. Além disso, o parceiro também deve ser tratado. Veja mais detalhes do tratamento da sífilis na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. HIV O HIV é uma infecção sexualmente transmissível que pode ser passada para o bebê durante a gestação, no momento do parto ou no aleitamento, especialmente se a mãe não receber o tratamento adequado durante a gravidez. Os primeiros sintomas de infecção pelo HIV são febre baixa, dor de cabeça, cansaço excessivo, garganta inflamada e dor nas articulações, que podem surgir cerca de 2 a 4 semanas após a infecção. Saiba identificar todos os sintomas do HIV. O que fazer: deve-se fazer exames que detectam a infecção pelo HIV,que geralmente fazem parte dos exames do primeiro pré-natal solicitados pelo obstetra. Caso o resultado seja positivo, o tratamento é feito com remédios antirretrovirais, como tenofovir + lamivudina ou zidovudina + lamivudina, por exemplo, que diminuem a multiplicação do vírus no organismo, e diminuir as chances de transmissão para o bebê
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passage: O diagnóstico de doença aguda será feito pela cul-tura de secreção vaginal (fundo de saco e cérvix) ou pela detecção de IgM em sorologia. Conduta na gestação e partoO tratamento do episódio agudo poderá ser reali-zado localmente com creme de aciclovir (4 vezes ao dia). O tratamento por via oral fica reservado aos casos de maior gravidade. Na gravidez, a im-portância da doença se refere principalmente em relação ao parto. No caso de doença aguda, nas últimas quatro semanas gestacionais, deve-se fa-zer a opção pela via alta (cesariana).
Diagnóstico e conduta na sífilis durante a gestaçãoRastreamento e diagnósticoO exame de VDRL deve ser solicitado trimestral-mente (sugere-se na consulta inicial e nas sema-nas 24 e 34 da gravidez). No caso de VDRL po-sitivo deve-se realizar o teste de FTA – ABS para afastar os exames falso-positivos.
Conduta na gestaçãoConfirmada a positividade de ambos os exames realiza-se o tratamento:Doença em fase aguda (visualização do cancro ou ulcera genital):• Penicilina Benzatina – dose de 2.400.000 unidades em dose única (IM)• Doença em fase primaria (primeiro ano de evolução):• Penicilina Benzatina – 4.800.000 UI em dose única (IM).
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passage: Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada.
O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto.
Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
A sífilis congênita é doença de notificação compulsória em todos os países, no Brasil desde 1986, entretanto,a subnotificação é frequente.
A OMS estabelece que não deve existir mais de um caso para cada mil nascidos vivos. No Brasil, em 2013, foidocumentada uma taxa de detecção de 7,4 casos de sífilis em gestantes para cada 1.000 nascidos vivos.
Sabe-se que pelo menos 40% dos conceptos de mães com sífilis não tratada durante a gestação terãograves problemas ou serão levados a óbito. Portanto, gestante com sífilis ou com suspeita de sífilis deve serencarada como urgência médica. | Olá! Entendo sua preocupação ao receber o resultado positivo para sífilis durante a gravidez. É natural se sentir ansiosa, mas quero te assegurar que, com o tratamento adequado, podemos minimizar os riscos para você e para o seu bebê.
Sim, você precisa se preocupar, mas no sentido de seguir as orientações e o tratamento corretamente. A sífilis na gravidez, se não tratada, pode trazer sérias complicações para o bebê, como aborto espontâneo, parto prematuro, malformações congênitas e até mesmo a sífilis congênita, que afeta o bebê após o nascimento.
O lado bom é que a sífilis tem tratamento e ele é eficaz, principalmente quando iniciado precocemente. O tratamento de escolha durante a gravidez é a penicilina benzatina. O Ministério da Saúde recomenda duas doses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. Vou avaliar seu caso para determinar o esquema de tratamento mais adequado para você.
É crucial que você siga todas as minhas orientações e compareça a todas as consultas de acompanhamento. Precisaremos monitorar sua resposta ao tratamento e a saúde do seu bebê. Além disso, é fundamental que seu(s) parceiro(s) sexual(is) também sejam testados e tratados, mesmo que não apresentem sintomas, para evitar a reinfecção. Um parceiro não tratado é considerado um tratamento inadequado para você.
É importante ressaltar que o tratamento deve ser feito com penicilina, pois outros antibióticos não são tão eficazes para proteger o bebê. Também é considerado tratamento inadequado se for iniciado muito perto da data do parto (30 dias antes).
Se você tiver alguma dúvida sobre o tratamento, os efeitos colaterais da penicilina ou qualquer outra questão, por favor, não hesite em perguntar. Estou aqui para te ajudar e te dar todo o suporte necessário durante esse período. Juntas, podemos garantir a sua saúde e a do seu bebê. |
426 | Olá, após o uso do Pietra, meu libido diminuiu muito. Existe alguma outra forma de tratamento para endometriose que possa ser realizada para que eu possa recuperar minha libido? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. O tratamento da endometriose visa melhorar as dores pélvicas, as cólicas menstruais e as dores durante a relação sexual, permitindo um funcionamento adequado dos órgãos pélvicos, como bexiga e intestino, e possibilitando uma gravidez espontânea. Com isso, você terá uma melhora no seu bem-estar e na sua qualidade de vida. Ter endometriose não significa que você precisará passar por uma cirurgia. Medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para o controle dos sintomas; a fisioterapia e a acupuntura também podem ajudar no tratamento. O controle do humor e a prática de atividades físicas regulares são importantes no tratamento. Entre as medicações que podem ser utilizadas, estão o Pietra ou o Dienogeste. Lembre-se de que essa medicação não é um anticoncepcional e não é liberada para evitar uma gravidez. Se essa é uma preocupação para você, rediscuta o seu tratamento. O Dienogeste tem o mesmo efeito no tratamento da endometriose que as medicações anticoncepcionais, e as medicações que inibem a ovulação podem alterar a libido. O único método que não altera a libido é o DIU hormonal. Não é possível garantir que a sua libido irá melhorar apenas com a troca do método anticoncepcional. A redução da libido pode estar relacionada a alterações hormonais, como menopausa e hiperprolactinemia. Essa alteração pode ser influenciada pelo uso de medicações, como anticoncepcionais e medicações psicotrópicas, como fluoxetina e amitriptilina. Além disso, pode estar associada ao seu estilo de vida, a questões psicogênicas, à falta de atividades físicas, a questões de autoimagem e ao seu relacionamento conjugal. O tratamento da sua alteração da libido não necessariamente envolve o uso de mais uma medicação. A avaliação psicológica pode ajudá-la bastante. Converse com o seu médico. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545). | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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passage: O método ideal para ablação do implante endometriótico a fim de obter alívio máximo do sintoma é controverso. A abla-ção da endometriose a laser não parece ser mais eficaz do que a eletrocirúrgica convencional (Blackwell, 1991). Em um ensaio randomizado controlado, no qual se comparou ablação e excisão das lesões endometrióticas em mulheres com endometriose em estágio I ou II, as reduções nos índices de dor após seis meses fo-ram semelhantes (Wright, 2005). Para a endometriose infiltrante profunda, alguns autores defendem excisão cirúrgica radical, em-bora não haja ensaios com desenho adequado (Chapron, 2004).
A adesiólise é proposta como tratamento eficaz da dor em mulheres com endometriose uma vez que restaura a anatomia normal. No entanto, em sua maioria, os ensaios publicados são mal desenhados ou retrospectivos. Por esse motivo, não foi possível estabelecer uma relação definitiva entre aderência e dor pélvica (Hammoud, 2004). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado não se demonstrou alívio da dor em geral com adesiólise, em comparação com tratamento expec-tante (Peters, 1992). No entanto, nesse estudo, uma mulher com aderências intensas, densas e vascularizadas no intestino apresentou alívio da dor após adesiólise. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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passage: O método ideal para ablação do implante endometriótico a fim de obter alívio máximo do sintoma é controverso. A abla-ção da endometriose a laser não parece ser mais eficaz do que a eletrocirúrgica convencional (Blackwell, 1991). Em um ensaio randomizado controlado, no qual se comparou ablação e excisão das lesões endometrióticas em mulheres com endometriose em estágio I ou II, as reduções nos índices de dor após seis meses fo-ram semelhantes (Wright, 2005). Para a endometriose infiltrante profunda, alguns autores defendem excisão cirúrgica radical, em-bora não haja ensaios com desenho adequado (Chapron, 2004).
A adesiólise é proposta como tratamento eficaz da dor em mulheres com endometriose uma vez que restaura a anatomia normal. No entanto, em sua maioria, os ensaios publicados são mal desenhados ou retrospectivos. Por esse motivo, não foi possível estabelecer uma relação definitiva entre aderência e dor pélvica (Hammoud, 2004). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado não se demonstrou alívio da dor em geral com adesiólise, em comparação com tratamento expec-tante (Peters, 1992). No entanto, nesse estudo, uma mulher com aderências intensas, densas e vascularizadas no intestino apresentou alívio da dor após adesiólise.
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passage: . Entretanto, algumas mulheres que sofrem de endometriose, precisam estimular a ovulação com tratamentos, para conseguir engravidar. Veja mais informações sobre engravidar com endometriose. Assista o vídeo com a Dra. Helizabet Ribeiro, ginecologista especializada em endometriose que esclarece todas as dúvidas sobre a essa doença: | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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passage: O método ideal para ablação do implante endometriótico a fim de obter alívio máximo do sintoma é controverso. A abla-ção da endometriose a laser não parece ser mais eficaz do que a eletrocirúrgica convencional (Blackwell, 1991). Em um ensaio randomizado controlado, no qual se comparou ablação e excisão das lesões endometrióticas em mulheres com endometriose em estágio I ou II, as reduções nos índices de dor após seis meses fo-ram semelhantes (Wright, 2005). Para a endometriose infiltrante profunda, alguns autores defendem excisão cirúrgica radical, em-bora não haja ensaios com desenho adequado (Chapron, 2004).
A adesiólise é proposta como tratamento eficaz da dor em mulheres com endometriose uma vez que restaura a anatomia normal. No entanto, em sua maioria, os ensaios publicados são mal desenhados ou retrospectivos. Por esse motivo, não foi possível estabelecer uma relação definitiva entre aderência e dor pélvica (Hammoud, 2004). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado não se demonstrou alívio da dor em geral com adesiólise, em comparação com tratamento expec-tante (Peters, 1992). No entanto, nesse estudo, uma mulher com aderências intensas, densas e vascularizadas no intestino apresentou alívio da dor após adesiólise.
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passage: . Entretanto, algumas mulheres que sofrem de endometriose, precisam estimular a ovulação com tratamentos, para conseguir engravidar. Veja mais informações sobre engravidar com endometriose. Assista o vídeo com a Dra. Helizabet Ribeiro, ginecologista especializada em endometriose que esclarece todas as dúvidas sobre a essa doença:
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passage: Outros medicamentosForam tentados outros tratamentos clínicos para controlar os sintomas de endometriose. Dois agentes potencialmente pro-missores são a sinvastatina e a rosiglitazona. A sinvastatina é um inibidor da HMG-CoA redutase utilizada para reduzir os níveis de colesterol. Também produziu efeito inibidor sobre o 1,0 4,03,03,02,02,01,0 1,00,0 0,021,022,023,021,022,023,024,00,520,521,50,0A. Rádio C. Colo do fêmur B. Colunap ,0,02 p ,0,03 p ,0,10Alteração percentualFIGURA 10-12 Alterações na densidade mineral óssea em rádio, coluna vertebral e colo do fêmur em mulheres tratadas por seis meses com COCs (barra amarela ), agonista do GnRH ( barra azul) ou agonista do GnRH mais COCs (barra verde). (Retirada de Carr, 1995.)Hoffman_10.indd 296 03/10/13 16:58desenvolvimento de endometriose em um modelo usando ca-mundongos, além de inibir a proliferação de células do estro-ma endometriótico nos tecidos de mulheres com endometriose (Bruner-T ran, 2009; Nasu, 2009). | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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passage: O método ideal para ablação do implante endometriótico a fim de obter alívio máximo do sintoma é controverso. A abla-ção da endometriose a laser não parece ser mais eficaz do que a eletrocirúrgica convencional (Blackwell, 1991). Em um ensaio randomizado controlado, no qual se comparou ablação e excisão das lesões endometrióticas em mulheres com endometriose em estágio I ou II, as reduções nos índices de dor após seis meses fo-ram semelhantes (Wright, 2005). Para a endometriose infiltrante profunda, alguns autores defendem excisão cirúrgica radical, em-bora não haja ensaios com desenho adequado (Chapron, 2004).
A adesiólise é proposta como tratamento eficaz da dor em mulheres com endometriose uma vez que restaura a anatomia normal. No entanto, em sua maioria, os ensaios publicados são mal desenhados ou retrospectivos. Por esse motivo, não foi possível estabelecer uma relação definitiva entre aderência e dor pélvica (Hammoud, 2004). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado não se demonstrou alívio da dor em geral com adesiólise, em comparação com tratamento expec-tante (Peters, 1992). No entanto, nesse estudo, uma mulher com aderências intensas, densas e vascularizadas no intestino apresentou alívio da dor após adesiólise.
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passage: . Entretanto, algumas mulheres que sofrem de endometriose, precisam estimular a ovulação com tratamentos, para conseguir engravidar. Veja mais informações sobre engravidar com endometriose. Assista o vídeo com a Dra. Helizabet Ribeiro, ginecologista especializada em endometriose que esclarece todas as dúvidas sobre a essa doença:
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passage: Outros medicamentosForam tentados outros tratamentos clínicos para controlar os sintomas de endometriose. Dois agentes potencialmente pro-missores são a sinvastatina e a rosiglitazona. A sinvastatina é um inibidor da HMG-CoA redutase utilizada para reduzir os níveis de colesterol. Também produziu efeito inibidor sobre o 1,0 4,03,03,02,02,01,0 1,00,0 0,021,022,023,021,022,023,024,00,520,521,50,0A. Rádio C. Colo do fêmur B. Colunap ,0,02 p ,0,03 p ,0,10Alteração percentualFIGURA 10-12 Alterações na densidade mineral óssea em rádio, coluna vertebral e colo do fêmur em mulheres tratadas por seis meses com COCs (barra amarela ), agonista do GnRH ( barra azul) ou agonista do GnRH mais COCs (barra verde). (Retirada de Carr, 1995.)Hoffman_10.indd 296 03/10/13 16:58desenvolvimento de endometriose em um modelo usando ca-mundongos, além de inibir a proliferação de células do estro-ma endometriótico nos tecidos de mulheres com endometriose (Bruner-T ran, 2009; Nasu, 2009).
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passage: As endometrioses moderadas e graves resultam em dis-torções nas relações anatômicas dos órgãos reprodutivos. Em muitos casos, o tratamento cirúrgico melhora a anatomia e possibilita a gravidez (American Society of Reproductive Me-dicine, 2006b). Infelizmente, a doença em estágio avançado impede a recuperação adequada da anatomia pélvica. Portanto, os achados operatórios e os resultados cirúrgicos esperados de-vem orientar a estratégia pós-operatória. Se o resultado cirúrgi-co obtido for satisfatório, é razoável tentar a gravidez durante 6 a 12 meses, antes de considerar outras opções como FIV . É importante lembrar que, em alguns casos, a endometriose pode recorrer rapidamente, sendo desaconselhável adiar desne-cessariamente as tentativas de gravidez na fase pós-operatória.
Vários estudos sugerem que, em mulheres com endome-triose em estado avançado, o tratamento em longo prazo com agonistas de GnRH, antes do início de um ciclo, pode aumenta-ra fecundidade (Dicker, 1992; Surrey, 2002). Entretanto, atual-mente, essa estratégia de tratamento não tem aceitação universal. | passage: ■ Tratamento da infertilidade relacionada à endometrioseO tratamento clínico utilizado para dor relacionada à endome-triose não se mostrou efetivo para aumentar a fecundidade em mulheres com endometriose (Hughes, 2003). A ablação cirúr-Hoffman_10.indd 298 03/10/13 16:58gica foi sugerida como possivelmente benéfica para as mulhe-res com infertilidade e endometriose de mínima a leve, embora o efeito tenha sido mínimo (Marcoux, 1997). Outros pesqui-sadores não observaram benefícios para a fertilidade com a ablação cirúrgica em casos de endometriose leve a moderada. (Parazzini, 1999). A endometriose de moderada a grave pode ser tratada com cirurgia para restaurar a anatomia normal e a função tubária. No entanto, há carência de ensaios bem-de-senhados para avaliar o papel da cirurgia na subfertilidade de mulheres com endometriose grave. Por outro lado, as pacientes com endometriose e infertilidade são candidatas a tratamentos para fertilidade, como hiperestimulação ovariana controlada, inseminação intrauterina e FIV (Capítulo 20, p. 545).
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passage: O tratamento envolve adesiólise cirúrgica para recuperar o tamanho e a configuração normal da cavidade uterina. Di-latação e curetagem (D&C) e abordagens abdominais foram usadas anteriormente. Entretanto, com as vantagens da histe-roscopia, outras técnicas perderam importância.
A ressecção histeroscópica de sinéquias varia desde a sim-ples lise de pequenas bandas até adesiólise de sinéquias in-trauterinas densas usando tesouras, cortes eletrocirúrgicos ou energia a laser (Seção 42-21, p. 1.178). Entretanto, os maiores desafios terapêuticos são as pacientes cujo fundo uterino esteja totalmente obstruído ou aquelas com cavidade fibrótica acen-tuadamente estreita. Foram descritas várias técnicas para esses casos difíceis, porém o resultado é bem inferior ao obtido em pacientes com pequenas sinéquias. Em mulheres com síndrome de Asherman grave e que não possam ser tratadas com cirurgia reconstrutiva, a barriga de aluguel é uma opção válida (p. 546).
Doença peritonealEndometriose e aderências pélvicas são dois tipos de doença peritoneal que frequentemente contribuem para a infertilidade e que ocorrem de forma concomitante ou independente.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL.
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passage: TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva.
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passage: ■ Tratamento cirúrgico da dor relacionada à endometrioseRemoção da lesão e adesióliseComo o principal método de diagnóstico da endometriose é a laparoscopia, o tratamento cirúrgico durante o diagnóstico é uma opção vantajosa. Diversos ensaios avaliaram a remoção de lesões endometrióticas, tanto por excisão quanto por ablação. Infelizmente, muitos desses estudos não foram controlados ou foram retrospectivos. No entanto, um único ensaio randomi-zado e controlado comparou ablação laparoscópica de lesões endometrióticas mais ablação laparoscópica de nervos uterinos, com laparoscopia diagnóstica realizada isoladamente. No grupo tratado com ablação, 63% das pacientes tiveram alívio sintomá-tico significativo, em comparação com 23% no grupo tratado com conduta expectante. Entretanto, a recorrência é comum após excisão cirúrgica. Jones (2001) demonstrou recorrência da dor em 74% das pacientes ao longo de 73 meses após a cirurgia. O período médio para recorrência foi 20 meses.
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passage: O método ideal para ablação do implante endometriótico a fim de obter alívio máximo do sintoma é controverso. A abla-ção da endometriose a laser não parece ser mais eficaz do que a eletrocirúrgica convencional (Blackwell, 1991). Em um ensaio randomizado controlado, no qual se comparou ablação e excisão das lesões endometrióticas em mulheres com endometriose em estágio I ou II, as reduções nos índices de dor após seis meses fo-ram semelhantes (Wright, 2005). Para a endometriose infiltrante profunda, alguns autores defendem excisão cirúrgica radical, em-bora não haja ensaios com desenho adequado (Chapron, 2004).
A adesiólise é proposta como tratamento eficaz da dor em mulheres com endometriose uma vez que restaura a anatomia normal. No entanto, em sua maioria, os ensaios publicados são mal desenhados ou retrospectivos. Por esse motivo, não foi possível estabelecer uma relação definitiva entre aderência e dor pélvica (Hammoud, 2004). Por exemplo, em um estudo randomizado controlado não se demonstrou alívio da dor em geral com adesiólise, em comparação com tratamento expec-tante (Peters, 1992). No entanto, nesse estudo, uma mulher com aderências intensas, densas e vascularizadas no intestino apresentou alívio da dor após adesiólise.
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passage: . Entretanto, algumas mulheres que sofrem de endometriose, precisam estimular a ovulação com tratamentos, para conseguir engravidar. Veja mais informações sobre engravidar com endometriose. Assista o vídeo com a Dra. Helizabet Ribeiro, ginecologista especializada em endometriose que esclarece todas as dúvidas sobre a essa doença:
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passage: Outros medicamentosForam tentados outros tratamentos clínicos para controlar os sintomas de endometriose. Dois agentes potencialmente pro-missores são a sinvastatina e a rosiglitazona. A sinvastatina é um inibidor da HMG-CoA redutase utilizada para reduzir os níveis de colesterol. Também produziu efeito inibidor sobre o 1,0 4,03,03,02,02,01,0 1,00,0 0,021,022,023,021,022,023,024,00,520,521,50,0A. Rádio C. Colo do fêmur B. Colunap ,0,02 p ,0,03 p ,0,10Alteração percentualFIGURA 10-12 Alterações na densidade mineral óssea em rádio, coluna vertebral e colo do fêmur em mulheres tratadas por seis meses com COCs (barra amarela ), agonista do GnRH ( barra azul) ou agonista do GnRH mais COCs (barra verde). (Retirada de Carr, 1995.)Hoffman_10.indd 296 03/10/13 16:58desenvolvimento de endometriose em um modelo usando ca-mundongos, além de inibir a proliferação de células do estro-ma endometriótico nos tecidos de mulheres com endometriose (Bruner-T ran, 2009; Nasu, 2009).
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passage: As endometrioses moderadas e graves resultam em dis-torções nas relações anatômicas dos órgãos reprodutivos. Em muitos casos, o tratamento cirúrgico melhora a anatomia e possibilita a gravidez (American Society of Reproductive Me-dicine, 2006b). Infelizmente, a doença em estágio avançado impede a recuperação adequada da anatomia pélvica. Portanto, os achados operatórios e os resultados cirúrgicos esperados de-vem orientar a estratégia pós-operatória. Se o resultado cirúrgi-co obtido for satisfatório, é razoável tentar a gravidez durante 6 a 12 meses, antes de considerar outras opções como FIV . É importante lembrar que, em alguns casos, a endometriose pode recorrer rapidamente, sendo desaconselhável adiar desne-cessariamente as tentativas de gravidez na fase pós-operatória.
Vários estudos sugerem que, em mulheres com endome-triose em estado avançado, o tratamento em longo prazo com agonistas de GnRH, antes do início de um ciclo, pode aumenta-ra fecundidade (Dicker, 1992; Surrey, 2002). Entretanto, atual-mente, essa estratégia de tratamento não tem aceitação universal.
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passage: Terapia de acréscimo (add-back). As preocupações com os efeitos em longo prazo do hipoestrogenismo impedem o tra-tamento prolongado com agonistas do GnRH. Os sintomas hipoestrogênicos incluem fogachos, insônia, redução da libido, ressecamento vaginal e cefaleias. É de especial preocupação o efeito do estado hipoestrogênico sobre a densidade mineral ós-sea (DMO). A DMO da coluna e do quadril é reduzida em 3 e 6 meses de terapia com agonista do GnRH, com recuperação apenas parcial em 12 a 15 meses após o tratamento (Orwoll, 1994). Em razão do aumento no risco de osteoporose, o tra-tamento costuma ser limitado à menor duração possível (em geral, menos de seis meses). | Olá! Entendo sua preocupação com a diminuição da libido após o uso do Pietra. É realmente importante considerarmos o impacto dos tratamentos na sua qualidade de vida, e a libido é um aspecto fundamental.
Primeiramente, é importante ressaltar que a endometriose e seus tratamentos podem, sim, afetar o desejo sexual de diferentes formas. O Pietra, por exemplo, atua diminuindo a produção de hormônios, o que pode levar à redução da libido em algumas mulheres.
Considerando que você busca alternativas para recuperar sua libido, precisamos avaliar algumas opções. Infelizmente, os tratamentos hormonais para endometriose, em geral, têm um potencial de afetar a libido. Precisamos então pesar os benefícios do controle da endometriose com os efeitos colaterais que você está sentindo.
Uma possibilidade seria discutir com seu médico a respeito de outras medicações hormonais que podem ter um impacto menor na sua libido. Existem diferentes tipos de progestágenos e pílulas combinadas, e a resposta varia de mulher para mulher. Às vezes, uma simples troca pode fazer a diferença.
Além disso, podemos explorar outras abordagens para o tratamento da endometriose, como a cirurgia. A cirurgia pode ser considerada, especialmente se você tiver endometriose moderada a grave, com o objetivo de remover os focos da doença e restaurar a anatomia pélvica. No entanto, é importante saber que a cirurgia nem sempre resolve completamente a endometriose e seus sintomas, e a decisão deve ser tomada com cuidado, avaliando os riscos e benefícios.
Outra opção, que pode ser combinada com outros tratamentos, é a terapia multidisciplinar. Isso inclui acompanhamento psicológico ou sexual, fisioterapia pélvica e acupuntura. Essas abordagens podem ajudar a lidar com a dor, a ansiedade e outros fatores que podem estar contribuindo para a diminuição da libido.
No seu caso, como você menciona o uso do Pietra, é importante considerar também que, embora ele seja eficaz no tratamento da endometriose, ele não aumenta a fertilidade. Caso você tenha planos de engravidar no futuro, podemos discutir opções como a cirurgia para remoção dos focos de endometriose ou tratamentos de fertilidade como a inseminação intrauterina ou a fertilização in vitro, dependendo da gravidade da sua endometriose e de outros fatores relacionados à sua fertilidade.
O mais importante agora é agendar uma consulta para conversarmos detalhadamente sobre o seu caso, seus sintomas, seus objetivos e suas preocupações. Assim, poderemos definir juntos o melhor plano de tratamento para você, buscando o equilíbrio entre o controle da endometriose e a sua qualidade de vida. Lembre-se que estou aqui para te apoiar nessa jornada. |
21,142 | Sofri um aborto de semanas. É necessária curetagem? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, baseada na sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. O ultrassom pode ser importante para o diagnóstico. Se você fez o ultrassom com semanas e não houve demonstração de feto e batimento cardíaco, sugiro que repita o ultrassom em dias. Caso não apareça o batimento cardíaco, o mais provável é que tenha ocorrido falência embrionária precoce. Uma gravidez de semanas tem grande chance de evoluir para um abortamento completo, ou seja, você pode eliminar todos os restos ovulares sem a necessidade de curetagem. Você tem um prazo de semanas para que isso ocorra. A definição de aborto retido é a permanência do aborto dentro do útero por semanas, sem a eliminação espontânea pelo seu organismo. Neste caso, a conduta deve ser ativa, sendo necessária a realização de curetagem. Após semanas, a chance de eliminação espontânea é muito baixa. Qual é a causa do seu aborto? Qual é a sua idade? Acima dos anos, ocorre uma redução da fertilidade, maior dificuldade para engravidar e aumento do risco de malformações e abortos. Não há como evitar o aborto; a principal causa são as malformações ou aneuploidias. Converse com o seu médico, tire suas dúvidas e agende a sua consulta. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6). | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil
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passage: Como expelir os restos ovulares naturalmente? “Tive um aborto e o ultrassom que fiz ainda mostrou restos ovulares. Como expelir esses restos naturalmente?” Não há um método específico que possa ser indicado para eliminar os restos ovulares naturalmente. O organismo da mulher pode já fazer esse processo de forma natural e a maioria das mulheres elimina os restos ovulares em aproximadamente 2 semanas após um aborto. Outras opções de tratamento normalmente já envolvem o uso de medicamentos, como misoprostol, ou curetagem que tendem a ser indicadas de acordo com a avaliação médica e desejo da mulher. A curetagem é um procedimento realizado por via vaginal e com anestesia geral ou raquidiana em que o ginecologista raspa cuidadosamente o interior do útero com um instrumento semelhante a uma colher. Entenda melhor como é feita a curetagem. | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil
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passage: Como expelir os restos ovulares naturalmente? “Tive um aborto e o ultrassom que fiz ainda mostrou restos ovulares. Como expelir esses restos naturalmente?” Não há um método específico que possa ser indicado para eliminar os restos ovulares naturalmente. O organismo da mulher pode já fazer esse processo de forma natural e a maioria das mulheres elimina os restos ovulares em aproximadamente 2 semanas após um aborto. Outras opções de tratamento normalmente já envolvem o uso de medicamentos, como misoprostol, ou curetagem que tendem a ser indicadas de acordo com a avaliação médica e desejo da mulher. A curetagem é um procedimento realizado por via vaginal e com anestesia geral ou raquidiana em que o ginecologista raspa cuidadosamente o interior do útero com um instrumento semelhante a uma colher. Entenda melhor como é feita a curetagem.
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passage: . A aspiração manual intrauterina é um procedimento simples, feito pelo ginecologista e pode ser feita até a 12ª semana de gestação. Se deseja a avaliação de um ginecologista, agende uma consulta na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre AMIU e curetagem? Tanto a AMIU como a curetagem são indicadas para o esvaziamento uterino nos casos de aborto retido ou incompleto e feitas por via transvaginal. No entanto, a AMIU é um procedimento que utiliza uma seringa que faz um vácuo e uma cânula flexível de plástico que não tem ponta para aspirar o conteúdo do útero, o que reduz o risco de perfuração uterina, e pode ser feita até a 12ª semana de gestação. Já a curetagem, utiliza uma cureta que é um dispositivo metálico com uma ponta para a raspagem do útero, o que aumenta o risco de perfuração, e pode ser feita em gestações com mais de 12 semanas. Veja como é feita a curetagem. Como se preparar Para se preparar para a AMIU é importante esclarecer com o ginecologista todas as dúvidas sobre o procedimento, possíveis riscos e recuperação | passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: Não fiz a curetagem, posso engravidar? “Tive um aborto retido e não fiz curetagem. Queria saber se posso engravidar outra vez.” Não é necessário fazer curetagem após um aborto para poder engravidar novamente. Apesar da eliminação completa do conteúdo do útero ser necessária para não haver complicações em futuras gestações, nem sempre é preciso recorrer à curetagem, já que essa eliminação pode acontecer naturalmente em alguns casos. Além disso, existem outros casos, como os de aborto retido no primeiro trimestre, em que pode ser usado um medicamento para estimular a eliminação do conteúdo uterino, substituindo a curetagem. O ideal é sempre consultar um ginecologista ou o obstetra após o aborto para saber se existe necessidade de curetagem ou de outro procedimento. O médico também pode orientar quanto tempo é necessário esperar para engravidar novamente.
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passage: . Caso não seja tratado, os restos do feto podem causar sangramentos ou mesmo uma infecção, podendo colocar a vida da mulher em risco. A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto. Podem ainda ser usadas as duas técnicas no mesmo procedimento. Veja como é realizado este processo. Quando a idade gestacional estiver acima das 12 semanas, a ossificação fetal já se encontra presente, devendo-se proceder ao amadurecimento do colo com um remédio chamado misoprostol, aguardar as contrações e proceder à limpeza da cavidade após a expulsão do feto. Saiba como o misoprostol é usado.
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6).
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil
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passage: Como expelir os restos ovulares naturalmente? “Tive um aborto e o ultrassom que fiz ainda mostrou restos ovulares. Como expelir esses restos naturalmente?” Não há um método específico que possa ser indicado para eliminar os restos ovulares naturalmente. O organismo da mulher pode já fazer esse processo de forma natural e a maioria das mulheres elimina os restos ovulares em aproximadamente 2 semanas após um aborto. Outras opções de tratamento normalmente já envolvem o uso de medicamentos, como misoprostol, ou curetagem que tendem a ser indicadas de acordo com a avaliação médica e desejo da mulher. A curetagem é um procedimento realizado por via vaginal e com anestesia geral ou raquidiana em que o ginecologista raspa cuidadosamente o interior do útero com um instrumento semelhante a uma colher. Entenda melhor como é feita a curetagem.
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passage: . A aspiração manual intrauterina é um procedimento simples, feito pelo ginecologista e pode ser feita até a 12ª semana de gestação. Se deseja a avaliação de um ginecologista, agende uma consulta na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre AMIU e curetagem? Tanto a AMIU como a curetagem são indicadas para o esvaziamento uterino nos casos de aborto retido ou incompleto e feitas por via transvaginal. No entanto, a AMIU é um procedimento que utiliza uma seringa que faz um vácuo e uma cânula flexível de plástico que não tem ponta para aspirar o conteúdo do útero, o que reduz o risco de perfuração uterina, e pode ser feita até a 12ª semana de gestação. Já a curetagem, utiliza uma cureta que é um dispositivo metálico com uma ponta para a raspagem do útero, o que aumenta o risco de perfuração, e pode ser feita em gestações com mais de 12 semanas. Veja como é feita a curetagem. Como se preparar Para se preparar para a AMIU é importante esclarecer com o ginecologista todas as dúvidas sobre o procedimento, possíveis riscos e recuperação
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade | Olá! Sinto muito pela sua perda. Sei que esse é um momento muito difícil e delicado. Entendo a sua preocupação em relação à curetagem, principalmente depois de ouvir diferentes opiniões.
A necessidade da curetagem após um aborto de algumas semanas depende de alguns fatores, principalmente se todo o conteúdo gestacional foi eliminado do seu útero. A curetagem é um procedimento que visa remover restos ovulares que podem permanecer após o aborto, e é frequentemente indicada em casos de aborto retido, quando o corpo não expulsa naturalmente o conteúdo uterino.
No entanto, a curetagem não é sempre necessária. Existem outras opções, como esperar pela eliminação espontânea, a aspiração uterina (que é um procedimento menos invasivo que a curetagem) ou o uso de medicamentos que induzem a expulsão do material.
O mais importante agora é que você procure um acompanhamento médico para que possamos avaliar o seu caso individualmente. Durante a consulta, faremos um exame físico e, provavelmente, um ultrassom para verificar se o seu útero está vazio.
Se o ultrassom mostrar que ainda há restos de tecido, discutiremos as opções disponíveis. Poderemos esperar um pouco para ver se o seu corpo completa a expulsão naturalmente, induzir a expulsão com medicamentos, ou, em alguns casos, optar pela aspiração ou curetagem.
É fundamental que você esteja atenta a alguns sinais de alerta. Se você apresentar febre, dor abdominal intensa ou sangramento muito forte, procure atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem indicar uma infecção ou outras complicações.
Lembre-se que estou aqui para te dar todo o suporte necessário. Agende uma consulta para que possamos conversar com mais detalhes, avaliar sua situação e tomar a melhor decisão para a sua saúde e bem-estar. Não hesite em tirar todas as suas dúvidas. É importante que você se sinta segura e informada em todas as etapas desse processo. |
13,090 | Tenho [sua idade] anos e já fiz uma histerectomia, retirando o ovário direito. Isso pode antecipar os sintomas da menopausa? | Olá! Não necessariamente a paciente que retirou um ovário antecipará a menopausa, pois a produção hormonal se mantém no ovário contralateral. O que pode ocorrer após a histerectomia é uma diminuição da irrigação sanguínea nos ovários, mas isso não é o suficiente para causar a menopausa em pacientes com reserva ovariana normal. Atenciosamente. | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993). | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador. | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005). | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6 | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres . | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: É importante ressaltar que nas mulhe-res que têm os ovários preservados o risco de câncer ovariano é reduzido em 40 a 50% ape-nas com a histerectomia (Chiaffarino, 2005; Green, 1997). Outras desvantagens para a ooforectomia são efeitos de longo prazo do hipoestrogenismo, como risco de osteopo-rose e de doença arterial coronariana. Parker e colaboradores (2005) observaram aumento na taxa de sobrevida até 80 anos nas mulheres submetidas a histerectomia entre 50 e 54 anos de idade e que tiveram mantidos seus ovários (62%) em comparação com aquelas submeti-das a ooforectomia sem terapia de reposição de estrogênio (TRE) (54%). Embora essas taxas praticamente se igualem naquelas que optaram por ooforectomia para então recebe-remTRE, foram assinalados problemas com a aderência à TRE. Castelo-Branco e colabo-radores (1999) observaram que, após 5 anos de histerectomia e ooforectomia, apenas um terço das pacientes se mantinha com TRE. A maioria suspendeu a terapia com receio de câncer.
Além da perda de estrogênios, também há perda da produção de androgênios, e sua importância na fase tardia da vida não está inteiramente definida (Olive, 2005). O Ame-rican College of Obstetricians and Gynecolo-gists (2008b) recomenda a manutenção dos ovários nas mulheres pré-menopáusicas que não tenham risco genético aumentado para câncer ovariano. | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: É importante ressaltar que nas mulhe-res que têm os ovários preservados o risco de câncer ovariano é reduzido em 40 a 50% ape-nas com a histerectomia (Chiaffarino, 2005; Green, 1997). Outras desvantagens para a ooforectomia são efeitos de longo prazo do hipoestrogenismo, como risco de osteopo-rose e de doença arterial coronariana. Parker e colaboradores (2005) observaram aumento na taxa de sobrevida até 80 anos nas mulheres submetidas a histerectomia entre 50 e 54 anos de idade e que tiveram mantidos seus ovários (62%) em comparação com aquelas submeti-das a ooforectomia sem terapia de reposição de estrogênio (TRE) (54%). Embora essas taxas praticamente se igualem naquelas que optaram por ooforectomia para então recebe-remTRE, foram assinalados problemas com a aderência à TRE. Castelo-Branco e colabo-radores (1999) observaram que, após 5 anos de histerectomia e ooforectomia, apenas um terço das pacientes se mantinha com TRE. A maioria suspendeu a terapia com receio de câncer.
Além da perda de estrogênios, também há perda da produção de androgênios, e sua importância na fase tardia da vida não está inteiramente definida (Olive, 2005). O Ame-rican College of Obstetricians and Gynecolo-gists (2008b) recomenda a manutenção dos ovários nas mulheres pré-menopáusicas que não tenham risco genético aumentado para câncer ovariano.
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passage: Os proponentes da ooforectomia profiláti-ca argumentam que o procedimento elimina o risco de câncer de ovário e estima-se que previna 1.000 novos casos de câncer de ovário a cada ano (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008b). Além disso, as pacien-tes com ovários preservados podem necessitar de cirurgia futura em razão de doença ovariana benigna, sendo que esse risco varia entre 1 e 5% (Bukovsky, 1988; Zalel, 1997). Especificamen-te, mulheres com endometriose, doença infla-matória pélvica e dor pélvica crônica correm mais risco de reoperação. Finalmente, a duração da produção ovariana de estrogênio em quanti-dade significativa é reduzida em muitas pacien-tes após histerectomia. Por exemplo, Siddle e colaboradores (1987) observaram que a média de idade para falência ovariana em um grupo de pacientes submetidas a histerectomia foi de 45 anos. No grupo controle sem tratamento ci-rúrgico, a média de idade foi significativamente maior, ou seja, 49 anos. | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: É importante ressaltar que nas mulhe-res que têm os ovários preservados o risco de câncer ovariano é reduzido em 40 a 50% ape-nas com a histerectomia (Chiaffarino, 2005; Green, 1997). Outras desvantagens para a ooforectomia são efeitos de longo prazo do hipoestrogenismo, como risco de osteopo-rose e de doença arterial coronariana. Parker e colaboradores (2005) observaram aumento na taxa de sobrevida até 80 anos nas mulheres submetidas a histerectomia entre 50 e 54 anos de idade e que tiveram mantidos seus ovários (62%) em comparação com aquelas submeti-das a ooforectomia sem terapia de reposição de estrogênio (TRE) (54%). Embora essas taxas praticamente se igualem naquelas que optaram por ooforectomia para então recebe-remTRE, foram assinalados problemas com a aderência à TRE. Castelo-Branco e colabo-radores (1999) observaram que, após 5 anos de histerectomia e ooforectomia, apenas um terço das pacientes se mantinha com TRE. A maioria suspendeu a terapia com receio de câncer.
Além da perda de estrogênios, também há perda da produção de androgênios, e sua importância na fase tardia da vida não está inteiramente definida (Olive, 2005). O Ame-rican College of Obstetricians and Gynecolo-gists (2008b) recomenda a manutenção dos ovários nas mulheres pré-menopáusicas que não tenham risco genético aumentado para câncer ovariano.
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passage: Os proponentes da ooforectomia profiláti-ca argumentam que o procedimento elimina o risco de câncer de ovário e estima-se que previna 1.000 novos casos de câncer de ovário a cada ano (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008b). Além disso, as pacien-tes com ovários preservados podem necessitar de cirurgia futura em razão de doença ovariana benigna, sendo que esse risco varia entre 1 e 5% (Bukovsky, 1988; Zalel, 1997). Especificamen-te, mulheres com endometriose, doença infla-matória pélvica e dor pélvica crônica correm mais risco de reoperação. Finalmente, a duração da produção ovariana de estrogênio em quanti-dade significativa é reduzida em muitas pacien-tes após histerectomia. Por exemplo, Siddle e colaboradores (1987) observaram que a média de idade para falência ovariana em um grupo de pacientes submetidas a histerectomia foi de 45 anos. No grupo controle sem tratamento ci-rúrgico, a média de idade foi significativamente maior, ou seja, 49 anos.
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passage: ■ Preparo da pacienteSão raras as complicações infecciosas e trom-boembólicas venosas (TEV) após cirurgia his-teroscópica. Consequentemente, antibióticos ou profilaxia para TEV não costumam ser ne-cessários (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007c, 2009a).
Espessura do endométrioNas pacientes pré-menopáusicas, a histerosco-pia idealmente deve ser realizada na fase pro-liferativa inicial do ciclo menstrual, quando o endométrio está relativamente mais fino. Assim, permite-se que pequenas massas sejam identificadas e facilmente removidas. Alterna-tivamente, têm-se administrado fármacos que induzem atrofia do endométrio, como proges-togênios, contraceptivos orais combinados, danazol e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), antes da cirurgia planejada. Embora esses agentes efetivamen-te afinem o endométrio, muitos apresentam desvantagens como custo, efeitos adversos e retardo do procedimento aguardando a atrofia (Cap. 9, p. 254). | passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: 2. Hinds L, Price J. Menopause, hormone replacement and gynaecologic cancers. Menopause Int. 2010;16(2):89-93.
3. Mascarenhas C, Lambe M, Belloco R, Bergfeldt K, Riman T, Persson I, et al. Use of hormone replacement therapy before and after ovarian cancer diagnosis and ovarian cancer survival. Int J Cancer. 2006;119(12):2907-15.
61### APRESENTAM RESPOSTA TERAPÊUTICA INADEQUADA ÀS TECNOLOGIAS UTILIZADAS ATUALMENTE*, POR ISSO É IMPORTANTE MELHORAR O TRATAMENTO DESSA DOENÇA.
Essa é uma campanha da Roche, com o apoio de diversas entidades da sociedade, para ajudar na prevenção da doença e dar força às mulheres que passam pelo tratamento. Por isso, contamos com os especialistas na saúde da mulher para combater os preconceitos e promover os passos para lidar com a doença. Junte-se à nossa luta e acesse o site:www.forçaamiga.com.br*Estimativa INCA. BR/AVCE/0617/0047 - Junho/2017 - Material de distribuição exclusiva a profissionais habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
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passage: Cirurgia profiláticaComo as mulheres com HNPCC têm alto risco de desenvolver câncer de endométrio (40 a 60%), a histerectomia profiláti-ca é uma das alternativas. Em uma coorte de 315 portadoras de mutação HNPCC, Schmeler (2006) confirmou o benefí-cio dessa abordagem ao relatar redução de 100% no risco. De modo geral, a salpingo-ooforectomia bilateral (SOB) também deve ser realizada considerando-se o risco entre 10 e 12% de evolução com câncer de ovário.
■ DiagnósticoSinais e sintomasO diagnóstico precoce do câncer de endométrio depende quase exclusivamente de identificação imediata e investigação de san-gramento vaginal irregular. Em mulheres pré-menopáusicas, o médico deve manter um alto índice de suspeição para a histó-ria de menstruação prolongada e intensa ou de sangramento de escape intermenstrual, considerando que muitos distúrbios be-nignos apresentam sintomas similares (Tabela 8-2, p. 225). O sangramento pós-menopáusico é especialmente preocupante, com probabilidade de 5 a 10% de diagnóstico de carcinoma endometrial (Gredmark, 1995; Iatrakis, 1997). Em mulheres mais idosas, o corrimento vaginal anormal também pode ser um sinal indicador.
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passage: A cirurgia profilática costuma ser reservada para as mu-lheres com risco muito elevado de câncer de mama. Nesse gru-po estão as mulheres com mutações hereditárias nos genes de predisposição ao câncer de mama e algumas com CLIS, em especial se for extenso ou estiver associado à história familiar de câncer de mama. A ooforectomia bilateral profilática, realizada em mulheres na pré-menopausa com mutações no gene BRCA, reduz o risco de câncer de mama em 50% e o risco de câncer de ovário em mais de 90% (Eisen, 2005; Kauf, 2002; Rebbe-ck, 2002). A menopausa cirúrgica precoce frequentemente é acompanhada por sintomas de abstinência de estrogênio, ca-pazes de causar impacto significativo na qualidade de vida. A terapia de reposição hormonal nesse cenário não parece reduzir os benefícios da ooforectomia no que se refere à redução no risco de câncer de mama (Rebbeck, 2005).
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passage: . No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6
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passage: Antecedentes pessoais patológicos, medicamentos em uso, hábitos: hipertensão arterial, diabetes tipo I e II, hiperprolactinemia, hiper ou hipotireoidismo, uso de anticoncepcional hormonal, cimetidina, antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivo, antiandrogênicos, álcool, fumo, drogas ilícitas.
Antecedentes gineco-obstétricos: menarca, data da ultima menstruação (DUM), ciclos menstruais (intervalo, duração), número de gestações, tipos de parto, patologias gineco-obstétricas, cirurgias gineco-obstétricas, anticoncepção, idade da menopausa, terapia hormonal.
História sexual pregressa (HSP): história de abuso sexual: sim não. grau de parentesco: idade da sexarca, número de parceiros, frequência de relações sexuais, relações sexuais satisfatórias sim não relações sexuais somente homens homens e mulheres somente mulheres .
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passage: É importante ressaltar que nas mulhe-res que têm os ovários preservados o risco de câncer ovariano é reduzido em 40 a 50% ape-nas com a histerectomia (Chiaffarino, 2005; Green, 1997). Outras desvantagens para a ooforectomia são efeitos de longo prazo do hipoestrogenismo, como risco de osteopo-rose e de doença arterial coronariana. Parker e colaboradores (2005) observaram aumento na taxa de sobrevida até 80 anos nas mulheres submetidas a histerectomia entre 50 e 54 anos de idade e que tiveram mantidos seus ovários (62%) em comparação com aquelas submeti-das a ooforectomia sem terapia de reposição de estrogênio (TRE) (54%). Embora essas taxas praticamente se igualem naquelas que optaram por ooforectomia para então recebe-remTRE, foram assinalados problemas com a aderência à TRE. Castelo-Branco e colabo-radores (1999) observaram que, após 5 anos de histerectomia e ooforectomia, apenas um terço das pacientes se mantinha com TRE. A maioria suspendeu a terapia com receio de câncer.
Além da perda de estrogênios, também há perda da produção de androgênios, e sua importância na fase tardia da vida não está inteiramente definida (Olive, 2005). O Ame-rican College of Obstetricians and Gynecolo-gists (2008b) recomenda a manutenção dos ovários nas mulheres pré-menopáusicas que não tenham risco genético aumentado para câncer ovariano.
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passage: Os proponentes da ooforectomia profiláti-ca argumentam que o procedimento elimina o risco de câncer de ovário e estima-se que previna 1.000 novos casos de câncer de ovário a cada ano (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2008b). Além disso, as pacien-tes com ovários preservados podem necessitar de cirurgia futura em razão de doença ovariana benigna, sendo que esse risco varia entre 1 e 5% (Bukovsky, 1988; Zalel, 1997). Especificamen-te, mulheres com endometriose, doença infla-matória pélvica e dor pélvica crônica correm mais risco de reoperação. Finalmente, a duração da produção ovariana de estrogênio em quanti-dade significativa é reduzida em muitas pacien-tes após histerectomia. Por exemplo, Siddle e colaboradores (1987) observaram que a média de idade para falência ovariana em um grupo de pacientes submetidas a histerectomia foi de 45 anos. No grupo controle sem tratamento ci-rúrgico, a média de idade foi significativamente maior, ou seja, 49 anos.
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passage: ■ Preparo da pacienteSão raras as complicações infecciosas e trom-boembólicas venosas (TEV) após cirurgia his-teroscópica. Consequentemente, antibióticos ou profilaxia para TEV não costumam ser ne-cessários (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007c, 2009a).
Espessura do endométrioNas pacientes pré-menopáusicas, a histerosco-pia idealmente deve ser realizada na fase pro-liferativa inicial do ciclo menstrual, quando o endométrio está relativamente mais fino. Assim, permite-se que pequenas massas sejam identificadas e facilmente removidas. Alterna-tivamente, têm-se administrado fármacos que induzem atrofia do endométrio, como proges-togênios, contraceptivos orais combinados, danazol e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), antes da cirurgia planejada. Embora esses agentes efetivamen-te afinem o endométrio, muitos apresentam desvantagens como custo, efeitos adversos e retardo do procedimento aguardando a atrofia (Cap. 9, p. 254).
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passage: Além de prevenir o câncer de ovário, a SOB profilática reduz em 50% o risco de desenvolvimento de câncer de mama (Rebbeck, 2002). Previsivelmente, o efeito protetor é maior entre as mulheres pré-menopáusicas (Kramer, 2005).
A histerectomia é obrigatória quando se realiza a SOB profilática em mulheres com síndrome de HNPCC em razão dos riscos coexistentes de câncer de endométrio. Em portado-ras de mutação no gene BRCA, a histerectomia não é neces-sária. T eoricamente, com a preservação do útero permanecem tecidos anexiais residuais que poderiam dar origem a câncer de ovário. Na prática, essa preocupação não tem comprovação. Há relativamente poucos relatos a sugerir uma associação entre mutações do gene BRCA e risco aumentado de câncer de endo-métrio. Este tipo de câncer desenvolve-se principalmente em pacientes que usam tamoxifeno para tratamento ou quimio-prevenção de câncer de mama (Beiner, 2007). | Olá! Entendo sua preocupação. Sim, o fato de você ter [sua idade] anos, ter passado por uma histerectomia e ter tido um ovário removido (ooforectomia unilateral) pode, sim, antecipar o início dos sintomas da menopausa.
Vamos entender o porquê: a menopausa é o período em que os ovários param de produzir hormônios como o estrogênio e a progesterona. Esses hormônios são responsáveis por regular o ciclo menstrual e influenciam diversas funções do corpo, como a saúde óssea, a saúde cardiovascular, o humor e a libido.
Normalmente, a menopausa ocorre naturalmente entre os 45 e 55 anos. No entanto, a remoção de um ovário (ooforectomia unilateral) já reduz a reserva ovariana, ou seja, a quantidade de óvulos que o ovário remanescente tem para liberar ao longo da vida. Isso significa que o ovário que restou terá que trabalhar mais para manter os níveis hormonais adequados, mas essa capacidade tem um limite.
A histerectomia, mesmo que não envolva a remoção dos ovários, também pode afetar a chegada da menopausa. A cirurgia pode comprometer o suprimento sanguíneo para o ovário remanescente, acelerando o processo de envelhecimento ovariano e, consequentemente, diminuindo a produção hormonal.
Portanto, é possível que você experimente os sintomas da menopausa mais cedo do que uma mulher da sua idade que não tenha passado por esses procedimentos. É importante ficar atenta a sinais como ondas de calor, suores noturnos, secura vaginal, alterações no humor, dificuldade para dormir, irregularidades menstruais (caso ainda as tenha, dependendo do tipo de histerectomia que você fez), entre outros.
É fundamental que você converse abertamente comigo sobre esses sintomas, para que possamos avaliar seu caso individualmente e discutir as melhores opções de tratamento para aliviar o desconforto e melhorar sua qualidade de vida. Existem diversas abordagens, desde mudanças no estilo de vida até terapias hormonais, que podem ser adequadas para você.
Lembre-se que cada mulher é única, e a forma como a menopausa se manifesta pode variar bastante. Estou aqui para te acompanhar nessa jornada e te oferecer o melhor cuidado possível. Agende um retorno para que possamos conversar com mais detalhes e traçar um plano de acompanhamento personalizado. |
13,744 | Eu tomei Benzetacil. Posso tomar cerveja agora? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave. Para ser considerada corretamente tratada, você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose adequada do antibiótico, conforme o estágio da sífilis. Lembre-se de tratar o seu parceiro sexual. O controle do tratamento da sífilis deve ser feito em meses após o final do tratamento com o VDRL. Não tenha relações sexuais até realizar este exame. A queda do título do exame é sugestiva de cura. O seguimento deve ser feito com exames a cada seis meses do tratamento. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C. Proteja-se e use preservativos sempre que estiver exposto à sífilis, pois você poderá contrair a infecção. Converse com o seu médico. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 11. Fabbri CE, Furtado EF, Laprega MR. Consumo de álcool na gestação: desempenho da versão brasileira do questionário T-ACE. Rev Saude Publica. 2007;41(6):979–84.
12. Moore C, Jones J, Lewis D, Buchi K. Prevalence of fatty acid ethyl esters in meconium specimens. Clin Chem. 2003;49(1):133–6.
13. Burd L, Hofer R. Biomarkers for detection of prenatal alcohol exposure: a critical review of fatty acid ethyl esters in meconium. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2008;82(7):487–93.
14. Mesquita MA. The effects of alcohol in newborns. Einstein (Sao Paulo). 2010;8(3):368–75.
15. Denny L, Coles S, Blitz R. Fetal alcohol syndrome and fetal alcohol spectrum disorders. Am Fam Physician. 2017;96(8):515–22.
16. Murillo OML, Bueno NF, Taravillo MML, Sánchez CO.The role of folic acid and selenium against oxidative ethanol damage in early life programming: a review. Biochem Cell Biol. 2018;96(2):178-88.
17. Flak AL, Su S, Bertrand J, Denny CH, Kesmodel US, Cogswell ME. The association of mild, moderate, and binge prenatal alcohol exposure and child neuropsychological outcomes: a meta-analysis. Alcohol Clin Exp Res. 2014;38(1):214–26.
11Mariani Neto C, Segre CA, Grinfeld H, Costa HPProtocolos Febrasgo | Nº91 | 2018 | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 11. Fabbri CE, Furtado EF, Laprega MR. Consumo de álcool na gestação: desempenho da versão brasileira do questionário T-ACE. Rev Saude Publica. 2007;41(6):979–84.
12. Moore C, Jones J, Lewis D, Buchi K. Prevalence of fatty acid ethyl esters in meconium specimens. Clin Chem. 2003;49(1):133–6.
13. Burd L, Hofer R. Biomarkers for detection of prenatal alcohol exposure: a critical review of fatty acid ethyl esters in meconium. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2008;82(7):487–93.
14. Mesquita MA. The effects of alcohol in newborns. Einstein (Sao Paulo). 2010;8(3):368–75.
15. Denny L, Coles S, Blitz R. Fetal alcohol syndrome and fetal alcohol spectrum disorders. Am Fam Physician. 2017;96(8):515–22.
16. Murillo OML, Bueno NF, Taravillo MML, Sánchez CO.The role of folic acid and selenium against oxidative ethanol damage in early life programming: a review. Biochem Cell Biol. 2018;96(2):178-88.
17. Flak AL, Su S, Bertrand J, Denny CH, Kesmodel US, Cogswell ME. The association of mild, moderate, and binge prenatal alcohol exposure and child neuropsychological outcomes: a meta-analysis. Alcohol Clin Exp Res. 2014;38(1):214–26.
11Mariani Neto C, Segre CA, Grinfeld H, Costa HPProtocolos Febrasgo | Nº91 | 2018
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 11. Fabbri CE, Furtado EF, Laprega MR. Consumo de álcool na gestação: desempenho da versão brasileira do questionário T-ACE. Rev Saude Publica. 2007;41(6):979–84.
12. Moore C, Jones J, Lewis D, Buchi K. Prevalence of fatty acid ethyl esters in meconium specimens. Clin Chem. 2003;49(1):133–6.
13. Burd L, Hofer R. Biomarkers for detection of prenatal alcohol exposure: a critical review of fatty acid ethyl esters in meconium. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2008;82(7):487–93.
14. Mesquita MA. The effects of alcohol in newborns. Einstein (Sao Paulo). 2010;8(3):368–75.
15. Denny L, Coles S, Blitz R. Fetal alcohol syndrome and fetal alcohol spectrum disorders. Am Fam Physician. 2017;96(8):515–22.
16. Murillo OML, Bueno NF, Taravillo MML, Sánchez CO.The role of folic acid and selenium against oxidative ethanol damage in early life programming: a review. Biochem Cell Biol. 2018;96(2):178-88.
17. Flak AL, Su S, Bertrand J, Denny CH, Kesmodel US, Cogswell ME. The association of mild, moderate, and binge prenatal alcohol exposure and child neuropsychological outcomes: a meta-analysis. Alcohol Clin Exp Res. 2014;38(1):214–26.
11Mariani Neto C, Segre CA, Grinfeld H, Costa HPProtocolos Febrasgo | Nº91 | 2018
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc. | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 11. Fabbri CE, Furtado EF, Laprega MR. Consumo de álcool na gestação: desempenho da versão brasileira do questionário T-ACE. Rev Saude Publica. 2007;41(6):979–84.
12. Moore C, Jones J, Lewis D, Buchi K. Prevalence of fatty acid ethyl esters in meconium specimens. Clin Chem. 2003;49(1):133–6.
13. Burd L, Hofer R. Biomarkers for detection of prenatal alcohol exposure: a critical review of fatty acid ethyl esters in meconium. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2008;82(7):487–93.
14. Mesquita MA. The effects of alcohol in newborns. Einstein (Sao Paulo). 2010;8(3):368–75.
15. Denny L, Coles S, Blitz R. Fetal alcohol syndrome and fetal alcohol spectrum disorders. Am Fam Physician. 2017;96(8):515–22.
16. Murillo OML, Bueno NF, Taravillo MML, Sánchez CO.The role of folic acid and selenium against oxidative ethanol damage in early life programming: a review. Biochem Cell Biol. 2018;96(2):178-88.
17. Flak AL, Su S, Bertrand J, Denny CH, Kesmodel US, Cogswell ME. The association of mild, moderate, and binge prenatal alcohol exposure and child neuropsychological outcomes: a meta-analysis. Alcohol Clin Exp Res. 2014;38(1):214–26.
11Mariani Neto C, Segre CA, Grinfeld H, Costa HPProtocolos Febrasgo | Nº91 | 2018
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: A mulher grávida pode tomar benzetacil? “Estou grávida de 7 meses e o médico me passou a injeção de benzetacil, mas estou preocupada se pode causar algum problema para o bebê. Quando a mulher está grávida, pode tomar benzetacil?” A mulher grávida pode tomar Benzetacil, se indicado pelo médico. Embora medicamentos do grupo das penicilinas, como a Benzetacil, possam atravessar a placenta, seus efeitos para o bebê, caso existam, não são conhecidos e seu uso normalmente é considerado seguro na gestação. A Benzetacil é classificada na categoria B de risco na gravidez e isso indica que, embora não existam estudos conclusivos em humanos, não foram verificados efeitos prejudiciais para o feto em estudos com animais. Por isso, deve ser utilizada somente quando considerado necessário pelo médico. Este antibiótico geralmente é usado para o tratamento de infecções causadas por bactérias, como amigdalite bacteriana ou sífilis, e prevenção da febre reumática, por exemplo. Entenda melhor para que serve a benzetacil.
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passage: É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte? “Tomei a pílula do dia seguinte, mas vou a uma festa e gostaria de saber se posso beber, porque uma amiga comentou que pode interferir no efeito da pílula. É verdade que álcool corta o efeito da pílula do dia seguinte?” Normalmente, o consumo de bebidas alcoólicas não interfere no efeito da pílula do dia seguinte. No entanto, após a ingestão de álcool, podem ocorrer vômitos e, se a mulher ainda estiver dentro das primeiras 4 horas após tomar a pílula, sua eficácia pode ser reduzida. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada e, caso surjam vômitos nas primeiras horas após o seu uso, pode ser indicado repetir a dose, dependendo do intervalo de tempo. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. Além disso, a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, idealmente, a pílula deve ser tomada apenas em situações emergenciais para evitar uma gravidez.
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passage: Grávida pode beber vinho ou cerveja? Durante a gravidez, a mulher não pode beber vinho ou cerveja, ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Isto porque o álcool chega até o bebê através da placenta nas mesmas concentrações em que a gestante foi exposta, sendo metabolizado pelo fígado do bebê, e permanecendo no seu organismo durante algum tempo. Encontre um Clínico Geral perto de você! Parceria com Buscar Médico O consumo de álcool em qualquer quantidade e em qualquer fase da gestação pode causar aborto espontâneo, retardo no desenvolvimento e no crescimento do bebê, além de deficiências físicas, comportamentais ou intelectuais, conhecida como síndrome do alcoolismo fetal. Desta forma, a grávida não deve consumir bebidas alcoólicas na gestação, mesmo que em pequenas quantidades, de forma a evitar complicações para o bebê. Riscos de beber álcool na gravidez O consumo de bebidas alcoólicas na gravidez pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento ou morte do bebê ao nascer
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: SubstânciasAnfetaminaHidralazinaMaconhaOxprenololNicotinaRetirada abrupta da clonidinaFenoxibenzaminaDiuréticosCafeínaMinoxidilNifedipinoPropranololCocaínaCrackPrazosinaAbstinência alcoólicaCondiçõesInsuficiência cardíaca grave Obesidade•••••••••••••Hipoglicemia agudaAVCInsuficiência renalHipotensão arterialInfarto agudo do miocárdioSepticemiaInsuficiência respiratóriaApneia do sono obstrutivaAnsiedadeExercíciosAnemiaHipotireoidismoCetoacidose diabéticaAnoxia, dor e frioPunção venosaAVC: acidente vascular cerebral.
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passage: 11. Fabbri CE, Furtado EF, Laprega MR. Consumo de álcool na gestação: desempenho da versão brasileira do questionário T-ACE. Rev Saude Publica. 2007;41(6):979–84.
12. Moore C, Jones J, Lewis D, Buchi K. Prevalence of fatty acid ethyl esters in meconium specimens. Clin Chem. 2003;49(1):133–6.
13. Burd L, Hofer R. Biomarkers for detection of prenatal alcohol exposure: a critical review of fatty acid ethyl esters in meconium. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2008;82(7):487–93.
14. Mesquita MA. The effects of alcohol in newborns. Einstein (Sao Paulo). 2010;8(3):368–75.
15. Denny L, Coles S, Blitz R. Fetal alcohol syndrome and fetal alcohol spectrum disorders. Am Fam Physician. 2017;96(8):515–22.
16. Murillo OML, Bueno NF, Taravillo MML, Sánchez CO.The role of folic acid and selenium against oxidative ethanol damage in early life programming: a review. Biochem Cell Biol. 2018;96(2):178-88.
17. Flak AL, Su S, Bertrand J, Denny CH, Kesmodel US, Cogswell ME. The association of mild, moderate, and binge prenatal alcohol exposure and child neuropsychological outcomes: a meta-analysis. Alcohol Clin Exp Res. 2014;38(1):214–26.
11Mariani Neto C, Segre CA, Grinfeld H, Costa HPProtocolos Febrasgo | Nº91 | 2018
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passage: Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia.
Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente.
Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única.
A infecção gonocócica da grávida deverá ser tratada com cefalosporina. Mulheres que não puderem utilizareste fármaco poderão ter, como alternativa, dose única IM (2 g) de espectinomicina. Tanto azitromicina quantoamoxacilina (com ou sem clavulanato) poderão ser utilizadas quando do diagnóstico concomitante ou presuntivode clamídia.
Tabela 62.4 Esquema terapêutico para gonorreia.
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passage: Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Além disso, a criança com síndrome do alcoolismo fetal, pode apresentar dificuldades na escola, fraco desempenho escolar, problemas para se relacionar, dificuldade para controlar os impulsos ou dificuldade de planejamento e de atingir metas. Quantidade de álcool na gravidez Não existem evidências científicas sobre a quantidade segura de ingestão de bebidas alcoólicas pela mãe, por isso, o álcool é completamente desaconselhado durante a gestação. Desta forma, uma boa dica para não consumir bebidas alcoólicas na gravidez é beber sucos naturais ou água. Grávida pode beber cerveja sem álcool? O consumo de cerveja sem álcool durante a gravidez também é desaconselhado. Isto porque a "cerveja sem álcool" possui uma quantidade muito pequena de álcool na sua composição, cerca de até 0,5% de álcool, portanto, não é completamente isenta de álcool, devendo seu uso ser evitado na gravidez. | Olá! Entendo sua dúvida. É natural que a gente se preocupe com as interações entre medicamentos e outras substâncias, especialmente quando estamos falando de algo como a cerveja, que muitas vezes está associada a momentos de relaxamento e convívio social.
Em relação a tomar cerveja após a Benzetacil, a resposta direta é: idealmente, não. E vou te explicar o porquê, mesmo que a Benzetacil em si tenha uma interação direta pequena com o álcool.
Primeiro, é importante lembrar que a Benzetacil é um antibiótico, geralmente prescrito para combater infecções bacterianas. O seu corpo precisa estar em boas condições para lutar contra essa infecção. O álcool, por outro lado, pode enfraquecer seu sistema imunológico, dificultando o processo de cura.
Segundo, mesmo que a cerveja não corte o efeito da Benzetacil diretamente, o álcool pode causar outros efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou dores de cabeça. Esses sintomas podem ser confundidos com reações adversas ao antibiótico, e podem te deixar se sentindo pior do que já está.
Terceiro, se você está tomando Benzetacil para tratar uma infecção específica, como amigdalite ou sífilis, o álcool pode agravar os sintomas. No caso da amigdalite, por exemplo, o álcool pode irritar ainda mais a garganta.
Portanto, minha recomendação é que você evite o consumo de álcool durante o período em que estiver tomando Benzetacil. Dê ao seu corpo a chance de se recuperar completamente e permita que o antibiótico faça o seu trabalho sem interferências.
Se você tiver alguma festa ou evento social programado, converse com seu médico sobre a possibilidade de adiar o início do tratamento, se for viável. Caso contrário, opte por alternativas não alcoólicas para se hidratar e aproveitar a companhia das pessoas.
Lembre-se que a sua saúde e o sucesso do tratamento são prioridade. Se tiver qualquer dúvida adicional ou sentir algum sintoma incomum, não hesite em me procurar ou entrar em contato com o profissional que te prescreveu a Benzetacil. Cuide-se! |
5,508 | Bom dia, estou com um cisto hemorrágico no ovário, apresentando parênquima estromal ovariano com imagem irregular de aspecto cístico, contendo material hipoecoico, líquido espesso e hemorrágico, que mede em mm. Sinto dores muito fortes há sete meses. Seria caso cirúrgico? | Olá, siga sempre as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica, que inclui a história clínica, suas queixas e o exame físico, é fundamental para o correto diagnóstico e tratamento. As características do cisto no ultrassom são importantes, como tamanho, cápsula, vascularização ao Doppler, septos e presença de papilas, entre outros. Os marcadores tumorais podem ser necessários. A maior parte dos cistos é decorrente do próprio funcionamento do ovário, ou seja, são funcionais. Se o ultrassom for repetido em meses, eles podem desaparecer. Contudo, se você tem um cisto há meses, ele não é funcional e não se trata de um cisto hemorrágico. A presença de dor pélvica, cólicas menstruais e dor na relação, associada a um cisto persistente, nos leva a pensar em endometriose. Seu quadro clínico precisa ser revisto; não necessariamente a cirurgia será necessária. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas, agende a sua consulta e discuta o seu diagnóstico. | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão. | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005). | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007). | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977). | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário. | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270. | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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passage: Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270). | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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passage: Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270).
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008). | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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passage: Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270).
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: FIGURA 42-6.6 A bolsa endoscópica é fechada e trazida até a parede anterior do abdome.
FIGURA 42-6.7 Cisto sendo rompido por pinça de Kocher dentro da bol-sa endoscópica.
FIGURA 42-6.8 A bolsa e o cisto colapsado são retirados em conjunto.
Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos. | passage: Nos casos em que for observada a presença de endometrio-mas, as opções cirúrgicas são: drenagem cística, drenagem segui-da de ablação da parede cística ou excisão do cisto. Desde que o cirurgião seja experiente, todos os três procedimentos podem ser executados por via laparoscópica em quase todas as circuns-tâncias. A drenagem simples resulta em recorrência rápida do cisto. Em um estudo histológico demonstrou-se que, em média, 60% das paredes císticas (variando entre 10 a 98%) apresentava revestimento endometrial até 0,6 mm deprofundidade (Muzii, 2007). Portanto, o procedimento de drenagem e ablação talvez não destrua todo o endométrio até essa profundidade. Assim, essa abordagem também está associada a risco significativo de recorrência dos cistos, assim como de lesão térmica de ovário. Por essas razões, a excisão laparoscópica de paredes císticas com técnica de cistectomia deve ser considerada o tratamento ideal para a maioria dos endometriomas (ver Seção 42-6, p. 1.133). Hart e colaboradores (2008) compararam cirurgia ablativa com TABELA 20-7 Número de porcentagem de gestações após polipectomia histeroscópica (n 5 204)Polipectomian 5 101 (%)Controlesn 5 103 (%)valor de pGravidez subsequente64 (63,4) 29 (28,2) ,0,001RR 2,1 (IC 95% 1,5-2,9)Segundo Pérez-Medina, 2005, com permissão.
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: SINTOMAS DA PACIENTEOvárioA BEndometriomaFIGURA 10-4 Fotografias de um endometrioma. A. Peça cirúrgica de ovário contendo endometrioma. B. Ao abrir o endometrioma, observa-se líqui-do cor de chocolate. (Fotografias cedidas pela Dra. Roxanne Pero.)Hoffman_10.indd 286 03/10/13 16:58DisúriaEmbora sejam sintomas menos comuns em casos de endome-triose, queixas como disúria e frequência e urgência urinárias cíclicas podem ser observadas nas mulheres afetadas. A endo-metriose deve ser suspeitada se tais sintomas forem acompa-nhados de culturas negativas de urina (Vercellini, 1996a). Se forem observados hematúria ou sintomas vesicais significati-vos, a cistoscopia pode ser realizada para investigação comple-mentar e confirmação diagnóstica.
Dor defecatóriaA defecação dolorosa é mais rara do que os outros tipos de dor pélvica e normalmente reflete a presença de implantes de endometriose no retossigmoide (Azzena, 1998). Os sintomas podem ser crônicos ou cíclicos e estar associados à constipação, diarreia ou hematoquezia cíclica (Remorgida, 2007).
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passage: MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998).
Os cistos são identificados com mais frequência em mu-lheres assintomáticas no momento da cirurgia ou na ultras-sonografia realizada por outros problemas ginecológicos. Se houver sintomas, eles tenderão a ser semelhantes aos de outras patologias ovarianas, como dor abdominal ou pélvica. É raro estarem associados a complicações como hemorragia, ruptura ou torção (Genadry, 1977).
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passage: ■ Papel do generalistaA maioria das pacientes será inicialmente avaliada por um gene-ralista na área de ginecologia e obstetrícia. Os sintomas iniciais podem indicar o diagnóstico mais comum de cisto ovariano fun-cional. A persistência dos sintomas ou uma massa pélvica crescen-te, entretanto, indicam a necessidade de solicitação de avaliação ultrassonográfica. Se uma massa ovariana complexa com compo-nente sólido for observada em paciente jovem, há indicação para dosar os níveis séricos de hCG e AFP e encaminhar a paciente a um oncoginecologista para tratamento cirúrgico primário.
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passage: um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205).
Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes.
Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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passage: Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam.
Cistos assintomáticos podem ser descobertos inciden-talmente durante exame abdominal ou ultrassonográfico por alguma outra indicação. Cistos volumosos podem causar au-mento da circunferência abdominal ou dor crônica. Os cis-tos secretores de hormônio podem levar à puberdade precoce heterossexual ou isossexual e, consequentemente, há indicação para investigação em caso de sinais de desenvolvimento pube-ral precoce. Além disso, ruptura, hemorragia ou torção podem causar dor abdominal aguda, similar àquela encontrada em adultas (Cap. 9, p. 270).
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: FIGURA 42-6.6 A bolsa endoscópica é fechada e trazida até a parede anterior do abdome.
FIGURA 42-6.7 Cisto sendo rompido por pinça de Kocher dentro da bol-sa endoscópica.
FIGURA 42-6.8 A bolsa e o cisto colapsado são retirados em conjunto.
Hoffman_42.indd 1135 03/10/13 17:57então removida usando a técnica de “descasca-mento” (“stripping”) (Fig. 42-6.9). Nessa téc-nica, a cápsula do cisto a segura próxima do plano de disseção usando pinça atraumática. Usando tração e contratração é possível sepa-rar a fina película de tecido conectivo entre as duas camadas e avançar no plano de dissecção. Como resultado, as pinças descascam a pare-de do cisto afastando-a do estroma ovariano subjacente (Mahdavi, 2004). Para prevenir danos ao ovário saudável subjacente, o plano de clivagem entre cisto e estroma deve estar claramente definido por tração em ambos os lados a fim de evitar que haja laceração. A in-filtração de vasopressina diluída nesse espaço também pode ajudar a definir o plano de dis-secção e reduzir o sangramento. Muzii e cola-boradores (2002) demonstraram em estudos histológicos que, com o uso dessa técnica em lesões não endometrióticas, é possível preser-var o ovário sem retirar tecido normal e folí-culos ovarianos.
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passage: Questões de Revisão1. B2. B3. C4. E5. A6. Uma opção é simplesmente a acne; outra possibilidade, mais significativa, é um cistobranquial. Estes estão normalmente localizados ao longo da borda anterior do músculoesternocleidomastoídeo. Uma possível razão para sua manifestação tardia é que asmesmas condições que resultaram em acne no menino causaram uma reação simultâneana epiderme que reveste o cisto.
7. Em primeiro lugar, todos os epitélios que revestem o cisto devem ser removidos, ou osremanescentes poderiam formar um novo cisto e os sintomas tornariam a aparecer. Ocirurgião também deve determinar se o cisto é isolado e não está ligado à faringe atravésde um seio, o que resultaria na persistência da bolsa faríngea correspondente.
8. Parte das secreções das glândulas lacrimais penetra nos dutos nasolacrimais, quelevam o líquido lacrimal para a cavidade nasal.
9. Por volta de 10 semanas, todos os processos de fusão dos primórdios da face já foramconcluídos. A causa dos defeitos poderia, quase certamente, ser atribuída a algo queinfluenciou o embrião muito antes do momento em que a terapia anticonvulsionante foiiniciada, provavelmente antes da sétima semana de gravidez. | Bom dia! Entendo sua preocupação com esse cisto que você descreveu. Pelo que você me conta, parece ser um endometrioma, que é um tipo de cisto ovariano formado por tecido endometrial, o mesmo tecido que reveste o útero. A descrição que você faz – "parênquima estromal ovariano com imagem irregular de aspecto cístico, contendo material hipoecoico, líquido espesso e hemorrágico" – é bem sugestiva de endometrioma. E o fato de você sentir dores fortes há sete meses reforça essa suspeita.
Agora, sobre a necessidade de cirurgia, a decisão não é tão simples e depende de alguns fatores. Primeiro, precisamos confirmar se realmente se trata de um endometrioma com exames de imagem mais detalhados, como ultrassonografia transvaginal com doppler ou ressonância magnética.
Se confirmado o endometrioma, o tratamento cirúrgico pode ser considerado, especialmente por causa da dor intensa que você está sentindo há tanto tempo. A literatura médica, inclusive estudos que temos como base, mostra que a excisão cirúrgica do cisto, que chamamos de cistectomia laparoscópica, é geralmente o tratamento mais indicado para endometriomas, principalmente quando causam sintomas significativos como a sua dor.
Existem outras opções cirúrgicas, como a drenagem do cisto ou a drenagem seguida de ablação da parede do cisto, mas elas têm uma chance maior de o cisto voltar a aparecer, porque nem sempre removem todo o tecido endometrial presente na parede do cisto. A cistectomia laparoscópica, quando realizada por um cirurgião experiente, tende a ter melhores resultados a longo prazo.
No entanto, é importante ressaltar que a cirurgia tem seus riscos, como qualquer procedimento. Além disso, a cirurgia no ovário pode, em alguns casos, diminuir a reserva ovariana. Por isso, é crucial que a decisão seja tomada em conjunto, considerando seus sintomas, seu desejo de ter filhos no futuro e uma avaliação completa do seu caso.
Antes de partirmos para a cirurgia, podemos tentar outras opções para aliviar a dor, como medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios ou hormonais. Mas, se a dor persistir e estiver impactando muito sua qualidade de vida, a cirurgia pode ser a melhor opção.
Marque uma consulta para que possamos conversar mais a fundo, analisar seus exames, entender melhor seus sintomas e, juntas, decidirmos o melhor caminho para você. |
3,255 | Tenho ausência de muco cervical, e com isso, tenho dificuldades para engravidar devido à falta desse muco. | Olá, o muco vaginal é produzido pelo estrógeno, que é liberado quando a paciente ovula. Porém, às vezes, a produção de muco pode não ocorrer, mesmo que a mulher tenha ovulado. Portanto, é necessário verificar se o endométrio está saudável, se a ovulação está acontecendo, além de considerar outras causas para dificuldades em engravidar. Assim, é recomendável que o casal faça uma avaliação com um especialista. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013). | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4 | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: As anormalidades na produção de muco ocorrem com maior frequência em mulheres que fizeram criocirurgia, conização cer-vical ou algum procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP , de loop electrosurgical excision procedure) para tratamento de displasias cervicais. Infecções do colo uterino também podem prejudicar a qualidade do muco, embora, nessa área, os dados se-jam controversos. Os agentes implicados incluem C. trachomatis, N. gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis (Cimino, 1993). Embora não haja vantagem em termos de qua-lidade do muco, é prudente obter culturas para C. trachomatis e N. gonorrhoeae a fim de prevenir a ocorrência de infecção ascen-dente durante HSG ou inseminação intrauterina. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: As anormalidades na produção de muco ocorrem com maior frequência em mulheres que fizeram criocirurgia, conização cer-vical ou algum procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP , de loop electrosurgical excision procedure) para tratamento de displasias cervicais. Infecções do colo uterino também podem prejudicar a qualidade do muco, embora, nessa área, os dados se-jam controversos. Os agentes implicados incluem C. trachomatis, N. gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis (Cimino, 1993). Embora não haja vantagem em termos de qua-lidade do muco, é prudente obter culturas para C. trachomatis e N. gonorrhoeae a fim de prevenir a ocorrência de infecção ascen-dente durante HSG ou inseminação intrauterina.
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: As anormalidades na produção de muco ocorrem com maior frequência em mulheres que fizeram criocirurgia, conização cer-vical ou algum procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP , de loop electrosurgical excision procedure) para tratamento de displasias cervicais. Infecções do colo uterino também podem prejudicar a qualidade do muco, embora, nessa área, os dados se-jam controversos. Os agentes implicados incluem C. trachomatis, N. gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis (Cimino, 1993). Embora não haja vantagem em termos de qua-lidade do muco, é prudente obter culturas para C. trachomatis e N. gonorrhoeae a fim de prevenir a ocorrência de infecção ascen-dente durante HSG ou inseminação intrauterina.
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: . Mulheres que estejam querendo engravidar devem, então, manter relações sexuais desprotegidas nesse período. Já mulheres que estão tentando evitar uma gravidez devem ter cuidado para evitar ter relações desprotegidas nesse período. | passage: Entre mulheres inférteis com aderências anexiais, as taxas de gravidez, após adesiólise são de 32% em 12 meses e 45% com 24 meses de acompanhamento. Como referência comparativa, nas pacientes sem tratamento, as taxas são 11% em 12 meses e 16% em 24 meses (T ulandi, 1990). Assim como com a endometriose, o julgamento clínico considerando os achados operatórios e os resultados cirúrgicos deve orientar as estratégias pós-operatórias. A FIV é a melhor opção para mulheres com prognóstico insatis-fatório para recuperação da anatomia normal.
■ Correção de anormalidades cervicaisEm resposta ao estradiol folicular, o colo uterino produz quantidades abundantes de muco fino. Quando presente, esse muco age como condutor e reservatório funcional de esperma-tozoides (Fig. 19-11B, p. 521). Portanto, a inadequabilidade do muco cervical compromete o transporte de espermatozoi-des para o trato reprodutivo superior feminino.
As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
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passage: As causas de muco anormal ou deficiente incluem infec-ção, cirurgia cervical anterior, uso de antiestrogênios (p. ex., citrato de clomifeno) para indução de ovulação e anticorpos antiespermáticos. Entretanto, muitas mulheres com muco re-duzido ou hostil não têm histórico de fatores predisponentes.
O exame do muco cervical pode revelar evidências de cer-vicite crônica, que deve ser tratada. O tratamento preconizado é doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia durante 10 dias. Naquelas com volume reduzido de muco, o tratamento inclui suplementação de curto prazo com estrogênio exógeno, como o etinilestradiol, e uso de guaifenesina, um expectorante mucolítico. Entretanto, o valor do estrogênio e da guaifenesi-na não foi confirmado. Além disso, os estrogênios exógenos tême feito negativo sobre o desenvolvimento folicular e a fun-ção ovariana.
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passage: . A avaliação do muco cervical não deve ser usado como método contraceptivo para evitar a gravidez porque o muco pode sofrer pequenas variações ao longo do ciclo, tornando difícil a sua exata avaliação. Confira outras opções de métodos contraceptivos que podem ser mais seguros e eficazes. Possíveis alterações Algumas mulheres com dificuldade em engravidar podem possuir um muco cervical muito grosso durante todo o ciclo, que impede o movimento dos espermatozoides e, por isso, devem procurar um ginecologista para iniciar o tratamento adequado. Além disso, o muco cervical pode ter uma consistência mais grossa quando se usa anticoncepcional por não ocorrer ovulação e as mudanças hormonais normais do ciclo menstrual. Outras situações que podem alterar a consistência, a cor, o volume e o cheiro do muco cervical são mudanças hormonais, alterações na flora bacteriana da vagina ou infecções sexualmente transmissíveis, por exemplo. Estas alterações podem causar corrimento vaginal e devem sempre ser avaliadas pelo ginecologista. Saiba o que significa cada cor de corrimento vaginal.
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passage: Concluindo, estudos epidemiológicos sugerem que a maioria das mulheres mais idosas com abortamentohabitual inexplicável (tipo I) não apresenta patologia de base, o que pode explicar o bom prognóstico desse grupoem futuras gestações (Figura 27.13). Por outro lado, o grupo de mulheres geralmente jovens (tipo II)provavelmente apresenta patologia de base ainda não identificada, responsável pelas perdas repetidas. Nessecaso, o cariótipo do material de abortamento será normal. O melhor entendimento desses dois grupos demulheres com abortamento habitual inexplicável (tipo I e tipo II) pode levar a diferentes tratamentos e estratégiasde conduta, inclusive com redução de custos.
Insuficiência cervicalO termo insuficiência cervical é utilizado para descrever a incapacidade do colo uterino em reter o produto daconcepção no 2o trimestre da gravidez, na ausência de sinais e sintomas de contrações e/ou parto (ACOG,2014).
A insuficiência cervical tem incidência de 1:1.000 partos e representa 8% dos casos de abortamento habitual(Society of Obstetricians and Gynaecologists of Canada [SOGC], 2013).
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passage: . Para medir a temperatura, pode-se usar o termômetro analógico ou digital e as medidas devem ser anotadas para se fazer um gráfico e, assim, observar os dias mais férteis, que são os dias em que a temperatura está mais elevada. Nesses dias, a mulher deve evitar ter relações sexuais para não engravidar. Este método não é totalmente eficaz pois fatores como estresse, insônia, doenças e até mesmo a forma como se mede a temperatura, podem levar ao aumento da temperatura corporal. 3. Método do muco cervical O método do muco cervical, também conhecido como método de Billings, é baseado na observação do muco vaginal. Logo após a menstruação, a vagina fica seca e durante a ovulação ocorre produção de muco cristalino, semi transparente, sem odor, e elástico, semelhante à clara de ovo, indicando que a mulher está fértil e não deve ter relação sexual desde o primeiro dia do aparecimento do muco e até três dias após parar o muco. Para verificar a presença do muco, a mulher deve inserir dois dedos no fundo da vagina e analisar a cor e a elasticidade do muco. O método do muco é pouco eficaz, pois muitas condições, como infecções vaginais, podem afetar a produção do muco e a sua consistência. Veja mais como fica o muco cervical na ovulação. 4
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: As anormalidades na produção de muco ocorrem com maior frequência em mulheres que fizeram criocirurgia, conização cer-vical ou algum procedimento de excisão eletrocirúrgica por alça (LEEP , de loop electrosurgical excision procedure) para tratamento de displasias cervicais. Infecções do colo uterino também podem prejudicar a qualidade do muco, embora, nessa área, os dados se-jam controversos. Os agentes implicados incluem C. trachomatis, N. gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis (Cimino, 1993). Embora não haja vantagem em termos de qua-lidade do muco, é prudente obter culturas para C. trachomatis e N. gonorrhoeae a fim de prevenir a ocorrência de infecção ascen-dente durante HSG ou inseminação intrauterina.
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passage: FIGURA 19-10 Cromotubagem vista à laparoscopia. Observe a passa-gem de corante azul da extremidade fimbriada da tuba uterina para a superfície do ovário. (Imagem cedida pelo Dr. Kevin Doody.)Hoffman_19.indd 520 03/10/13 17:03521Muitos especialistas em infertilidade recomendam a inse-minação intrauterina em qualquer paciente com histórico de cirurgia cervical, em especial se houver redução na produção de muco no meio do ciclo. Os testes pós-coito ainda são úteis para casais que não estejam considerando a hipótese de inse-minação intrauterina ou que não tenham esse tipo de insemi-nação disponível. Também pode ser útil em regiões do planeta em que não seja possível fazer testes mais específicos, levando em consideração que os testes pós-coito fornecem informações básicas sobre produção de muco, práticas adequadas de relacio-namento sexual e presença de espermatozoides móveis.
■ Etiologia da infertilidade masculinaEm geral, as causas de infertilidade masculina podem ser clas-sificadas como anormalidades na produção de espermatozoi-des, anormalidades espermáticas funcionais e obstrução do deferente.
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passage: . Mulheres que estejam querendo engravidar devem, então, manter relações sexuais desprotegidas nesse período. Já mulheres que estão tentando evitar uma gravidez devem ter cuidado para evitar ter relações desprotegidas nesse período.
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passage: Por essas razões, a maior parte dos médicos trata as pa-cientes com suspeita de anormalidade no muco cervical com IIU. Embora essa abordagem também não tenha sido validada com ensaios prospectivos randomizados, sua base teórica pa-rece sólida (Helmerhorst, 2005). Além disso, demonstrou-se que a IIU é efetiva no tratamento de infertilidade inexplicável. Como resultado, muitos médicos não fazem o teste de muco cervical e procedem diretamente ao tratamento com IIU, na ausência de doença tubária (Fig. 20-8). | Olá! Entendo sua preocupação com a ausência de muco cervical e as dificuldades que isso causa para engravidar. É muito importante que você esteja atenta aos sinais do seu corpo e buscando informações para entender melhor o que está acontecendo.
O muco cervical desempenha um papel fundamental na fertilidade, pois ele age como um facilitador para o transporte dos espermatozoides até o óvulo, além de protegê-los em seu trajeto. Sem a quantidade e qualidade adequadas de muco, essa jornada se torna mais difícil, o que pode sim dificultar a gravidez.
Existem algumas causas para a ausência ou alteração do muco cervical, como infecções, cirurgias prévias no colo do útero, o uso de medicamentos antiestrogênicos como o citrato de clomifeno (usado para induzir a ovulação) e, em alguns casos, a presença de anticorpos antiespermáticos. No entanto, em muitas situações, não encontramos uma causa específica.
Para te ajudar, precisamos investigar a fundo o que está acontecendo. O primeiro passo é realizar um exame físico completo e uma avaliação do seu histórico médico para descartar ou identificar possíveis causas para a ausência do muco. Podemos solicitar exames hormonais para verificar se há algum desequilíbrio que esteja afetando a produção de muco. Em alguns casos, um teste pós-coito pode ser útil para avaliar a interação entre os espermatozoides e o muco cervical.
A boa notícia é que existem opções para contornar esse problema e aumentar suas chances de engravidar. Uma delas é a inseminação intrauterina (IIU), que consiste em depositar os espermatozoides diretamente no útero, "pulando" a barreira do muco cervical. A depender do caso, a fertilização in vitro (FIV) também pode ser uma alternativa, especialmente se houver outros fatores de infertilidade envolvidos.
Além disso, podemos tentar melhorar a qualidade do muco cervical com algumas medidas. A hidratação adequada é fundamental, já que o muco é composto principalmente por água. Existem alguns medicamentos que podem ajudar a aumentar a produção de muco, mas eles devem ser usados sob orientação médica, pois nem sempre são adequados para todas as mulheres.
É importante lembrar que cada caso é único e o tratamento deve ser individualizado. O que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra. Por isso, é fundamental que você tenha uma conversa aberta e honesta comigo para que possamos juntos traçar o melhor plano para você. Não desanime! Com a investigação e o tratamento adequados, muitas mulheres conseguem realizar o sonho de serem mães, mesmo com a ausência de muco cervical. Estou aqui para te apoiar em cada etapa desse processo. |
8,910 | Tenho anos e fiz um exame preventivo em e deu positivo para HPV. Em março, repeti o exame e o resultado foi positivo. Nesse intervalo de tempo, tive infecção urinária e usei antibióticos, o que me gerou problemas de corrimento e coceira. Gostaria de saber se tomar a vacina para HPV é indicado. | Olá, o vírus do HPV não é detectado pelo Papanicolaou. Pela sua descrição, você deve ter feito um exame de PCR ou genotipagem. Este exame veio positivo para HPV. Qual foi o motivo da solicitação do exame de genotipagem? O seu exame do Papanicolaou veio alterado? Você fez a colposcopia e houve alguma alteração? A realização do exame de captura híbrida ou PCR em pacientes sem alterações no Papanicolaou ou colposcopia é discutível. A infecção por HPV de alto e baixo risco é muito prevalente na população em geral. Se você tem uma infecção crônica e latente por HPV e não tem verrugas ou lesões no colo uterino, essa infecção latente não tem tratamento. Então, para que serve o exame se a infecção não tem cura? A vacina quadrivalente ou nonavalente pode fornecer proteção adicional contra os outros subtipos de HPV. Converse com o seu médico e discuta o seu tratamento. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006). | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
---
passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
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passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401.
17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude. | passage: A vacinação contra o HPV é segura e altamente eficaz na prevenção contra o câncer de colo de útero e doenças associadas aos tipos de HPV contidos na vacina. A cober-tura vacinal entre homens e mulheres diminuirá a prevalência do vírus na população no futuro, mas apesar disso, a orientação atual é de manter o rastreio periódico de câncer de colo de útero e prevenção de outras infecções sexualmente transmissí-veis. É necessária cobertura vacinal ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro.
reFerênCias 1. World Health Organization (WHO). ICO. Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human papillomavirus and related cancers in world. Summary Report 2016. Geneva: WHO; 2016.[cited 2017 July 3]. Available from: http://betterhealthcareforafrica.org/blog/wp-content/uploads/2017/01/WHO-ICO_Report_HPV_ZW2016.pdf2. Sasagawa T, Takagi H, Makinoda S. Immune responses against human papillomavirus (HPV) infection and evasion of host defense in cervical cancer. J Infect Chemother. 2012;18(6):807-15.
3. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa câncer de colo para 2016. Rio de Janeiro: INCA; 2016. [citado 2017 Jul 9]. Disponivel em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao. Acessado em 15/06/2017.
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passage: Figura 62.27 Colpocitologia corada pelo método de Papanicolaou que evidencia coilocitose (a) e binucleação comdiscariose (b). Ambas as alterações são típicas em lesões clássicas de HPV.
Para alguns, a combinação de tratamentos pode diminuir as recidivas. Todavia, eles podem aumentar ascomplicações.
Aconselhamento de medidas adjuvantes: higiene geral e genital, tratamento das patologias associadas.
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta.
Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006.
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passage: Atualmente, a luta das entidades médicas de especialidade, em especial da Sociedade Brasileira de DoençasSexualmente Transmissíveis e da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior, é que a vacina••••••••entre também no calendário vacinal de meninos.
A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016.
ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus.
A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV.
Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
Condiloma gigante é entidade conhecida como tumor de Buschke-Löwenstein e significa manifestação porHPV 6/11 fortemente agressiva local relacionada com o comprometimento da região genital.
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passage: As pacientes também devem ser informadas sobre vaci-nação contra HPV . Há duas vacinas contra HPV (Cervarix e Gardasil) aprovadas pela FDA para pacientes do sexo feminino com idade entre 9 e 26 anos. O Centers for Disease Control and Prevention (2009) recomenda uma sequência de três doses para as meninas, com início aos 11 ou 12 anos. A segunda dose deve ser administrada um ou dois meses depois e a terceira dose seis meses após a inicial. Essas vacinas serão discutidas complementarmente no Capítulo 29 (p. 737).
A Supremo Corte decidiu que os indivíduos menores têm direito a acesso a contraceptivos (Carry vs. Population Services International, 431 U.S. 678, 1977). Além disso, a legislação atual determina que todos os estados consintam aos adoles-centes tratamento de condições “medicamente emancipadas”, como contracepção, DSTs, gravidez, uso abusivo de substâncias e saúde mental. Essas são situações médicas legalmente defini-das em que o adolescente pode receber cuidados sem permissão ou conhecimento de pais ou responsáveis (Akinbami, 2003)*.
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passage: Ensaios recentes demonstraram que a vacinação contra os HPVs 16 e 18 reduz as infecções incidentes e persistentes com eficácia de 95 e 100%, respectivamente (The GlaxoSmi-thKline HPV-007 Study Group, 2009). Entretanto, a duração efetiva dessas vacinas é desconhecida. Além disso, seu objetivo final de reduzir as taxas do câncer do colo uterino ainda não foi alcançado. Uma discussão detalhada sobre vacinação para HPV pode ser encontrada no Capítulo 29 (p. 733).
■ Fatores preditivos relacionados com baixas condições socioeconômicasBaixa escolaridade, idade avançada, obesidade, tabagismo e residência em bairros pobres estão relacionados independente-mente com taxas menores de rastreamento para câncer de colo uterino. Especificamente, as mulheres que residem em bair-ros pobres possuem acesso limitado ao rastreamento, podendo beneficiar-se de programas que aumentem a disponibilidade do exame de Papanicolaou (Datta, 2006).
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passage: Até o momento, a eficácia das duas vacinas não foi compa-rada em nenhum ensaio clínico publicado. Embora seja eviden-te que ambas são capazes de reduzir muito a carga de doença relacionada com o HPV , nenhuma se mostrou capaz de reduzir as taxas de incidência ou de mortalidade do câncer de colo ute-rino em comparação com o rastreamento citológico de rotina.
Vacinas terapêuticas. O desenvolvimento de vacinas terapêu-ticas efetivas para reduzir ou erradicar as doenças associadas ao HPV , incluindo verrugas genitais, lesões pré-invasivas e câncer invasivo, apresenta desafios bem maiores. A imunolo-gia mediada por células do HPV é mais complexa e menos compreendida que a imunidade humoral. A persistência de infecção por qualquer tipo de HPV é uma indicação de que a interação entre hospedeiro e HPV foi capaz de enganar a res-posta imune individual. As pesquisas e os ensaios clínicos exis-tentes foram revisados por PadillaPaz (2005) e até o momento demonstraram pouco sucesso com as vacinas terapêuticas.
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passage: 2. Schiffman M, Doorbar J, Wentzensen N, de Sanjosé S, Fakhry C, Monk BJ, Stanley MA, Franceschi S. Carcinogenic human papillomavirus infection. Nat Rev Dis Primers. 2016 Dec 1;2:16086. DOI: 10.1038/nrdp.2016.86. Review.
3. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Biological agents: a review of human carcino-gens. IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum 2012;100B:1–475.
19de citologia cervical positivos nos programas de rastreamento. (1) Esse exame deve ser realizado por profissionais devidamente treinados e qualificados e não deve ser utilizado como um método de rastreamento do câncer de colo uterino.(2) A colposcopia pode permitir:(2) • Avaliar lesões pré-invasoras e invasoras do colo uterino como propedêutica; • Complementar aos métodos de rastreamento;• Definir a extensão das lesões;• Guiar biópsias de áreas que parecem anormais;• Auxiliar o tratamento com crioterapia ou LEEP;• Seguimento após tratamento de lesões pré-invasoras do colo uterino.
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passage: Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11.
Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%).
O Ministério da Saúde (MS) do Brasil adotou a vacina contra HPV no calendário vacinal do Sistema Único deSaude (SUS) a partir de 2014, quando iniciou uma campanha com um esquema estendido, em que as dosesseriam feitas em 0, 6 e 60 meses e tendo meninas de 11 a 13 anos como população-alvo (Tabela 62.11). E, em2015, foi ampliado para meninas de 9 a 13 anos. No entanto, após resultados de alguns estudos o MS passou aconsiderar o uso apenas de duas doses da vacina como suficientes.
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passage: of the human papillomavirus (HPV) quadrivalent vaccine in a subgroup of women with cervical and vulvar disease: retrospective pooled analysis of trial data. BMJ. 2012;344:e1401. doi: 10.1136/bmj.e1401.
17. Garland SM, Paavonen J, Jaisamrarn U, Naud P , Salmerón J, Chow SN, et al. Prior human papillomavirus-16/18 AS04-adjuvanted vaccination prevents recurrent high grade cervical intraepithelial neoplasia after definitive surgical therapy: Post-hoc analysis from a randomized controlled trial. Int J Cancer. 2016;139(12):2812-26.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 149 de 2015/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Informa as mudanças no calendário nacional de vacinação de 2016 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2015. [citado 2017 Jun 10]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/legislacao/2015/58563/nota_informativa_149_pdf_23535.pdf. 19. Brasil. Ministério da Saúde. Nota Informativa 384. Mudanças no calendário nacional de vacinação de 2017 [Internet]. Brasília (DF): Programa Nacional de Imunizações; 2017 [citado 2017 Jan 10]. Disponível em: http://portalarquivos.saude.
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passage: . O que fazer: durante a gestação, deve-se fazer os exames pré-natais, o que inclui o exame de papanicolau para verificar se existe infecção pelo HPV. Caso a grávida tenha verrugas genitais, o tratamento pode ser feito com aplicação de ácido tricloroacético pelo obstetra no consultório, ou ser indicada a eletrocauterização ou crioterapia. Saiba mais do tratamento do HPV na gravidez. | Olá! Entendo sua preocupação com o resultado positivo para HPV em seus exames preventivos. É comum que isso gere dúvidas e ansiedade, mas vamos conversar para esclarecer tudo da melhor forma possível.
Sim, a vacina contra o HPV é indicada para você, mesmo já tendo tido contato com o vírus. A vacina não trata a infecção pelo HPV que você já tem, mas ela protege contra outros tipos de HPV presentes na vacina que você ainda não tenha sido exposta. Como existem diversos tipos de HPV, e alguns deles são os principais responsáveis pelo câncer de colo do útero, a vacinação oferece uma proteção importante.
Pense na vacina como um reforço para o seu sistema imunológico. Ela ajuda a prevenir futuras infecções por tipos de HPV que podem causar problemas mais graves, como o câncer. Mesmo que você já tenha sido infectada por um tipo, a vacina pode prevenir infecções por outros tipos que podem ser ainda mais perigosos.
É importante lembrar que a vacinação não elimina a necessidade de continuar fazendo o exame preventivo (Papanicolau) regularmente. O rastreamento do câncer de colo do útero continua sendo fundamental para detectar qualquer alteração nas células do colo do útero, mesmo em mulheres vacinadas. A vacina é uma ferramenta de prevenção poderosa, mas não substitui o acompanhamento médico regular.
Quanto ao corrimento e coceira que você mencionou, relacionados ao uso de antibióticos para a infecção urinária, é importante que você procure seu ginecologista para que ele avalie a causa do corrimento e indique o tratamento adequado. Pode ser uma candidíase ou vaginose bacteriana, por exemplo, que são comuns após o uso de antibióticos.
Em resumo, a vacina contra o HPV é uma excelente medida preventiva, e o acompanhamento ginecológico regular, com exames preventivos, é essencial para a sua saúde. Agende uma consulta para que possamos conversar mais detalhadamente sobre a vacinação e outros cuidados importantes para você. Não hesite em perguntar se tiver mais alguma dúvida! |
24,902 | Comecei a primeira cartela do Selene e estou no meu segundo dia da pausa. Porém, tive relação desprotegida com ejaculação. Devo tomar a pílula do dia seguinte? | Olá, nunca inicie uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional. Essas medicações podem estar associadas a eventos graves, como trombose, e o uso inadequado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejada. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas, discuta a sua contracepção e agende a sua consulta. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação. | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: . Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: . Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento
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passage: . Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2. Se esquecer 2, 3 ou mais pílulas seguidas Ao esquecer 2 pílulas ou mais da mesma cartela existe o risco de engravidar e por isso deve-se usar a camisinha nos próximos 7 dias, também existe o risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Em todo caso, deve-se continuar as pílulas normalmente até acabar a cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 2ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 3ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela OU continuar com a cartela atual e depois emendar com a cartela seguinte. Quando tomar a pílula do dia seguinte A pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência que pode ser usada até 72 horas depois da relação sexual sem camisinha. Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte | passage: Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula
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passage: Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você
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passage: A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte.
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passage: . Como a pílula do dia seguinte não tem um efeito anticoncepcional duradouro, caso a mulher tenha relação sexual desprotegida, no dia a seguir após ter tomado o contraceptivo de emergência ela já pode engravidar. Por isso, está recomendado que logo após o uso da pílula do dia seguinte, já se comece a fazer uso de outro método contraceptivo, como preservativo, anticoncepcional hormonal oral ou injetável, ou DIU (dispositivo intra-uterino). A pílula do dia seguinte age basicamente através de duas formas: ela atrasa a ovulação e se a ovulação já tiver ocorrido ela impede o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se desejar mais informações sobre a pílula do dia seguinte ou de outros métodos contraceptivos, o ideal é que consulte um ginecologista.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: Posso tomar 2 pílulas do dia seguinte em 1 semana? “Tive uma relação desprotegida, tomei a pílula do dia seguinte e na mesma semana tive outra relação desprotegida. Tomei a pílula novamente. Fiz certo? Isso pode fazer mal?” Tomar a pílula do dia seguinte 2 vezes na mesma semana pode não ser seguro para a saúde. Isso porque ela não foi testada para uso repetido e contém uma quantidade muito elevada de hormônio. O uso frequente da pílula do dia seguinte pode desregular e dificultar o reconhecimento das fases do ciclo menstrual, assim como do período fértil. O correto é tomar a pílula do dia seguinte em dose única como método contraceptivo de emergência em situações pontuais, como em uma relação em que o método contraceptivo tenha falhado. Ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. A pílula do dia seguinte não funciona para prevenir a gravidez nas relações sexuais desprotegidas após o seu uso. Por isso, após seu uso, o correto é usar um método de barreira, como o preservativo. Para uso rotineiro, existem outros métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Consulte um ginecologista para analisar qual o melhor método no seu caso.
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passage: . Se você teve relação desprotegida 1 dia antes da ovulação e não quer engravidar, pode usar a pílula do dia seguinte. Ela deve ser usada até 72 horas após a relação. Por outro lado, caso você esteja querendo engravidar, pode usar um teste de ovulação para saber quando vai ovular. Ele é vendido nas farmácias e consiste em tiras para realizar testes em dias seguidos, usando a urina, até obter o resultado que indique a ovulação.
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passage: . Quando ocorrem vômitos ou diarreia intensa 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, é recomendado utilizar outro método contraceptivo durante os próximos 7 dias. O que fazer se esquecer de tomar Selene Quando o esquecimento é inferior a 12 horas do horário habitual, deve-se tomar o comprimido esquecido e ingerir o próximo comprimido no horário correto. Neste caso, o efeito contraceptivo da pílula será mantido. Já quando o esquecimento é superior a 12 horas do horário habitual, deve-se consultar a seguinte tabela: Semana de esquecimento O que fazer? Usar outro método contraceptivo? 1ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Sim, usar preservativo ou outro método de barreira nos 7 dias após o esquecimento 2ª semana Tomar a pílula esquecida imediatamente assim que lembrar mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos ao mesmo tempo, e tomar os comprimidos restantes no horário habitual Não é necessário utilizar outro método contraceptivo, se na 1ª semana tiver tomado nos horários corretos e sem esquecimento
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passage: . Se o esquecimento for maior que 48 horas não deve iniciar a cartela e esperar pela vinda da menstruação e nesse primeiro dia da menstruação iniciar uma nova cartela. Durante esse período de espera pela menstruação deve usar camisinha. 2. Se esquecer 2, 3 ou mais pílulas seguidas Ao esquecer 2 pílulas ou mais da mesma cartela existe o risco de engravidar e por isso deve-se usar a camisinha nos próximos 7 dias, também existe o risco de engravidar se tiver tido relação sexual na semana anterior. Em todo caso, deve-se continuar as pílulas normalmente até acabar a cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 2ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela. Se esquecer 2 comprimidos na 3ª semana, pode-se abandonar a cartela durante 7 dias e no 8º dia iniciar uma nova cartela OU continuar com a cartela atual e depois emendar com a cartela seguinte. Quando tomar a pílula do dia seguinte A pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência que pode ser usada até 72 horas depois da relação sexual sem camisinha. Entretanto ela não deve ser usada habitualmente porque tem alta concentração hormonal e altera o ciclo menstrual da mulher. Saiba mais sobre a pílula do dia seguinte
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passage: Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação | Olá! Entendo sua preocupação. Vamos conversar um pouco sobre a sua situação para que você se sinta mais tranquila e informada.
Primeiramente, é importante lembrar que o Selene é um anticoncepcional de uso contínuo, e durante a pausa de 7 dias, você ainda está protegida contra a gravidez, desde que tenha tomado as pílulas corretamente durante todo o ciclo anterior. Ou seja, se você tomou todas as pílulas da cartela anterior do Selene conforme as instruções, sem esquecimentos, a proteção contraceptiva continua durante os 7 dias de pausa.
Agora, respondendo diretamente à sua pergunta: se você tomou o Selene corretamente durante toda a cartela anterior, a chance de engravidar durante esses primeiros dias da pausa é muito baixa, mesmo com a relação desprotegida com ejaculação.
Em relação à pílula do dia seguinte, ela é uma medida de emergência e contém uma alta dose de hormônios. Usá-la com frequência ou sem necessidade pode desregular seu ciclo menstrual e causar outros efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e sangramentos irregulares. Como você está tomando o Selene corretamente, a pílula do dia seguinte, nesse momento, não seria a primeira opção.
No entanto, a decisão final é sempre sua e se você estiver muito ansiosa ou insegura, pode tomar a pílula do dia seguinte. Mas, como conversamos, a eficácia do Selene tomado corretamente é muito alta, e a pílula do dia seguinte, neste caso, seria mais para te tranquilizar.
Recomendo que você comece a próxima cartela de Selene no dia certo, conforme as instruções, e continue tomando as pílulas regularmente. Se você tiver algum atraso na menstruação ou qualquer outro sintoma que te preocupe, procure seu ginecologista para uma avaliação.
Além disso, gostaria de reforçar a importância de usar sempre preservativo, mesmo tomando o Selene, pois ele é a única forma de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis.
Se você tiver mais dúvidas ou quiser conversar sobre outros métodos contraceptivos, estou à disposição para te ajudar. Não hesite em perguntar! |
2,057 | Estou com um nódulo na mama e o médico já falou que se trata de um câncer. É um BI-RADS, tem como ele diagnosticar antes da biópsia? | Olá, um nódulo BI-RADS é altamente suspeito para neoplasia, mas o diagnóstico de câncer de mama só é confirmado após a biópsia. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
---
passage: • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante.
Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
---
passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante.
Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento.
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante.
Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento.
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior). | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante.
Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento.
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
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passage: O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento. | passage: BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a).
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: ■ Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamasOs resultados das imagens diagnósticas devem ser resumidos de acordo com a classificação do Sistema de Banco de Dados e de Relatórios das Imagens das Mamas (BI-RADS, de Breast Imaging Reporting and Data System) ( Tabela 12-1) (D’Orsi, 1998). As lesões classificadas como BI-RADS 5 são altamente sugestivas de malignidade, e $ 95% delas serão cancerosas. Classificações numericamente decrescentes estão associadas à menor probabilidade de malignidade.
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passage: 28. Couto LS. Buani-Júnior JR, Soares LR, Bittencourt AM, Mendonça MR, Freitas-Junior R. Biópsia a vácuo de lesões mamárias não palpáveis: descrição das primeiras mamotomias realizadas pelo Sistema Único de Saúde, em Goiás. Rev Patol Trop. 2017;46(2 Suppl):5.
29. Łukasiewicz E, Ziemiecka A, Jakubowski W, Vojinovic J, Bogucevska M, Dobruch-Sobczak K. Fine-needle versus core-needle biopsy - which one to choose in preoperative assessment of focal lesions in the breasts? Literature review. J Ultrason. 2017;17(71):267–74.
30. Budel VM. Biópsia percutânea de fragmento (core biopsy). In: Barros AC, Pompei LM, Silveira JB, editores. Manual de orientação - Mastologia. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2010. p. 167-178.
31. Saha A, Mukhopadhyay M, Das C, Sarkar K, Saha AK, Sarkar DK. FNAC versus core needle biopsy: A comparative study in evaluation of palpable breast lump. J Clin Diagn Res. 2016;10(2):EC05–08.
32. Marcon M, Frauenfelder T, Becker AS, Dedes KJ, Boss A. First ultrasound diagnosis of BI-RADS 3 lesions in young patients: Can 6-months follow-up be suffi cient to assess stability? Eur J Radiol. 2017;89:226–33.
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passage: • Lesões que só aparecem por meio da ressonância magnética: Quando uma lesão é detectada pela ressonância magnética, o primeiro passo é individuá-la por meio da ultrassonografia, que irá encontrar muitas dessas lesões, porém 23% delas permane-cerão exclusivas da ressonância. Quando a lesão não é demons-trada na ultrassonografia, seu valor preditivo positivo, embora caia de 43% para 15%, (41) ainda exige que essas lesões sejam biopsiadas sob a orientação da ressonância magnética. Essas bi-ópsias são tecnicamente sofisticadas, caras e pouco disponíveis, e é uma boa prática avisar a paciente que fará a ressonância mag-nética desse fato antes da realização do exame. 11Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan RProtocolos Febrasgo | Nº15 | 20182. Para nódulos sólidos de qualquer tamanho, preferir a biópsia de fragmentos orientada por ultrassonografia (A).
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético).
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passage: • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante.
Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento.
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Tranquilização da paciente em relação ao seguimento clínico. Na presença de qualquer critério de suspeição, deve-se prosseguir a investigação/análise histológica. Posteriormente, nos casos de lesões estáveis por dois anos, reclassi/f_i car para Categoria 2 do sistema BI-RADS®.
Linfonodos axilares, supra ou infraclaviculares com suspeição de malignidade ao exame físico ou aos métodos de imagem.
A citologia apresenta boa acurácia e elevado valor preditivo positivo na detecção de metástases linfonodais. Menor risco de complicações em relação à core biopsia. Lesões sólido-císticas à ultrassonogra/f_i a, sem outras características de malignidade.
Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior).
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passage: O que significa BI-RADS 2? “ Na mamografia que fiz, veio escrito “BI-RADS 2” e estou preocupada se isso pode ser alguma coisa. O que significa?” Na mamografia, o BI-RADS 2 significa que foram identificadas alterações benignas no exame. Estas alterações não estão associadas a risco de câncer e, por isso, normalmente é recomendado o acompanhamento habitual, de acordo com as orientações do médico. BI-RADS é uma classificação que vem indicada no resultado da mamografia, um dos principais exames utilizados no rastreamento do câncer de mama e que, geralmente, para mulheres entre 40 e 74 anos de idade sem fatores de risco é indicado anualmente. Entenda melhor o resultado da mamografia e o que fazer. Para entender melhor o que significa BI-RADS 2 no seu resultado, o ideal é consultar um ginecologista, ou o médico que indicou o exame. Além do resultado, ele também leva em consideração sua idade, histórico de saúde e fatores de risco para te orientar como deve ser o acompanhamento.
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passage: Alexandre Vicente de Andrade2 Renato Torresan3Descritores Biópsia de mama; Biópsia de fragmentos; Mamotomia; Agulhamento; Biópsia de agulha finaComo citar? Camargo Júnior HS, Andrade AV, Torresan R. Biópsias mamárias. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, nº 15/ Comissão Nacional Especializada em Mastologia).
IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil. | Olá! Entendo sua preocupação com a presença de um nódulo na mama e a suspeita de câncer levantada pelo seu médico. É natural sentir ansiedade diante dessa situação, e estou aqui para te ajudar a entender um pouco melhor o processo.
Primeiramente, é importante esclarecer que a classificação BI-RADS é um sistema utilizado para padronizar os laudos de exames de imagem da mama, como mamografias e ultrassonografias. Essa classificação ajuda a determinar o grau de suspeita de que uma alteração encontrada seja câncer.
Você mencionou que o seu médico já afirmou que se trata de um câncer, mesmo sendo um BI-RADS. É preciso entender qual BI-RADS foi atribuído ao seu caso. A classificação BI-RADS II, por exemplo, geralmente indica que a mamografia é negativa para neoplasia, ou seja, não há indícios de câncer. Nesses casos, o nódulo pode ser um linfonodo intramamário, um hamartoma, um fibroadenoma calcificado, um cisto oleoso, uma galactocele ou até mesmo um cisto simples, confirmado por ultrassonografia.
Se o seu laudo indica BI-RADS II, é menos provável que o médico tenha feito o diagnóstico de câncer apenas com base nesse exame. No entanto, é fundamental lembrar que a classificação BI-RADS é uma ferramenta que auxilia na avaliação, mas não é definitiva. O diagnóstico de câncer só pode ser confirmado por meio de uma biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra do tecido do nódulo para análise laboratorial.
É possível que o seu médico tenha chegado a essa conclusão com base em outros exames, como um exame físico detalhado da mama, características do nódulo identificadas em exames de imagem (mesmo com um BI-RADS inicial mais baixo) e, principalmente, sua experiência clínica. Nesses casos, a indicação da biópsia se torna ainda mais importante para confirmar ou descartar a suspeita.
Portanto, antes de entrarmos em pânico, é crucial entender qual a classificação BI-RADS exata do seu exame e quais foram os critérios que levaram o seu médico a suspeitar de câncer. Se você tiver dúvidas sobre o diagnóstico, o ideal é conversar abertamente com ele, pedir mais informações sobre os exames realizados e os resultados obtidos. Não hesite em buscar uma segunda opinião médica se sentir necessidade. O importante é que você se sinta segura e confiante no processo de diagnóstico e tratamento.
Lembre-se: o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento do câncer de mama. Por isso, siga as orientações do seu médico e realize todos os exames necessários. Estou aqui para te apoiar em cada etapa! |
12,576 | Oi, boa noite. Tenho anos e sou virgem. Nos últimos dois anos e meio, estou sentindo muito calor, algo que nunca senti tanto antes. É um calor que vem de repente. Corro o risco de estar entrando na menopausa? | Oi, existem mulheres que podem entrar na menopausa precocemente. Para certificar esse fato, é necessário que você faça exames com sua ginecologista ou endocrinologista para investigar melhor esses episódios de calor. | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores. | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993). | passage: . No entanto, se forem notados muitos coágulos, é importante que o ginecologista seja consultado, pois pode ser sinal de alterações que devem ser tratadas adequadamente. Conheça as principais causas de menstruação com coágulos. 3. Ondas de calor As ondas de calor podem ocorrer em algumas mulheres no período antes de entrar na menopausa, podendo surgir até mesmo antes da menstruação ficar irregular, e durar por alguns anos, mesmo depois de já estar na menopausa. Esse sintoma pode fazer a mulher sentir calor de repente e sem motivo aparente, geralmente no rosto, pescoço ou tórax, que pode deixar a pele vermelha e suada, e o coração batendo mais rápido, por 1 a 5 minutos. Entretanto, apesar de ser um sintoma comum de que a mulher pode estar entrando na menopausa, nem todas as mulheres apresentam esse sintoma. Se a mulher tiver ondas de calor, mas não tiver certeza se está relacionado à menopausa, deve-se consultar o ginecologista, pois existem outras condições médicas, como hipertireoidismo ou hipogonadismo, e até mesmo o uso de remédios, que podem causar ondas de calor. Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono
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passage: . Confira outras causas das ondas de calor. 4. Suores noturnos Os suores noturnos são as ondas de calor que acontecem durante o sono e podem ser tão intensos que podem interromper o sono. Esse sintoma pode variar muito de mulher para mulher, sendo que algumas podem apresentar o suor noturno antes mesmo de entrar na menopausa e continuar após a menopausa ou nunca apresentar esse sintoma. Além da menopausa, outras causas de suor noturno podem ser estresse ou ansiedade, diabetes ou até mesmo a temperatura do quarto em que se dorme. Veja outras causas de suor noturno. 5. Dificuldade para dormir ou insônia Acordar durante a noite, ter dificuldade para dormir ou insônia podem acontecer por vários motivos, mas se a mulher normalmente não tem problemas para dormir, pode ser um sinal de que a menopausa está se aproximando. Além disso, a mulher também pode ter um sono com menor qualidade e menos reparador, fazendo com que se sinta mais cansada ou irritada durante o dia. Leia também: 6 consequências da privação de sono para a saúde tuasaude.com/privacao-do-sono 6. Alterações de humor Outro sintoma que pode indicar que a menopausa está próxima, são as alterações de humor como irritabilidade, ansiedade, cansaço excessivo e mau humor, e que até podem provocar uma sensação de estar fora de controle
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passage: TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: Essas definições apresentadas representam atualmente a melhor descrição para a transição da mulher até a menopausa, embora certamente estejam sujeitas a modificações no futuro.
FATORES INFLUENCIADORESInúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. Por exemplo, o tabagis-mo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos (Gold, 2001; Wallace, 1979). Além disso, quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia tam-bém podem resultar em antecipação da menopausa. Durante a transição menopáusica, oscilações mais erráticas nos hor-mônios reprodutivos femininos podem levar a um conjun-to de sintomas físicos e psicológicos, conforme descrito na Tabela 21-1 (Bachmann, 2001; Dennerstein, 1993).
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | Boa noite! Entendo sua preocupação com esses calores repentinos que você vem sentindo. É natural que a gente se preocupe quando percebe mudanças no corpo, principalmente quando ouvimos falar sobre menopausa.
Primeiramente, é importante lembrar que a menopausa geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos. Embora seja raro, a menopausa precoce (antes dos 40 anos) existe, mas a probabilidade de ser essa a causa dos seus sintomas, dada a sua idade, é bem menor.
Essas ondas de calor que você descreve são um sintoma bastante comum na menopausa, e acontecem devido às alterações hormonais, principalmente a diminuição do estrogênio. Mas, como a informação que você me deu demonstra, existem outras causas para essas ondas de calor, e é fundamental investigar para descartá-las antes de pensar em menopausa precoce.
O hipertireoidismo, por exemplo, que é uma alteração na tireoide, pode causar calor intenso e repentino. O hipogonadismo, que afeta a produção de hormônios sexuais, também pode ser uma causa. Alguns medicamentos também têm como efeito colateral essas ondas de calor.
O fato de você ser virgem não influencia diretamente no aparecimento da menopausa ou de ondas de calor, fique tranquila.
Para entendermos melhor o que está acontecendo, seria ideal que você agendasse uma consulta comigo para que eu possa fazer algumas perguntas sobre seu histórico de saúde, seus hábitos, e possivelmente solicitar alguns exames para avaliar seus níveis hormonais e a função da tireoide. Com os resultados em mãos, podemos identificar a causa dos seus calores e indicar o tratamento mais adequado para você.
Não se preocupe em tirar conclusões precipitadas. O importante agora é buscar uma avaliação profissional para que possamos investigar a fundo a causa desses sintomas e te ajudar a se sentir melhor. Estou à disposição para te ajudar nessa jornada. |
12,822 | Fiz histerectomia há anos, hoje estou com [idade] e há dias comecei a sentir cansaço, depressão, dores no corpo e fogachos, um calor imenso. Mesmo não tendo mais o útero, posso estar na menopausa? O que devo fazer para amenizar esses sintomas? | Olá, sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Faça seus exames periódicos e de rotina. O ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover o bem-estar. Na consulta, o médico consegue prevenir câncer de colo uterino, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de ovário, câncer de endométrio, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, alterações do colesterol, distúrbios da tireoide, infecções sexualmente transmissíveis, transtornos do humor, entre outros. Hábitos nocivos, como tabagismo, etilismo e sedentarismo, devem ser identificados, e as atividades físicas e hábitos alimentares saudáveis serão estimulados. A anticoncepção e a reposição hormonal serão discutidas. O diagnóstico da menopausa ocorre quando você permanece meses sem menstruar. A retirada do útero pode dificultar esse diagnóstico; no entanto, os seus sintomas de cansaço, alteração do humor e calores podem ser compatíveis com a menopausa. Existem outras alterações hormonais que precisam ser investigadas. Se você está na menopausa, tem riscos de osteoporose, doenças cardiovasculares e até câncer colorretal. Você tem calores ou alterações do humor, sono, pele, libido, ressecamento vaginal? A reposição hormonal pode lhe ajudar. Nunca inicie uma reposição hormonal sem a ajuda do seu médico, pois nem todas as mulheres podem fazer a reposição hormonal. Essa medicação pode estar associada a eventos graves, como trombose. Ao prescrever uma reposição hormonal, o seu médico deverá avaliar a sua história clínica, suas queixas, antecedentes pessoais e familiares, problemas de saúde, medicações em uso, exame físico e exames laboratoriais e de imagem. Com isso, o seu médico saberá se você necessita de hormônios e se pode usar essas medicações. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e agende a sua consulta. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005). | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997). | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal
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passage: Entretanto, tratamento com P para alívio dos sintomas menopausais, tais como fogachos e atrofia vaginal, ainda é controverso epouco investigado.12,16,23A indicação primária da adição do progestógeno à estrogenoterapia refere-se à proteção endometrial contra hiperplasia eadenocarcinoma, associados à reposição isolada de estrógeno. Nas mulheres com útero ou histerectomia parcial, em que existeresíduo de cavidade endometrial, é obrigatória a associação dos progestógenos sintéticos, chamados de progestinas, aoestrógeno. Não está recomendada quando baixas doses de estrógeno são, isoladamente, administradas por via vaginal notratamento da atrofia vaginal.28,29 No WHI observou-se redução de 35% no risco de câncer de endométrio, em relação aoplacebo, com a terapia combinada (risco relativo [RR] de 0,65).30Quadro 56.2 Classificação e apresentação dos estrógenos usados em THM. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal
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passage: Entretanto, tratamento com P para alívio dos sintomas menopausais, tais como fogachos e atrofia vaginal, ainda é controverso epouco investigado.12,16,23A indicação primária da adição do progestógeno à estrogenoterapia refere-se à proteção endometrial contra hiperplasia eadenocarcinoma, associados à reposição isolada de estrógeno. Nas mulheres com útero ou histerectomia parcial, em que existeresíduo de cavidade endometrial, é obrigatória a associação dos progestógenos sintéticos, chamados de progestinas, aoestrógeno. Não está recomendada quando baixas doses de estrógeno são, isoladamente, administradas por via vaginal notratamento da atrofia vaginal.28,29 No WHI observou-se redução de 35% no risco de câncer de endométrio, em relação aoplacebo, com a terapia combinada (risco relativo [RR] de 0,65).30Quadro 56.2 Classificação e apresentação dos estrógenos usados em THM.
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passage: DIAGNÓSTICODe maneira geral, o diagnóstico de transição menopáusica pode ser feito com a comprovação de sintomas próprios da idade e exame físico completo (ver Tabela 21-1). Entretanto, muitos sintomas característicos da menopausa também podem refletir condições patológicas e, em muitos casos, há indicação de exames para excluir essa possibilidade (Tabela 21-9).
É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal
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passage: Entretanto, tratamento com P para alívio dos sintomas menopausais, tais como fogachos e atrofia vaginal, ainda é controverso epouco investigado.12,16,23A indicação primária da adição do progestógeno à estrogenoterapia refere-se à proteção endometrial contra hiperplasia eadenocarcinoma, associados à reposição isolada de estrógeno. Nas mulheres com útero ou histerectomia parcial, em que existeresíduo de cavidade endometrial, é obrigatória a associação dos progestógenos sintéticos, chamados de progestinas, aoestrógeno. Não está recomendada quando baixas doses de estrógeno são, isoladamente, administradas por via vaginal notratamento da atrofia vaginal.28,29 No WHI observou-se redução de 35% no risco de câncer de endométrio, em relação aoplacebo, com a terapia combinada (risco relativo [RR] de 0,65).30Quadro 56.2 Classificação e apresentação dos estrógenos usados em THM.
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passage: DIAGNÓSTICODe maneira geral, o diagnóstico de transição menopáusica pode ser feito com a comprovação de sintomas próprios da idade e exame físico completo (ver Tabela 21-1). Entretanto, muitos sintomas característicos da menopausa também podem refletir condições patológicas e, em muitos casos, há indicação de exames para excluir essa possibilidade (Tabela 21-9).
É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: Para finalizar, a decisão de iniciar ou de suspender TH é estritamente pessoal, a ser tomada pela paciente, com orienta-ção médica. Para a suspensão do TH, não está esclarecido se a melhor forma é abrupta ou com redução progressiva da dose. Espera-se algum grau de recorrência de sintomas vasomotores.
Hoffman_22.indd 585 03/10/13 17:[email protected] DA MENOPAUSAOs sintomas iniciais mais comuns da menopausa são aqueles causados por instabilidade vasomotora incluindo fogachos, in-sônia, irritabilidade e transtornos do humor. Além dos sinto-mas, é possível haver alterações físicas como atrofia vaginal, in-continência urinária de esforço e atrofia de pele. Há riscos em longo prazo para a saúde atribuídos às alterações hormonais da menopausa associadas ao envelhecimento natural. São eles, osteoporose, DCV e, em alguns estudos, doença de Alzheimer, degeneração macular e AVE.
■ Tratamento de sintomas vasomotoresOs sintomas vasomotores, conhecidos como fogachos ou on-das de calor, são as queixas mais frequentes da transição meno-páusica (Capítulo 21, p. 560). Após a menopausa, os fogachos permanecem e ocorrem em 50 a 85% das mulheres pós-me-nopáusicas. Aproximadamente 25% das mulheres sentem des-conforto significativo. Os distúrbios do sono podem levar a estados letárgicos e depressivos.
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passage: . Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa. Como aliviar os sintomas Muitos sintomas associados à menopausa são temporários, mas existem algumas dicas que podem ajudar a aliviar, a reduzir ou prevenir seus efeitos: Vestir-se em camadas de roupas e ir tirando ou colocando à medida que as ondas de calor ou o suor noturno apareçam; Tentar identificar o que provoca as ondas de calor, pois para algumas mulheres, os gatilhos podem incluir bebidas quentes, cafeína, alimentos picantes, álcool, estresse, clima quente e até mesmo uma sala quente; Evitar bebidas que contenham cafeína, como café, chá preto ou chá verde, por exemplo, pois podem dificultar o sono ou causar insônia, especialmente se tomados à noite; Fazer exercícios de Kegel diariamente, para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a incontinência urinária. Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente
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passage: ■ Alterações na termorregulação centralIncidênciaDos diversos sintomas da menopausa capazes de afetar a qua-lidade de vida, os mais comuns são os relacionados com a ter-morregulação. Esses sintomas vasomotores podem ser descri-tos como ondas de calor, fogachos e suores noturnos. Kronenberg (1990) tabulou todos os estudos epidemiológicos publicados e determinou que os sintomas vasomotores ocorrem em 11 a 60% das mulheres que menstruavam durante a transição. No Massachusetts Women’s Health Study, a incidência de foga-chos aumentou de 10% durante o período pré-menopáusico para aproximadamente 50% após a cessação da menstruação (McKinlay, 1992). Os episódios de fogacho iniciam-se em mé-dia dois anos antes do FMP , e 85% das mulheres com o sinto-ma mantêm a queixa por mais de um ano. Entre essas mulhe-res, de 25 a 50% terão fogachos por cinco anos, e /H11350 15% por mais de 15 anos (Kronenberg, 1990).
Estudos longitudinais demonstraram que os fogachos estão associados a baixo nível de atividade física, tabagismo, elevação do FSH e redução do estradiol, maior massa corporal, etnia, es-tado socioeconômico e antecedentes de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) ou depressão (Gold, 2006; Guthrie, 2005).
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passage: Muitas mulheres passam a se queixar de sensação prolon-gada de fadiga, exaustão e falta de energia durante a transição menopáusica. A fadiga pode estar relacionada aos suores no-turnos e à dificuldade de iniciar o sono, ou a fatores de risco independentes ainda não identificados. A orientação de pa-cientes durante a transição menopáusica pode se mostrar útil (Tabela 21-3).
Fatores de risco de sintomas vasomotoresVários fatores de risco foram associados a aumento na probabi-lidade de fogachos. Entre eles estão menopausa cirúrgica, raça e etnia, índice de massa corporal e tabagismo. A menopausa cirúrgica está associada à probabilidade de 90% de fogachos durante o primeiro ano após ooforectomia, e os sintomas são mais abruptos e intensos do que aqueles associados à meno-pausa natural. Pesquisas demonstraram também que a preva-lência de sintomas vasomotores varia entre grupos raciais e ét-nicos. Aparentemente, o fogacho é mais comum em mulheres afro-americanas do que em brancas, e mais comum em mu-lheres brancas do que em asiáticas (Gold, 2001; Kuh, 1997).
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passage: Em resumo, esses e outros estudos sugerem que reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenér-gicos inibidores e em um aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. A norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador e per-mitem o disparo dos mecanismos de perda de calor por altera-ções sutis na temperatura interna do corpo.
Distúrbios do sono e fadigaA interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. Elas podem acordar várias vezes durante a noite, en-sopadas de suor. Os distúrbios do sono podem resultar em fa-diga, irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva e alterações no funcionamento diário.
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passage: . Veja como fazer os exercícios de Kegel corretamente. Usar um lubrificante vaginal à base de água, indicado pelo médico, para ajudar a reduzir o desconforto da secura vaginal, principalmente durante a relação sexual que pode causar dor ou desconforto; Evitar fumar, pois o cigarro pode aumentar as ondas de calor e provocar a menopausa precoce. Experimentar técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou massagem, pois podem reduzir as alterações de humor, o estresse e a ansiedade. Confira as principais técnicas de relaxamento; Praticar atividades físicas regularmente porque ajuda a liberar endorfinas que aumentam a sensação de bem-estar e prazer, o que pode ajudar a melhorar o humor ou a depressão. É sempre importante consultar o ginecologista ao apresentar possíveis sintomas de menopausa para fazer uma avaliação, confirmar o diagnóstico e, se necessário, iniciar o tratamento com reposição hormonal. Saiba como é feita a terapia de reposição hormonal. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável incluindo frutas e vegetais frescos e grãos inteiros, evitando alimentos enlatados ou embutidos e açúcar, para ajudar aliviar os sintomas da menopausa e controlar o peso corporal
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passage: Entretanto, tratamento com P para alívio dos sintomas menopausais, tais como fogachos e atrofia vaginal, ainda é controverso epouco investigado.12,16,23A indicação primária da adição do progestógeno à estrogenoterapia refere-se à proteção endometrial contra hiperplasia eadenocarcinoma, associados à reposição isolada de estrógeno. Nas mulheres com útero ou histerectomia parcial, em que existeresíduo de cavidade endometrial, é obrigatória a associação dos progestógenos sintéticos, chamados de progestinas, aoestrógeno. Não está recomendada quando baixas doses de estrógeno são, isoladamente, administradas por via vaginal notratamento da atrofia vaginal.28,29 No WHI observou-se redução de 35% no risco de câncer de endométrio, em relação aoplacebo, com a terapia combinada (risco relativo [RR] de 0,65).30Quadro 56.2 Classificação e apresentação dos estrógenos usados em THM.
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passage: DIAGNÓSTICODe maneira geral, o diagnóstico de transição menopáusica pode ser feito com a comprovação de sintomas próprios da idade e exame físico completo (ver Tabela 21-1). Entretanto, muitos sintomas característicos da menopausa também podem refletir condições patológicas e, em muitos casos, há indicação de exames para excluir essa possibilidade (Tabela 21-9).
É evidente que uma mulher de 50 anos com irregularidade menstrual, fogachos e ressecamento vaginal esteja na transição menopáusica. Outros testes, como dosagem de FSH e de es-tradiol, são necessários para comprovar insuficiência ovariana. Entretanto, no grupo de transição menopáusica, os níveis de FSH devem ser normais. A avaliação deve incluir dosagem de FSH, mesmo nos casos em que mulheres muito mais jovens se apresentem com sintomas semelhantes. Sempre que ocorrer in-suficiência ovariana antes dos 40 anos, a condição geralmente é patológica. Portanto, é importante considerar a hipótese de investigar para verificar a presença de anormalidades cromos-sômicas, infecções, distúrbios autoimunes, ou causas iatrogê-nicas, como radiação ou quimioterapia (Capítulo 16, p. 444).
■ Exame físicoDurante a consulta da paciente, é imprescindível fazer um exa-me físico completo para comprovar alterações associadas ao envelhecimento e à transição menopáusica.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: Para os sintomas geniturinários podem ser utilizados estrogênios tópicos ou lubri/f_i cantes vaginais, úteis para o desconforto vaginal e dispareunia. Na presença de sintomas vasomotores, pode-se utilizar antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina como paro-xetina 7,5-20 mg/d; venlafaxina 37,5-75 mg/d; sertralina 50mg/d, além da clonidina e gabapentina.(29) Mulheres com IOP devem receber orientações dietéticas, de atividade física, avaliação e suporte emocio-nal e sexual. Dieta rica em cálcio, suplementação de cálcio e vitamina D, quando necessários, aliados à atividade física, a hábitos saudáveis e à redução do tabagismo, com isso, podendo minimizar o risco de perda óssea e reduzir riscos de doença cardiovascular. Em mulheres 11Sá MF, Benetti-Pinto CL. | Olá! Entendo sua preocupação e agradeço por compartilhar seus sintomas comigo. Mesmo que você tenha feito histerectomia há anos, é absolutamente possível que você esteja entrando na menopausa ou já esteja nela. A histerectomia, dependendo de como foi realizada, pode ou não ter envolvido a remoção dos seus ovários. Se os ovários foram preservados, eles ainda poderiam estar produzindo hormônios, mesmo após a remoção do útero. No entanto, com o passar dos anos, a função ovariana diminui naturalmente, levando à menopausa, independentemente de ter ou não o útero. Se os ovários foram removidos durante a histerectomia, você entrou na menopausa cirúrgica naquele momento, e os sintomas que você está sentindo agora podem ser manifestações tardias ou agravamento da falta de hormônios.
Cansaço, depressão, dores no corpo e fogachos (aquele calor intenso) são sintomas clássicos da menopausa, como explicado nas informações que você me forneceu. A diminuição dos hormônios, principalmente o estrogênio, pode afetar diversas áreas do seu corpo, causando esses desconfortos.
O que fazer agora? O primeiro passo é confirmar se os seus sintomas estão realmente relacionados à menopausa. Para isso, podemos solicitar alguns exames de sangue para avaliar seus níveis hormonais, como o FSH e o estradiol. Esses exames nos darão uma ideia clara do seu status hormonal.
Em relação ao tratamento, existem diversas opções para aliviar os sintomas da menopausa. A terapia hormonal (TH) é uma das opções mais eficazes, pois repõe o estrogênio que o seu corpo não está produzindo mais. No seu caso, como você não tem útero, a terapia hormonal seria apenas com estrogênio, o que geralmente é mais seguro do que a terapia combinada (estrogênio e progesterona) utilizada por mulheres com útero. No entanto, a decisão de iniciar ou não a TH é estritamente pessoal e deve ser tomada em conjunto com seu médico, após uma avaliação completa dos seus riscos e benefícios.
Além da TH, existem outras opções não hormonais que podem ajudar a aliviar os sintomas, como fitoterápicos, antidepressivos em baixas doses (que podem ajudar a reduzir os fogachos), e mudanças no estilo de vida, como prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar álcool e cafeína, e técnicas de relaxamento.
A atrofia vaginal, incontinência urinária e atrofia da pele são alterações físicas que podem ocorrer, mas não necessariamente irão acontecer com todas as mulheres. Caso venha a apresentar algum desses sintomas, existem tratamentos específicos disponíveis para cada um deles.
É importante lembrar que a menopausa é uma fase natural da vida da mulher e que existem diversas opções para lidar |
12,599 | Eu tenho anos e ainda uso o anticoncepcional Triquilar. Eu menstruo normalmente todos os meses e tenho medo de engravidar, por isso nunca parei de usar o anticoncepcional. Há algum problema com isso? | Oi! Existem anticoncepcionais mais seguros para a sua idade. Se você for hipertensa, diabética ou tabagista, o Triquilar pode não ser o mais indicado para você. Existem opções mais seguras. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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passage: . Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente. Tomei adiantado em um dia no meio da cartela: se tomou o comprimido adiantado no meio da cartela e tenha tomado dois comprimidos no mesmo dia, também não há nenhum problema, é só seguir o uso normalmente nos próximos dias. Nessa situação a cartela terminará um dia mais cedo. O fato de ter tomado o anticoncepcional adiantado não trará riscos a mais para a saúde, além dos riscos próprios de todo anticoncepcional hormonal. Posso reduzir os dias de pausa entre uma cartela e outra? Sim, pode. Se já faz uso do anticoncepcional e deseja começar uma nova cartela alguns dias antes do fim da pausa de 7 dias (ou 4 dias em algumas formulações) não haverá um risco maior de gravidez por conta disso, continuará protegida. Inclusive algumas mulheres costumam não fazer a pausa entre uma cartela e outra quando não desejam menstruar, essa também é uma possibilidade que não interfere no efeito do anticoncepcional, mas que deve, sempre que possível, ser discutida com o ginecologista. | passage: O que pode acontecer se eu emendar a cartela do anticoncepcional? “Minha amiga me falou que já emendou a pílula para deixar de menstruar e eu fiquei com vontade de experimentar. Existe algum problema ao fazer isso? O que acontece se eu emendar o anticoncepcional?” A principal alteração que acontece se você emendar a cartela do anticoncepcional é que deixará de menstruar. Isso não faz mal à saúde. O uso contínuo da pílula pode, inclusive, ajudar no tratamento de problemas como endometriose ou Síndrome Pré Menstrual, sendo indicado pelo médico nesses casos. Além disso, ao se tomar a pílula sem pausa é possível que ocorra um pequeno sangramento de escape (spotting) diário. Esse efeito se inicia geralmente após emendar 3 ou mais cartelas. Nesses casos, recomenda-se interromper o uso por uma semana, esperar pela menstruação e reiniciar. O uso ininterrupto do anticoncepcional não aumenta o risco de gravidez, não engorda e também não prejudica a fertilidade. Contudo, você pode sentir-se mais inchada devido à retenção de líquidos ou apresentar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor de cabeça, entre outros. Para prevenir esses possíveis efeitos colaterais, como escapes e inchaço, existem pílulas que são específicas para serem usadas de forma contínua, pois possuem uma dose menor de hormônios.
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passage: . Nas demais cartelas, você está protegida mesmo no período de pausa (desde que o anticoncepcional seja usado da forma correta). Deve-se tomar 1 comprimido por dia, na ordem indicada na embalagem e de preferência sempre à mesma hora para garantir o efeito da pílula. A possibilidade de ocorrência de gravidez aumenta: A cada comprimido esquecido; Com o uso incorreto; Se utilizar certos medicamentos ao mesmo tempo (alguns antibióticos, anticonvulsivantes e anti-retrovirais, por exemplo); Se você vomitar ou tiver diarreia após tomar o anticoncepcional. Nestas situações, é recomendado utilizar também um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo, para garantir a proteção contra uma gravidez. Sempre que tiver dúvidas sobre o funcionamento do anticoncepcional, consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer as dúvidas ou até avaliar a possibilidade de troca, para adaptar o método contraceptivo às suas necessidades.
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passage: É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo? “Meu ginecologista me orientou tomar o anticoncepcional sem fazer pausa, mas ainda tive um sangramento. É normal menstruar tomando anticoncepcional contínuo?” Não é comum menstruar tomando anticoncepcional de forma contínua. As mulheres que tomam pílula sem fazer pausa entre uma cartela e outra normalmente não apresentam menstruação enquanto estão usando o anticoncepcional. É a falta do anticoncepcional no período de pausa que provoca a descida da menstruação e, portanto, se a pausa não é feita, a mulher normalmente não menstrua. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo. No entanto, algumas mulheres que fazem uso contínuo do anticoncepcional podem apresentar um sangramento leve, que não é da menstruação. Este é um efeito colateral comum quando se usa o medicamento desta forma. Caso o sangramento seja intenso e/ou frequente tomando o anticoncepcional de forma contínua, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se este método contraceptivo é o mais adequado para o seu caso.
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passage: Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos.
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passage: . Veja outros efeitos colaterais que podem ocorrer e saiba o que fazer. Dúvidas mais comuns O anticoncepcional engorda? Alguns anticoncepcionais possuem como efeito colateral o inchaço e um ligeiro aumento de peso, entretanto, isto é mais comum nas pílulas de uso contínuo e nos implantes subcutâneos. Posso ter relações no período de pausa entre as cartelas? Sim, não há risco de gravidez nesse período se a pílula foi tomada corretamente durante o mês. O anticoncepcional muda o corpo? Não, mas no início da adolescência as meninas passam a ter um corpo mais desenvolvido, apresentando mamas e quadris mais largos, e isto não se deve ao uso do anticoncepcional, nem ao início das relações sexuais. No entanto, o anticoncepcional só deve ser iniciado depois do aparecimento da primeira menstruação. Tomar a pílula direto faz mal? Não existe comprovação científica de que o anticoncepcional de uso contínuo faça mal à saúde e pode ser utilizada por um longo período de tempo, sem interrupção e sem que ocorra menstruação. O implante e o injetável também são métodos contraceptivos em que nao ocorre menstruação, no entanto, podem ocorrer sangramentos esporadicamente. Além disso, tomar a pílula direto também não interfere na fertilidade e por isso quando a mulher desejar engravidar basta deixar de tomá-la.
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passage: . Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruação Se, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance. As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez. Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação. Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela. Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação. A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral
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passage: Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo.
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passage: . Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura.
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passage: . Comecei uma nova cartela adiantada: caso tenha tomado o comprimido um dia antes do esperado ao recomeçar uma nova cartela e já faz uso do anticoncepcional, também é só continuar o uso normalmente. Tomei adiantado em um dia no meio da cartela: se tomou o comprimido adiantado no meio da cartela e tenha tomado dois comprimidos no mesmo dia, também não há nenhum problema, é só seguir o uso normalmente nos próximos dias. Nessa situação a cartela terminará um dia mais cedo. O fato de ter tomado o anticoncepcional adiantado não trará riscos a mais para a saúde, além dos riscos próprios de todo anticoncepcional hormonal. Posso reduzir os dias de pausa entre uma cartela e outra? Sim, pode. Se já faz uso do anticoncepcional e deseja começar uma nova cartela alguns dias antes do fim da pausa de 7 dias (ou 4 dias em algumas formulações) não haverá um risco maior de gravidez por conta disso, continuará protegida. Inclusive algumas mulheres costumam não fazer a pausa entre uma cartela e outra quando não desejam menstruar, essa também é uma possibilidade que não interfere no efeito do anticoncepcional, mas que deve, sempre que possível, ser discutida com o ginecologista.
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passage: . A menstruação não veio com o anticoncepcional injetável Em mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral. Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez. No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação. Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças. | Olá! Entendo sua preocupação e seu medo de engravidar. É compreensível que, tendo usado o Triquilar por tanto tempo e se sentindo segura, você hesite em parar.
Primeiramente, é importante saber que não existe uma idade máxima para usar anticoncepcional. A decisão de continuar ou não com o uso deve ser tomada em conjunto com seu médico, levando em consideração sua saúde geral, seus fatores de risco individuais e suas preferências.
O Triquilar é um anticoncepcional combinado, ou seja, contém dois tipos de hormônios (estrogênio e progesterona). Com o passar dos anos, especialmente após os 35, alguns riscos associados a anticoncepcionais combinados podem aumentar, como o risco de trombose (formação de coágulos sanguíneos), principalmente se você for fumante, tiver pressão alta, enxaqueca com aura ou outros fatores de risco.
Por isso, é fundamental uma avaliação médica completa para verificar se o Triquilar ainda é a melhor opção para você. Existem outros tipos de anticoncepcionais, como os que contêm apenas progesterona (minipílulas, DIU hormonal, implante), que podem ser mais seguros para mulheres em idade mais avançada, dependendo do caso.
É importante avaliar também se a contracepção ainda é sua principal necessidade. Com a idade, a fertilidade feminina diminui naturalmente e, eventualmente, a menopausa chegará. Se você estiver próxima da menopausa, os sintomas podem ser mascarados pelo uso contínuo do anticoncepcional, dificultando a percepção dessa fase natural da vida.
Outro ponto a ser considerado é a densidade óssea. O estrogênio presente no Triquilar contribui para a saúde dos ossos, mas com a diminuição natural dos níveis de estrogênio na menopausa, a perda óssea pode acelerar. É importante monitorar sua densidade óssea e discutir com seu médico sobre medidas preventivas para a osteoporose, se necessário.
Em resumo, não há um problema inerente em usar o Triquilar por anos, desde que você esteja sendo acompanhada regularmente por um médico e que os riscos e benefícios sejam cuidadosamente avaliados. Agende uma consulta para que possamos conversar sobre sua saúde, seus desejos e as melhores opções para você nessa fase da vida. Juntas, podemos tomar a decisão mais adequada e segura para o seu bem-estar. |
12,613 | Eu tenho anos e já faz mais de um ano que minha menstruação parou. Além disso, não sinto outros sintomas. Será que estou na menopausa? | Boa noite! Se já faz mais de um ano que você não menstruou, você pode estar na menopausa. Isso é considerado cedo, porém não é algo precoce. É normal entrar na menopausa atualmente. Os benefícios da terapia de reposição hormonal são reconhecidos e estabelecidos. O ideal é consultar um médico para avaliar a situação e verificar se os exames ginecológicos estão em dia. | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: . Teve relações sexuais sem preservativo ou outro método contraceptivo, como DIU, implante ou pílula? Sim Não 2. Notou um pequeno corrimento rosado ou marrom 10 a 14 dias após a última relação? Sim Não 3. Tem mudanças repentinas de humor, principalmente irritabilidade e choro sem motivo aparente? Sim Não 4. Sente náuseas e/ou vômitos pela manhã? Sim Não 5. Tem sentido falta de interesse por atividades que costumava gostar, como fazer compras ou ler? Sim Não 6. Tem desejos por alimentos ou combinações pouco comuns? Sim Não 7. Os sintomas dificultam a realização de suas atividades diárias? Sim Não 8. Os sintomas começaram 1 a 2 semanas antes da data prevista da menstruação? Sim Não 9. Tem corrimento vaginal mais espesso que o normal? Sim Não 10. Tem evitado socializar com outras pessoas ou ir a eventos por causa dos sintomas? Sim Não 11. Sente que é mais difícil para você se concentrar? Sim Não 12 | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: . Teve relações sexuais sem preservativo ou outro método contraceptivo, como DIU, implante ou pílula? Sim Não 2. Notou um pequeno corrimento rosado ou marrom 10 a 14 dias após a última relação? Sim Não 3. Tem mudanças repentinas de humor, principalmente irritabilidade e choro sem motivo aparente? Sim Não 4. Sente náuseas e/ou vômitos pela manhã? Sim Não 5. Tem sentido falta de interesse por atividades que costumava gostar, como fazer compras ou ler? Sim Não 6. Tem desejos por alimentos ou combinações pouco comuns? Sim Não 7. Os sintomas dificultam a realização de suas atividades diárias? Sim Não 8. Os sintomas começaram 1 a 2 semanas antes da data prevista da menstruação? Sim Não 9. Tem corrimento vaginal mais espesso que o normal? Sim Não 10. Tem evitado socializar com outras pessoas ou ir a eventos por causa dos sintomas? Sim Não 11. Sente que é mais difícil para você se concentrar? Sim Não 12
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passage: . Veja o que fazer para aliviar os sintomas da menopausa. 2. Mudanças na pílula anticoncepcional O uso da pílula anticoncepcional é uma forma prática de tornar a menstruação regular, pois deixa os níveis hormonais estáveis e de acordo com o uso dos comprimidos. Ao trocar o tipo de anticoncepcional, a dose ou ao usá-lo de forma irregular podem haver variações nos níveis de hormônios, o que interfere na descida da menstruação. Entenda como funciona e como tomar corretamente a pílula. Além disso, ao deixar de usar a pílula anticoncepcional, a menstruação passa a ser regulada pela produção de hormônios nos ovários, o que pode variar de mulher para mulher, e o ciclo pode não ser exatamente como era ao usar a pílula. O que fazer: Como se trata de uma situação normal, não é necessário realizar qualquer tratamento, sendo apenas indicado esperar para que o organismo se adapte ao novo anticoncepcional. No entanto, caso surjam outros sintomas após a troca do anticoncepcional, é importante consultar o ginecologista para que seja reavaliado o seu uso. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: . Teve relações sexuais sem preservativo ou outro método contraceptivo, como DIU, implante ou pílula? Sim Não 2. Notou um pequeno corrimento rosado ou marrom 10 a 14 dias após a última relação? Sim Não 3. Tem mudanças repentinas de humor, principalmente irritabilidade e choro sem motivo aparente? Sim Não 4. Sente náuseas e/ou vômitos pela manhã? Sim Não 5. Tem sentido falta de interesse por atividades que costumava gostar, como fazer compras ou ler? Sim Não 6. Tem desejos por alimentos ou combinações pouco comuns? Sim Não 7. Os sintomas dificultam a realização de suas atividades diárias? Sim Não 8. Os sintomas começaram 1 a 2 semanas antes da data prevista da menstruação? Sim Não 9. Tem corrimento vaginal mais espesso que o normal? Sim Não 10. Tem evitado socializar com outras pessoas ou ir a eventos por causa dos sintomas? Sim Não 11. Sente que é mais difícil para você se concentrar? Sim Não 12
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passage: . Veja o que fazer para aliviar os sintomas da menopausa. 2. Mudanças na pílula anticoncepcional O uso da pílula anticoncepcional é uma forma prática de tornar a menstruação regular, pois deixa os níveis hormonais estáveis e de acordo com o uso dos comprimidos. Ao trocar o tipo de anticoncepcional, a dose ou ao usá-lo de forma irregular podem haver variações nos níveis de hormônios, o que interfere na descida da menstruação. Entenda como funciona e como tomar corretamente a pílula. Além disso, ao deixar de usar a pílula anticoncepcional, a menstruação passa a ser regulada pela produção de hormônios nos ovários, o que pode variar de mulher para mulher, e o ciclo pode não ser exatamente como era ao usar a pílula. O que fazer: Como se trata de uma situação normal, não é necessário realizar qualquer tratamento, sendo apenas indicado esperar para que o organismo se adapte ao novo anticoncepcional. No entanto, caso surjam outros sintomas após a troca do anticoncepcional, é importante consultar o ginecologista para que seja reavaliado o seu uso. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Fases da menopausa A menopausa apresenta algumas fases com características diferentes que são importantes para identificar o período da vida em que a mulher está e incluem: 1. Pré-menopausa A pré-menopausa corresponde ao período entre a primeira e a última menstruação, em que não existem alterações hormonais e, por isso, a mulher não apresenta sintomas de menopausa. Esta fase corresponde ao período de vida reprodutiva da mulher. 2. Perimenopausa A perimenopausa é uma fase de transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva, que ocorre antes da mulher entrar na menopausa e pode durar alguns anos. O período de perimenopausa pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, no entanto é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, mas em alguns casos os sintomas podem aparecer, mesmo que de forma leve, aos 30 anos. Alguns fatores podem contribuir para a mulher entrar na perimenopausa como tabagismo, história familiar de menopausa precoce, quimioterapia para o tratamento do câncer ou cirurgia para remoção do útero. Os sintomas mais comuns da perimenopausa são menstruação irregular, ondas de calor, sensibilidade nas mamas, alterações no humor ou dificuldade para dormir, por exemplo | passage: . Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3. Ondas de calor que começam de repente e sem causa aparente Sim Não 4. Suores noturnos intensos que podem interromper o sono Sim Não 5. Cansaço frequente Sim Não 6. Alterações de humor como irritabilidade, ansiedade ou tristeza Sim Não 7. Dificuldade para dormir ou menor qualidade de sono Sim Não 8. Secura vaginal Sim Não 9. Queda de cabelos Sim Não 10. Diminuição da libido Sim Não Calcular O teste de sintomas é apenas uma ferramenta de orientação, não substituindo a consulta com o ginecologista. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico de menopausa é feito pelo ginecologista com base nos sintomas que a mulher apresenta e na ausência de menstruação por 12 meses seguidos. Além disso, o médico também poderá solicitar a realização de um exame que verifica os níveis do hormônio FSH, estrógeno e progesterona no sangue, para confirmar que a mulher está na menopausa. Veja os principais exames para identificar a menopausa
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: . Por isso, durante esta fase, para mulheres que desejam evitar uma gravidez, é necessário usar um método contraceptivo indicado pelo ginecologista. Veja os principais métodos contraceptivos que podem ser indicados pelo médico. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico da perimenopausa é feito pelo ginecologista através da avaliação dos sintomas, além da idade da mulher. Se deseja uma avaliação completa do ginecologista, marque uma consulta na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Geralmente, não é necessário nenhum tipo de exame, mas o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis de estrogênio, progesterona e FSH, por exemplo. Além disso, o médico pode pedir exames que avaliam a tireoide, para descartar alterações nessa glândula que pode ter sintomas semelhantes à perimenopausa. Veja os principais exames que avaliam a tireoide. Qual a diferença entre menopausa, perimenopausa e climatério? A menopausa é o fim da idade reprodutiva da mulher, marcada pela ausência de menstruação por 12 meses seguidos, e geralmente ocorre entre os 45 e 51 anos, mas pode ocorrer antes ou depois dessa faixa de idade
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passage: . Qual a diferença entre climatério e menopausa? Apesar de muitas vezes serem usados como sinônimos, climatério e menopausa são situações distintas. O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, em que a mulher ainda tem menstruação. Já a menopausa é caracterizada pela sua ausência completa de menstruação, sendo considerada apenas quando a mulher deixa de apresentar menstruação por, pelo menos, 12 meses seguidos. Saiba tudo sobre a menopausa. Como é feito o tratamento Os sintomas do climatério podem ser bastante desconfortáveis e interferir diretamente na qualidade de vida da mulher. Por isso, o ginecologista pode recomendar o tratamento com terapia de reposição hormonal, com o objetivo de regular os níveis de hormônios e, assim, aliviar os sintomas do climatério. Este tipo de tratamento consiste na administração de estrogênios ou da combinação de estrogênio e progesterona, e não deve ser prolongado por mais de 5 anos, já que aumenta o risco de desenvolver câncer. Entenda como é feita a terapia de reposição hormonal
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passage: . 2. Menopausa tardia A menopausa é considerada tardia quando ocorre após os 55 anos e pode ser causada por obesidade ou distúrbio da tireoide, como o hipotireoidismo. Além disso, mulheres que apresentam alterações do estrógeno durante a vida, também podem ter menopausa tardia. Como identificar a menopausa Os sintomas mais comuns que ajudam a identificar a menopausa incluem ondas de calor, secura vaginal, diminuição da libido ou insônia, por exemplo. Veja todos os sintomas da menopausa. O tratamento para menopausa pode ser feito com a terapia de reposição hormonal, utilizando hormônios sintéticos, mas também pode ser feito de forma natural com o uso de isoflavona da soja, por exemplo. O ginecologista poderá indicar todas as opções terapêuticas para aliviar o desconforto da menopausa, mas existem estratégias naturais que contribuem para o bem estar da mulher. Assista o vídeo com dicas de como aliviar os sintomas da menopausa: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação.
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passage: . Teve relações sexuais sem preservativo ou outro método contraceptivo, como DIU, implante ou pílula? Sim Não 2. Notou um pequeno corrimento rosado ou marrom 10 a 14 dias após a última relação? Sim Não 3. Tem mudanças repentinas de humor, principalmente irritabilidade e choro sem motivo aparente? Sim Não 4. Sente náuseas e/ou vômitos pela manhã? Sim Não 5. Tem sentido falta de interesse por atividades que costumava gostar, como fazer compras ou ler? Sim Não 6. Tem desejos por alimentos ou combinações pouco comuns? Sim Não 7. Os sintomas dificultam a realização de suas atividades diárias? Sim Não 8. Os sintomas começaram 1 a 2 semanas antes da data prevista da menstruação? Sim Não 9. Tem corrimento vaginal mais espesso que o normal? Sim Não 10. Tem evitado socializar com outras pessoas ou ir a eventos por causa dos sintomas? Sim Não 11. Sente que é mais difícil para você se concentrar? Sim Não 12
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passage: . Veja o que fazer para aliviar os sintomas da menopausa. 2. Mudanças na pílula anticoncepcional O uso da pílula anticoncepcional é uma forma prática de tornar a menstruação regular, pois deixa os níveis hormonais estáveis e de acordo com o uso dos comprimidos. Ao trocar o tipo de anticoncepcional, a dose ou ao usá-lo de forma irregular podem haver variações nos níveis de hormônios, o que interfere na descida da menstruação. Entenda como funciona e como tomar corretamente a pílula. Além disso, ao deixar de usar a pílula anticoncepcional, a menstruação passa a ser regulada pela produção de hormônios nos ovários, o que pode variar de mulher para mulher, e o ciclo pode não ser exatamente como era ao usar a pílula. O que fazer: Como se trata de uma situação normal, não é necessário realizar qualquer tratamento, sendo apenas indicado esperar para que o organismo se adapte ao novo anticoncepcional. No entanto, caso surjam outros sintomas após a troca do anticoncepcional, é importante consultar o ginecologista para que seja reavaliado o seu uso. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas
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passage: . Fases da menopausa A menopausa apresenta algumas fases com características diferentes que são importantes para identificar o período da vida em que a mulher está e incluem: 1. Pré-menopausa A pré-menopausa corresponde ao período entre a primeira e a última menstruação, em que não existem alterações hormonais e, por isso, a mulher não apresenta sintomas de menopausa. Esta fase corresponde ao período de vida reprodutiva da mulher. 2. Perimenopausa A perimenopausa é uma fase de transição entre a vida reprodutiva e a não reprodutiva, que ocorre antes da mulher entrar na menopausa e pode durar alguns anos. O período de perimenopausa pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, no entanto é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, mas em alguns casos os sintomas podem aparecer, mesmo que de forma leve, aos 30 anos. Alguns fatores podem contribuir para a mulher entrar na perimenopausa como tabagismo, história familiar de menopausa precoce, quimioterapia para o tratamento do câncer ou cirurgia para remoção do útero. Os sintomas mais comuns da perimenopausa são menstruação irregular, ondas de calor, sensibilidade nas mamas, alterações no humor ou dificuldade para dormir, por exemplo
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passage: . 11. Pele seca Outro sintoma comum que pode indicar que a mulher está entrando na menopausa, é a pele ficar mais seca, mais fina, mais flácida ou sem brilho, e isto ocorre porque o estrógeno é essencial para produção de colágeno que deixa a pele mais úmida, hidratada e firme. Leia também: Pele seca: características e como cuidar (com 11 dicas infalíveis!) tuasaude.com/tratamento-para-pele-seca 12. Queda de cabelo A menopausa pode deixar os cabelos mais frágeis, além de que a mulher também pode ter queda de cabelo. Além disso, o cabelo fica mais fino e demora mais para crescer. 13. Aumento de peso corporal Na menopausa, a mulher pode aumentar o peso corporal, pois ocorre uma diminuição no metabolismo e, consequentemente, na queima de calorias. Isso ocorre devido à redução dos níveis de estrógeno, o que pode fazer com que a mulher aumente de peso mais facilmente, além de apresentar acúmulo de gordura ao redor da cintura. No entanto, outras situações como o hipotireoidismo, pode também aumentar o peso corporal, sendo necessária uma avaliação médica. Teste online de sintomas da menopausa Caso ache que tem ou que pode que pode estar entrando na menopausa, assinale os sintomas no teste a seguir: 1. Menstruação irregular Sim Não 2. Ausência de menstruação por 12 meses seguidos Sim Não 3 | Olá! Entendo sua preocupação e é ótimo que você esteja atenta à sua saúde. Pelo que me conta, você já tem mais de um ano sem menstruar, o que é um ponto importante a ser considerado. De acordo com as informações que temos, a ausência de menstruação por 12 meses seguidos é um dos principais critérios para pensar em menopausa.
No entanto, é crucial lembrar que cada mulher vivencia essa fase de forma única. Algumas mulheres podem apresentar diversos sintomas, como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, entre outros, enquanto outras, como você, podem não sentir muitos sintomas adicionais. A ausência de outros sintomas clássicos não descarta a possibilidade de menopausa, ok?
A melhor forma de confirmar o diagnóstico é agendar uma consulta ginecológica. Durante a consulta, poderei avaliar seu histórico de saúde completo, realizar um exame físico e, se necessário, solicitar exames complementares, como a dosagem dos hormônios FSH, estrógeno e progesterona. Esses exames nos ajudarão a verificar se seus níveis hormonais estão de acordo com o esperado para a menopausa.
Além disso, é importante descartar outras possíveis causas para a ausência de menstruação, como problemas de tireoide ou outras condições médicas. Então, não se preocupe, com uma avaliação completa, poderemos ter certeza do que está acontecendo e discutir as melhores opções para você, seja para confirmar a menopausa ou investigar outras causas.
Lembre-se que a menopausa é uma fase natural da vida da mulher, e existem diversas formas de lidar com ela, caso ela se confirme, mantendo a qualidade de vida e o bem-estar. Estou aqui para te ajudar nessa jornada! |
16,474 | Qual a diferença entre ovários micropolicísticos e a síndrome dos ovários policísticos? Uma vez diagnosticados no ultrassom transvaginal, os ovários micropolicísticos esse problema será permanente no paciente? | A síndrome compreende outros elementos relacionados ao hiperandrogenismo e à anovulação, e a imagem no ultrassom precisa atender a alguns critérios também para ser considerada um critério válido para o diagnóstico. A síndrome não tem cura, mas é perfeitamente tratável clinicamente. ABCs. | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar. | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP . | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
Hoffman_17.indd 472 03/10/13 17:02473que o exame ultrassonográfico da pelve é comumente utiliza-do na avaliação de ovários de mulheres sob suspeitade SOP . A ultrassonografia é particularmente importante nos casos de mulheres com SOP que estejam fazendo tratamento para fertilidade e naquelas com sinais de virilização. As abordagens transvaginais de alta definição são bastante eficazes e possuem taxas de detecção de SOP mais elevadas que a via transabdo-minal. Entretanto, a via transabdominal é preferida nos casos de adolescentes virgens.
Os critérios ultrassonográficos para ovários policísticos da conferência de Rotterdam de 2003 incluem $ 12 cistos peque-nos (2 a 9 mm de diâmetro) ou volume ovariano aumentado (. 10 mL), ou ambos (Fig. 17-11). Com frequência, há maior quantidade de estroma em relação ao número de folículos (Ba-len, 2003). Apenas um ovário com essas características é su-ficiente para definir a SOP . Entretanto, esses critérios não se aplicam a mulheres que usam contraceptivos orais combinados (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consen-sus Workshop Group, 2004). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
Hoffman_17.indd 472 03/10/13 17:02473que o exame ultrassonográfico da pelve é comumente utiliza-do na avaliação de ovários de mulheres sob suspeitade SOP . A ultrassonografia é particularmente importante nos casos de mulheres com SOP que estejam fazendo tratamento para fertilidade e naquelas com sinais de virilização. As abordagens transvaginais de alta definição são bastante eficazes e possuem taxas de detecção de SOP mais elevadas que a via transabdo-minal. Entretanto, a via transabdominal é preferida nos casos de adolescentes virgens.
Os critérios ultrassonográficos para ovários policísticos da conferência de Rotterdam de 2003 incluem $ 12 cistos peque-nos (2 a 9 mm de diâmetro) ou volume ovariano aumentado (. 10 mL), ou ambos (Fig. 17-11). Com frequência, há maior quantidade de estroma em relação ao número de folículos (Ba-len, 2003). Apenas um ovário com essas características é su-ficiente para definir a SOP . Entretanto, esses critérios não se aplicam a mulheres que usam contraceptivos orais combinados (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consen-sus Workshop Group, 2004).
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passage: 34,4%; p = 0,01).73 As pacientes que não usaram METF tiveram um risco 4,7 maior de desenvolver DMG (OR = 4,71).73ResumoA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres em idade reprodutiva e, nadependência do critério diagnóstico utilizado, afeta até 20% delas. Representa também a causa mais frequente dehirsutismo e infertilidade anovulatória. SOP é uma doença multifatorial, e a suscetibilidade individual provavelmente édeterminada por múltiplos fatores de risco genéticos e ambientais. Caracteriza-se, sobretudo, por disfunção ovulatória,hiperandrogenismo e imagem de ovários policísticos à ultrassonografia. A presença de dois desses achados já ésuficiente para se estabelecer o diagnóstico de SOP. Obesidade é encontrada na maioria dos casos.
Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais. | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
Hoffman_17.indd 472 03/10/13 17:02473que o exame ultrassonográfico da pelve é comumente utiliza-do na avaliação de ovários de mulheres sob suspeitade SOP . A ultrassonografia é particularmente importante nos casos de mulheres com SOP que estejam fazendo tratamento para fertilidade e naquelas com sinais de virilização. As abordagens transvaginais de alta definição são bastante eficazes e possuem taxas de detecção de SOP mais elevadas que a via transabdo-minal. Entretanto, a via transabdominal é preferida nos casos de adolescentes virgens.
Os critérios ultrassonográficos para ovários policísticos da conferência de Rotterdam de 2003 incluem $ 12 cistos peque-nos (2 a 9 mm de diâmetro) ou volume ovariano aumentado (. 10 mL), ou ambos (Fig. 17-11). Com frequência, há maior quantidade de estroma em relação ao número de folículos (Ba-len, 2003). Apenas um ovário com essas características é su-ficiente para definir a SOP . Entretanto, esses critérios não se aplicam a mulheres que usam contraceptivos orais combinados (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consen-sus Workshop Group, 2004).
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passage: 34,4%; p = 0,01).73 As pacientes que não usaram METF tiveram um risco 4,7 maior de desenvolver DMG (OR = 4,71).73ResumoA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres em idade reprodutiva e, nadependência do critério diagnóstico utilizado, afeta até 20% delas. Representa também a causa mais frequente dehirsutismo e infertilidade anovulatória. SOP é uma doença multifatorial, e a suscetibilidade individual provavelmente édeterminada por múltiplos fatores de risco genéticos e ambientais. Caracteriza-se, sobretudo, por disfunção ovulatória,hiperandrogenismo e imagem de ovários policísticos à ultrassonografia. A presença de dois desses achados já ésuficiente para se estabelecer o diagnóstico de SOP. Obesidade é encontrada na maioria dos casos.
Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
Hoffman_17.indd 472 03/10/13 17:02473que o exame ultrassonográfico da pelve é comumente utiliza-do na avaliação de ovários de mulheres sob suspeitade SOP . A ultrassonografia é particularmente importante nos casos de mulheres com SOP que estejam fazendo tratamento para fertilidade e naquelas com sinais de virilização. As abordagens transvaginais de alta definição são bastante eficazes e possuem taxas de detecção de SOP mais elevadas que a via transabdo-minal. Entretanto, a via transabdominal é preferida nos casos de adolescentes virgens.
Os critérios ultrassonográficos para ovários policísticos da conferência de Rotterdam de 2003 incluem $ 12 cistos peque-nos (2 a 9 mm de diâmetro) ou volume ovariano aumentado (. 10 mL), ou ambos (Fig. 17-11). Com frequência, há maior quantidade de estroma em relação ao número de folículos (Ba-len, 2003). Apenas um ovário com essas características é su-ficiente para definir a SOP . Entretanto, esses critérios não se aplicam a mulheres que usam contraceptivos orais combinados (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consen-sus Workshop Group, 2004).
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passage: 34,4%; p = 0,01).73 As pacientes que não usaram METF tiveram um risco 4,7 maior de desenvolver DMG (OR = 4,71).73ResumoA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres em idade reprodutiva e, nadependência do critério diagnóstico utilizado, afeta até 20% delas. Representa também a causa mais frequente dehirsutismo e infertilidade anovulatória. SOP é uma doença multifatorial, e a suscetibilidade individual provavelmente édeterminada por múltiplos fatores de risco genéticos e ambientais. Caracteriza-se, sobretudo, por disfunção ovulatória,hiperandrogenismo e imagem de ovários policísticos à ultrassonografia. A presença de dois desses achados já ésuficiente para se estabelecer o diagnóstico de SOP. Obesidade é encontrada na maioria dos casos.
Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). | passage: Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose.
Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar.
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passage: Por outro lado, outros achados não têm valor diagnóstico. Por exemplo, a aparência típica de “colar de pérola negra”, na qual os folículos são distribuídos em linha logo abaixo da cáp-sula, e a percepção de aumento na ecogenicidade estromal são achados que foram eliminados como critérios diagnósticos. Além disso, o ovário policístico não deve ser confundido com ovário multicístico, que tem tamanho normal, contém seis ou mais folículos sem deslocamento periférico e não apresentam aumento no volume estromal central.
Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP .
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: Síndrome do resquício ovariano e síndrome do ovário rema-nescente. Após ooforectomia, remanescentes do ovário retira-do podem gerar sintomas, no quadro denominado síndrome do resquício ovariano. Deve-se fazer distinção entre essa síndrome e a síndrome do ovário remanescente, também conhecida como síndrome do ovário residual, que envolve sintomas provenien-tes de um ovário deixado intencionalmente durante cirurgia ginecológica anterior (El Minawi, 1999). Embora diferencia-das pela quantidade de tecido ovariano envolvido, ambas as síndromes apresentam sintomas bastante semelhantes, sendo diagnosticadas e tratadas de forma similar.
Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
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passage: Apesar de ser uma causa rara de DPC, é muito frequente as mulheres com resíduos ovarianos sintomáticos queixarem-se de dor cíclica crônica ou dispareunia. O início dos sintomas é variável, podendo começar anos após a cirurgia (Nezhat, 2005).
As mulheres com essas síndromes podem apresentar massa pélvica palpável no exame bimanual (Orford, 1996). A ultras-sonografia é esclarecedora em muitos casos, e naqueles com resíduos ovarianos, os ovários algumas vezes podem ser iden-tificados como uma borda fina de córtex ovariano ao redor de cisto ovariano coexistente (Fleischer, 1998). Casos indetermi-nados podem necessitar de imagens por TC ou RM. Nos casos em que houver suspeita de compressão uretral, justifica-se a pielografia intravenosa. Exames laboratoriais, em especial a do-sagem do hormônio folículo-estimulante (FSH) nas mulheres em idade reprodutiva com histórico de ooforectomia bilateral, podem ser úteis. A observação de níveis na faixa esperada para a pré-menopausa é sugestiva de tecido ovariano funcional resi-dual (Magtibay, 2005).
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passage: Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
Hoffman_17.indd 472 03/10/13 17:02473que o exame ultrassonográfico da pelve é comumente utiliza-do na avaliação de ovários de mulheres sob suspeitade SOP . A ultrassonografia é particularmente importante nos casos de mulheres com SOP que estejam fazendo tratamento para fertilidade e naquelas com sinais de virilização. As abordagens transvaginais de alta definição são bastante eficazes e possuem taxas de detecção de SOP mais elevadas que a via transabdo-minal. Entretanto, a via transabdominal é preferida nos casos de adolescentes virgens.
Os critérios ultrassonográficos para ovários policísticos da conferência de Rotterdam de 2003 incluem $ 12 cistos peque-nos (2 a 9 mm de diâmetro) ou volume ovariano aumentado (. 10 mL), ou ambos (Fig. 17-11). Com frequência, há maior quantidade de estroma em relação ao número de folículos (Ba-len, 2003). Apenas um ovário com essas características é su-ficiente para definir a SOP . Entretanto, esses critérios não se aplicam a mulheres que usam contraceptivos orais combinados (The Rotterdam ESHRE/ASRM-Sponsored PCOS Consen-sus Workshop Group, 2004).
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passage: 34,4%; p = 0,01).73 As pacientes que não usaram METF tiveram um risco 4,7 maior de desenvolver DMG (OR = 4,71).73ResumoA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres em idade reprodutiva e, nadependência do critério diagnóstico utilizado, afeta até 20% delas. Representa também a causa mais frequente dehirsutismo e infertilidade anovulatória. SOP é uma doença multifatorial, e a suscetibilidade individual provavelmente édeterminada por múltiplos fatores de risco genéticos e ambientais. Caracteriza-se, sobretudo, por disfunção ovulatória,hiperandrogenismo e imagem de ovários policísticos à ultrassonografia. A presença de dois desses achados já ésuficiente para se estabelecer o diagnóstico de SOP. Obesidade é encontrada na maioria dos casos.
Considerada durante muito tempo apenas como um distúrbio da esfera reprodutiva (em razão da presença dealteração menstrual e consequente infertilidade) e estética (devido à presença de manifestações hiperandrogênicas), aSOP representa também um importante fator de risco para obesidade, diabetes melito tipo 2, dislipidemia, hipertensãoe, consequentemente, doença cardiovascular. Outras potenciais comorbidades da SOP são apneia do sono, câncer deendométrio e risco aumentado para complicações gestacionais.
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passage: DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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passage: INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina).
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passage: OutrasHipotireoidismo (raramente, em crianças)Síndrome dos ovários policísticosA SOP é a causa mais frequente de hirsutismo, com prevalência de 70 a 82% entre as mulheres hirsutas. 2,25,26 É caracterizadapela presença de hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico, associado a anovulação e/ou morfologia ovariana policística,detectada pela ultrassonografia (US). O diagnóstico é definido por diferentes critérios, sendo o mais aceito o do consenso deRotterdam.27 Pacientes com SOP apresentam maior prevalência de obesidade, resistência à insulina e hiperinsulinemiacompensatória, que têm sido associadas a maior produção de androgênios ovarianos e redução na síntese hepática da globulinacarreadora de hormônios sexuais (SHBG), aumentando os níveis da testosterona livre, a qual é biologicamente mais ativa.2,3,18,28Hiperandrogenismo idiopático e hirsutismo idiopáticoO hiperandrogenismo idiopático ocorre em 10 a 15% das mulheres hirsutas 3,24 e se caracteriza por hiperandrogenemia leve,ciclos regulares e ovulatórios e ovários de morfologia normal, além da exclusão de outras causas para hiperandrogenismo.
Devido às limitações na acurácia das dosagens atuais de androgênios em mulheres, cogita-se que hiperandrogenismo ehirsutismo idiopáticos possam ser agrupados em uma mesma categoria clínica. | Olá! Entendo sua dúvida, é muito comum essa confusão entre "ovários micropolicísticos" e "síndrome dos ovários policísticos" (SOP). Apesar de o nome ser parecido e ambos serem diagnosticados por ultrassom, são coisas diferentes.
Imagine que os "ovários micropolicísticos" são apenas uma característica visual que aparece no ultrassom transvaginal. O exame mostra vários pequenos folículos (estruturas que contêm os óvulos) nos ovários, como se fossem pequenos cistos. Muitas mulheres têm essa característica nos ovários e não apresentam nenhum outro sintoma ou problema de saúde relacionado. Nesses casos, ter ovários micropolicísticos é apenas uma variação normal e não requer tratamento.
Já a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma condição mais complexa. Para ser diagnosticada com SOP, a mulher precisa apresentar, além dos ovários com essa aparência micropolicística no ultrassom, pelo menos mais um dos seguintes critérios: irregularidade menstrual (ciclos muito longos, ausência de menstruação ou menstruação frequente demais) e sinais de hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos), como acne, pelos em excesso (hirsutismo) ou até mesmo alterações hormonais detectadas em exames de sangue.
Então, ter "ovários micropolicísticos" no ultrassom não significa necessariamente que você tem SOP. É preciso avaliar o quadro clínico completo, com seus sintomas e exames, para confirmar ou descartar a síndrome.
Quanto à sua pergunta sobre se o problema é permanente, a resposta é um pouco mais complexa. Os ovários micropolicísticos em si, como característica visual, podem permanecer ao longo da vida. No entanto, a SOP, quando diagnosticada, é uma condição crônica, ou seja, de longa duração. Ela não tem cura, mas tem tratamento. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, como irregularidade menstrual, acne e infertilidade, além de prevenir complicações a longo prazo, como diabetes e doenças cardíacas.
O tratamento da SOP é individualizado e pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios, medicamentos para regular o ciclo menstrual, controlar o hiperandrogenismo e melhorar a fertilidade. É importante lembrar que muitas mulheres com SOP conseguem engravidar, seja naturalmente ou com auxílio de tratamentos de fertilidade.
É fundamental que você converse com seu ginecologista, compartilhe suas preocupações e tire todas as suas dúvidas. Ele poderá avaliar seu caso individualmente, confirmar ou descartar o diagnóstico de SOP e indicar o tratamento mais adequado para você. Lembre-se, o acompanhamento médico regular é essencial para a saúde da mulher. |
21,423 | Estou com um cisto nos ovários, é necessário retirá-los? | Olá, a sua avaliação clínica, que inclui a história clínica, suas queixas e o exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento. Você apresenta algum sintoma, como dor pélvica? As características do ultrassom, como a cápsula, septos e vascularização ao Doppler, presença de papilas, etc., também são importantes. Os marcadores tumorais podem trazer informações adicionais. Não se opera um cisto apenas pelo tamanho; a presença de crescimento, dor ou o desejo de retirada pode indicar a cirurgia. O anticoncepcional não trata esse tipo de cisto. Se for necessário operar, procure um médico com experiência em laparoscopia, pois essa via de acesso cirúrgico facilitará a sua recuperação pós-operatória. Converse com o seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu tratamento. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008). | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Se o encaminhamento a um especialista não for possível ou se o diagnóstico não for pré-operatório, a tomada de decisões intraoperatória é essencial para tratar a paciente adequadamente sem prejudicar sua fertilidade. Lavados peritoneais são realizados e reservados antes de proceder à dissecção de qualquer massa ane-xial suspeita. Os lavados podem ser descartados posteriormente se for excluída a possibilidade de doença maligna. Inicialmente, a decisão de realizar cistectomia ou ooforectomia depende das cir-cunstâncias clínicas (Capítulo 9, p. 263). Em geral, todos os ane-xos devem ser removidos quando um tumor maligno de células germinativas ovarianas for diagnosticado. O ginecologista genera-lista deve solicitar auxílio intraoperatório de um oncoginecologis-ta para o estadiamento ou encaminhar a paciente após a cirurgia caso um especialista não esteja imediatamente disponível. No mí-nimo, o abdome deve ser explorado. A palpação do omento e do abdome superior e a inspeção da pelve – especialmente do ovário contralateral – são fáceis de realizar e documentar. | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Se o encaminhamento a um especialista não for possível ou se o diagnóstico não for pré-operatório, a tomada de decisões intraoperatória é essencial para tratar a paciente adequadamente sem prejudicar sua fertilidade. Lavados peritoneais são realizados e reservados antes de proceder à dissecção de qualquer massa ane-xial suspeita. Os lavados podem ser descartados posteriormente se for excluída a possibilidade de doença maligna. Inicialmente, a decisão de realizar cistectomia ou ooforectomia depende das cir-cunstâncias clínicas (Capítulo 9, p. 263). Em geral, todos os ane-xos devem ser removidos quando um tumor maligno de células germinativas ovarianas for diagnosticado. O ginecologista genera-lista deve solicitar auxílio intraoperatório de um oncoginecologis-ta para o estadiamento ou encaminhar a paciente após a cirurgia caso um especialista não esteja imediatamente disponível. No mí-nimo, o abdome deve ser explorado. A palpação do omento e do abdome superior e a inspeção da pelve – especialmente do ovário contralateral – são fáceis de realizar e documentar.
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962). | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Se o encaminhamento a um especialista não for possível ou se o diagnóstico não for pré-operatório, a tomada de decisões intraoperatória é essencial para tratar a paciente adequadamente sem prejudicar sua fertilidade. Lavados peritoneais são realizados e reservados antes de proceder à dissecção de qualquer massa ane-xial suspeita. Os lavados podem ser descartados posteriormente se for excluída a possibilidade de doença maligna. Inicialmente, a decisão de realizar cistectomia ou ooforectomia depende das cir-cunstâncias clínicas (Capítulo 9, p. 263). Em geral, todos os ane-xos devem ser removidos quando um tumor maligno de células germinativas ovarianas for diagnosticado. O ginecologista genera-lista deve solicitar auxílio intraoperatório de um oncoginecologis-ta para o estadiamento ou encaminhar a paciente após a cirurgia caso um especialista não esteja imediatamente disponível. No mí-nimo, o abdome deve ser explorado. A palpação do omento e do abdome superior e a inspeção da pelve – especialmente do ovário contralateral – são fáceis de realizar e documentar.
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962).
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passage: . Saiba mais o que é ascite e como tratar. Por isso, o recomendado é fazer a indução da ovulação com acompanhamento de um médico, pois serão prescritas as doses corretas para cada mulher e após o uso dos medicamentos devem ser realizados ultrassonografias para acompanhamento da ovulação, evitando o aparecimento de complicações. Como os cistos no ovários podem provocar dificuldades para engravidar, veja um vídeo com mais dicas do que fazer para diminuir esse problema de saúde: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações | passage: Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal.
A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas.
■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura.
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passage: Depois do destorcimento, não há consenso sobre ao con-dução dos anexos. Com o o crescimento da conduta conserva-dora, é provável que a incidência de torção repetida aumente. Lesões ovarianas específicas devem ser removidas. Contudo, a cistectomia em ovário isquêmico e edemaciado pode ser tec-nicamente difícil. Assim, alguns autores recomendam cistec-tomia tardia, quando o cisto persistir após 6 a 8 semanas da intervenção primária (Rody, 2002). Foi descrita a ooforopexia unilateral ou bilateral para reduzir o risco de repetição de tor-ção ipsilateral ou contralateral, particularmente na população pediátrica (Djavadian, 2004; Germain, 1996). Em relatos de caso e séries de casos-controle, foram descritas diversas técnicas para fixar o ovário e evitar nova torção. Dentre essas estão en-curtamento do ligamento útero-ovárico com sutura contínua ao longo do ligamento, ou com sutura do ovário ou do liga-mento útero-ovárico à face posterior do útero, à parede da pel-ve ou ao ligamento redondo (Fuchs, 2010; Weitzman, 2008).
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passage: Remoção do cisto. Após sua separação do ovário, o cisto é colocado em uma bolsa endoscópica (Fig. 42-6.5). Com sua abertura fechada, a bolsa é trazida até a parede anterior do abdome (Fig. 42-6.6 ). Dependendo do seu tamanho, bolsa e cisto poderão ser remo-vidos intactos por uma das incisões acessórias. Neste caso, a cânula laparoscópica deve ser re-movida primeiro, seguida pelo cisto contido na bolsa.
Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte su-perior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a superfície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pressionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é usada para perfurar o cisto no interior da bolsa. Utiliza-se uma FIGURA 42-6.2 Início da dissecção.
FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção.
FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas.
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passage: PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOPÓS-OPERATÓRIOFIGURA 41-4.1 Transecção do músculo reto do abdome.
FIGURA 41-4.2 Sutura do músculo e da fáscia do reto do abdome e incisão do peritônio.
Hoffman_41.indd 1025 03/10/13 17:1941-5Cistectomia ovariana ou ooforoplastiaA retirada de cistos ovarianos é indicada em razão dos sintomas da paciente ou por suspei-ta de malignidade. A excisão apenas do cisto proporciona às pacientes sob suspeita de pa-tologia benigna a oportunidade de preservar a função hormonal e a capacidade reprodutiva. Por tais razões, dentre as metas para a cistec-tomia ovariana estão o manuseio suave dos tecidos para reduzir a formação de aderências pós-operatórias e a reconstrução da anatomia ovariana normal a fim de auxiliar a transferên-cia dos óvulos para a tuba uterina.
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passage: Alternativamente, em caso de cistos maiores, a cânula é removida e a parte supe-rior da bolsa fechada e franzida é puxada pela incisão do trocarte e espalhada sobre a super-fície da pele. As bordas abertas da bolsa são tracionadas para cima a fim de levantar e pres-sionar o cisto contra a incisão. A seguir, uma ponta de agulha é passada pela incisão para PRÉ-OPERATÓRIOINTRAOPERATÓRIOHoffman_42.indd 1137 03/10/13 17:57dentro da bolsa. O ovário é puncionado e a drenagem é finalizada com a ajuda da seringa acoplada. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endoscópica. Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimido são então removidas em bloco pela incisão. Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não per-furar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derramamento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Adicionalmente, para evitar que haja derra-mamento, ou quando houver massa sólida volumosa, os anexos poderão ser removidos através de minilaparotomia ou de colpotomia.
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passage: O risco de malignidade nos cistos ovarianos fetais e neona-tais é baixo, mas pode ocorrer ruptura, hemorragia intracística, compressão visceral e torção seguidas de autoamputação do ovário ou de anexos. Para os cistos fetais ou neonatais não com-plicados medindo menos de 5 cm de diâmetro, o tratamento considerado adequado é expectante com exame ultrassonográ-fico a cada 4 a 6 semanas (Bagolan, 2002; Murray, 1995; Nus-TABELA 14-1 Causas de vulvovaginite em criançasHigiene vulvar precáriaLimpeza inadequada da frente para trás após evacuaçãoAusência de coxim adiposo labial e de pelos labiaisPequena distância entre ânus e vaginaEpitélio vulvovaginal não estrogenizadoInserção de corpo estranho na vaginaIrritantes químicos, como sabonetes, sais de banho ou xampusEczema ou seborreia coexistentesDoença crônica e estado imune alteradoAbuso sexualFIGURA 14-10 Condiloma vulvar em menina pré-púbere.
Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica.
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passage: Se o encaminhamento a um especialista não for possível ou se o diagnóstico não for pré-operatório, a tomada de decisões intraoperatória é essencial para tratar a paciente adequadamente sem prejudicar sua fertilidade. Lavados peritoneais são realizados e reservados antes de proceder à dissecção de qualquer massa ane-xial suspeita. Os lavados podem ser descartados posteriormente se for excluída a possibilidade de doença maligna. Inicialmente, a decisão de realizar cistectomia ou ooforectomia depende das cir-cunstâncias clínicas (Capítulo 9, p. 263). Em geral, todos os ane-xos devem ser removidos quando um tumor maligno de células germinativas ovarianas for diagnosticado. O ginecologista genera-lista deve solicitar auxílio intraoperatório de um oncoginecologis-ta para o estadiamento ou encaminhar a paciente após a cirurgia caso um especialista não esteja imediatamente disponível. No mí-nimo, o abdome deve ser explorado. A palpação do omento e do abdome superior e a inspeção da pelve – especialmente do ovário contralateral – são fáceis de realizar e documentar.
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passage: ■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna.
■ Preparo da pacienteAs taxas de infecção da pelve e da ferida opera-tória após cistectomia ovariana e laparoscopia são baixas e, normalmente, não há indicação de antibioticoterapia profilática. A preparação intestinal geralmente não é necessária, mas pode ser considerada quando se antecipa que haja aderências extensivas. A profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) normal-mente não é recomendada em casos de cistec-tomia laparoscópica. Entretanto, as pacientes com maior risco de malignidade e de TEV , ou com maior chance de conversão para lapa-rotomia, talvez possam ser beneficiadas com medidas profiláticas (Tabela 39-9, p. 962).
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passage: . Saiba mais o que é ascite e como tratar. Por isso, o recomendado é fazer a indução da ovulação com acompanhamento de um médico, pois serão prescritas as doses corretas para cada mulher e após o uso dos medicamentos devem ser realizados ultrassonografias para acompanhamento da ovulação, evitando o aparecimento de complicações. Como os cistos no ovários podem provocar dificuldades para engravidar, veja um vídeo com mais dicas do que fazer para diminuir esse problema de saúde: SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO | O Que Comer para Tratar 05:35 | 476.281 visualizações
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passage: Tratamento. Para a maioria das mulheres com teratoma cístico maduro, a excisão cirúrgica proporciona diagnóstico definiti-vo, alívio dos sintomas e prevenção contra complicações como torção, ruptura e degeneração maligna.
No passado, a maioria dos autores recomendava que o ovário contralateral fosse explorado em razão da alta frequên-cia de lesões bilaterais. Comumente os cirurgiões exploravam o ovário contralateral com biópsia, em cunha ou biópsia alonga-da. Com a acurácia atual das imagens ultrassonográficas, esses procedimentos não são mais indicados quando o ovário con-tralateral tem aparência normal (Comerci, 1994).
Embora a maioria dessas massas seja cirurgicamente re-movida, alguns poucos trabalhos corroboraram conduta ex-pectante vigilante para cistos medindo , 6 cm em pacientes pré-menopáusicas, especialmente para aquelas que tenham intenção de manter a fertilidade (Alcázar, 2005; Caspi, 1997; Hoo, 2010). Esses trabalhos documentaram crescimento lento do tumor com média inferior a 2 mm/ano. Se a massa não for removida, recomenda-se ultrassonografia a cada 6 a 12 meses (Levine, 2010). | Olá! Entendo sua preocupação com o cisto no ovário. É natural que essa notícia cause um certo receio, mas vamos conversar para entender melhor a situação e o que podemos fazer.
Primeiramente, é importante saber que a presença de cistos ovarianos é bastante comum, principalmente em mulheres da sua idade. Na maioria dos casos, eles são pequenos e desaparecem sozinhos, sem precisar de intervenção. Pelo que entendi, o manejo para adolescentes como você é semelhante ao que fazemos com adultas, o que significa que o acompanhamento cuidadoso é a chave.
O que geralmente fazemos é monitorar o cisto com exames de ultrassonografia seriados, ou seja, repetidos em intervalos regulares. Se o seu cisto for pequeno, sem septações (divisões internas) ou ecos internos (aparência complexa), e tiver menos de 5 cm, há uma grande chance de ele desaparecer em um período de 1 a 4 meses. O importante é acompanhar para verificar se ele está diminuindo ou sumindo.
A cirurgia, como a retirada do ovário, é considerada apenas em situações específicas. Ela é indicada principalmente se o cisto persistir por muito tempo, continuar crescendo ou apresentar características que nos preocupem mais. Mesmo nesses casos, a laparoscopia (uma cirurgia minimamente invasiva) é geralmente o método preferido.
Na laparoscopia, o objetivo é realizar a cistectomia ovariana, que consiste em remover apenas o cisto, preservando o máximo possível do tecido ovariano normal. Isso é muito importante para garantir que seus ovários continuem funcionando corretamente e produzindo os hormônios necessários para sua saúde e desenvolvimento.
É fundamental que você siga as orientações do seu médico e compareça às consultas de acompanhamento. Ele poderá avaliar a evolução do cisto e decidir qual é a melhor conduta para o seu caso. Se houver necessidade de intervenção, ele explicará detalhadamente o procedimento e responderá a todas as suas dúvidas. Lembre-se, estamos aqui para te ajudar a cuidar da sua saúde da melhor forma possível, sempre priorizando o seu bem-estar e a preservação da sua fertilidade. |
24,926 | Fiz uma curetagem há um mês e ainda não menstruei. Quanto tempo levará para que volte ao normal? | Geralmente, o retorno da menstruação costuma ocorrer dentro de alguns dias a partir da data do procedimento, contanto que a curetagem tenha sido bem realizada. Isso se deve ao fato de que, se na ocasião da curetagem houve lesão da camada basal do endométrio, isso pode trazer transtornos nos ciclos menstruais futuros. Em alguns casos, pode até causar amenorreia permanente. Portanto, é importante realizar uma ultrassonografia pélvica ou uma biópsia do endométrio cerca de dias após a curetagem. Felizmente, na grande maioria das vezes, a menstruação deve retornar em até dois meses após o procedimento. Em algumas situações, o médico poderá indicar o uso oral de estrogênios para avaliar o endométrio. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: . Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista. É possível engravidar após a AMIU? A mulher pode engravidar após a AMIU, porque a ovulação acontece normalmente, sendo que a fertilidade pode voltar ao normal cerca de 15 dias após o procedimento, a não ser que a mulher esteja utilizando métodos contraceptivos hormonais. No entanto, embora não exista um consenso, o médico pode recomendar aguardar cerca de 3 a 6 meses para tentar engravidar, mas isso varia de mulher para mulher, devendo-se sempre ter a orientação do ginecologista. Possíveis riscos A AMIU é um procedimento considerado seguro, mas que pode ter o risco de perfuração uterina, embora seja um risco menor em comparação com a curetagem. Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: . Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista. É possível engravidar após a AMIU? A mulher pode engravidar após a AMIU, porque a ovulação acontece normalmente, sendo que a fertilidade pode voltar ao normal cerca de 15 dias após o procedimento, a não ser que a mulher esteja utilizando métodos contraceptivos hormonais. No entanto, embora não exista um consenso, o médico pode recomendar aguardar cerca de 3 a 6 meses para tentar engravidar, mas isso varia de mulher para mulher, devendo-se sempre ter a orientação do ginecologista. Possíveis riscos A AMIU é um procedimento considerado seguro, mas que pode ter o risco de perfuração uterina, embora seja um risco menor em comparação com a curetagem. Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: . Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista. É possível engravidar após a AMIU? A mulher pode engravidar após a AMIU, porque a ovulação acontece normalmente, sendo que a fertilidade pode voltar ao normal cerca de 15 dias após o procedimento, a não ser que a mulher esteja utilizando métodos contraceptivos hormonais. No entanto, embora não exista um consenso, o médico pode recomendar aguardar cerca de 3 a 6 meses para tentar engravidar, mas isso varia de mulher para mulher, devendo-se sempre ter a orientação do ginecologista. Possíveis riscos A AMIU é um procedimento considerado seguro, mas que pode ter o risco de perfuração uterina, embora seja um risco menor em comparação com a curetagem. Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil
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passage: . Veja como é feita a curetagem. Como se preparar Para se preparar para a AMIU é importante esclarecer com o ginecologista todas as dúvidas sobre o procedimento, possíveis riscos e recuperação. Além disso, deve-se informar ao médico se possui alergia a algum medicamento, uma vez que é realizada sedação e anestesia regional do colo uterino, em alguns casos. Antes de realizar o procedimento, o médico deve solicitar um ultrassom para confirmar a idade gestacional e realizar um exame ginecológico para avaliar a forma, posição e tamanho do útero. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico antes e após o procedimento. Como é feita A AMIU é feita pelo ginecologista no hospital, sob sedação, podendo também ser feita anestesia local do colo do útero. Antes de iniciar o procedimento, são dados antibióticos à mulher para evitar infecções. O procedimento é feito por via intravaginal com a mulher em posição ginecológica, após o esvaziamento da bexiga, utilizando uma seringa aspiradora com dupla válvula e cânulas de diferentes tamanhos, de acordo com a idade gestacional | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: . Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista. É possível engravidar após a AMIU? A mulher pode engravidar após a AMIU, porque a ovulação acontece normalmente, sendo que a fertilidade pode voltar ao normal cerca de 15 dias após o procedimento, a não ser que a mulher esteja utilizando métodos contraceptivos hormonais. No entanto, embora não exista um consenso, o médico pode recomendar aguardar cerca de 3 a 6 meses para tentar engravidar, mas isso varia de mulher para mulher, devendo-se sempre ter a orientação do ginecologista. Possíveis riscos A AMIU é um procedimento considerado seguro, mas que pode ter o risco de perfuração uterina, embora seja um risco menor em comparação com a curetagem. Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol
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passage: . Veja como é feita a curetagem. Como se preparar Para se preparar para a AMIU é importante esclarecer com o ginecologista todas as dúvidas sobre o procedimento, possíveis riscos e recuperação. Além disso, deve-se informar ao médico se possui alergia a algum medicamento, uma vez que é realizada sedação e anestesia regional do colo uterino, em alguns casos. Antes de realizar o procedimento, o médico deve solicitar um ultrassom para confirmar a idade gestacional e realizar um exame ginecológico para avaliar a forma, posição e tamanho do útero. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico antes e após o procedimento. Como é feita A AMIU é feita pelo ginecologista no hospital, sob sedação, podendo também ser feita anestesia local do colo do útero. Antes de iniciar o procedimento, são dados antibióticos à mulher para evitar infecções. O procedimento é feito por via intravaginal com a mulher em posição ginecológica, após o esvaziamento da bexiga, utilizando uma seringa aspiradora com dupla válvula e cânulas de diferentes tamanhos, de acordo com a idade gestacional
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passage: . No entanto, existem tratamentos que auxiliam a ovulação e estimulam a maturação dos óvulos, como o uso de remédios hormonais, que podem facilitar a gravidez. Assista o vídeo seguinte e saiba o que comer para aumentar as chances de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações Dificuldade para engravidar após curetagem A dificuldade para engravidar após curetagem está relacionada com a dificuldade do óvulo fertilizado se implantar no útero, porque após a curetagem, o tecido endometrial encontra-se reduzido e o útero pode possuir ainda cicatrizes resultantes do abortamento, e por isso pode demorar até cerca de 6 meses para que ele regresse ao normal e a mulher consiga engravidar novamente. | passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Quais exames preciso fazer depois da curetagem? “Fiz uma curetagem ontem e o médico só me disse para fazer repouso por 3 dias e voltar ao pronto-socorro se tivesse cólicas com febre ou sangramento intenso. Não preciso fazer outros exames?” Existem exames que podem ser solicitados pelo médico após a curetagem, mas apenas em casos específicos. Os exames mais indicados são: Contagem de plaquetas e provas de coagulação, em caso de hemorragia; Hemograma, para avaliar os efeitos do sangramento, em caso de hemorragia, febre ou suspeita de alguma infecção; Sorologia para saber se tem sífilis, no caso de aborto espontâneo, por poder ser uma causa. Nos casos em que existem complicações após a curetagem, podem ser necessários outros exames. Se a complicação for uma perfuração uterina, por exemplo, em alguns casos podem ser pedidos radiografia abdominal, ultrassonografia pélvica ou tomografia. Nos casos de curetagem após aborto espontâneo retido, podem ser pedidos exames para investigar a causa do aborto. Alguns exemplos são exame para pesquisa de síndrome antifosfolípide e avaliação da função tireoidiana. Caso tenha feito uma curetagem e queira ter certeza de que está tudo bem, consulte um ginecologista ou um médico de família.
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passage: .com/curetagem No caso da placenta acreta, o médico também pode indicar transfusão sanguínea devido a hemorragia intensa ou até mesmo uma cirurgia para retirada do útero, chamada histerectomia. Entenda como é feita a histerectomia e como é a recuperação. Cuidados após a curetagem Os cuidados após curetagem de restos placentários devem ser feitos com repouso por cerca de 1 semana e evitar o contato íntimo por pelo menos 2 semanas ou conforme orientado pelo obstetra. Além disso, deve-se evitar usar absorvente interno, duchas ou coletor menstrual, por exemplo. Leia também: Recuperação após a curetagem: cuidados, exames e como fica o útero tuasaude.com/dilatacao-e-curetagem
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passage: Quando engravidar após a curetagem O tempo que é preciso esperar para engravidar após uma curetagem varia de acordo com o seu tipo. Existem 2 tipos de curetagem: a de aborto e a semiótica, que possuem tempos de recuperação diferentes. A curetagem semiótica é feita para retirar pólipos ou coletar uma amostra de tecido do útero para exame de diagnóstico, e a curetagem de um aborto é feita para limpar o útero de restos embrionários. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Na curetagem semiótica, o tempo de espera recomendado para engravidar é de 1 mês, enquanto que na curetagem de um aborto, esse tempo de espera para tentar uma nova gravidez deve ser de 3 a 6 ciclos menstruais, que é o prazo em que o útero leva para se recuperar completamente. Veja mais detalhes sobre cada tipo de curetagem. Antes deste período, o tecido que reveste o útero não deverá estar completamente cicatrizado, aumentando o risco de hemorragia e de um novo aborto. Portanto, durante o tempo de espera, o casal deve usar algum método contraceptivo, pois a ovulação irá ocorrer normalmente na mulher, que pode correr o risco de engravidar. É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade
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passage: Não fiz curetagem, é perigoso? “Tive um aborto, mas não fiz curetagem. Me falaram que é preciso fazer. É realmente perigoso não fazer a curetagem após um aborto?” Não fazer a curetagem não tem nenhum risco, desde que todo o conteúdo uterino seja eliminado após o aborto. Por isso, mulheres que sofreram um aborto devem sempre consultar um ginecologista, para avaliar se todo o conteúdo uterino foi eliminado. Além disso, é importante observar se existem sintomas que indiquem que alguma coisa não está bem, como dor, febre ou sangramento intenso. A curetagem é feita após um aborto retido, mas nem sempre é necessária. Em muitos casos, o médico pode propor aguardar a eliminação natural do conteúdo uterino. Em outros casos, pode ser realizada a aspiração uterina ou ser usado um medicamento para indução da eliminação.
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passage: . Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista. É possível engravidar após a AMIU? A mulher pode engravidar após a AMIU, porque a ovulação acontece normalmente, sendo que a fertilidade pode voltar ao normal cerca de 15 dias após o procedimento, a não ser que a mulher esteja utilizando métodos contraceptivos hormonais. No entanto, embora não exista um consenso, o médico pode recomendar aguardar cerca de 3 a 6 meses para tentar engravidar, mas isso varia de mulher para mulher, devendo-se sempre ter a orientação do ginecologista. Possíveis riscos A AMIU é um procedimento considerado seguro, mas que pode ter o risco de perfuração uterina, embora seja um risco menor em comparação com a curetagem. Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol
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passage: . É mais fácil engravidar depois da curetagem? As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação. Porém, como os tecidos uterinos ainda não estão completamente cicatrizados, deve-se evitar engravidar logo após a curetagem, pois existe um maior risco de infecção e de um novo aborto. Dessa forma, não é recomendado ter relação sexual desprotegida logo depois da curetagem, devendo-se esperar pela cicatrização do útero antes de tentar engravidar. Como diminuir o risco de aborto Para diminuir o risco de abortar espontaneamente, o útero da mulher deve estar completamente saudável, sendo importante consultar o ginecologista para que seja orientada quanto ao melhor momento para voltar a tentar a engravidar. No entanto, mesmo que o tecido esteja completamente cicatrizado, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para ter uma gravidez saudável e com menos riscos, como por exemplo: Fazer exames para avaliar a saúde uterina antes de começar a tentar engravidar; Ter relações sexuais, pelo menos, 3 vezes por semana, mas principalmente durante o período fértil
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passage: . Veja como é feita a curetagem. Como se preparar Para se preparar para a AMIU é importante esclarecer com o ginecologista todas as dúvidas sobre o procedimento, possíveis riscos e recuperação. Além disso, deve-se informar ao médico se possui alergia a algum medicamento, uma vez que é realizada sedação e anestesia regional do colo uterino, em alguns casos. Antes de realizar o procedimento, o médico deve solicitar um ultrassom para confirmar a idade gestacional e realizar um exame ginecológico para avaliar a forma, posição e tamanho do útero. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico antes e após o procedimento. Como é feita A AMIU é feita pelo ginecologista no hospital, sob sedação, podendo também ser feita anestesia local do colo do útero. Antes de iniciar o procedimento, são dados antibióticos à mulher para evitar infecções. O procedimento é feito por via intravaginal com a mulher em posição ginecológica, após o esvaziamento da bexiga, utilizando uma seringa aspiradora com dupla válvula e cânulas de diferentes tamanhos, de acordo com a idade gestacional
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passage: . No entanto, existem tratamentos que auxiliam a ovulação e estimulam a maturação dos óvulos, como o uso de remédios hormonais, que podem facilitar a gravidez. Assista o vídeo seguinte e saiba o que comer para aumentar as chances de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações Dificuldade para engravidar após curetagem A dificuldade para engravidar após curetagem está relacionada com a dificuldade do óvulo fertilizado se implantar no útero, porque após a curetagem, o tecido endometrial encontra-se reduzido e o útero pode possuir ainda cicatrizes resultantes do abortamento, e por isso pode demorar até cerca de 6 meses para que ele regresse ao normal e a mulher consiga engravidar novamente.
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passage: . Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. | Olá! Entendo sua preocupação em relação ao retorno da menstruação após a curetagem. É completamente normal que você se sinta ansiosa para que tudo volte ao ritmo normal, e estou aqui para te ajudar a entender o que pode estar acontecendo.
Primeiramente, é importante lembrar que cada mulher reage de uma maneira diferente à curetagem, e não existe um tempo fixo para que a menstruação retorne. No entanto, geralmente, a menstruação costuma voltar entre 4 a 8 semanas após o procedimento.
Vários fatores podem influenciar esse tempo de retorno. O principal deles é o seu próprio ciclo menstrual antes da gravidez e da curetagem. Se você tinha um ciclo regular, é mais provável que a menstruação volte dentro desse período de 4 a 8 semanas. Se o seu ciclo já era irregular antes, pode levar um pouco mais de tempo.
Outro fator importante é o seu estado hormonal. A gravidez causa grandes alterações hormonais, e a curetagem interrompe esse processo. O seu corpo precisa de um tempo para que os hormônios se reequilibrem e o ciclo menstrual seja retomado.
Além disso, é fundamental considerar o motivo pelo qual a curetagem foi realizada. Se foi por um aborto espontâneo, por exemplo, o corpo pode levar um pouco mais de tempo para se recuperar completamente.
É essencial que você mantenha a calma e espere um pouco mais. Se após 8 semanas a menstruação ainda não tiver retornado, é importante que você procure o seu ginecologista para uma avaliação. Ele poderá solicitar exames para verificar seus níveis hormonais e descartar outras possíveis causas para a ausência da menstruação, como a presença de aderências uterinas (síndrome de Asherman), que é uma complicação rara, mas possível após a curetagem, ou mesmo uma nova gravidez, em casos de retomada da atividade sexual sem métodos contraceptivos.
É importante ressaltar que, nesse período, é fundamental que você utilize algum método contraceptivo se não desejar engravidar novamente. A ovulação pode ocorrer antes da primeira menstruação, então a gravidez é possível.
Lembre-se que estou aqui para te dar todo o suporte necessário. Se tiver qualquer outra dúvida ou preocupação, não hesite em me procurar. O importante é que você se sinta segura e bem informada sobre o seu processo de recuperação. Cuide-se bem! |
22,003 | Olá, minha última menstruação foi no dia (data específica), e até hoje ela não desceu. Fiz o teste da farmácia e deu negativo. Sou casada e tive relações sem camisinha nesse período. Posso estar grávida? É cedo para dar positivo? | Não é possível responder com certeza, pois não sabemos como eram seus ciclos menstruais antes. Com os dias da fecundação, o beta-hCG já deve dar positivo, mas há situações em que a ovulação pode não ocorrer naquele mês. Assim, pode demorar para a menstruação vir e ela pode até ser diferente. Se você não menstruar logo, consulte um especialista e avalie sua situação, pois isso depende de vários aspectos, como histórico médico, uso de medicações, idade, peso, etc. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3 | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: Tive relação sexual no dia antes do preventivo, ainda posso fazer o exame? “Tive uma relação sexual hoje, bem no dia antes do meu preventivo, e agora não sei se devo remarcar o exame ou não. Ainda posso fazer o preventivo?” A mulher pode fazer o preventivo (exame de colpocitologia), mesmo que tenha tido relação sexual no dia anterior, sendo indicado informar o médico porque isso pode afetar o seu resultado. O ideal é evitar ter relações nos 2 dias antes de fazer o preventivo. Para que o resultado do preventivo seja o mais preciso possível, é recomendado nas 48h antes do exame: Evitar relações sexuais, mesmo com preservativo; Não realizar ducha vaginal; Não utilizar medicamentos vaginais e/ou espermicidas; Não estar no período menstrual. O preventivo é um exame disponível gratuitamente pelo SUS e é uma medida importante para o rastreamento do câncer de colo uterino. É recomendado para mulheres entre os 25 e 64 anos de idade que já iniciaram atividade sexual. Entenda melhor o que é o preventivo e quando fazer. | passage: Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas
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passage: . Nessas situações é importante realizar um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais, pois existe o risco de estar gravida. Menstruação não desceu e o uso do anticoncepcional foi irregular Se durante o uso do anticoncepcional ocorreram esquecimentos, mudanças de horário, ocorrência de vômitos, uso de medicamentos ou qualquer outro fator que possa interferir na eficacia do contraceptivo, então a ausência do sangramento no período de pausa deve levantar a suspeita de uma gravidez. Deve-se realizar um teste de gravidez ou procurar o seu médico para uma avaliação. Menstruação não desceu no intervalo entre a troca de anticoncepcional Ao realizar a mudança de um anticoncepcional oral por outro de outra marca comercial, ou de dosagem diferente, ou de formulação hormonal diferente, pode ocorrer atraso menstrual ou mesmo ausência da menstruação no momento da troca e no primeiro mês. Realize um teste de gravidez, caso tenha tido relações sexuais nesse período. Pode ainda ser usado na primeira semana do novo anticoncepcional um outro método contraceptivo de barreira de forma complementar como a camisinha. Caso tenha dúvidas sobre o uso do anticoncepcional consulte o ginecologista.
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passage: Adianta fazer teste gravidez 1 semana após relação? “Tive relações há uma semana sem preservativo. Já posso fazer o teste de gravidez para saber se estou grávida?” Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida. No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação. Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável. Caso tenha alguma dúvida sobre o uso dos testes de gravidez, ou caso ache que possa estar grávida, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse especialista poderá orientar melhor sobre o uso dos testes e também confirmar, ou descartar, uma possível gravidez.
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passage: Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo
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passage: . Vale ressaltar que a ausência da menstruação ou alterações menstruais podem ocorrer em usuárias de qualquer forma de contraceptivo hormonal, seja pílula ou injeção. Caso após parar de tomar a pílula a mulher tenha mantido relações sexuais desprotegidas é possível a ocorrência de gravidez, mesmo que o ciclo menstrual ainda apresente irregularidades. Na suspeita de gravidez é importante a realização de um teste diagnóstico, como o Beta-HCG na urina ou no sangue. Para mais informações consulte um ginecologista ou médico de família.
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passage: Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico.
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passage: 20 dias de atraso e testes negativos, posso estar grávida? “Minha menstruação está 20 dias atrasada. Já fiz 2 testes de gravidez que comprei na farmácia e um de sangue que o médico pediu, mas todos deram negativos. Posso estar grávida mesmo assim?” Dificilmente. Em caso de uma gravidez, é pouco provável que os testes sejam negativos após ser notado o atraso da menstruação, porque o hCG é um hormônio que pode ser detectado a partir de 8 a 10 dias, no sangue, e 12 a 15 dias, na urina, após a implantação do embrião. O atraso menstrual é o primeiro sinal de uma gravidez, mas também pode ser causado pelo uso de anticoncepcionais, atividade física excessiva, alterações no peso, estresse, problemas da tireoide ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Mesmo que a chance de uma gravidez seja baixa, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral para confirmar a causa do atraso da sua menstruação e, caso indicado, iniciar o tratamento adequado. Quantos dias de atraso pode indicar gravidez? A partir de 7 dias, o atraso da menstruação pode indicar uma gravidez, principalmente se a mulher teve relação sexual sem proteção no último mês e os ciclos menstruais sejam bastante regulares.
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passage: . Sente que fica enjoada ou tem vontade de vomitar de manhã? Sim Não 4. Está mais sensível a cheiros (cheiro de cigarro, perfume, comida...)? Sim Não 5. Sua barriga parece mais inchada , sendo mais difícil manter as calças apertadas? Sim Não 6. Sente que as suas mamas estão mais sensíveis ou inchadas? Sim Não 7. Acha que a sua pele parece mais oleosa e com tendência a ter espinhas? Sim Não 8. Sente-se mais cansada que o habitual, mesmo para realizar tarefas que fazia antes? Sim Não 9. Sua menstruação está atrasada há mais de 5 dias? Sim Não 10. Tomou a pílula do dia seguinte até 3 dias após a relação desprotegida? Sim Não 11. Fez algum teste de gravidez de farmácia, no último mês, com resultado positivo? Sim Não Calcular 2. Teste do sal De acordo com essa teoria popular, esse teste deve ser feito adicionando a urina com algumas colheres de sal de cozinha em um recipiente transparente. Depois, deve-se esperar algumas horas e, caso a mistura não mude de aparência, o resultado é negativo. Se a mistura ficar com aparência leitosa, o resultado é positivo. Esse resultado aconteceria, devido à uma reação do hormônio beta hCG com o sal. No entanto, não existe nenhum estudo que comprove essa reação do sal de cozinha com o beta hCG. 3
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passage: Tive relação sexual no dia antes do preventivo, ainda posso fazer o exame? “Tive uma relação sexual hoje, bem no dia antes do meu preventivo, e agora não sei se devo remarcar o exame ou não. Ainda posso fazer o preventivo?” A mulher pode fazer o preventivo (exame de colpocitologia), mesmo que tenha tido relação sexual no dia anterior, sendo indicado informar o médico porque isso pode afetar o seu resultado. O ideal é evitar ter relações nos 2 dias antes de fazer o preventivo. Para que o resultado do preventivo seja o mais preciso possível, é recomendado nas 48h antes do exame: Evitar relações sexuais, mesmo com preservativo; Não realizar ducha vaginal; Não utilizar medicamentos vaginais e/ou espermicidas; Não estar no período menstrual. O preventivo é um exame disponível gratuitamente pelo SUS e é uma medida importante para o rastreamento do câncer de colo uterino. É recomendado para mulheres entre os 25 e 64 anos de idade que já iniciaram atividade sexual. Entenda melhor o que é o preventivo e quando fazer.
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passage: . Além disso, a mulher também pode notar um corrimento vaginal mais espesso e dor no fundo das costas, por exemplo, sendo recomendado que seja feito um teste de gravidez para que seja possível confirmar a gestação. Conheça outros sintomas iniciais de gravidez. Teste de gravidez de farmácia O teste de gravidez de farmácia é uma forma rápida de saber se está grávida ou não, sendo indicado realizar a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Esse teste mede a quantidade de beta hCG na urina, que é um hormônio que passa a ser produzido em maiores quantidades durante a gestação. Assim, para fazer esse teste, é indicado que a mulher faça xixi no recipiente que vem no kit do teste, sendo recomendado que seja coletada a primeira urina da manhã, pois está mais concentrada. Em seguida, deve molhar a fitinha reagente na urina e, em seguida, esperar cerca de 5 minutos para observar se houve reação. O resultado positivo é indicado quando aparecem duas linhas na fita teste. Caso seja observada apenas uma linha, o teste é dito negativo, porém caso a mulher tenha sinais e sintomas de gravidez, é recomendado refazer o teste após 3 a 5 dias, pois há maior concentração de beta HCG circulante. Entenda melhor sobre o teste de gravidez de farmácia | Olá! Entendo sua preocupação e é ótimo que você esteja atenta ao seu corpo. O fato de a menstruação estar atrasada e o teste de farmácia ter dado negativo gera mesmo essa dúvida. Vamos conversar um pouco sobre isso.
Primeiro, é importante lembrar que os testes de farmácia são muito bons, mas não são 100% precisos, especialmente no início da gravidez. Eles detectam o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), que é produzido durante a gestação. No entanto, os níveis desse hormônio podem ser baixos no início, e o teste pode não ser sensível o suficiente para detectá-lo, resultando em um resultado falso negativo.
Como sua menstruação está atrasada e você teve relações sexuais sem proteção, a possibilidade de gravidez existe sim. O fato de o teste ter dado negativo não descarta essa possibilidade, principalmente se você o fez logo após o atraso menstrual. Pode ser que os níveis de hCG ainda não estejam altos o suficiente para serem detectados pelo teste de farmácia.
Considerando que você é casada e teve relações desprotegidas, minha recomendação é que você procure um ginecologista para fazer um exame de sangue chamado beta hCG. Esse exame é mais sensível e pode detectar a gravidez mesmo em estágios iniciais, com poucos dias de atraso menstrual. Ele é capaz de medir a quantidade exata do hormônio no seu sangue, o que torna o resultado mais confiável.
Além da gravidez, existem outros fatores que podem causar atraso menstrual, como estresse, alterações hormonais, dieta, prática intensa de exercícios físicos e algumas condições médicas. Por isso, a consulta com o ginecologista é importante para investigar a causa do atraso e te orientar da melhor forma.
Não se preocupe, o importante agora é ter calma e procurar um profissional para te ajudar a esclarecer essa dúvida. O exame de sangue vai te dar uma resposta mais precisa e, independente do resultado, o ginecologista poderá te oferecer o suporte necessário. Se o resultado for positivo, ele te dará todas as orientações sobre o pré-natal. Se for negativo, ele investigará outras causas para o atraso menstrual e te ajudará a regularizar seu ciclo.
Espero ter ajudado! Se tiver mais alguma dúvida, pode perguntar. Estou aqui para te ajudar. |
23,332 | Retirei o útero com mioma. Com quantos meses devo fazer o PCCU? | Para saber se você necessita fazer o exame de Papanicolau periodicamente, depende do tipo de histerectomia que você foi submetida. Se o útero foi retirado e o colo do útero foi mantido, o exame de Papanicolau deve ser feito periodicamente. No entanto, se o útero e o colo do útero foram retirados completamente, não é necessário continuar com o exame de Papanicolau. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: • Recomenda-se traquelectomia (com linfadenectomia se neces-sário), nos casos de estádio IA2 ou tumor < 2cm, podendo ser feita 6 a 8 semanas após o parto.
Paciente sem desejo reprodutivo:• Pacientes com estádio IA1 sem comprometimento linfonodal podem ser submetidas à histerectomia extrafascial. Tal proce -dimento pode ser feito juntamente com a cesariana.
• Pacientes com estádio IA1 com comprometimento linfonodal, IA2, ou IB1 e tumor < 4cmdevem ser submetidas à histerecto-mia juntamente com a cesariana ou no período pós-parto.
Pacientes que foram submetidas à QT neoadjuvante durante a gravidez devem ser submetidas à histerectomia radical durante a cesariana ou no período pós-parto.
PrognósticoOs estudos não sugerem diferenças no prognóstico oncológico da mulher com CCU invasivo diagnosticado na gravidez quando com-parado com não gestantes. (51) Os efeitos do CCU nos resultados perinatais não são claros. Tanto há estudos que não mostraram diferenças quanto ao peso ao nascer, natimorto, parto prematuro quanto há um grande estudo que mostrou uma maior ocorrência de parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino nas gestantes com CCU.(52)29Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018Risks With Oncologic Safety. Obstet Gynecol Surv. 2017;72(3):184–93. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: • Recomenda-se traquelectomia (com linfadenectomia se neces-sário), nos casos de estádio IA2 ou tumor < 2cm, podendo ser feita 6 a 8 semanas após o parto.
Paciente sem desejo reprodutivo:• Pacientes com estádio IA1 sem comprometimento linfonodal podem ser submetidas à histerectomia extrafascial. Tal proce -dimento pode ser feito juntamente com a cesariana.
• Pacientes com estádio IA1 com comprometimento linfonodal, IA2, ou IB1 e tumor < 4cmdevem ser submetidas à histerecto-mia juntamente com a cesariana ou no período pós-parto.
Pacientes que foram submetidas à QT neoadjuvante durante a gravidez devem ser submetidas à histerectomia radical durante a cesariana ou no período pós-parto.
PrognósticoOs estudos não sugerem diferenças no prognóstico oncológico da mulher com CCU invasivo diagnosticado na gravidez quando com-parado com não gestantes. (51) Os efeitos do CCU nos resultados perinatais não são claros. Tanto há estudos que não mostraram diferenças quanto ao peso ao nascer, natimorto, parto prematuro quanto há um grande estudo que mostrou uma maior ocorrência de parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino nas gestantes com CCU.(52)29Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018Risks With Oncologic Safety. Obstet Gynecol Surv. 2017;72(3):184–93.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: • Recomenda-se traquelectomia (com linfadenectomia se neces-sário), nos casos de estádio IA2 ou tumor < 2cm, podendo ser feita 6 a 8 semanas após o parto.
Paciente sem desejo reprodutivo:• Pacientes com estádio IA1 sem comprometimento linfonodal podem ser submetidas à histerectomia extrafascial. Tal proce -dimento pode ser feito juntamente com a cesariana.
• Pacientes com estádio IA1 com comprometimento linfonodal, IA2, ou IB1 e tumor < 4cmdevem ser submetidas à histerecto-mia juntamente com a cesariana ou no período pós-parto.
Pacientes que foram submetidas à QT neoadjuvante durante a gravidez devem ser submetidas à histerectomia radical durante a cesariana ou no período pós-parto.
PrognósticoOs estudos não sugerem diferenças no prognóstico oncológico da mulher com CCU invasivo diagnosticado na gravidez quando com-parado com não gestantes. (51) Os efeitos do CCU nos resultados perinatais não são claros. Tanto há estudos que não mostraram diferenças quanto ao peso ao nascer, natimorto, parto prematuro quanto há um grande estudo que mostrou uma maior ocorrência de parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino nas gestantes com CCU.(52)29Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018Risks With Oncologic Safety. Obstet Gynecol Surv. 2017;72(3):184–93.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: • Recomenda-se traquelectomia (com linfadenectomia se neces-sário), nos casos de estádio IA2 ou tumor < 2cm, podendo ser feita 6 a 8 semanas após o parto.
Paciente sem desejo reprodutivo:• Pacientes com estádio IA1 sem comprometimento linfonodal podem ser submetidas à histerectomia extrafascial. Tal proce -dimento pode ser feito juntamente com a cesariana.
• Pacientes com estádio IA1 com comprometimento linfonodal, IA2, ou IB1 e tumor < 4cmdevem ser submetidas à histerecto-mia juntamente com a cesariana ou no período pós-parto.
Pacientes que foram submetidas à QT neoadjuvante durante a gravidez devem ser submetidas à histerectomia radical durante a cesariana ou no período pós-parto.
PrognósticoOs estudos não sugerem diferenças no prognóstico oncológico da mulher com CCU invasivo diagnosticado na gravidez quando com-parado com não gestantes. (51) Os efeitos do CCU nos resultados perinatais não são claros. Tanto há estudos que não mostraram diferenças quanto ao peso ao nascer, natimorto, parto prematuro quanto há um grande estudo que mostrou uma maior ocorrência de parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino nas gestantes com CCU.(52)29Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018Risks With Oncologic Safety. Obstet Gynecol Surv. 2017;72(3):184–93.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm.
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passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Após o procedimento, o médico deve inspecionar o conteúdo aspirado do útero, de forma a garantir que o conteúdo do útero foi completamente retirado. Durante o procedimento o médico pode utilizar um ultrassom para guiar a inserção da cânula e visualizar o útero por dentro durante o seu esvaziamento, além de inserir um DIU caso a mulher tenha solicitado e tenha indicação. A AMIU é um procedimento seguro e rápido durando cerca de 30 minutos, e após seu término, a mulher é encaminhada para uma sala de observação e pode ser liberada para ir para casa no mesmo dia. Como é a recuperação A recuperação da AMIU pode levar algumas semanas, sendo que após o procedimento a mulher pode apresentar sangramento em pouca quantidade. Além disso, a mulher pode ter cólicas que melhoram com o uso de analgésicos receitados pelo médico. É importante também que a mulher tenha acompanhamento psicológico, principalmente quando a AMIU foi feita devido ao abortamento, como forma de superar o luto. Como fica o útero após o AMIU? Depois da AMIU, a recuperação do útero pode demorar algumas semanas e o ciclo menstrual deve voltar ao normal dentro de 4 a 6 semanas. Nesse período, é importante que a mulher evite o contato íntimo, conforme orientado pelo ginecologista
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: • Recomenda-se traquelectomia (com linfadenectomia se neces-sário), nos casos de estádio IA2 ou tumor < 2cm, podendo ser feita 6 a 8 semanas após o parto.
Paciente sem desejo reprodutivo:• Pacientes com estádio IA1 sem comprometimento linfonodal podem ser submetidas à histerectomia extrafascial. Tal proce -dimento pode ser feito juntamente com a cesariana.
• Pacientes com estádio IA1 com comprometimento linfonodal, IA2, ou IB1 e tumor < 4cmdevem ser submetidas à histerecto-mia juntamente com a cesariana ou no período pós-parto.
Pacientes que foram submetidas à QT neoadjuvante durante a gravidez devem ser submetidas à histerectomia radical durante a cesariana ou no período pós-parto.
PrognósticoOs estudos não sugerem diferenças no prognóstico oncológico da mulher com CCU invasivo diagnosticado na gravidez quando com-parado com não gestantes. (51) Os efeitos do CCU nos resultados perinatais não são claros. Tanto há estudos que não mostraram diferenças quanto ao peso ao nascer, natimorto, parto prematuro quanto há um grande estudo que mostrou uma maior ocorrência de parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino nas gestantes com CCU.(52)29Silva AS, Jesus CR, Lima JT, Moraes Filho OBProtocolos Febrasgo | Nº51 | 2018Risks With Oncologic Safety. Obstet Gynecol Surv. 2017;72(3):184–93.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Além disso, outros riscos da AMIU são esvaziamento incompleto do conteúdo do útero, podendo ser necessária uma curetagem, infecções ou sangramento intenso, podendo ser necessário o uso do misoprostol para diminuir o sangramento. Veja para que serve o misoprostol. Além disso, como em qualquer procedimento em que é feita sedação, podem ocorrer reações alérgicas ou efeitos colaterais, como tontura, náuseas, vômitos, inquietação ou agitação. Quem não deve fazer A AMIU não deve ser feita após a 12ª semana da gestação ou nos casos de mulheres que tenham dilatação do colo uterino maior que 12 mm.
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passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: ▶ Dilatação e aspiração-curetagem.
O abortamento cirúrgico de 1o trimestre é procedimento muito eficaz (99%)e seguro. A aspiração-curetagem pode ser elétrica ou manual (AMIU), e inclui a dilatação mecânica prévia do colo(dilatadores de Hegar) e o esvaziamento uterino (Figuras 96.1 a 96.5).
Mulheres nulíparas com gestação > 9 semanas, adolescentes (< 18 anos) ou todas com > 12 semanas (OMS,2012) podem necessitar de preparação do colo com 400 μg de misoprostol vaginal 3 h antes da D & C.
A ultrassonografia precedente ao esvaziamento é indispensável para confirmar a idade gestacional, atestar alocalização intrauterina do ovo, diagnosticar possível mioma ou anomalia uterina que possa impossibilitar acirurgia.
À semelhança do recomendado para o abortamento clínico, mulheres Rh-negativas devem receber aimunoglobulina até 72 h após o procedimento.
O abortamento provocado cirúrgico é seguro, com taxa de complicação de 0,5% para o procedimento de 1otrimestre e de 1% para a interrupção no 2o trimestre.
As complicações incluem: continuação da gravidez, abortamento incompleto, hemorragia, hematometra,laceração cervical, perfuração uterina e infecção (Figura 96.6). | Olá! Entendo sua dúvida sobre o acompanhamento após a histerectomia (retirada do útero) devido a miomas. É muito importante mantermos o cuidado com a saúde da mulher mesmo após esse procedimento.
Considerando que a histerectomia foi realizada devido a miomas e não por alterações pré-cancerígenas ou cancerígenas no colo do útero, a necessidade e a frequência do exame Papanicolau (PCCU) dependem de alguns fatores.
Se a histerectomia foi total, ou seja, removeu tanto o corpo do útero quanto o colo do útero, e você tem um histórico de exames de Papanicolau normais nos últimos anos, com rastreamento adequado para o HPV, geralmente não há necessidade de continuar fazendo o PCCU regularmente. Isso porque o risco de câncer vaginal (que é onde o exame passaria a rastrear) é muito baixo nesses casos.
No entanto, se a histerectomia foi subtotal, ou seja, removeu apenas o corpo do útero, mantendo o colo do útero, o acompanhamento com o Papanicolau deve continuar sendo realizado, pois o colo do útero ainda está presente e, portanto, ainda existe o risco de desenvolver lesões precursoras ou câncer nessa região. A frequência nesse caso seria a mesma recomendada antes da cirurgia, geralmente anual ou a cada três anos, dependendo das suas características e histórico.
Além disso, mesmo que a histerectomia tenha sido total e você não precise mais do Papanicolau de rotina, é fundamental manter as consultas ginecológicas anuais para avaliação geral da saúde, incluindo exame pélvico para verificar a saúde da vagina e dos órgãos adjacentes.
Portanto, para responder precisamente à sua pergunta sobre com quantos meses fazer o PCCU, preciso saber qual tipo de histerectomia você realizou (total ou subtotal) e qual era a sua rotina de rastreamento antes da cirurgia.
Recomendo que você agende uma consulta para conversarmos sobre o seu caso em particular. Assim, poderei analisar seu histórico, responder suas perguntas com mais precisão e definir o plano de acompanhamento mais adequado para você. É importante lembrar que cada mulher é única, e o acompanhamento deve ser individualizado. |
28,190 | Tenho anos e descobri que tenho miomas, sendo um deles submucoso, o que causa aumento do sangramento no período menstrual e maior duração. Sou hipertensa e tomo pílula há muitos anos. Posso trocar pela mini pílula contínua para não sangrar mais até eu marcar minha histerectomia? | Olá, nunca inicie ou troque um anticoncepcional sem a orientação do seu médico. Nem todas as mulheres podem usar qualquer método anticoncepcional; essas medicações podem estar associadas a eventos sérios, como trombose. O uso inadequado pode aumentar o risco de gravidez indesejada. A mulher hipertensa não pode usar qualquer método anticoncepcional, pois há risco de descontrole da pressão. A mini pílula, com certeza, não ajudará a controlar a menstruação. O mioma é um tumor benigno do útero, com risco de malignidade muito baixo, e está presente em uma a cada quatro mulheres. Apenas uma em cada cinco mulheres com miomas apresenta sintomas e necessita de algum tratamento, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais, dor pélvica e infertilidade. Ter miomas não significa necessariamente realizar cirurgia. Para o mioma submucoso, o melhor procedimento é a histeroscopia, cirurgia que mantém o útero. Converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2 | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia. | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: . Com a toma de duas cartelas seguidas a menstruação não desce porque os níveis dos hormônios estrogênios e progesterona se mantêm elevados, não acontecendo a descamação das paredes do útero. Saiba como funciona o anticoncepcional e como tomar. 3. Anticoncepcional de uso contínuo O anticoncepcional de uso contínuo, ou pílula contínua, permite que a mulher não tenha menstruação durante vários meses, uma vez que mantém sempre elevados os níveis dos hormônios progesterona e estrogênio, inibindo o sangramento. Confira os benefícios de tomar a pílula contínua. No entanto, pode existir uma pequena perda de sangue durante o mês, principalmente, nos 3 primeiros meses do uso desse anticoncepcional. 4. DIU com hormônio O DIU com hormônio, conhecido cientificamente por SIU, como, por exemplo, o DIU Mirena, reduz a quantidade de sangue que a mulher perde durante a menstruação e, em alguns casos, pode parar completamente o sangramento, ficando a mulher sem menstruar durante o seu uso. Isto acontece porque o SIU é um dispositivo que contém levonorgestrel, semelhante à progesterona que o ovário produz, o que provoca o aumento da espessura do muco da mulher e alterações na parede do útero, impedindo uma gravidez e podendo parar a menstruação. Entenda como funciona o DIU Mirena. 5 | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: . Com a toma de duas cartelas seguidas a menstruação não desce porque os níveis dos hormônios estrogênios e progesterona se mantêm elevados, não acontecendo a descamação das paredes do útero. Saiba como funciona o anticoncepcional e como tomar. 3. Anticoncepcional de uso contínuo O anticoncepcional de uso contínuo, ou pílula contínua, permite que a mulher não tenha menstruação durante vários meses, uma vez que mantém sempre elevados os níveis dos hormônios progesterona e estrogênio, inibindo o sangramento. Confira os benefícios de tomar a pílula contínua. No entanto, pode existir uma pequena perda de sangue durante o mês, principalmente, nos 3 primeiros meses do uso desse anticoncepcional. 4. DIU com hormônio O DIU com hormônio, conhecido cientificamente por SIU, como, por exemplo, o DIU Mirena, reduz a quantidade de sangue que a mulher perde durante a menstruação e, em alguns casos, pode parar completamente o sangramento, ficando a mulher sem menstruar durante o seu uso. Isto acontece porque o SIU é um dispositivo que contém levonorgestrel, semelhante à progesterona que o ovário produz, o que provoca o aumento da espessura do muco da mulher e alterações na parede do útero, impedindo uma gravidez e podendo parar a menstruação. Entenda como funciona o DIU Mirena. 5
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passage: . Depois, na quarta semana, durante os 7 dias seguintes, não se deve tomar nenhum comprimido. É durante esse período que ocorre a "menstruação, chamada de sangramento por privação. Após essa pausa de 7 dias, uma nova cartela de 21 pílulas deve ser iniciada; Pílula de 28 dias: tomar 1 pílula por dia, durante 28 dias consecutivos (4 semanas) e iniciar uma nova cartela no 29º dia, ou seja, sem pausa entre as cartelas. As últimas pílulas das embalagens blister de 28 dias de pílulas combinadas não têm hormônios, geralmente são chamadas de pílulas "placebo", pois servem para ajudar a se lembrar de tomar a pílula todos os dias. É nos dias em que se toma as pílulas de placebo que a "menstruação" desce. Além disso, recomenda-se que a pílula anticoncepcional seja tomada aproximadamente no mesmo horário, junto com um copo de água. Como tomar a minipílula A minipílula é um tipo de pílula anticoncepcional que, ao contrário dos anticoncepcionais orais combinados, contém apenas progesterona como ingrediente ativo e é usada como alternativa para mulheres que querem ou precisam evitar o estrogênio por motivos médicos. A minipílula deve ser tomada diariamente e de forma contínua, ou seja, sem período de descanso ou período de placebo entre as cartelas | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: . Com a toma de duas cartelas seguidas a menstruação não desce porque os níveis dos hormônios estrogênios e progesterona se mantêm elevados, não acontecendo a descamação das paredes do útero. Saiba como funciona o anticoncepcional e como tomar. 3. Anticoncepcional de uso contínuo O anticoncepcional de uso contínuo, ou pílula contínua, permite que a mulher não tenha menstruação durante vários meses, uma vez que mantém sempre elevados os níveis dos hormônios progesterona e estrogênio, inibindo o sangramento. Confira os benefícios de tomar a pílula contínua. No entanto, pode existir uma pequena perda de sangue durante o mês, principalmente, nos 3 primeiros meses do uso desse anticoncepcional. 4. DIU com hormônio O DIU com hormônio, conhecido cientificamente por SIU, como, por exemplo, o DIU Mirena, reduz a quantidade de sangue que a mulher perde durante a menstruação e, em alguns casos, pode parar completamente o sangramento, ficando a mulher sem menstruar durante o seu uso. Isto acontece porque o SIU é um dispositivo que contém levonorgestrel, semelhante à progesterona que o ovário produz, o que provoca o aumento da espessura do muco da mulher e alterações na parede do útero, impedindo uma gravidez e podendo parar a menstruação. Entenda como funciona o DIU Mirena. 5
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passage: . Depois, na quarta semana, durante os 7 dias seguintes, não se deve tomar nenhum comprimido. É durante esse período que ocorre a "menstruação, chamada de sangramento por privação. Após essa pausa de 7 dias, uma nova cartela de 21 pílulas deve ser iniciada; Pílula de 28 dias: tomar 1 pílula por dia, durante 28 dias consecutivos (4 semanas) e iniciar uma nova cartela no 29º dia, ou seja, sem pausa entre as cartelas. As últimas pílulas das embalagens blister de 28 dias de pílulas combinadas não têm hormônios, geralmente são chamadas de pílulas "placebo", pois servem para ajudar a se lembrar de tomar a pílula todos os dias. É nos dias em que se toma as pílulas de placebo que a "menstruação" desce. Além disso, recomenda-se que a pílula anticoncepcional seja tomada aproximadamente no mesmo horário, junto com um copo de água. Como tomar a minipílula A minipílula é um tipo de pílula anticoncepcional que, ao contrário dos anticoncepcionais orais combinados, contém apenas progesterona como ingrediente ativo e é usada como alternativa para mulheres que querem ou precisam evitar o estrogênio por motivos médicos. A minipílula deve ser tomada diariamente e de forma contínua, ou seja, sem período de descanso ou período de placebo entre as cartelas
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passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161). | passage: . Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal. A troca do anticoncepcional também pode ser indicada, caso a menorragia tenha sido causada pelo uso de anticoncepcionais. Além disso, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, como curetagem e dilatação uterina, embolização da artéria uterina, ablação uterina, remoção do mioma ou histerectomia, para remoção do útero. Saiba como é feita a histerectomia e recuperação. Leia também: Como parar a hemorragia menstrual: remédios e cirurgia tuasaude.com/como-tratar-a-hemorragia-menstrual Qual a diferença entre hemorragia e menorragia? Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo, podendo ser interna ou externa, e causada por ferimentos, pancadas, alterações na coagulação sanguínea ou uso de anticoagulantes. Já a menorragia é um tipo de hemorragia menstrual que ocorre devido ao sangramento uterino excessivo, de 80 mL ou mais, e/ou por mais de 7 dias, durante a menstruação. Leia também: Sangramento após a relação: 6 causas (e o que fazer) tuasaude.com/sangramento-apos-relacao
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passage: . Anticoncepcionais orais Os anticoncepcionais orais ajudam a regular a menstruação devido a sua capacidade para controlar os níveis hormonais do corpo, prevenir a ovulação e modificar o endométrio, o que resulta em ciclos menstruais mais previsíveis e menos sintomáticos. Por isso, os anticoncepcionais podem ser usados de forma eficaz no tratamento dos miomas uterinos, já que ajudam a aliviar a intensidade da menstruação e reduzem o tamanho do mioma, e também a diminuem os sintomas causados pela endometriose, como menstruação abundante ou dor pélvica que piora durante a menstruação. Além disso, os anticoncepcionais podem ainda ser usados para regular o ciclo menstrual nos casos de síndrome dos ovários policísticos ou de adenomiose uterina, especialmente quando acompanhada de sangramento intenso. Entenda o que é a síndrome dos ovários policísticos e todas as opções de tratamento. Existem casos em que mesmo com o uso dos anticoncepcionais, a menstruação continua irregular, sendo importante consultar o ginecologista, que pode recomendar a mudança do tipo de anticoncepcional. Veja outras causas de sangramento fora do período menstrual. 2
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000).
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015).
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passage: . Para verificar a causa da menorragia, o médico deve solicitar exames, como ultrassom abdominal ou transvaginal, biópsia do endométrio ou histeroscopia, por exemplo. Saiba como é feita a histeroscopia. Possíveis causas As principais causas da menorragia são: Miomas ou pólipos endometriais; Adenomiose; Fragilidade do tecido endometrial, que pode se desfazer com facilidade; Câncer no útero ou colo do útero; Alterações na coagulação sanguínea, como na síndrome de von Willebrand; Uso de DIU não hormonal ou anticoncepcionais com estrogênio e progesterona. Além disso, outros fatores que aumentam o risco de menorragia são hipo ou hipertireoidismo, síndrome dos ovários policísticos ou uso de anticoagulantes, por exemplo. Leia também: Alterações na menstruação devido a tireoide tuasaude.com/tireoide-e-menstruacao Como é feito o tratamento O tratamento da menorragia deve ser feito com orientação do ginecologista, de acordo com a gravidade dos sintomas e da causa do sangramento uterino anormal. Assim, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno ou ácido mefenâmico, que ajudam a reduzir o fluxo menstrual e aliviar as cólicas ou dor abdominal. Nos casos da menorragia ser causada por alterações hormonais, podem ser indicados anticoncepcionais com estrogênio e progesterona ou DIU hormonal
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passage: Alguns autores sugerem que a redução do sangramento seja reavaliada após três meses de uso, porém cerca de 52% das mulheres ainda apresen-tarão sangramento acima do considerado normal (80 ml) apesar do uso do NSAID. Caso o controle seja adequado, o uso pode ser mantido. 2.1.3 outras opções terapêuticasAnálogos do GnRH podem ser considerados antes de uma cirurgia, por exem-plo em miomas, em especial para possibilitar a recuperação do organismo e a redução do volume. São utilizados quando outros métodos hormonais estão contraindicados, por período de tempo curto, até que as condições para uma cirurgia sejam adequadas. É preciso considerar seu custo e efeitos colaterais frequentes. As evidências para o uso de desmopressina em SUA são reduzidas e ainda inconclusivas para que seja recomendada(44). (b)2.2 tratamento cirúrgico do SUa sem lesão estrutural O tratamento cirúrgico no SUA sem causa estrutural é indicado quando há falha do tratamento clínico. Dentre as formas de tratamento cirúrgico, temos a ablação do endométrio e a histerectomia.
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passage: . Com a toma de duas cartelas seguidas a menstruação não desce porque os níveis dos hormônios estrogênios e progesterona se mantêm elevados, não acontecendo a descamação das paredes do útero. Saiba como funciona o anticoncepcional e como tomar. 3. Anticoncepcional de uso contínuo O anticoncepcional de uso contínuo, ou pílula contínua, permite que a mulher não tenha menstruação durante vários meses, uma vez que mantém sempre elevados os níveis dos hormônios progesterona e estrogênio, inibindo o sangramento. Confira os benefícios de tomar a pílula contínua. No entanto, pode existir uma pequena perda de sangue durante o mês, principalmente, nos 3 primeiros meses do uso desse anticoncepcional. 4. DIU com hormônio O DIU com hormônio, conhecido cientificamente por SIU, como, por exemplo, o DIU Mirena, reduz a quantidade de sangue que a mulher perde durante a menstruação e, em alguns casos, pode parar completamente o sangramento, ficando a mulher sem menstruar durante o seu uso. Isto acontece porque o SIU é um dispositivo que contém levonorgestrel, semelhante à progesterona que o ovário produz, o que provoca o aumento da espessura do muco da mulher e alterações na parede do útero, impedindo uma gravidez e podendo parar a menstruação. Entenda como funciona o DIU Mirena. 5
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passage: . Depois, na quarta semana, durante os 7 dias seguintes, não se deve tomar nenhum comprimido. É durante esse período que ocorre a "menstruação, chamada de sangramento por privação. Após essa pausa de 7 dias, uma nova cartela de 21 pílulas deve ser iniciada; Pílula de 28 dias: tomar 1 pílula por dia, durante 28 dias consecutivos (4 semanas) e iniciar uma nova cartela no 29º dia, ou seja, sem pausa entre as cartelas. As últimas pílulas das embalagens blister de 28 dias de pílulas combinadas não têm hormônios, geralmente são chamadas de pílulas "placebo", pois servem para ajudar a se lembrar de tomar a pílula todos os dias. É nos dias em que se toma as pílulas de placebo que a "menstruação" desce. Além disso, recomenda-se que a pílula anticoncepcional seja tomada aproximadamente no mesmo horário, junto com um copo de água. Como tomar a minipílula A minipílula é um tipo de pílula anticoncepcional que, ao contrário dos anticoncepcionais orais combinados, contém apenas progesterona como ingrediente ativo e é usada como alternativa para mulheres que querem ou precisam evitar o estrogênio por motivos médicos. A minipílula deve ser tomada diariamente e de forma contínua, ou seja, sem período de descanso ou período de placebo entre as cartelas
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passage: Déficit de volume. Em razão do ris-co de hipervolemia duranta miomectomia histeroscópica, o déficit de volume deve ser cuidadosamente monitorado durante o proce-dimento, conforme discutido na Seção 42-13 (p. 1.159). O déficit de volume final deve ser calculado e registrado no relato cirúrgico.
Hemostasia. É comum haver sangra-mento durante miomectomia e esse sangra-mento com frequência cessa quando as fibras do miométrio se contraem em razão da redu-ção no volume intracavitário. Os vasos com sangramento ativo podem ser coagulados com a alça de ressecção com a unidade ele-trocirúrgica regulada para corrente modulada (coagulação). Algumas vezes, há necessidade de eletrodo em forma de esfera para aumen-tar a superfície na qual a corrente é passada. A ablação global do endométrio é um trata-mento viável em caso de mútliplos pontos de sangramento. Raramente não é possível con-trolar a hemorragia com meios eletrocirúrgi-cos. Nesses casos, pode ser necessário o uso de pressão mecânica aplicada sobre os vasos com sangramento por meio de cateter balão de Fo-ley inflado com 5 a 10 mL de solução salina (p. 1.161).
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passage: 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento.
3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação.
4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento.
5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral.
6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
7. Mulheres com HA/NIE devem ser submetidas ao tratamen-to padrão que consiste na histerectomia total, com ou sem anexectomia bilateral, preferencialmente, por via endoscópica; o tratamento conservador pode ser aplicado, excepcionalmen-te (prole incompleta ou pacientes não candidatas à cirurgia), com SIU liberador de levonorgestrel. | Olá! Entendo sua preocupação com o sangramento intenso causado pelo mioma submucoso e o desejo de encontrar uma solução até a histerectomia. É ótimo que você esteja buscando informações e alternativas para melhorar sua qualidade de vida nesse período.
Primeiramente, vamos esclarecer alguns pontos importantes. A menorragia, que é esse sangramento menstrual excessivo que você está enfrentando, pode ser bastante debilitante. Como você mencionou, o mioma submucoso é uma causa comum desse tipo de sangramento prolongado e intenso.
Sobre a troca da sua pílula atual pela mini pílula contínua, essa pode ser uma opção a ser considerada, mas precisamos avaliar alguns aspectos com cuidado, principalmente por conta da sua hipertensão. A mini pílula, que contém apenas progesterona, em algumas mulheres pode diminuir ou até mesmo interromper o sangramento menstrual. No entanto, em outras, pode causar sangramentos irregulares ou spotting (pequenas perdas de sangue).
O fato de você ser hipertensa e já tomar pílula há muitos anos é relevante. Precisamos avaliar qual o tipo de pílula que você usa atualmente, pois algumas pílulas combinadas (estrogênio e progesterona) podem ter um impacto na pressão arterial. A mini pílula, por não conter estrogênio, geralmente é uma opção mais segura para mulheres com hipertensão, mas ainda assim, o acompanhamento da sua pressão arterial é fundamental.
Além da mini pílula, existem outras opções que podem ajudar a controlar o sangramento até a histerectomia. O DIU hormonal, por exemplo, libera progesterona diretamente no útero e pode reduzir significativamente o fluxo menstrual. No entanto, a decisão sobre qual método é o mais adequado para você deve ser individualizada, levando em consideração seus fatores de risco, histórico de saúde e preferências.
É importante ressaltar que a histerectomia é uma opção definitiva para o tratamento dos miomas e da menorragia, mas é uma decisão que deve ser tomada em conjunto com o seu médico, após uma avaliação completa do seu caso.
Até a consulta para agendar a histerectomia, sugiro que você marque uma consulta comigo ou com seu ginecologista para que possamos conversar detalhadamente sobre suas opções, avaliar sua pressão arterial e histórico medicamentoso, e escolher a melhor estratégia para controlar o sangramento nesse período de espera. Podemos discutir os benefícios e riscos da mini pílula, do DIU hormonal e de outras alternativas, como medicamentos que ajudam a reduzir o sangramento durante a menstruação.
Lembre-se que o objetivo é encontrar uma solução que te proporcione conforto e bem-estar até o momento da histerectomia. Não hesite em nos procurar para esclarecer qualquer dúvida e receber o suporte necessário. Estou aqui para te ajudar nessa jornada! |
28,109 | Tenho um mioma do tamanho de ×× cm no ovário direito, com volume de cm, e no ovário esquerdo, de ×× cm, com volume de cm. Será que eu preciso fazer cirurgia ou retirar o útero? | Olá, o mioma é um tumor benigno do útero, com um risco de malignidade muito baixo, e está presente em uma parte das mulheres. Apenas algumas mulheres com miomas apresentam sintomas e precisam de tratamento, como sangramento uterino anormal, cólicas menstruais, dor pélvica, dor durante as relações sexuais e infertilidade. Se você não sente nada, nenhum tratamento cirúrgico ou medicamentoso será necessário. Ter miomas não é o mesmo que obrigatoriamente fazer cirurgia. As medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser utilizadas para controlar os sintomas, como sangramento uterino anormal e cólicas menstruais, mas não farão o mioma regredir, desaparecer ou crescer. Na falha do tratamento medicamentoso, a cirurgia deverá ser considerada, desde a retirada apenas dos miomas até a retirada do útero. A embolização das artérias uterinas é uma alternativa ao tratamento cirúrgico. Converse com seu médico, esclareça suas dúvidas e discuta o seu tratamento e diagnóstico. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados. | passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: . Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A miomectomia frequentemente requer laparotomia. Contudo, a excisão laparoscó-pica pode ser realizada por aqueles com ha-bilidade para realizar suturas e ligaduras por laparoscopia, e está descrita na Seção 42-9 (p. 1.140).
PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm razão de seu impacto no planejamento pré e intraoperatório, informações como tama-nho, número e localização do leiomioma de-vem ser avaliadas antes da cirurgia, por meio de ultrassonografia, ressonância magnética ou histeroscopia, conforme descrito no Capítulo 9 (p. 252). Por exemplo, tumores de submu-cosa são mais facilmente removidos via histe-roscopia (Seção 42-16, p. 1.166), enquanto os tipos intramural e seroso normalmente requerem laparotomia ou laparoscopia. Os leiomiomas podem ser pequenos e ocultos no miométrio. Assim, informações precisas sobre número e localização dos leiomiomas contri-buem para sua excisão completa. Finalmente, os procedimentos envolvendo múltiplos tu-mores volumosos ou localizados no ligamento largo, no óstio tubário ou comprometendo o colo uterino têm maior chance de conversão para histerectomia. As pacientes devem ser in-formadas sobre esse risco.
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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passage: Como em outros tumores de ovário, o tamanho varia muito, desde um tumor seroso com menos de 1 cm até um tumor mucinoso com mais de 30 cm e ocupando todo o ab-dome. No pré-operatório, não há aparência ultrassonográfica patognomônica, e as dosagens séricas de CA-125 são inespecí-ficas. Dependendo do quadro clínico, talvez haja indicação de tomografia computadorizada (TC) para excluir ascite ou massa de omento, que sugeririam câncer de ovário típico. De qual-quer modo, qualquer massa anexial suspeita deve ser removida.
■ TratamentoA cirurgia é a base do tratamento para tumores com BPM. O plano cirúrgico pode variar em função das circunstâncias, e as pacientes devem ser cuidadosamente orientadas. T odas as mu-lheres devem estar preparadas para a necessidade de estadiamen-to cirúrgico completo ou citorredução de câncer de ovário. Em muitos casos, a abordagem laparoscópica é apropriada. Se estiver sendo planejada laparotomia, uma incisão vertical é a melhor opção para permitir acesso ao abdome superior e aos linfonodos para-aórticos, se necessário, no caso de estadiamento.
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passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: ■ ConsentimentoA miomectomia tem vários riscos associados, incluindo sangramento significativo e transfu-são sanguínea. Além disso, hemorragia incon-trolável ou lesão extensa de miométrio duran-te a retirada do tumor podem determinar a necessidade de histerectomia. Felizmente, as taxas de conversão à histerectomia durante miomectomia são baixas, variando entre 0 e 2% (Iverson, 1996; LaMorte, 1993; Sawin, 2000). Após a cirurgia, o risco de formação de aderências é significativo e os leiomiomas podem recidivar.
■ Preparo da pacienteEstado hematológicoO sangramento uterino anormal é uma in-dicação frequente de miomectomia. Conse-quentemente, muitas mulheres com indicação para essa cirurgia estão anêmicas. Além disso, é possível haver perda sanguínea significativa durante miomectomia (Iverson, 1996; La-Morte, 1993; Sawin, 2000). | Olá! Entendo sua preocupação com os miomas e a possibilidade de cirurgia, incluindo a retirada do útero. Vamos conversar um pouco sobre isso para esclarecer suas dúvidas.
Primeiramente, é importante ressaltar que a decisão sobre o melhor tratamento para miomas depende de diversos fatores, não apenas do tamanho deles. A localização dos miomas, seus sintomas (como sangramento intenso, dor pélvica, problemas de fertilidade) e sua idade também são cruciais. Além disso, suas expectativas em relação à fertilidade futura e sua saúde geral também influenciam na escolha.
Você mencionou ter miomas nos dois ovários. A informação de que eles estão nos ovários me causa estranheza, pois miomas são tumores benignos que se desenvolvem no útero, não nos ovários. Pode ser que haja um engano na nomenclatura e você esteja se referindo a outra condição, como cistos ovarianos, que são muito comuns. Seria importante confirmar essa informação com seu médico para termos certeza do que estamos tratando.
Assumindo que os miomas estejam no útero, como é mais comum, vamos considerar as opções. A retirada do útero (histerectomia) é uma opção, mas geralmente é considerada quando outras alternativas não foram eficazes ou quando há outros problemas uterinos associados, como sangramento intenso que não responde a outros tratamentos. A histerectomia é uma cirurgia grande e, embora muitas mulheres se recuperem bem, ela encerra a possibilidade de gravidez.
Existem outras opções que podem ser consideradas antes da histerectomia, dependendo das características dos seus miomas e dos seus sintomas. Uma delas é a remoção apenas dos miomas (miomectomia). Outras opções incluem a ablação do endométrio (destruição da camada interna do útero, para reduzir o sangramento) e a embolização das artérias uterinas (bloqueio do fluxo sanguíneo para os miomas, fazendo com que eles diminuam de tamanho).
No entanto, é importante ressaltar que a informação que você me passou sobre o tamanho dos miomas está incompleta ("×× cm"). Para avaliar a melhor abordagem terapêutica, é fundamental saber as dimensões exatas dos miomas, bem como a localização precisa deles no útero. Por exemplo, a embolização das artérias uterinas, como a base teórica menciona, é mais indicada para miomas de até 8 cm ou quando estão na parede posterior do útero.
Portanto, o primeiro passo é confirmar o diagnóstico, a localização exata dos miomas (se estão mesmo no útero e não nos ovários) e o tamanho deles. Depois, converse abertamente com seu médico sobre suas expectativas e preocupações. Ele poderá avaliar seu caso individualmente e recomendar o tratamento mais adequado para você, levando em consideração todos |
4,272 | Um dos itens do relatório da mamografia descreve um nódulo ovóide isodenso e obscurecido na região central do terço médio da mama esquerda, além de opacidades nodulares na projeção dos quadrantes mediais das mamas. O que isso significa? Estou preocupada, já que, com esta pandemia, não estou conseguindo marcar o exame solicitado. Foi recomendado complementar o resultado com ultrassonografia. | Por princípio, a interpretação da imagem é feita por mim e não pelo radiologista. Assim sendo, seria imprescindível que você consultasse um mastologista, e a ultrassonografia é importante. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b). | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central). | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável.
Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável.
Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável.
Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável.
Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências. | passage: O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno.
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passage: ■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa.
■ CistosA maioria dos cistos mamários forma-se a partir de metaplasia apócrina de ácino lobular. Em geral, são revestidos por uma única camada de epitélio, que varia de plano a colunar. A par-tir de uma série de necropsias que incluiu 725 mulheres, pes-quisadores relataram microcistos em 58% e cistos . 1 cm em 21% (Davies, 1964). A maior incidência ocorreu entre 40 e 50 anos de idade, e a incidência de cistos de mama palpáveis para todo o período de vida foi estimada em 7% (Haagensen, 1986b).
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passage: Classicamente, nódulos císticos são considerados benignos. Contudo, a presença de vegetação sólida, vascularizada, delocalização intracística pode indicar malignidade em cerca de 50% dos casos. 26 Além disso, aproximadamente 25% doscarcinomas papilíferos contêm elementos císticos em seu interior.9,10,26Em uma coorte de 101 casos de Ca papilífero, 36% tinham menos de 1,5 cm, enquanto 64% mediam entre 1,5 e 3,5 cm, comocorrência semelhante em tireoide uni ou multinodular à US (47% vs. 53%). 32 As características ultrassonográficas dos nossosidentificação de lesões suspeitas de malignidade. Linfonodos com diâmetro > 5 mm que apresentem calcificações finas e/oudegeneração cística em seu interior têm quase sempre uma etiologia maligna. Na ausência dessas características, o achado deforma arredondada, ausência de hilo e contornos irregulares ou espiculados são também fortes indicativos de malignidade(Figura 23.10). Em contrapartida, a detecção de linfonodos de forma alongada com mediastino ecogênico indica benignidade. Aanálise do fluxo sanguíneo pelo Doppler ajuda no diagnóstico diferencial, revelando hipervascularização periférica ou mista noscasos malignos.24,26,29–31Quadro 23.4 Probabilidade para malignidade em nódulos tireoidianos, de acordo com suas característicasultrassonográficas, em estudo envolvendo 275 pacientes.
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passage: Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente.
microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos.
Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero.
Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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passage: • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
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passage: Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos.
Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente.
Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica.
Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável.
Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica.
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passage: Densidade focal assimétrica não palpável.
Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia.
Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo.
BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional.
Densidade assimétrica focal palpável.
Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas.
• Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local.
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passage: Persistindo a indefinição, indicamos a cirurgia para os pacientes considerados de alto risco pela avaliação clínica eultrassonográfica (p. ex., presença de sintomas compressivos; nódulos ≥ 4 cm ou nódulos menores que apresentem aspectosde suspeita maior para malignidade à US). Os demais pacientes poderão ser acompanhados clinicamente, com seguimentoperiódico por meio de US.
No caso de nódulos puramente císticos, não está indicada PAAF, exceto quando são muito volumosos ou quando estáprogramada alcoolização. Indicamos cirurgia para os cistos recidivantes e mais volumosos, bem como para aqueles em que hajauma vegetação sólida intracística à US. Seguem-se clinicamente, pela US, cistos menores, aqueles que permaneceram colabadosou que foram tratados com etanol.
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passage: FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências.
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passage: A PAAF não está indicada em pacientes com lesões puramente císticas, bem como naqueles com nódulos < 1 cm, na ausência deaspectos ultrassonográficos sugestivos de malignidade.
Referências bibliográficas Haugen BR, Alexander EK, Bible KC et al. 2015 American Thyroid Association management guidelines for adult patientswith thyroid nodules and differentiated thyroid cancer: the American Thyroid Association guidelines task force onthyroid nodules and differentiated thyroid cancer. Thyroid. 2016; 26:1-133.
Gharib H, Papini E, Paschke R et al. American Association of Clinical Endocrinologists, Associazione Medici Endocrinologi,and European Thyroid Association Medical guidelines for clinical practice for the diagnosis and management of thyroidnodules: executive summary of recommendations. Endocr Pract. 2010; 16:468-75.
Tunbridge WM, Evered DC, Hall R et al. The spectrum of thyroid disease in a community: the Whickham survey. ClinEndocrinol. (Oxf). 1977; 7:481-93.
Hegedüs L. Clinical practice. The thyroid nodule. N Engl J Med. 2004; 351:1764-71.
Ezzat S, Sarti DA, Cain DR et al. Thyroid incidentalomas: prevalence by palpation and ultrasonography. Arch Intern Med.
1994; 154:1838-40. | Olá! Entendo completamente sua preocupação ao ler o relatório da mamografia, especialmente neste momento em que o acesso aos serviços de saúde pode estar mais desafiador. Vamos conversar sobre o que esses achados significam, para que você se sinta mais informada e menos ansiosa até conseguir realizar a ultrassonografia.
Primeiramente, o relatório descreve um "nódulo ovóide isodenso e obscurecido na região central do terço médio da mama esquerda". Vamos por partes: "ovóide" significa que o nódulo tem uma forma ovalada. "Isodenso", como explicado, indica que a densidade do nódulo é semelhante à do tecido mamário circundante, o que geralmente é um bom sinal, pois nódulos com maior densidade podem ter maior probabilidade de serem malignos. O termo "obscurecido" significa que as bordas ou contornos do nódulo não estão bem definidos na mamografia, o que dificulta a avaliação precisa de suas características.
O fato de o nódulo ser isodenso é, em geral, mais tranquilizador do que se fosse hiperdenso (mais branco). No entanto, a característica "obscurecido" merece atenção. Contornos bem definidos geralmente indicam maior benignidade. O fato de ele estar "obscurecido" não significa que seja maligno, mas sim que a avaliação precisa é dificultada pela mamografia, e por isso, a ultrassonografia complementar é fundamental.
O relatório também menciona "opacidades nodulares na projeção dos quadrantes mediais das mamas". Isso significa que há áreas com aparência de nódulos na região interna das mamas, mais próximas ao centro do tórax. Assim como no caso do nódulo na mama esquerda, a necessidade de investigação adicional dependerá das características dessas opacidades na ultrassonografia.
É importante lembrar que a mamografia é apenas um dos métodos de imagem utilizados para avaliar a saúde das mamas. A ultrassonografia, por sua vez, utiliza ondas sonoras para criar imagens mais detalhadas, permitindo uma melhor visualização das características dos nódulos, como seu conteúdo (sólido ou líquido, por exemplo) e suas bordas. Em muitos casos, a ultrassonografia pode ajudar a esclarecer se um nódulo é benigno ou se requer investigação adicional, como uma biópsia.
A recomendação de complementar a mamografia com ultrassonografia é uma prática comum e prudente, especialmente quando há achados que precisam ser melhor caracterizados. Não se desespere! O importante é seguir as orientações médicas e realizar os exames complementares o mais breve possível. A maioria dos nódulos mamários são benignos, e mesmo que um nódulo seja maligno, a detecção precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.
Enquanto espera para realizar |
27,525 | Pode ter relação sexual quando a pessoa tem mioma ou é arriscado? | O mioma é um problema comum; cerca de 30% das mulheres têm miomas, mas nem todos provocam sintomas. Muitas vezes, a pessoa nem sabe que possui, portanto, a proibição de atividade sexual nem é cogitada. Ou seja, ter mioma não interfere na atividade sexual. | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados. | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose. | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável. | passage: . O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados.
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passage: . Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo
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passage: . Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude
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passage: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar
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passage: .com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma
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passage: A torção e/ou a necrose de miomas pedunculados são complicações menos frequentes, causando dorsemelhante à degeneração miomatosa, e devendo ser manejadas da mesma forma.
▶ Abortamento.
Em algumas pacientes, os miomas submucosos podem afetar a implantação, a placentação e ocurso da gestação. Os mecanismos pelos quais os miomas podem causar abortamento não são conhecidos, masse acredita que possam interferir na circulação uteroplacentária, distorcendo a arquitetura vascular decidual; alémdisso, o crescimento do fibroide pode levar a contratilidade aumentada e produção de enzimas catalíticas pelaplacenta (Wallach & Wu, 1995; Blum, 1978; Jones, 1992). A associação dos miomas intramurais comabortamento é mais controversa (talvez relacionada com miomas maiores ou múltiplos), enquanto com ossubserosos parece não existir.
▶ Outras complicações.
Parece haver um pequeno aumento na chance de trabalho de parto pré-termo (1,9 vez)e de nascimento pré-termo (1,5 vez), especialmente com múltiplos miomas, placentação adjacente ao fibroma etamanho maior que 5 cm (Klatsky et al., 2008). Como essa associação não é consistente na literatura, não existequalquer recomendação de rastreio ou prevenção de trabalho de parto pré-termo em gestantes com miomatose.
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passage: . Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos.
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passage: . Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos. Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento. Adenomiose É um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações. Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom. Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose. O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias. Endometriose A endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero
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passage: ■ Manejo para preservação da fertilidadeRaramente, pacientes jovens podem desejar evitar a histerecto-mia definitiva depois que uma “miomectomia” para preserva-ção da fertilidade tenha demonstrado características sarcoma-tosas no exame patológico final (Lissoni, 1998; Yan, 2010). Embora o manejo expectante após ressecção tumoral possa resultar em gestações bem-sucedidas em pacientes seleciona-das, é arriscado não fazer a histerectomia e, finalmente todas as pacientes deverão ser submetidas à histerectomia (Lissoni, 1998). T odas as pacientes, mesmo aquelas com margens ne-gativas, devem ser orientadas quanto à cirurgia definitiva e à preservação dos ovários no processo de tratamento cirúrgico para leiomiossarcoma ou para sarcoma de estroma endome-trial, com estadiamento clínico I. A coleta de óvulos e técnicas de reprodução assistida ainda serão possíveis. Nos casos com doença em estádio mais avançado, o manejo com preservação da fertilidade não é uma opção razoável.
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passage: A miomectomia eletiva durante a cesárea deve ser evitada, e limitada somente aos miomas subserosospedunculados sintomáticos. As séries de casos de miomectomia intramural durante a cesariana relatam aumentona incidência de hemorragia grave, necessidade de transfusão sanguínea e histerectomia.
A indicação de miomectomia pré-concepcional deve ser individualizada, considerando-se a idade da paciente,o passado reprodutivo, a gravidade dos sintomas e o tamanho e localização dos miomas. Em termosreprodutivos, há sentido em excisar miomas submucosos e intramurais que distorcem a cavidade uterina, emboramuitas variáveis precisem ser avaliadas (p. ex., infertilidade, abortamento habitual), inclusive as repercussõespara gestações futuras. Em geral, não se indica tratamento pré-concepcional por embolização de miomas paramulheres que desejam ter filhos, pois a segurança do procedimento para gestações futuras não foi estabelecida;já foram encontradas maiores taxas de abortamento, hemorragia pós-parto e parto pré-termo em mulheressubmetidas previamente à embolização se comparadas a mulheres que realizaram miomectomia (Tulandi, 2015). | Olá! Entendo sua preocupação sobre a relação sexual e a presença de miomas. A resposta não é tão simples quanto um "sim" ou "não", pois depende de alguns fatores.
Primeiramente, é importante diferenciar a relação sexual *antes* da cirurgia de remoção do mioma e *depois*. Se você ainda não passou por cirurgia, geralmente ter miomas não impede a relação sexual, a menos que eles causem sintomas como dor intensa, sangramento abundante ou desconforto significativo. Nesses casos, a relação pode ser desconfortável e, talvez, menos prazerosa. O ideal é conversar sobre isso com seu parceiro e ajustar as posições ou a frequência para que seja confortável para você.
Agora, se você já fez a cirurgia para remover o mioma, as recomendações são diferentes. O período de recuperação é fundamental para evitar complicações. De acordo com as orientações médicas padrão, o contato sexual deve ser evitado por cerca de 40 dias após a cirurgia. Isso dá tempo para a cicatrização interna e diminui o risco de infecções, dores e sangramentos.
É crucial seguir essa orientação para evitar problemas como infecção no local da cirurgia, que pode ser grave. Retomar a atividade sexual antes do tempo recomendado pode colocar em risco a sua recuperação e, em casos raros, até mesmo causar lesões ou sangramentos.
Após esses 40 dias, é importante observar como você se sente. Se houver qualquer desconforto, dor ou sangramento incomum, interrompa a relação e entre em contato com seu médico. E fique atenta aos sinais de alerta que mencionei antes: mau cheiro na vagina, corrimento diferente do habitual ou sangramento intenso de cor vermelho vivo. Esses sintomas indicam que algo pode não estar bem e precisam ser avaliados por um profissional.
Lembre-se que cada caso é único. A extensão da cirurgia, o tamanho e a localização do mioma removido, e a sua própria capacidade de recuperação influenciam no tempo ideal para retomar a vida sexual. Converse abertamente com seu ginecologista. Ele poderá te dar orientações personalizadas, levando em conta o seu histórico e o seu estado de saúde atual. A segurança e o seu bem-estar são prioridades! |
1,540 | Quantos dias após o tratamento com antibiótico posso refazer o exame de Mycoplasma e Ureaplasma para confirmar a cura? | Olá! Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. Nunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico; evite a automedicação e siga a prescrição do seu médico. A sua avaliação clínica, através da sua história médica, queixas e exame físico, é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. Faça os seus exames periódicos e de rotina. Lembre-se de tratar seus parceiros sexuais. Solicite ao seu médico exames para descartar outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, hepatite B e C, e sífilis. A infecção por Mycoplasma, Ureaplasma, clamídia e gonorreia podem ocorrer juntas e estão associadas à doença inflamatória pélvica e uretrites. Essas infecções estão ligadas a sequelas como infertilidade, dor e aderências pélvicas, obstrução e dilatação das trompas, abscesso pélvico e artrite. Faça o tratamento correto, converse com o seu médico e esclareça suas dúvidas. Agende a sua consulta. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses). | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF). | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
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passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
---
passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
---
passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
---
passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
---
passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
---
passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
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passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
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passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
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passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
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passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
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passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
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passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida. | passage: • Nos casos em que o LCR mostrou-se alterado, deve ser re-alizada uma reavaliação liquórica a cada 6 meses até a sua normalização; alterações persistentes indicam avaliação clínico-laboratorial completa e retratamento.
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na dose e/ou no tempo do tratamento preconizado, deve-se convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial, bem como reini-ciar o tratamento da criança, obedecendo aos esquemas ante-riormente descritos.
Controle do tratamento do casal(5,6,15-23)Além da remissão rápida e completa das lesões, o VDRL ainda é o melhor parâmetro de controle de cura da sí/f_i lis, e espera-se a baixa da sua titulagem sérica depois de instituída a terapêutica. Isso, po-rém,não ocorre imediatamente, ao contrário, pode haver uma ele-vação desses valores imediatamente após o tratamento oriundo da liberação de antígenos quando da destruição dos treponemas. Para o seguimento do paciente, os testes não treponêmicos (ex.: VDRL) devem ser realizados mensalmente nas gestantes e, no restante da população (incluindo PVHIV), a cada 3meses no primeiro ano de acompanhamento do paciente e a cada seis meses no segundo ano (3, 6, 9, 12, 18, 24 meses).
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passage: Tabela 48.3 Critério laboratorial para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
1. Lúpus anticoagulante no plasma em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanas. O resultado é apresentado como positivo ou negativo. O testedeve ser, idealmente, realizado antes do tratamento anticoagulante2. Anticorpo anticardiolipina IgG e/ou IgM no soro ou no plasma em títulos médio-altos (i. e., > 40 GPL ou MPL, ou > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadasde, no mínimo, 12 semanas3. anti-β2-glicoproteína I IgG e/ou IgM no soro ou no plasma (em títulos > 99o centil), em duas ou mais ocasiões espaçadas de, no mínimo, 12 semanasAdaptada do ACOG, 2012.
Tabela 48.4 Critério clínico para o diagnóstico da síndrome antifosfolipídio (SAF).
---
passage: - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal.
- Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias.
- Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias.
• Na alta, marcar seguimento no ambulatório de Infecções em Ginecologia e Obstetrícia, em que deverá ser discutido even-tuais consequências à fertilidade e possíveis risco de gravidez ectópica, bem como aconselhamento sobre prevenção de ITS e acompanhamento ambulatorial.
---
passage: O benefício da profilaxia antibiótica para o tratamento médico do abortamento precoce é desconhecido.
AconselhamentoAs medidas recomendadas pelo ACOG (2015) são:Abstenção sexual por 1 a 2 semanas após a expulsão completa do ovo no abortamento precoce a fim deevitar infecção, embora não haja comprovação de sua eficáciaAnticoncepção hormonal e dispositivo intrauterino (DIU), mesmo após o tratamento cirúrgico, podem serutilizados imediatamente após o abortamento precoce, desde que não haja suspeita de abortamento sépticoMulheres Rh negativas não sensibilizadas deverão receber a imunoglobulina Rh (300 mg) imediatamente apóso tratamento cirúrgico do abortamento precoce e dentro de 72 h do tratamento expectante ou do médico.
Tabela 27.4 Protocolo de uso do misoprostol no abortamento precoce.
A dose recomendada inicial de misoprostol é de 800 mg vaginal. Uma dose de repetição pode ser administrada, se necessário, não antes de 3 h da primeira, e em geraldentro de 1 semana.
Medicações para dor devem ser prescritas à paciente.
Mulheres Rh negativas não sensibilizadas devem receber a imunoglobulina Rh dentro de 72 h da primeira dose do misoprostol.
O seguimento para documentar a completa expulsão do ovo deve ser realizado pelo exame de ultrassom dentro de 7 a 14 dias.
---
passage: • ≥ 18 semanas: iniciar tratamento com sulfadiazina-pirimeta-mina + ácido folínico e realizar PCR do líquido amniótico. Se o resultado for positivo, manter o tratamento até o parto. Se ne-gativo, manter o tratamento ou trocar para espiramicina.
---
passage: • Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
Se o paciente preencher os critérios de retratamento, recomen-da-se investigação de neurosí/f_i lis por meio de punção lombar e re-tratamento com três doses de penicilina benzatina 2,4 milhões de UI, IM (uma vez por semana, por três semanas). Em caso de exame de LCR compatível com neurosí/f_i lis, tratar conforme quadro citado anteriormente.
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passage: O monitoramento é fundamental para classi/f_i car a resposta ao tratamento, identi/f_i car possível reinfecção e de/f_i nir a conduta mais 36Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018• Resposta imunológica adequada: teste não treponêmico não reagente ou queda na titulação em duas diluições em até 6 me-ses para sí/f_i lis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sí/f_i lis tardia.(19,36-39) A persistência de resultados reagentes em testes não trepo-nêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é cha-mada de “cicatriz sorológica” (Serofast) e não caracteriza falha terapêutica.
• Critérios de retratamento: reativação e/ou reinfecção.
• Ausência de redução da titulação em duas diluições no interva-lo de seis meses (sí/f_i lis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sí/f_i lis tardia) após o tratamento adequado.
OU• Aumento da titulação em duas diluições.
OU• Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.
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passage: • Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada.
Para o diagnóstico laboratorial da sí/f_i lis são necessários exames treponêmicos e não treponêmicos. A ordem de realização /f_i ca a cri-tério do serviço de saúde. Quando o teste rápido for utilizado como triagem, nos casos reagentes, uma amostra de sangue venoso deverá ser coletada e encaminhada para realização de teste não treponêmico.
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passage: • Ácido Tranexâmico 500 mg a 1000 mg, de 8/8 horas, por 5 a 7 dias. O tratamento pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, porém não deve ultrapassar 7 dias cada um deles.
• Doxiciclina 100 mg, de 12/12 horas, por 5 a 7 dias. A ação aqui é de diminuição de metaloproteinases e não a ação antibiótica conhecida.
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passage: Após o curso inicial com a enoxaparina associa-se o anticoagulante oral varfarina (10 mg/dia), e depois suspende-Muitos autores recomendam continuar osantibióticos por 48 a 72 h e os anticoagulantes por, no mínimo, 7 a 10 dias após a resolução da febre. Se otrombo se estender à veia renal ou à veia cava inferior, como mostrou a TC, a varfarina deve ser mantida por 3meses. A colocação de filtro na veia cava inferior pode estar indicada em situações de embolização pulmonar,apesar da anticoagulação adequada.
PeritoniteQuando há abscesso no Douglas, pratica-se a colpotomia e a drenagem (Figura 90.2). Outros só indicamessa operação se a paciente estiver em bom estado geral e com o abdome flácido, ruídos intestinais presentes,optando pela laparotomia nas demais oportunidades. Insistimos em que a mecha seja retirada somente quando,após 2 a 3 dias, não mais se notar a saída de material purulento ou seroso. Se depois desse período dedrenagem as melhoras não se acentuarem (queda da temperatura e do pulso, alívio do estado geral), valesuspeitar de generalização do processo, possível formação de lojas purulentas em outras regiões da cavidadeabdominal, tromboflebite pélvica séptica e septicemia.
Figura 90.2 Colpotomia, em abscesso no fundo de saco de Douglas, para a drenagem de coleção purulenta. | Olá! Entendo sua ansiedade em confirmar a cura após o tratamento para Mycoplasma e Ureaplasma, mas a questão do tempo para repetir o exame é um pouco diferente do que acontece com outras infecções, como a sífilis, por exemplo, onde acompanhamos a queda dos títulos de VDRL para avaliar a eficácia do tratamento.
Para Mycoplasma e Ureaplasma, o que realmente importa é a ausência dos sintomas. Se você estava sentindo algo antes do tratamento – como corrimento, dor ao urinar, desconforto pélvico – e esses sintomas desapareceram, isso já é um bom sinal de que o antibiótico fez efeito.
No entanto, para ter certeza absoluta, geralmente recomendamos aguardar pelo menos 4 semanas após o término do antibiótico para repetir o exame. Isso dá tempo para que qualquer bactéria remanescente seja eliminada e para que o resultado do exame reflita com precisão a situação. Fazer o exame muito cedo pode levar a um resultado falso negativo, dando uma falsa sensação de segurança.
Além disso, é crucial lembrar que tanto você quanto seu parceiro (se houver) devem ter completado o tratamento para evitar a reinfecção.
Durante esse período de espera, observe atentamente qualquer sinal de que os sintomas estejam retornando. Se isso acontecer, entre em contato imediatamente para que possamos reavaliar a situação e, se necessário, considerar outras opções de tratamento.
Lembre-se, o acompanhamento médico é fundamental. Agende um retorno para conversarmos sobre seus resultados e garantirmos que tudo esteja bem. A saúde da mulher é uma prioridade, e estou aqui para te ajudar em cada etapa do processo. |
23,977 | Se eu engravidar novamente, posso perder meu bebê, pois tenho diabetes e já tive uma perda gestacional às semanas? | Lamento saber que sua gestação foi afetada pela diabetes. A gravidez com diabetes é considerada de alto risco. Se você tem outras questões, como idade avançada, sobrepeso ou diabetes há mais tempo, os riscos se acumulam. Existe a possibilidade de perda do bebê ou até complicações para a sua saúde, como alterações na visão e na função renal. No entanto, existem pré-natais de alto risco, embora o acesso pelo SUS seja difícil. Você deve discutir sua situação com seu médico. | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade. | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê. | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
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passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
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passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
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passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Maturidade fetalTema escasso e controverso na literatura atual. Haveria aumento na incidência da síndrome de angústiarespiratória (SAR) apenas no diabetes mal controlado. No diabetes bem controlado, após 36 semanas dagestação, não ocorreria a imaturidade pulmonar fetal.
Abortamento e parto pré-termoO abortamento tem taxas 2 vezes maiores com o mau controle glicêmico.
A incidência de parto pré-termo (espontâneo e indicado) está aumentada em até 5 vezes no diabetes,especialmente nos casos que cursam com polidrâmnio. Não há contraindicação para o uso de corticoides, mas osbetamiméticos devem ser evitados (NICE, 2008). Durante o uso de corticoide, a dose de insulina deve seraumentada.
Pré-eclâmpsiaA pré-eclâmpsia é observada em 30 a 50% dos casos de diabetes com proteinúria e em mais de 50%daqueles com insuficiência renal.
Morte fetalA taxa de mortalidade perinatal no diabetes é aproximadamente o dobro da vigente na população nãodiabética (Tabela 43.6). | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
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passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação
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passage: Maturidade fetalTema escasso e controverso na literatura atual. Haveria aumento na incidência da síndrome de angústiarespiratória (SAR) apenas no diabetes mal controlado. No diabetes bem controlado, após 36 semanas dagestação, não ocorreria a imaturidade pulmonar fetal.
Abortamento e parto pré-termoO abortamento tem taxas 2 vezes maiores com o mau controle glicêmico.
A incidência de parto pré-termo (espontâneo e indicado) está aumentada em até 5 vezes no diabetes,especialmente nos casos que cursam com polidrâmnio. Não há contraindicação para o uso de corticoides, mas osbetamiméticos devem ser evitados (NICE, 2008). Durante o uso de corticoide, a dose de insulina deve seraumentada.
Pré-eclâmpsiaA pré-eclâmpsia é observada em 30 a 50% dos casos de diabetes com proteinúria e em mais de 50%daqueles com insuficiência renal.
Morte fetalA taxa de mortalidade perinatal no diabetes é aproximadamente o dobro da vigente na população nãodiabética (Tabela 43.6).
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular | passage: . Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação. Riscos para o bebê A diabetes gestacional pode apresentar riscos para o bebê durante a gestação ou mesmo após o parto, como: Nascimento antes da data prevista, devido ao rompimento da bolsa amniótica antes das 38 semanas de gestação; Diminuição da oxigenação durante o parto; Hipoglicemia após o nascimento; Aborto em qualquer momento da gravidez ou morte logo após o parto; Hiperbilirrubinemia; Nascimento com um peso superior a 4 kg, que aumenta o risco de desenvolver diabetes no futuro e de sofrer alguma alteração no ombro ou fratura da clavícula durante o parto normal; Além disso, a crianças pode vir a sofrer de obesidade, diabetes e doença cardiovascular na idade adulta. Como diminuir o risco Para diminuir os riscos da diabetes gestacional, é importante manter a glicemia sob controle, verificando diariamente a glicemia capilar, se alimentando corretamente e fazendo exercícios, como caminhada, hidroginástica ou musculação, cerca de 3 vezes por semana. Algumas grávidas podem necessitar usar insulina quando a dieta e os exercícios não são suficientes para controlar o açúcar no sangue. O médico obstetra, conjuntamente com um endocrinologista, pode prescrever as injeções diárias. Saiba mais sobre o tratamento da diabetes gestacional
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passage: Após 12 semanas de gravidez, a dose pode ser reduzida para 0,4 a 1,0 mg/dia, que será mantida até o fim dagestação e por toda a lactaçãoMulheres diabéticas que contemplam a gravidez devem ser avaliadas para retinopatia, nefropatia (proteinúria,creatinina plasmática e taxa de filtração glomerular [TFG]), neuropatia e doença cardiovascular (riscocoronário)Medicamentos em geral utilizados em diabéticas são contraindicados na gravidez, tais como estatinas, IECA eBRA. A ADA (2016b) e a Endocrine Society (2013) liberam o uso de hipoglicemiantes orais (gliburida emetformina), particularmente no DMGMulheres com diabetes tipo 1 que pretendam engravidar devem passar por avaliação da tireoide peladeterminação do TSH e do anticorpo antitireoperoxidase (anti-TPO). A tireoidite pós-parto também deve serprocurada nesse grupo de mulheres (Endocrine Society, 2013).
Infante de mãe diabéticaGigante de pés de barro.
Farquhar & Pedersen, 1955O infante de mãe diabética (IMD) está sujeito a inúmeras complicações ao nascimento, como macrossomia eCIR, policitemia e hiperviscosidade, hipoglicemia, hipocalcemia, hiperbilirrubinemia, cardiomiopatia ecardiomegalia, SAR e taquipneia transitória, mortalidade e morbidade.
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passage: . Veja mais em: Quando a diminuição dos movimentos do bebê na barriga é preocupante. 10. Ganho de peso exagerado e aumento da sede O ganho de peso exagerado, aumento da sede e da vontade de urinar podem ser sinais de diabetes gestacional, uma doença que pode levar ao parto prematuro e complicações de saúde para o bebê. O que fazer: Procurar o médico para fazer o teste da glicemia e iniciar o tratamento adequado com alterações na dieta, uso de medicamentos e, se necessário, uso de insulina. É importante lembrar que na presença de qualquer sinal de alerta, mesmo que os sintomas melhorem, o médico deve ser informado para que o tratamento adequado seja feito e para que consultas de acompanhamento sejam agendadas para avaliar a evolução do problema e a saúde do bebê.
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passage: Existe risco em perder o bebê e engravidar no mês seguinte? “Infelizmente tive um aborto há pouco tempo, mas por sorte consegui engravidar logo no mês seguinte. Tudo tem corrido bem, mas fiquei com dúvida. Existe algum problema em engravidar logo depois de perder um bebê?” Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação. Se tem dúvidas em relação a perda espontânea de gravidez, o ideal é consultar um ginecologista para esclarecer todas as questões e receber o acompanhamento adequado para preparar uma próxima gestação. Caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são: Sangramento no primeiro trimestre; Parto prematuro; Morte fetal. Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal. No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais com um psicólogo, por exemplo
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passage: Riscos do parto na diabetes gestacional As gestantes diagnosticadas com diabetes gestacional apresentam um maior risco de sofrer um parto prematuro, indução do parto e até mesmo de perder o bebê, devido ao seu crescimento excessivo. No entanto, estes riscos podem ser diminuídos ao manter a taxa de açúcar no sangue devidamente controlada durante toda a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo. Porém, se ficar comprovado que o bebê possui mais de 4 kg, o médico pode sugerir a cesárea ou a indução do parto às 38 semanas. A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação
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passage: . A diabetes gestacional caracteriza-se por uma intolerância aos carboidratos que ocorre, pela primeira vez, durante a gravidez, sendo que, existem mais riscos associados se ocorrer ainda durante o primeiro trimestre de gestação. Riscos para a mãe Os riscos do parto na diabetes gestacional, que podem ocorrer na gestante, podem ser: Parto normal prolongado devido a pouca contratilidade uterina; Necessidade de induzir o parto com medicamentos para iniciar ou acelerar o parto normal; Laceração do períneo durante o parto normal, devido ao tamanho do bebê; Infecção urinária e pielonefrite; Eclâmpsia; Aumento do líquido amniótico; Distúrbios hipertensivos; Além disso, após o parto, a mãe também pode sofrer um atraso do início da amamentação. Saiba como solucionar os problemas mais comuns da amamentação
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passage: . Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Maturidade fetalTema escasso e controverso na literatura atual. Haveria aumento na incidência da síndrome de angústiarespiratória (SAR) apenas no diabetes mal controlado. No diabetes bem controlado, após 36 semanas dagestação, não ocorreria a imaturidade pulmonar fetal.
Abortamento e parto pré-termoO abortamento tem taxas 2 vezes maiores com o mau controle glicêmico.
A incidência de parto pré-termo (espontâneo e indicado) está aumentada em até 5 vezes no diabetes,especialmente nos casos que cursam com polidrâmnio. Não há contraindicação para o uso de corticoides, mas osbetamiméticos devem ser evitados (NICE, 2008). Durante o uso de corticoide, a dose de insulina deve seraumentada.
Pré-eclâmpsiaA pré-eclâmpsia é observada em 30 a 50% dos casos de diabetes com proteinúria e em mais de 50%daqueles com insuficiência renal.
Morte fetalA taxa de mortalidade perinatal no diabetes é aproximadamente o dobro da vigente na população nãodiabética (Tabela 43.6).
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passage: . Saiba mais sobre alimentação na gravidez. Confirme em que mês da gravidez está inserindo aqui os seus dados: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Calcular
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passage: Efeitos adversos imediatosPolidrâmnioMaior risco de ruptura prematura das membranas amnióticas e parto prematuroToxemia gravídicaInfecções do trato urinárioMonilíase vaginalMaior frequência de cesarianaMortalidade aumentada (complicações hipertensivas e obstétricas)Efeitos adversos tardios*•••Risco de recidiva de diabetes gestacional em gestações subsequentesRisco de desenvolvimento, no futuro, de DM tipo 2, dislipidemia e hipertensão*Em casos de diabetes gestacional.
Quadro 64.3 Efeitos adversos da gestação sobre o metabolismo dos carboidratos e sobre o diabetes melito. | Entendo sua preocupação, e é muito importante que você esteja pensando em todos os aspectos da sua saúde antes de planejar uma nova gravidez, especialmente considerando seu histórico de diabetes e a perda gestacional anterior.
Sim, a diabetes, se não estiver bem controlada, pode aumentar os riscos de complicações na gravidez, incluindo a perda gestacional. A hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue) pode afetar o desenvolvimento do bebê e aumentar as chances de problemas como os que mencionamos: aborto espontâneo, nascimento prematuro, problemas de oxigenação durante o parto, hipoglicemia no bebê após o nascimento e até mesmo a morte do bebê logo após o parto.
No entanto, a boa notícia é que, com um planejamento cuidadoso e um controle rigoroso da diabetes, você pode diminuir significativamente esses riscos e ter uma gravidez saudável e bem-sucedida.
O primeiro passo é agendar uma consulta com seu médico obstetra e um endocrinologista antes mesmo de tentar engravidar. Eles vão avaliar sua saúde geral, seus níveis de glicemia e ajustar sua medicação, se necessário. O objetivo é otimizar o controle da sua diabetes antes da concepção, e mantê-lo ao longo de toda a gestação.
É crucial manter uma alimentação saudável, rica em fibras e nutrientes, e com baixo teor de açúcar. A prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, hidroginástica ou musculação (sempre com a aprovação do seu médico), também é fundamental para controlar a glicemia. A monitorização constante dos níveis de açúcar no sangue, através da glicemia capilar, é essencial para fazer os ajustes necessários na dieta e na medicação.
Lembre-se que algumas mulheres com diabetes gestacional precisam de insulina para manter a glicemia sob controle, mesmo com dieta e exercícios. Não hesite em seguir as orientações médicas e tomar a medicação prescrita.
Além disso, é importante abordar o aspecto emocional da sua experiência anterior. A perda gestacional pode gerar ansiedade e medo em relação a uma nova gravidez. Buscar apoio psicológico ou participar de grupos de apoio pode ser muito útil para lidar com essas emoções e fortalecer sua confiança.
Com um acompanhamento médico adequado, um estilo de vida saudável e um controle rigoroso da diabetes, você estará tomando todas as medidas possíveis para diminuir os riscos e aumentar suas chances de ter uma gravidez tranquila e um bebê saudável. Não hesite em conversar abertamente com sua equipe médica sobre suas preocupações e seguir todas as orientações. Eles estão lá para te apoiar em cada etapa do caminho. |
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