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No Brasil, com vencer e castigar |
Ao longe deus navios, brandamente |
Partido assim o embaixador prestante, |
E, porque tanto imitam as antigas |
E estes sejam os doze de Inglaterra. |
Régulo, porque a pátria não perdesse, |
E o bravo morador destrue e doma. |
Por onde vás e irás e o que desejas. |
Tocada junto foi de medo e de ira. |
Se fizessem primeiro desejadas. |
O que o ledo Monçaide lhe oferece; |
O nome lhe puseram, que inda dura, |
Cair o céu dos eixos sobre a terra, |
Simulando justiça e integridade. |
Nem força que o Pacheco muito estime; |
E desde a fria plaga de Gelanda |
Que entre as lanças, e setas, e os arneses |
É não se ver prezado o verso e rima, |
Para adquirir os povos, tão fingidas, |
Que de Cristo lá guarda o santo rito. |
Sintra, onde as Naiades, escondidas |
"Não sofre o peito forte, usado à guerra, |
Que, a troco do metal luzente e louro, |
Com a serra d'Arzira, pedra viva, |
A filha viu, que tinto o peito doma |
Cila, que ele ama, desta sendo amado, |
Cobrem ouro e aljôfar ao veludo. |
E tendo guarnecida a lassa frota, |
De cavalos, jaezes, presa rica, |
Que outrem cometa a fúria de Nereu. |
Está apontando o agudo cipariso |
Virando as velas, a ilha demandava; |
Vê que do lago donde se derrama |
Co ferro e fogo seu queimada e feia, |
Que bem vê que grandíssimo proveito |
Se vê, ninguém já tem menos valia, |
Que é sem princípio e meta limitada. |
Agora lhe pergunta pelas gentes |
E dali às ribeiras altas chegam, |
Com estranha alegria, e não cuidada, |
Que a neve está contido pelos montes, |
Que estranhezas, que grandes qualidades! |
Que de quebrar-lhe a nau lhe mete medo. |
Por tomar os vestidos, que tem fora. |
Já quase seus desejos se acabavam. |
A que a Ninfa aprendeu no imenso lago; |
Com refresco da terra, em si cuidando |
Os pés e mãos parece que lhe ataram |
Tu, que as armas Tifeias tens em nada, |
Co'os panos e co'os braços acenavam |
E co'o seu apertando o rosto amado, |
Como por fora ao longe descobria, |
Já vencedor te vissem, não te espanto |
"Assim que, ó Rei, se minha grã verdade |
Que mais que a própria morte a magoava, |
Nem quem acha que é justo e que é direito |
Outras palavras tais lhe respondia |
Quando, depois de um pouco estar cuidando, |
Olha Henrique, famoso cavaleiro, |
Já mais seguro do que dantes vinha. |
Altura nace, junto à qual, também |
Que o vil ócio no mundo traz consigo, |
E mais também mandado tinha a terra, |
Os seus mais afastados, pronto em vista |
Por ser Mouro como eles, antes era |
E quando desce o deixa derradeiro; |
De Lião sendo, e não dos Portugueses. |
Com cujo braço o Mouro inimigo doma, |
--"Fui dos filhos aspérrimos da Terra, |
Nova maneira faz de Cristandade: |
Preso na Egípcia linda e nego pudica. |
Em derredor da Deusa já partida, |
Levassem prémio digno e dons iguais. |
Que um fraco Rei f az fraca a forte gente. |
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